segunda-feira, 30 de junho de 2014

64 - O aniquilacionismo é certo? Como a pessoa fica logo após morrer? - Parte 2



9 - Vem a questão: o que significa ressuscitar? Qual a diferença entre a 1ª e 2ª ressurreição, entre o juízo de Mt 25.34-46 e o juízo final?

Ressuscitar significa ter corpo e alma restaurado para voltar a fazer parte do mundo físico. Antes da ressurreição, todos estão no Seol relembrando seus feitos (os perversos, atormentando-se a si mesmo (Ez 28.18); os justos consolando-se uns aos outros pelo Espírito Santo). Os justos não estão e jamais estarão no céu.
Tanto é assim que Jesus foi claro para os apóstolos e toda a multidão que, para onde Ele iria (para o céu), nenhum deles poderia ir (Jo 7.33,34; 13.33). O máximo que conseguiriam, e isto após morrerem, era ir para onde Jesus ia imediatamente após morrer, ou seja, para o Seol (Jo 13.37).
Somente quando Jesus viesse em sua 2ª vinda é que ele levaria todos os Seus para estarem com Ele para sempre (Jo 14.3; 1Ts 4.17).
Para que não haja dúvidas, vejamos como se dará a ressurreição. Quando Jesus vier no meio da 70ª semana, Ele trará em Sua companhia o espírito daqueles cujo corpo e alma estão dormindo (1Ts 4.14). Neste momento é que o espírito do justo será religado ao corpo e alma (1Ts 4.16) e este receberá a recompensa de acordo com as suas obras (Mt 16.27; Ap 22.12; Lc 14.14). É claro que se trata de um corpo glorificado, imortal, celestial (1Co 15.50-54; 2Co 5.1,2).
Vem então a questão: o que, então significa o versículo abaixo?

·         E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.6).

Note como Paulo não diz que iremos assentar (futuro) nos lugares celestiais, mas sim que já estamos assentados (presente). Ou seja, ao entregar a vida a Jesus, nosso espírito já está na companhia constante de Jesus (2Co 4.10,11; Gl 2.20), o que faz de nós novas criaturas (2Co 5.17). Isto, inclusive, prova que ressuscitar para vida eterna é ter a companhia constante de Jesus conduzindo nosso ser (daí Cl 3.1-3).
Já a ressurreição física do corpo e alma, só ocorrerá quando Jesus vier (1Co 15.22,23). Nesta ocasião, nosso corpo e alma serão semelhantes ao de Jesus (1Co 15.49; 1Jo 3.2,3):

·         “Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.” (Sl 17.15);
·         “Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. ( Selá. ) (Sl 49.14);
·         “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior” (Jó 19.25-27) – este versículo refuta a tese da reencarnação, já que são os próprios olhos de Jó, e não outro, que verão o Criador.

Inclusive, a prova de que a reencarnação não existe é a dificuldade de Paulo em provar que Jesus ainda vivia (At 26.23-26), bem como a importância de Jesus ter se apresentado aos Seus discípulos com inúmeras provas (At 1.3). Ora, se a reencarnação fosse algo certo, não haveria porque tanta dificuldade em se aceitar que alguém morto voltasse a este mundo (nem os discípulos teriam o que temer ao ver Jesus ressurreto pela primeira vez – Lc 24.36-43).
Além disso, já notou que, quando Paulo manda Timóteo guardar os conselhos dele e não fazer nada por parcialidade, ele ordena que assim fizesse diante de Deus, do Senhor Jesus e dos anjos eleitos (1Tm 5.21). Por que não diante dos que morreram em Cristo? Porque os mesmos não estão conscientes de nada que se passa neste mundo, mas tão somente consolando-se uns aos outros até o dia em que Jesus virá para os ressuscitar.
Sem contar que o único que morreu e ressuscitou, ou seja, pode fazer qualquer coisa por este mundo, é Jesus (Hb 7.8).
Já quanto aos ímpios, os que estiverem mortos só reviverão depois do milênio. Após a batalha do Armagedom todos os ímpios (mundanos) terão sido mortos (Mc 12.1-9; Ap 19.21), exceto  os bodes, ou seja, aqueles que, embora professem servir a Cristo, o fazem da forma errada (Mt 7.21-23; Lc 13.23-28), a saber, ao invés de se humilharem debaixo da potente mão de Deus (1Pe 5.5-7), servindo de exemplo ao rebanho (1Pe 5.1-3), querem dominá-lo.
Quando, contudo, Jesus vier na glória de Seu Pai, Ele irá separar as ovelhas destes (Jr 50.8; Mt 25.33) (Ele irá se envergonhar de tais falsos ministros por terem negado a excelência de tudo que Ele é – Mc 8.38). Em outras palavras, o juízo descrito em Mateus (Mt 25.32-46) será quando Deus dará a cada um dos seus servos conforme as suas obras: os bons servos herdarão cidades (Lc 19.16-19) e gozo (Mt 25.21-23) e os maus irão para o lago de fogo e enxofre (Mt 25.41-46), bem como a besta e o falso profeta (2Ts 2.8; Ap 19.20).
Nesta ocasião, quando Jesus vier nas chamas de fogo da Sua Palavra (Dt 33.2; Jr 5.14; 23.29), tudo aquilo que os membros da Sua Igreja fizeram supostamente para o Senhor se queimará. Só permanecerá aquilo que Deus fez na vida dos Seus através de cada membro da Igreja. Todas as supostas amizades que os membros conquistaram ou as vidas que pensavam ter ganho para Jesus serão apartadas, no juízo final, para o lago de fogo e enxofre.
Ou seja, as obras da Igreja só acabarão de serem reveladas no Juízo Final. Parte da recompensa se dará  por ocasião da 2ª vinda de Cristo, quando cada membro da Igreja recebeu o galardão referente às vidas que foram construídas em Cristo dentro de nós, com ouro, prata e pedras preciosas. Neste caso, o fogo queimará as imperfeições que havia nestes relacionamentos, deixando-os puros e santos.
Já as pessoas que cada membro edificou dentro de si em Cristo com madeira, palha e feno serão queimadas. Embora tal pessoa seja salva, todavia ela terá que experimentar o fogo da tristeza queimando dentro de si ao ver tais vidas indo para o lago de fogo e enxofre (1Co 3.12-15). Embora Jesus venha a enxugar toda lágrima nesta ocasião (Ap 21.4), isto não muda a intensidade da dor de ter se apegado a alguém que é inimigo do Criador (ver 2Cr 19.1,2).
Todavia, para os que constroem suas vidas com falsas amizades, o fogo do juízo deve ser visto como Jesus salvando-as de amizades inúteis.
Note que os falsos ministros (tal como a besta e o falso profeta) irão, antes do milênio, para o lago de fogo e enxofre, confirmando que Deus mais abomina aos que O servem de modo negligente e perverso (Jr 48.10) do que aos ímpios (2Pe 2.21,22; Ap 3.15,16). E o pior é que muitos que recebem os dons de Deus, saem por aí como juízes, como se fossem dignos (capazes) de decidir quem merece o quê. São poucos os que percebem a importância de buscarem de Jesus o modo correto de usar cada dádiva.
Vem a questão: como eles serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre (2Ts 2.7,8; Ap 19.20)?

·         a besta e o falso profeta serão desfeitos pelo assopro da sua boca, de onde sai Sua Espada de Dois Gumes (ver Ap 19.21), ou seja, ao ser confrontado com Sua Palavra;
·         os líderes religiosos e seus comparsas serão aniquilados pelo esplendor da sua vinda, quando Ele será glorificado nos Seus santos (2Ts 1.10), ou seja, quando só lhe restará se envergonhar de todas as blasfêmias que disse.


Estes são os mortos que serão julgados por Jesus na Sua vinda, quando vier estabelecer o Seu reino (2Tm 4.1). Note, no contexto, como o objetivo é manifestar a verdadeira Palavra de Deus:

·         “Tu, porém, persevera nas coisas que aprendeste e de que tens a certeza, sabendo de quem as aprendeste, e que desde a infância sabes as sagradas letras que te podem instruir para a salvação pela fé que é em Cristo Jesus. Toda a Escritura divinamente inspirada é também útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para instruir na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, plenamente preparado para toda a boa obra. Eu te conjuro diante de Deus e de Cristo Jesus que há de julgar os vivos e os mortos, e pela sua vinda e pelo seu reino; prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, convence, repreende, exorta com toda a paciência e ensino. Pois virá tempo em que os homens não suportarão a sã doutrina, mas desejosos de ouvir coisas agradáveis, cercar-se-ão de mestres segundo os seus desejos, e desviarão os ouvidos da verdade e se aplicarão às fábulas.” (2Tm 3.14-17; 4.1-4).

Ou seja, os mortos são aqueles que, mesmo estando na Igreja, preferem se cercar de falsos mestres (que só ensinam aquilo que é agradável) a receber a sã doutrina, ainda que isto implique em sofrer (2Tm 4.3,4).
Ou seja, o primeiro julgamento (que aponta para a primeira ressurreição) se dá entre as virgens do Cordeiro, de modo que as prudentes serão justificadas diante das néscias ou, se preferir, os justos diante daqueles que se dizem justos e convertidos.
Já o segundo julgamento (juízo final, no qual tem-se a segunda ressurreição) é o julgamento da Igreja diante dos ímpios. É preciso que não haja dúvidas: julgamento é a manifestação da justiça de Deus perante os presentes, de modo que ninguém tenha dúvida da verdadeira justiça.
Enfim, após a ressurreição, há dois destinos:

1.          A pessoa se torna semelhante aos anjos (não morre, nem se casam - Mc 12.25), filho da ressurreição (Lc 20.36), ou seja, alguém que expressa intensamente o quão forte é o amor, capaz de superar até mesmo a morte (e, obviamente, o medo que vem com ela - Hb 2.14,15).
2.       A pessoa irá ressuscitar para viver eternamente condenada à vergonha, desprezo e confusão eterna (Jo 5.28,29; Dn 12.2), chamado lago de fogo e enxofre (geena). Esta é a segunda morte (Ap 20), onde a pessoa não tem descanso nem de dia, nem de noite (Ap 20.10), visto que o verme (aquilo que devora o caráter e amor, deixando o interior da pessoa vazio. Logo, mesmo que a pessoa pense em ser boa, não conseguirá pois esta disposição será consumida por alguma má lembrança ou acontecimento) nunca morre e o fogo (pecado) nunca se apaga (Is 66.24; Mc 9.43-48). Este é o ardor de fogo que há de devorar os adversários por dentro (Hb 10.26,27; Ez 28.18). O tormento não é o que as pessoas nos fazem, mas sim o que fazemos a nós mesmos por aquilo que nos foi feito.

A prova de que a pessoa será devorada por dentro e não por fora é o contexto dos dois trechos acima citado nos parênteses. Note como a violência encheu o coração de Ha-Satan (Ez 28.17). Além disto, o motivo de não abandonar a Nova Aliança (Hb 10.25 – nossa congregação) e voltar ao judaísmo era justamente para não dar lugar ao pecado (Hb 10.26).
Mas como isto se dá? O pecado é atiçado pela chama da solidão egoísta (Ef 4.17-19), que começa devorando por dentro toda a imagem e semelhança de Deus que outrora fora colocado no coração do ímpio. Sem ninguém a habitar as moradas do coração (Jo 14.1,2), o amor não tem como ser aperfeiçoado, o que deixa o ímpio atormentado eternamente (Jó 15.20; Is 48.22; 57.21), fazendo dele uma maldição ambulante por onde passa (Dt 28.16,19).
Resumindo, há dois julgamentos:

·         Na primeira ressurreição, a Igreja verdadeira é glorificada diante da falsa;
·         Na segunda ressurreição, a Igreja é glorificada diante dos ímpios.

O que teve parte na primeira ressurreição é bem-aventurado porque, além de ter crido em Jesus sem tê-Lo visto (Ap 20.6 – os crentes nascidos no milênio não serão movidos de fé em Jesus, já que fé é a convicção de fatos que se não veem – Hb 11.1), terão se sobressaído diante da falsa Igreja, ou seja, permanecido fiéis, mesmo havendo aqueles que, aparentemente, estavam agradando a Deus, mas sem passar pelas mesmas perseguições que vêm com a Palavra (Mt 13.20,21).
Que fique claro: quanto diz “duas ressurreições” não está falando no sentido quantitativo (numericamente falando), mas qualitativo (dois tipos de ressurreição).
No primeiro tipo de ressurreição, temos três etapas:

·         Primeiro Cristo ressuscitou;
·         Depois os que são de Cristo quando Ele vier na metade da tribulação;
·         Depois os que morreram na Grande Tribulação (Ap 7.13,14; 20.4,5);
·         Por fim, os que se converterem a Jesus durante o milênio.

No segundo tipo de ressurreição, ressuscitam todos os ímpios de todas as épocas para o juízo final (é disto que Jesus falava em Jo 5.28,29), quando queimarão em fogo inextinguível (Lc 3.17; 2Pe 2.9).

10 – E quanto à ressurreição mencionada em Daniel?

Por fim, vem a questão: de quê ressurreição estava falando Daniel?

·         “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (Dn 12.1,2).

É bem provável que se refira à ressurreição relatada no livro de Ezequiel:

·         “Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR. Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.” (Ez 37.1-5);
“Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós mesmos estamos cortados. Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu abrirei os vossos sepulcros, e vos farei subir das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir os vossos sepulcros, e vos fizer subir das vossas sepulturas, ó povo meu.” (Ez 37.11-13).

Muitos dos judeus espalhados serão despertos no início da 70ª semana para, como as 10 virgens, irem encontrar com o Jesus em Jerusalém (Mt 25.1-13). Os demais permanecerão no meio dos gentios. Dentre os que forem para encontrar Jesus em Jerusalém, parte serão arrebatados por terem se tornado parte da Igreja. Os demais ficarão nas trevas exteriores do reinado do anticristo na 2ª metade da 70ª semana, experimentando horror e desprezo por toda a eternidade, a começar pelos seguidores do anticristo (ver Ap 17.16).

11 – O sofrimento dos ímpios após a morte é realmente eterno? Então, qual o real significado dos versículos que parecem sugerir que o ímpio não continuará a existir?

A primeira coisa que precisamos saber é o conceito da palavra eterno.
Eterno significa algo imensurável e incessante que, enquanto se está a viver, é tão intenso e contínuo que não dá para saber quando começou e que a impressão que se tem é que nunca vai terminar (e, no que se refere ao lago de fogo e enxofre, não vai mesmo!). Não há mudança, é sempre a mesma coisa, sempre na mesma intensidade.
Mas, se é assim, o que dizer das expressões que, aparentemente, considera como eterno, algo passageiro? Por exemplo:

·         “E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” (Êx 3.15) -> Como pode ser isto, considerando que hoje o nome proeminente é o de Jesus? Quer dizer que, para aqueles que insistem em ficar debaixo da Antiga Aliança, elas só conhecerão Deus à distância (como no Antigo Testamento). Jamais conseguirão desfrutar da companhia de Jesus (Hb 13.10,13);
·         “E disse: Porquanto jurou o SENHOR, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração.” (Êx 17.16) -> enquanto Amaleque existisse, o Senhor iria pelejar contra Amaleque através de Israel. Não importava o quanto eles se esforçassem para reestabelecer, no final nenhum restaria (veja as várias vezes Israel pelejou contra Amaleque - por exemplo, em Êx 17.9-14; Nm 24.20; Jz 3.13; 6.3; 1Sm 14.48; 15.2,3; 27.8; 30.17,18). Ou seja, a ideia é que o Israel carnal (seguia o Criador pela carne) fosse diligente e não se conformasse com menos do que a destruição de alguém que se aproveitou da fraqueza do povo para vencer (Dt 25.17,18);
·         “E sobre a mesa porás o pão da proposição perante a minha face perpetuamente.” (Êx 25.30) -> O pão do juízo deveria estar sempre na memória dos filhos de Israel. Ou seja, devemos sempre nos preocupar com o juízo de Deus que paira sobre Seu povo (tal como fez Nm 25.11-13);
·         “Nenhum amonita nem moabita entrará na congregação do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do SENHOR eternamente.” (Dt 23.3) -> Jamais deveria haver esperança para Amom e Moabe na Antiga Aliança;
·         “Então Moisés naquele dia jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua, e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir ao SENHOR meu Deus.” (Js 14.9) -> é bem provável que, se ainda hoje houver algum descendente de Calebe, ele deva estar ocupando a porção de Israel que lhe cabe. Isto só não será verdade se todos, por pecarem contra o Criador, tiverem morrido.
·         “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna.” (Is 24.5) -> Como a Antiga Aliança pode ser eterna se foi substituída pela nova (Ef 2.14,15; Cl 2.14; Hb 7.12)? O Velha Aliança sempre irá existir para quem rejeitar a Jesus, sendo uma herança de condenação para os tais;
·         “E os seus ribeiros se tornarão em pez, e o seu pó em enxofre, e a sua terra em pez ardente. Nem de noite nem de dia se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de geração em geração será assolada; pelos séculos dos séculos ninguém passará por ela.” (Is 34.9,10) -> Esta profecia, com certeza, ainda não se cumpriu. Creio ser Edom a porção mais externa do lago que arde com fogo e enxofre, o memorial da desobediência a servir de testemunho por toda a eternidade;
·         “Mas, se não me ouvirdes, para santificardes o dia de sábado, e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém, e não se apagará.” (Jr 17.27) -> É bem provável que, do fogo que irá consumir toda a terra (2Pe 3.10-12) e acabar com o mar (Ap 21.1), uma porção memorial restará sobre onde está hoje Jerusalém e Edom. Deus tinha este costume (como se vê em Êx 16.33; Lv 2.2,9,16; 6.15; Mt 14.19,20);
·         “E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;” (2Pe 2.6).
“Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.” (Jd 7) -> o que aconteceu com Sodoma e Gomorra é um exemplo do que acontecerá após o juízo final. O Fogo Eterno da Palavra de Deus (Jr 23.29) irá manter os anjos e seres humanos infiéis queimando-se eternamente a si mesmos e uns aos outros a fim de servir de exemplo para qualquer um que, eventualmente, na eternidade, pense em apostatar da fé e achar que não precisa mais de provar da Árvore da Vida..

Ainda há outro ponto a considerar:

·         “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” (2Pe 3.7).

Olhando aqui, tem-se a impressão de que no dia do juízo tudo que é mal será destruído de uma vez para sempre. No entanto, trata-se do dia quando os ímpios irão se perder de vez, num mundo onde só existe enxofre e fogo, ou seja, corrupção (contaminação) e maldade irrestrita.
Inclusive, a prova de que o juízo é eterno está nas palavras de Jesus. Note as várias referências da pessoa sendo arrancada, cortada, queimada, eliminada, etc., deste mundo:

·         Na época de Noé e Ló, todos foram consumidos de sobre a terra (tal como serão também os inimigos do Senhor, a saber, os lavradores da vinha):
a.       “Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos.” (Lc 17.27,29);
b.      “E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.” (Lc 19.27);
c.        “Irá, e destruirá estes lavradores, e dará a outros a vinha. E, ouvindo eles isto, disseram: Não seja assim!” (Lc 20.16);
·         A pessoa que não dá bom fruto será arrancada (cortada) do Reino de Deus (Mt 3.10), tal como iria se dar com a figueira abaixo:
d.      “Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.” (Mt 15.13);
e.       “E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; e disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?” (Lc 13.6-7);

Olhando superficialmente até parece corroborar com o aniquilacionismo. No entanto, veja o que acontecerá depois?

·         “Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.” (Mt 13.30). Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.” (Mt 13.40) -> Ou seja, a planta que não foi plantada pelo Pai (“d”) e a figueira infrutífera (“e”), caso permanecesse sem fruto, seriam consumidas pelo fogo. E como será o fogo a consumir o joio? Inextinguível (conforme se vê em Mt 3.12);
·         “E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.” (Mt 13.48);
“Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.” (Mt 24.50,51) -> os que se comportaram como o povo da época de Noé (“a”), os que não quiseram o reinado de Cristo (“b”) e os maus vinhateiros (“c”) serão lançados fora. Onde, se toda a terra, após o milênio, será do Senhor? Só restou o lado de fogo e enxofre, para onde vão os hipócritas.

Mais alguns versículos que as pessoas usam para dizer que os ímpios serão aniquilados:

·         “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” (1Co 3.16,17) -> Como será esta destruição? É bom lembrar que a Escritura Sagrada também afirma que o Eterno esmagará Ha-Satan debaixo dos pés da Igreja (Rm 16.20). Isto quer dizer que Ha-Satan e seus seguidores serão aniquilados de vez? Ora, mas João diz que eles serão atormentados para todo o sempre no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10,15). Para complicar ainda mais, o escritor de Hebreus diz que Ha-Satan já foi aniquilado (Hb 2.14).
Para aqueles que estão no Corpo de Cristo, Ha-Satan está aniquilado (Hb 2.14) no sentido de que ele não tem mais como atingir espiritualmente os membros da Igreja, a menos que saiam das mãos de Jesus (Jo 10.28,29), tal como é ilustrado na passagem das serpentes abrasadoras (Nm 21.5-9; Jo 3.14-15). Uma vez que seu veneno não tem eficácia contra a Igreja, é como se ele não existisse para ela. Ainda que ele promova uma série se situações constrangedoras para a Igreja, não consegue mais separá-la do Eterno (Rm 8.31-39).
Contudo, Ha-Satan só será esmagado de vez (Rm 16.20) quando Jesus vier e a Igreja tiver seu corpo físico transformado (1Co 15.53-55), visto ser nesta ocasião que a Igreja ficará de vez independente do mundo e seu sistema corrompido. Embora ele continue vivo, preso no abismo (Ap 20.1,2), jamais conseguirá afligir a Igreja.
Por fim, quando for lançado no lago de fogo e enxofre, ele e seus seguidores, ainda que vivos, serão destruídos do ponto de vista deste mundo, ou seja, nunca mais terão acesso a ele.
Resumindo:
a.       Na presente dispensação Ha-Satan está aniquilado espiritualmente para a Igreja;
b.       A partir da segunda vinda Ha-Satan estará esmagado por completo no que tange a Igreja;
c.        Depois do juízo final Ha-Satan estará destruído de vez de todo este mundo, vivendo num lugar do qual jamais voltará;
·         “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gl 6.8).
Considerando que o trecho é um só, não tem sentido falar de vida eterna para quem semeia no Espírito Santo, sem mencionar a corrupção eterna a que se destinam aqueles que semeiam na sua carne;
·         “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2Pe 2.1).
Quem semear heresias com a intenção de levar as pessoas a se perderem, ficará perdido para sempre na confusão do lago de fogo e enxofre, junto que todos que seguirem tais práticas dissolutas (Is 9.16). E tal perdição acontecerá de repente. No entanto, embora a destruição do corpo dos ímpios seja, muitas vezes, repentina (Jó 9.23; Sl 64.7; Pv 24.22; 29.1; Ec 9.12; Is 30.12; 47.11; Jr 4.20; 6.26; 15.8; 18.22; Hc 2.7), a alma dorme na presença de Deus que a tomou de volta (Ec 12.7) e o espírito está consciente no Seol até o dia do Juízo Final.
·         “Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tg 4.12).
O Eterno é o único que pode nos salvar do pecado ou destruir de vez esta esperança no lago de fogo e enxofre;
·         “E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.” (Ap 20.9).
Toda a multidão que se deixou seduzir por Ha-Satan será queimada na hora pelo fogo de Deus, indo para o Seol por um curto período de tempo, já que logo será o juízo final;

Ainda há a desculpa com relação às ressurreições que ocorreram na Escritura Sagrada: filho da viúva de Sarepta (1Rs 17.22,23); filho da Sunamita (2Rs 4.36,37); filha de Jairo (Mc 5.39-43); filho da viúva de Naim (Lc 7.13-15); Lázaro, irmão de Maria (Jo 11.43-45), os santos que ressuscitaram junto com Jesus, embora apenas fisicamente (Mt 27.52,53); Dorcas (At 9:36-41); Êutico (20:9-11). Afirmam que, se eles tivessem estado conscientes no céu, teriam contado muita coisa ao voltarem à vida. Todavia, duas considerações devem ser feitas:

·         Primeiro: nenhum deles estava no céu, mas, conforme dito, confortado no seio de Abraão;
·         Segundo: a Escritura Sagrada não comenta nada acerca do que eles fizeram. Logo, não há motivo nenhum para não crer que eles contaram sua experiência a alguém. Além disto, tal experiência pareceria, nesta vida, como um sonho. Nossa mente não seria capaz de comportar tudo que se passou ali e, mesmo que pudesse, teria que traduzir tudo para a realidade deste mundo para que fosse compreensível aos outros. Além disto, como todos ficaram mortos apenas por um curto período de tempo (só Lázaro é que ficou morto por quatro dias), pode ser que tenham ficado como que dormindo mesmo. Afinal, no que Deus sabia que iria ressuscitá-los, pode muito bem tê-los mantido inconscientes.

Mas, sem dúvida, um dos argumentos mais persuasivos a favor da mortalidade do espírito é o episódio referente à arvore da vida em Gn 3.

12 – O fato de o homem não ter comido da árvore da vida, porventura, não quer dizer que as pessoas estão inconscientes no Seol?

Deus disse a Adão que, se ele comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal morreria (Gn 2.17). Ha-Satan disse que não morreria (Gn 3.4). Quem estava certo? Os dois. Fisicamente Adão não morreria. Entretanto, com seus olhos abertos para o mundo, agora ele iria querer ser deus (Gn 3.5) e modificar o que Deus criou supondo, com isto, inventar novas possibilidades de fazer as coisas funcionarem (é claro que tudo não passa de ilusão – Ec 7.29). Isto é característica peculiar da serpente (Gn 3.1), pai deles (Jo 8.44). Contudo, com tal ideia ocupando seus corações, eles iriam se afastar da autêntica Árvore de Vida, a saber, Jesus a Videira Verdadeira (Jo 15.1), aquele que, não apenas dá a Vida Eterna, mas é a Vida Eterna (Jo 17.3; 1Jo 5.20).
O próprio ser humano já se afastou e escondeu da Vida no que esta lhe veio ao encontro (Gn 3.8). Não foi Deus que escondeu a Vida de Adão ou a manteve longe Dela. Ao por querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida (Gn 3.24), o que o Criador estava fazendo não era impedindo o acesso à Sua presença, mas sim lhes dando um motivo para fazerem isto.
Quem foi que disse que Adão não comeu do fruto da Árvore de Vida? Muitos afirmam que não porque supõem que bastava o ser humano comer uma vez da Árvore de Vida para ele nunca mais morrer. Infelizmente muitos estavam fazendo da Árvore de Vida uma espécie de poção mágica. 
No entanto, esta mesma Árvore de Vida estava em Ap 22.2. Se fosse necessário provar apenas uma vez para não mais adoecer ou morrer, não precisava da árvore estar constantemente dando folhas e frutos. Pode acreditar: fora de Jesus não há Vida Eterna. Mesmo após o Juízo Final, se alguém tirar os olhos de Jesus e passar a olhar para si mesmo ou para outrem, tornar-se-á mais um diabo e satanás.
Enfim, como não existe nenhum lugar na Escritura Sagrada que diz que eles não comeram da Árvore de Vida, logo o que se deu em Gn 3.22 foi uma interrupção ao acesso à Árvore de Vida. Inclusive, uma forte evidência de que eles provaram algumas vezes da Árvore de Vida é o fato de as pessoas ante-diluvianas chegarem a viver quase 1.000 anos. De certo um pouco da longevidade foi absorvido por eles.
Surge então uma dúvida: o homem deixou de ser mortal por que comeu da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (Gn 2.17) ou por que deixou de comer da Árvore de Vida (Gn 3.22)? Em outras palavras, ele era imortal e passou a ser mortal após comer o fruto proibido ou era mortal e só se tornaria imortal se comesse da Árvore de Vida?
Nenhum dos dois. O homem foi criado para ter corpo e alma também imortais, mas para isto precisariam comer continuamente da Árvore de Vida. A razão de Deus ter dito que se homem comesse do fruto morreria (Gn 2.17) é porque Ele sabia que, ao provar de tal conhecimento, a pessoa se sentiria como Deus (Gn 3.5), achando que não mais precisaria se alimentar Dele em pessoa (como Jesus disse em Jo 6.51-57). E sem se alimentar da Árvore de Vida (Videira), Ele não teria como permanecer vivo.
 Todos têm a tendência de fugir daquilo que está fora do controle. Agora, tendo consciência de que jamais serão tão bons quanto Deus deseja, o homem então foge porque não consegue encontrar justificativa (está nu) para poder receber de Deus o que deseja, mas teme justamente ser privado do que quer (ele passou a gostar tanto do mal que não quer mais ficar sem ele – Gn 4.13,14).
A presença da Árvore de Vida indica que, embora o espírito do homem fosse criado para sempre existir, sem Jesus, a existência neste mundo seria sem sentido e até uma tortura, já que não mais teria dentro de si o verdadeiro conhecimento, a saber, a bondade. Ele passaria a viver apenas de emoções e sensações prazerosas.
Em outras palavras, a imortalidade do espírito não estava condicionada a comer da Árvore de Vida, mas tão somente a imortalidade da alma e corpo. Como Adão e Eva pararam de comer da Árvore de Vida, corpo e alma passaram a morrer aos poucos (envelhecer) até finalmente deixarem este mundo.
Felizmente, pois já pensou se corpo e alma não morressem? Após pecar, o ser humano passou a ter arbítrio (tal como Deus – Gn 3.22). Se, apesar do envelhecimento e da mortalidade precoce o ser humano tem a audácia de pecar indiscriminadamente e julgar cruelmente os que se lhe opõem, imagine sem estas limitações.
Enfim, ao provar da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, o ser humano não conseguiria mais se aproximar da verdadeira vida (por isto ele morreu) sem corrompê-la. Diante desta perspectiva, para que eles não provassem da verdadeira vida (Jesus), Deus os expulsou do jardim que Ele plantou (Gn 3.22,23) a fim de que o homem ficasse preso a trabalhos e enfadonhas ocupações (Gn 3.23; Ec 1.13; 4.8) e, assim, não tivessem tempo e condições para atinarem com as veredas da vida (Pv 2.19).
Sei que isto pode soar esquisito. Mas já pensou no quão nocivo é quando as pessoas distorcem a Escritura Sagrada e ensinarem coisa errada acerca do Criador? Isto que leva as pessoas a criarem mais e mais religiões que só servem para afastar ainda mais as pessoas do Eterno.
Um destes erros é a ideia de que a vida eterna fosse tomada pelo esforço do homem (salvação pelas obras – Ef 2.8,9). Se fosse possível o homem ser bom por esforço próprio, uns se destacariam sobre os demais, o que já constituiria uma barreira entre eles e, obviamente, para o amor. A ideia de Deus é que nunca houvesse divisão no corpo de Cristo, mas os membros tivessem igual cuidado uns dos outros (1Co 12.24-26). Ao invés de uns disputarem contra os outros, a ideia é que cada membro desenvolvesse o ministério que Deus lhe deu, sem esquecer que nunca existem dois ministérios iguais. Embora um corpo tenha dois braços, não seria possível trocar os dois de lugar. E é bem provável que, se fôssemos estudar a fundo cada uma das células da mão, provavelmente descobriríamos que jamais uma célula poderia trocar de lugar com a outra (não seria a mesma coisa), pois, ainda que bastante semelhantes, alguma particularidade cada uma delas possui que a faz única e insubstituível.
Outro erro é achar que é intenção de Deus que alguém O busque pensando em ser próspero neste mundo e permanecer aqui vivo. A vida eterna é para recebida como dádiva por aquele que, ao invés de pensar em melhorar ou mudar o mundo, se lembre do princípio da criação: que tudo que Deus criou é muito bom (Gn 1.31). Considerando que o homem foi criado em meio a duas muralhas de descanso (do 1º até à primeira parte do 6º dia o homem não existia e o 7º dia era de descanso), logo o que o homem precisa é ter prazer em Deus (Sl 37.4), a ponto de descansar e esperar Nele (Sl 37.7).
É bem verdade que a Escritura Sagrada diz que fomos criados para as boas obras (Ef 2.10). No entanto, o que isto quer dizer é que fomos criados para sermos usados por Jesus na vida da Sua Noiva (afinal, todos nós somos obra de Suas mãos – Gn 2.7; Is 64.8). Sem ter consciência disto, a pessoa está como morta. Não consegue mais ser usada para nada que seja efetivo (eterno) na vida do homem (Rm 3.10). Este a cada dia vai morrendo (minguando), e tudo que pode fazer é ficar correndo atrás do maior número possível de bens materiais a fim de minimizar estas perdas, até vir a se perder de vez na primeira morte.
Enfim, para que o ser humano não tentasse adulterar a própria Vida Eterna, o Criador:

·         Lançou o homem fora do jardim, onde tudo estava perfeito (Gn 2.9), a fim de deixar o coração do homem carnal ocupado com o mundo (Ec 3.11 - ACF) e sentindo, na pele, o quão pesada é tomar para si a responsabilidade de ser deus;
·         Pôs querubins ao oriente do jardim do Éden. Isto significa que o ser humano foi lançado fora do paraíso em direção ao leste. Considerando que todos iriam chamar Israel de terra deleitosa (Ml 3.12), eu creio que a terra de Canaã, a qual passou a ser de Israel, era onde ficava o jardim do Éden. Mesmo porque a qualidade dos frutos que ali havia era fantástica (Nm 13.23,24).
Ao colocar os querubins, a ideia era que só entrasse no descanso de Deus quem Nele confiar como criança (Mc 10.14,15), a ponto de aceitar de bom grado tudo o que Ele tem para nós (Hb 3.18,19; 4.1,9-11), incluindo as pessoas que hão de herdar a salvação (Hb 2.5; Ap 3.20).
Para ser mais exato: tendo os querubins a função de guardar o que é de Deus, a ideia é que só tivesse acesso à Vida Eterna quem quisesse confiar na proteção sobrenatural de Deus (ver Mt 23.37), ou seja, descansar e esperar (Sl 37.7) em Seu esconderijo (Sl 46.1; 91.1,2).
·         Colocou uma espada inflamada que ficava rodeando a Árvore de Vida, para que, caso o ser humano tentasse se desviar dos querubins protetores, não conseguisse chegar na árvore por outro caminho (Gn 3.24). A lição aqui é que só pode chegar a Jesus se submetendo à Palavra que sai da boca de Deus. Ou seja, só pode ter acesso à Vida eterna (Jesus – Jo 17.3) aquele que aceitar morrer para si mesmo (Mt 16.24; Rm 6.1-4), e isto tendo em vista ser parte do corpo de Cristo, ao invés de tentar se estabelecer por cima Dele.
Aliás, no que o homem decidiu arbitrar por si mesmo, ele não estava mais se sujeitando a Deus e à Sua vontade, mas passando por cima dos interesses Dele e do Seu corpo.

Quando Jesus vier, o acesso a Árvore de Vida será concedido aos vencedores (Ap 2.7), de modo que não experimentem o dano da segunda morte (Ap 2.11).

13 Após o juízo final

Podemos resumir assim:

1º -   a besta e o falso profeta são lançados no lago de fogo e enxofre que estão no centro da terra (Ap 19.20).
2º - Após o milênio, os ímpios serão exterminados deste mundo pelo fogo de Deus (Ap 20.9);
3º - este mundo será destruído pelo fogo com todas as suas más obras (2Pe 3.10-12), como se a terra inteira virasse um imenso lago de fogo e enxofre;
4º -                        o diabo é lançado neste lago de fogo e enxofre (Ap 20.10);
5º - o grande trono branco surge com o Todo-Poderoso nele sentado;
6º -                        neste momento o céu e esta terra em fogo fogem da presença Dele (Ap 20.11);
7º - tem-se início o julgamento dos convertidos no milênio e dos ímpios. Estes serão lançados no lago de fogo e enxofre (Ap 20.15).
8º - Céu e terra serão refeitos, vindo a ser algo novo (Ap 21.1,2), ficando apenas uma porção memorial do lago de fogo e enxofre onde hoje é Jerusalém e Edom.
9º -                        Por fim, os justos habitarão na nova terra para sempre.

Contudo, a perdição começa agora. Desde já tais pessoas estão sendo empurradas para as trevas (Is 8.22; 2Pe 2.17). Só vêm trevas e ânsia (Is 5.30; Jr 17.6).
Após o juízo final, os justos habitarão nesta terra renovada, mas os ímpios não terão mais parte no novo céu e terra eternos (Ap 21.1). Estarão banidos de vez de tudo que tem haver com Deus (2Ts 1.8,9). Esta é a segunda morte (sem a soberania de Deus que tudo projetou antes da fundação do mundo, o mundo em que ficarão tais pessoas estará completamente entregue ao caos, sem qualquer regra. Daí ser lago de fogo e enxofre). Eis os versículos que comprovam isto:

·         “Tu os farás como um forno de fogo no tempo da tua ira; o SENHOR os devorará na sua indignação, e o fogo os consumirá.” (Sl 21.9) -> note como cada pessoa se torna um forno de fogo. Logo, o Senhor, na Sua indignação, faz com que as pessoas sejam consumidas pelo fogo umas das outras (ver Tg 3.5,6), além de consumirem a si próprias (Ez 28.18);
·         “Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no SENHOR herdarão a terra. Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.” (Sl 37.9,10);
·         “Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados.” (Sl 37.22);
·         “Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.” (Pv 10.25);
·         Desapareçam da terra os pecadores, e os ímpios não sejam mais. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. Louvai ao SENHOR.” (Sl 104.35);
·         “Mas os ímpios serão arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados.” (Pv 2.22);
·         “Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal vai para a sua morte.” (Pv 11.19);
·         “O que guardar o mandamento guardará a sua alma; porém o que desprezar os seus caminhos morrerá.” (Pv 19.16)
·         “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo. E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ml 4.1,3).

Para ser mais exato: os ímpios não existem mais porque não terão mais acesso a este mundo. Tudo que eles são e representam será consumido.

14 – Qual diferença entre inferno e lago de fogo e enxofre?       

A diferença do inferno pro lago de fogo e enxofre é que, no inferno, é a pessoa que se atormenta, enquanto que no lago de fogo, as pessoas se atormentam umas às outras. A punição efetiva dos ímpios só se dará no futuro, no lago de fogo e enxofre, quando terá o que sempre quis: viver num mundo sem regras, limites, etc.
Agora você entende o porquê de a morte e o inferno são lançados no lago de fogo e enxofre (Ap 20.14). Além do tormento interno de cada um, agora o mesmo irá atingir uns aos outros. Logo:

·         morte -> as pessoas estarão para sempre separadas do plano de Deus para elas e separadas umas das outras: no inferno, fisicamente (ninguém verá nem ouvirá nada, tal como numa solitária); no lago de fogo e enxofre, sentimentalmente, já que cada o egoísmo de cada um não terá limites;
·         inferno -> as pessoas continuarão presas internamente nos seus próprios tormentos;
·         enxofre -> Considerando que o enxofre alimenta o fogo e que o povo servirá de combustível (Is 9.19), isto confirma que o enxofre representa o ódio contra as pessoas que toma lugar no coração de cada um que perde todo o sentimento. Cada pessoa permanecerá contaminada eternamente, mantendo o fogo da amargura aceso sem cessar.
·         fogo -> a cobiça (Tg 1.13-15). As pessoas estarão perpetuamente inflamadas de desejos nunca satisfeitos, que as mantém em guerras umas contra as outras (Tg 4.1).

Que fique claro: o fogo que irá destruir a terra (2Pe 3.10-12) não são necessariamente literais, mas simbólicos. A Palavra de Deus, que é Ele próprio, é como fogo destruidor (Is 10.17; Jr 5.14; 20.9; 23.29; Hb 12.29). Já o lago de fogo e enxofre lembram o imenso caos no início da criação (Gn 1.2; Jó 10.22), o qual se tem lugar diante da Palavra de Deus quando se tenta colocá-la em prática sem o mover do Espírito Santo.
Enfim, no lago de fogo e enxofre a pessoa, além de estar separada do plano de Deus e presa no seu próprio tormento, agora este tormento tem como crescer, já que há pessoas para alimentá-lo. Em outras palavras, há quem possa ser vítima do tormento desta pessoa e que, deste modo, possa lhe devolver este tormento multiplicado (ver Ap 18.7).

15 – Mas, qual será a recompensa dos justos quando Jesus vier?

Quando Jesus vier, recompensará a cada um segundo as suas obras (Rm 2.6; 1 Co 4.5). Assim sendo, não precisamos julgar ninguém.
Mas afinal, o que seria este louvor que o seguidor de Cristo receberá quando Ele vier? Ter o privilégio de ser usado por Ele como exemplo de Sua justiça e glória. Como assim?

·         Quando as pessoas virem o amor de Cristo nele através das pessoas do Criador que Ele colocou em sua vida (2Co 1.14) todos reconhecerão, não só que somos discípulos de Jesus, mas também o que realmente significa pertencer a Ele (Jo 13.34,35).
·         “Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.” (2Co 4.14);
Ou seja, a coroa de glória a nós prometida (1Pe 5.4) é o privilégio de enxergarmos a nós mesmos dentro das pessoas que Jesus nos deu e vice-versa (1Ts 2.19,20), bem como servir de exemplo para que as pessoas possam enxergar, por meio disto, o que vem a ser o verdadeiro amor (Jo 13.34,35 – algo que não tem como explicado (Ef 3.19), mas apenas visto e, de preferência, vivido). No dia que Jesus vier inaugurar o milênio, teremos, na vida destas pessoas, a nossa recompensa, a saber, a alegria de que tudo que renunciamos por amor a Jesus não foi desperdiçado (Fp 2.16; Hb 6.10). Antes, Sua glória trabalhando em nós por amor a elas (bem como Sua glória operando nelas por amor a nós) nos servirá de glória.
·         Quando as pessoas virem a transformação que Jesus fez na vida das pessoas através das nossas vidas, todos poderão conhecer o quão nojenta é a justiça deste mundo (2Tm 4.8), a qual induz todos a pensarem que podem ser justos por seus méritos e esforços e o pior: a se acharem no direito de cobrar isto das pessoas. A verdadeira justiça se processa em nós quando nos dispomos a ser o instrumento de Deus para imputar Sua justiça na vida das pessoas.

Daí dizer: “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.” (Cl 3.4). Iremos nos manifestar através daquilo que entesouramos na vida uns dos outros (em obediência a Mt 6.19-21).
Quando João viu os 24 anciãos adorando o Eterno, ele os viu lançando suas coroas diante do trono (Ap 4.10). Agora você sabe o que isto significa. Ou seja, quando Jesus vier, os que são de Jesus, ao invés de se vangloriarem de toda justiça e bondade que conseguiram viver (bem como das almas que conseguiram levar a Jesus), eles irão se prostrar diante do Eterno e entregar toda honra e glória a Ele, incluindo as pessoas que nasceram de Cristo através deles.
E todos os que antes os injuriava, ao virem Jesus recebendo das mãos deles todas estas coroas de adoração, reconhecerão que Jesus realmente é justo. Ou seja, no que tais pessoas permitiram Jesus viver através deles, eles justificaram a Deus. Isto faz com que os incrédulos sejam obrigados a se reconhecerem culpados (dobrar os joelhos) e confessarem que Jesus realmente foi justo e reto em todos os Seus caminhos e justiça (Is 45.23; Fp 2.10,11).
E tal recompensa é tão grande que os mártires aceitaram ser torturados simplesmente porque tinham em vista superior ressurreição (Hb 11.35), a saber, não só terem parte na primeira ressurreição, mas darem o fruto do Espírito Santo, não apenas a 30 ou 60, mas a 100 por um (Mc 4.20).
É claro que tudo isto só acontecerá quando Jesus vier (1Ts 4.13-15; 2Tm 2.18; 1Co 15.22,23; 1Pe 1.5,13; 4.12,13), sendo esta a ocasião em que ocorrerá a nossa adoção, ou seja, a redenção do nosso corpo (Rm 8.23,24), quando, então, seremos totalmente cidadãos do Reino dos Céus (Fp 3.20,21). É nesta ocasião que os justos serão ajuntados e brilharão como sol no Reino de Deus (Mt 13.30,39,40,43,49), e os apóstolos se assentarão sobre doze tronos para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28).
 É aí que todo olho o verá, até mesmo aqueles que transpassaram Jesus, a saber, os judeus (Ap 1.7). Até então, como todos os que morreram, embora conscientes, não têm mais contato com o mundo dos vivos. É lógico que não tem como os salvos em Cristo serem vestidos da verdadeira justiça e glória. Afinal, glória e justiça não é algo que se impõe, mas que se recebe das pessoas quando alguém maior que elas as reconhece.
Por exemplo: quando o chefe de uma firma reconhece alguém como diretor de sua empresa, todos os demais funcionários também reconhecem, obedecendo-o; quando um general reconhece os méritos de um soldado, todos os demais, incluindo a sociedade, também reconhecem.
Assim, quando Jesus nos confessar diante dos homens e dos anjos, ou seja, revelar Sua Palavra e justiça em nós, ninguém terá o que dizer em contrário (Mt 10.32; Ap 3.5), mas terá que reconhecer a idoneidade que nos foi dada de presente pelo Espírito Santo. E como você acha que será esta confissão? Verbal? Com certeza não, já que o Reino de Deus não consiste de palavras (1Co 4.19,20). O caráter, Palavra e amor de Jesus implantados em nós (Rm 1.17; Tg 1.21) já será uma confissão, por si só. As coisas de Deus são tão evidentes que, mesmo sem palavra alguma, não há o que ser questionado (1Pe 3.1).

16 – Conclusão

Pelo fato de os que se dizem seguidores de Jesus estarem muito apegados a este mundo, achando que só porque acreditam em Jesus vão para o céu, infelizmente os levam a não se preocuparem em conhecer melhor o real sentido da vida, bem como de tudo que Jesus conquistou para nós. Em decorrência disto, pouco se fala acerca da ressurreição da Igreja, sendo este um dos principais temas pregados pela Igreja no Novo Testamento, sendo considerada uma das doutrinas elementares (ou, se preferir, principais - Hb 6.1,2). Veja isto nas referências abaixo:

·         “E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos.” (At 4.1,2);
·         “E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.” (At 17.18);
·         “E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.” (At 17.32);
·         “E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.” (At 23.6);
·         “Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.” (At 23.8);
·         “Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.” (At 24.15);
·         “A não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: Hoje sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos.” (At 24.21);
·         “Isto é, que o Cristo devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.” (At 26.23);
·         “Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,” (Rm 1.4);
·         “Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;” (Rm 6.5);
·         “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?” (1Co 15.12);
·         “E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.” (1Co 15.13);
·         “Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.” (1Co 15.21);
·         “Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.” (1Co 15.42);
·          “Para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos.” (Fp 3.11)
·         “Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.” (2Tm 2.18);
·         “As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;” (Hb 11.35);
·         “Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.” (Hb 6.1,2).