quarta-feira, 24 de maio de 2017

142 - O QUE FAZ NOSSA FÉ DIFERENTE DA FÉ DAS DEMAIS PESSOAS?

O QUE FAZ NOSSA FÉ DIFERENTE DA FÉ DAS DEMAIS PESSOAS?

Introdução

Suponhamos que alguém fizesse uma das seguintes perguntas para você:

 

·        Por que Jesus é Deus?

·        Por que você crê em Jesus?

·        Por que a tua fé é melhor do que a minha? Afinal, eu creio em Deus tal como você e procuro servi-Lo do jeito que me ensinaram. Por que você tem mais direito ao céu do que eu?

                     

O que você responderia?

Todas estas são perguntas difíceis de responder. Todavia, o que temos feito para encontrarmos resposta para tais respostas. Isto não é mera questão teológica. É obrigação nossa ter tais respostas:

 

·        “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” (Colossenses 4.6).

·        “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2Timóteo 2.15).

·        “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” (Tito 1.9).

·        “Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,” (1Pedro 3.15).

 

Respondamos, então, a cada uma delas.

Por que Jesus é Deus?

Para chegarmos a esta conclusão, basta olharmos as evidências.

É bem verdade que existiram (e ainda existem) vários líderes religiosos. Todavia, ainda muitos até estimem o seu coração como se fosse o coração de um deus (como em Ezequiel 28.2), no entanto, nenhum deles, por mais mentiroso ou doido que seja, ousaram dar tal declaração de si mesmo a todos.

Jesus, todavia, afirmou isto abertamente de várias maneiras:

 

·        Ele aceitou adoração:

o   “E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.” (Mateus 8.2).

o   “Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.” (Mateus 9.18).

o   “Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.” (João 9.38).

o   “E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.” (Marcos 5.6)

o   “E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!” (João 20.26-28).

·        Ele afirmou ser o Messias (o qual, segundo Miquéias 5.2, é o próprio Deus):

o   “Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.” (Marcos 14.61,62).

·        Ele disse: “Eu sou o pão da vida” (João 6.35,48), ou seja, “Eu sou tudo aquilo que você precisa para crescer, se desenvolver e ser feliz”.

·        Ele disse: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15.5).

·        Ele disse: “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11.25), ou seja, “Eu sou o que te mantém vivo, bem como o sentido da vida e a garantia de que você jamais morrerá”.

·        Ele disse: “Eu sou a luz do mundo” (João 8.12; 9.5), ou seja, “Eu sou aquele que faz você enxergar as coisas do jeito certo (como ordena Mateus 6.22,23; Lucas 11.33-36)”.

·        Ele disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6), ou seja:

o   “Minha constante companhia contigo é a única garantia de que você conseguirá chegar aonde precisa”;

o   “Sem mim, nada traz real proveito. Tudo é falso, enganoso, ilusório”.

o   “Sem mim a vida não tem sentido”

o   “Sem mim não há como se aproximar do verdadeiro Deus e ter intimidade com Ele”.

 

Além disto, para quem não crê que Jesus é Deus, fica extremamente difícil e complicado explicar:

 

·        Porque os judeus não conseguiram acabar com Jesus e Seus ensinamentos. Afinal, eram apenas Jesus e os doze apóstolos contra toda a nação judaica. Como apenas doze homens (em sua maioria iletrados, homens do povão) conseguiram espalhar a Verdade por todo o mundo sem tecnologia nem meio de transporte avançado? Como Jesus foi capaz de dividir a história secular em antes de Cristo e depois de Cristo? Tudo que diz respeito a Cristo é tão incontestável (Atos 4.13,14) que ninguém é capaz de negar Sua existência neste planeta, tampouco Seu caráter santo e irrepreensível. Tanto que, quando o sinédrio quis condenar Jesus, eles não foram capazes de inventar sequer um testemunho falso contra Jesus (Mc 14.55,56).

·        Como é possível que nenhum dos Seus ensinamentos tenha se perdido se não havia a imprensa para gerar mais e mais cópias do Novo Testamento? Ainda mais considerando a invasão de Jerusalém por Roma em 70 D.C.

·        O túmulo vazio. Afinal, como os discípulos poderiam ter roubado o túmulo (Mt 28.13,14 – como se divulgara) se o mesmo fora selado com o selo do sinédrio e vigiando por uma escolta de soldados romanos (Mateus 27.55,56). Como pode ser visto em Mateus 28.14, a pena era grave para o soldado que dormisse em serviço.

·        A persistência dos apóstolos em defender Jesus e a Escritura Sagrada. Afinal, quem é capaz de se deixar torturar e matar para sustentar uma coisa que sabe ser mentira?

·        O empenho de Ha-Satan em tentar acabar com Jesus e Seus ensinamentos (seja através de perseguição ou corrupção da sã doutrina). Se Jesus é uma mentira, para que tanto esforço em desacreditá-Lo? Por que ninguém tenta se passar por Buda (anti-buda), Maomé (anti-maomé), etc.?

 

Tudo isto, sem contar que Jesus é o único que preenche e cumpre todos os requisitos da Escritura Sagrada.

Por que você crê em Jesus?

É claro que não é possível responder a esta pergunta de modo intelectual e físico. A melhor forma de testificar acerca de Cristo é através da obra que Ele faz no interior de cada um. Nenhuma religião (incluindo o cristianismo) é capaz de transformar o pecador, ou seja:

 

·        Dar-lhe um caráter;

·        Melhorar a qualidade dos seus relacionamentos;

·        Fazer dele alguém capaz de gerar uma semente de piedosos, ou seja, alguém que marca os corações por onde passa (sem Jesus, o indivíduo é como uma nuvem que vaga errante por este mundo até ser dissipada por um forte vento, sem que alguém perceba a sua falta).

Por que apenas quem crê em Jesus tem direito ao céu?

Antes de céu ser um lugar, Ele retrata uma condição espiritual. Embora Jesus se empenhe para alcançar a todos (e move todos os Seus servos a fazerem força para que o maior número de indivíduos possa entrar no céu – veja Mateus 22.8-10; Lucas 14.21-24), muitos não conseguirão receber em si o padrão do Reino dos Céus (Mateus 22.11; Lucas 13.23-28; ver também João 1.12; 3.19-21).

Não é Jesus quem impede o indivíduo de ir para o céu. Tal como se deu com Adão no Éden, o Eterno vai ao encontro do pecador. Este que é acaba se escondendo Dele (ver Gn 3.8-10; Is 59.1,2; Dn 10.7).

Veja o que se deu quando Jesus veio ao mundo:

 

o   “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (João 1.9-11).

o   “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (João 3.17-21).

 

Percebe em que consiste a condenação por não aceitar Jesus no coração? O apego exacerbado ao mal. Independente do nome que o indivíduo dá para o Eterno ou de como ele O vê, bem como de todo o esforço que faz em agradá-Lo, a menos que este indivíduo receba Jesus e Seu estilo de vida dentro do seu coração, ele jamais será capaz de viver o Reino dos Céus.

Conclusão

O que faz diferença é o nosso relacionamento com Jesus, viver consoante Sua vontade. Quando deixarmos que Jesus fale conosco e nos guie constantemente, Sua vida irá se manifestar em nós e aí ninguém terá dúvida de que Ele é Deus (o Autor da Vida), bem como do motivo pelo qual cremos Nele (por tudo que Ele é e faz) e da razão pela qual é impossível alguém ter acesso ao céu, a menos que nasça de novo da água e do espírito (João 3.3 – por não conseguir suportar a pureza, santidade e bondade dentro de si).

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