9 - Vem a questão: o que significa ressuscitar? Qual a diferença entre a 1ª e 2ª ressurreição, entre o juízo de Mt 25.34-46 e o juízo final?
Ressuscitar
significa ter corpo e alma restaurado para voltar a fazer parte do mundo
físico. Antes da ressurreição, todos estão no Seol relembrando seus feitos (os perversos, atormentando-se a
si mesmo (Ez 28.18); os justos consolando-se uns aos outros pelo Espírito
Santo). Os
justos não estão e jamais estarão no céu.
Tanto
é assim que Jesus foi claro para os apóstolos e toda a multidão que, para onde
Ele iria (para o céu), nenhum deles poderia ir (Jo 7.33,34; 13.33). O máximo que conseguiriam,
e isto após morrerem, era ir para onde Jesus ia imediatamente após morrer, ou
seja, para o Seol (Jo 13.37).
Somente
quando Jesus viesse em sua 2ª vinda é que ele levaria todos os Seus para
estarem com Ele para sempre (Jo 14.3; 1Ts 4.17).
Para
que não haja dúvidas, vejamos como se dará a ressurreição. Quando Jesus vier no
meio da 70ª semana, Ele trará em Sua companhia o espírito daqueles cujo corpo e
alma estão dormindo (1Ts 4.14).
Neste momento é que o espírito do justo será religado ao corpo e alma (1Ts 4.16) e este receberá a recompensa
de acordo com as suas obras (Mt 16.27; Ap 22.12; Lc 14.14). É claro que se trata de um corpo glorificado,
imortal, celestial (1Co 15.50-54; 2Co 5.1,2).
Vem
então a questão: o que, então significa o versículo abaixo?
·
E nos ressuscitou
juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.6).
Note
como Paulo não diz que iremos assentar (futuro)
nos lugares celestiais, mas sim que já estamos assentados (presente). Ou seja, ao entregar a vida
a Jesus, nosso espírito já está na companhia constante de Jesus (2Co 4.10,11; Gl 2.20), o que faz de nós novas
criaturas (2Co 5.17). Isto, inclusive, prova que
ressuscitar para vida eterna é ter a companhia constante de Jesus conduzindo
nosso ser (daí Cl 3.1-3).
Já
a ressurreição física do corpo e alma, só ocorrerá quando Jesus vier (1Co 15.22,23). Nesta ocasião, nosso corpo
e alma serão semelhantes ao de Jesus (1Co 15.49; 1Jo 3.2,3):
·
“Quanto a mim,
contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando
acordar.” (Sl 17.15);
·
“Mas Deus remirá a minha
alma do poder da sepultura, pois me receberá. ( Selá.
)” (Sl 49.14);
·
“Porque eu sei que o meu
Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida
a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim
mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se
consomem no meu interior” (Jó 19.25-27) –
este versículo refuta a tese da reencarnação, já que são os próprios olhos de
Jó, e não outro, que verão o Criador.
Inclusive,
a prova de que a reencarnação não existe é a dificuldade de Paulo em provar que
Jesus ainda vivia (At 26.23-26),
bem como a importância de Jesus ter se apresentado aos Seus discípulos com
inúmeras provas (At 1.3).
Ora, se a reencarnação fosse algo certo, não haveria porque tanta dificuldade
em se aceitar que alguém morto voltasse a este mundo (nem os discípulos teriam o que
temer ao ver Jesus ressurreto pela primeira vez – Lc 24.36-43).
Além
disso, já notou que, quando Paulo manda Timóteo guardar os conselhos dele e não
fazer nada por parcialidade, ele ordena que assim fizesse diante de Deus, do
Senhor Jesus e dos anjos eleitos (1Tm 5.21).
Por que não diante dos que morreram em Cristo? Porque os mesmos não estão
conscientes de nada que se passa neste mundo, mas tão somente consolando-se uns
aos outros até o dia em que Jesus virá para os ressuscitar.
Sem
contar que o único que morreu e ressuscitou, ou seja, pode fazer qualquer coisa
por este mundo, é Jesus (Hb 7.8).
Já
quanto aos ímpios, os que estiverem mortos só reviverão depois do milênio. Após
a batalha do Armagedom todos os ímpios (mundanos)
terão sido mortos (Mc 12.1-9; Ap 19.21),
exceto os bodes, ou seja, aqueles que,
embora professem servir a Cristo, o fazem da forma errada (Mt 7.21-23; Lc 13.23-28), a saber, ao invés de se
humilharem debaixo da potente mão de Deus (1Pe 5.5-7),
servindo de exemplo ao rebanho (1Pe 5.1-3),
querem dominá-lo.
Quando,
contudo, Jesus vier na glória de Seu Pai, Ele irá separar as ovelhas destes (Jr 50.8; Mt 25.33) (Ele irá se envergonhar de tais falsos ministros por
terem negado a excelência de tudo que Ele é – Mc 8.38). Em outras palavras, o juízo
descrito em Mateus (Mt 25.32-46)
será quando Deus dará a cada um dos seus servos conforme as suas obras: os bons
servos herdarão cidades (Lc 19.16-19)
e gozo (Mt 25.21-23) e os maus irão para o lago
de fogo e enxofre (Mt 25.41-46),
bem como a besta e o falso profeta (2Ts 2.8; Ap 19.20).
Nesta
ocasião, quando Jesus vier nas chamas de fogo da Sua Palavra (Dt 33.2; Jr 5.14; 23.29), tudo aquilo que os membros
da Sua Igreja fizeram supostamente para o Senhor se queimará. Só permanecerá
aquilo que Deus fez na vida dos Seus através de cada membro da Igreja. Todas as
supostas amizades que os membros conquistaram ou as vidas que pensavam ter
ganho para Jesus serão apartadas, no juízo final, para o lago de fogo e
enxofre.
Ou
seja, as obras da Igreja só acabarão de serem reveladas no Juízo Final. Parte
da recompensa se dará por ocasião da 2ª
vinda de Cristo, quando cada membro da Igreja recebeu o galardão referente às
vidas que foram construídas em Cristo dentro de nós, com ouro, prata e pedras
preciosas. Neste caso, o fogo queimará as imperfeições que havia nestes relacionamentos,
deixando-os puros e santos.
Já
as pessoas que cada membro edificou dentro de si em Cristo com madeira, palha e
feno serão queimadas. Embora tal pessoa seja salva, todavia ela terá que
experimentar o fogo da tristeza queimando dentro de si ao ver tais vidas indo
para o lago de fogo e enxofre (1Co 3.12-15).
Embora Jesus venha a enxugar toda lágrima nesta ocasião (Ap 21.4), isto não muda a intensidade
da dor de ter se apegado a alguém que é inimigo do Criador (ver 2Cr 19.1,2).
Todavia,
para os que constroem suas vidas com falsas amizades, o fogo do juízo deve ser
visto como Jesus salvando-as de amizades inúteis.
Note
que os falsos ministros (tal como a besta e o falso profeta) irão, antes do milênio, para
o lago de fogo e enxofre, confirmando que Deus mais abomina aos que O servem de
modo negligente e perverso (Jr 48.10)
do que aos ímpios (2Pe 2.21,22; Ap 3.15,16). E o pior é que muitos que recebem os dons de
Deus, saem por aí como juízes, como se fossem dignos (capazes) de decidir quem merece o
quê. São poucos os que percebem a importância de buscarem de Jesus o modo
correto de usar cada dádiva.
Vem
a questão: como eles serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre (2Ts 2.7,8; Ap 19.20)?
·
a
besta e o falso profeta serão desfeitos pelo assopro da sua boca, de onde sai
Sua Espada de Dois Gumes (ver Ap 19.21),
ou seja, ao ser confrontado com Sua Palavra;
·
os
líderes religiosos e seus comparsas serão aniquilados pelo esplendor da sua
vinda, quando Ele será glorificado nos Seus santos (2Ts 1.10),
ou seja, quando só lhe restará se envergonhar de todas as blasfêmias que disse.
Estes
são os mortos que serão julgados por Jesus na Sua vinda, quando vier estabelecer
o Seu reino (2Tm 4.1).
Note, no contexto, como o objetivo é manifestar a verdadeira Palavra de Deus:
·
“Tu, porém, persevera nas
coisas que aprendeste e de que tens a certeza, sabendo de quem as aprendeste,
e que desde a infância sabes as sagradas letras que te podem instruir
para a salvação pela fé que é em Cristo Jesus. Toda a Escritura divinamente
inspirada é também útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para
instruir na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, plenamente
preparado para toda a boa obra. Eu te conjuro diante de Deus e de Cristo Jesus
que há de julgar os vivos e os mortos, e pela sua vinda e pelo seu reino; prega a palavra,
insta a tempo e fora de tempo, convence, repreende, exorta com toda a paciência
e ensino. Pois virá tempo em que os homens não suportarão a sã
doutrina, mas desejosos de ouvir coisas agradáveis, cercar-se-ão de mestres
segundo os seus desejos, e desviarão os ouvidos da verdade e se
aplicarão às fábulas.” (2Tm 3.14-17; 4.1-4).
Ou
seja, os mortos são aqueles que, mesmo estando na Igreja, preferem se cercar de
falsos mestres (que só ensinam aquilo que é agradável) a receber a sã doutrina,
ainda que isto implique em sofrer (2Tm 4.3,4).
Ou
seja, o primeiro julgamento (que aponta para a primeira ressurreição) se dá entre as virgens do
Cordeiro, de modo que as prudentes serão justificadas diante das néscias ou, se
preferir, os justos diante daqueles que se dizem justos e convertidos.
Já
o segundo julgamento (juízo final, no qual tem-se a segunda ressurreição) é o julgamento da Igreja
diante dos ímpios. É preciso que não haja dúvidas: julgamento é a manifestação
da justiça de Deus perante os presentes, de modo que ninguém tenha dúvida da
verdadeira justiça.
Enfim,
após a ressurreição, há dois destinos:
1.
A pessoa se torna semelhante aos anjos (não morre, nem se casam - Mc
12.25),
filho da ressurreição (Lc 20.36),
ou seja, alguém que expressa intensamente o quão forte é o amor, capaz de
superar até mesmo a morte (e, obviamente, o medo que vem com ela - Hb 2.14,15).
2. A pessoa irá ressuscitar para
viver eternamente condenada à vergonha, desprezo e confusão eterna (Jo 5.28,29; Dn 12.2), chamado lago de fogo e
enxofre (geena). Esta é a segunda morte (Ap 20), onde a pessoa não tem
descanso nem de dia, nem de noite (Ap 20.10),
visto que o verme (aquilo que devora o caráter e amor, deixando o interior da
pessoa vazio. Logo, mesmo que a pessoa pense em ser boa, não conseguirá pois
esta disposição será consumida por alguma má lembrança ou acontecimento) nunca morre e o fogo (pecado) nunca se apaga (Is 66.24; Mc 9.43-48). Este é o ardor de fogo que
há de devorar os adversários por dentro (Hb 10.26,27; Ez 28.18). O tormento não é o que as
pessoas nos fazem, mas sim o que fazemos a nós mesmos por aquilo que nos foi
feito.
A
prova de que a pessoa será devorada por dentro e não por fora é o contexto dos
dois trechos acima citado nos parênteses. Note como a violência encheu o
coração de Ha-Satan (Ez 28.17).
Além disto, o motivo de não abandonar a Nova Aliança (Hb 10.25 – nossa congregação) e voltar ao judaísmo era
justamente para não dar lugar ao pecado (Hb 10.26).
Mas
como isto se dá? O pecado é atiçado pela chama da solidão egoísta (Ef 4.17-19), que começa devorando por
dentro toda a imagem e semelhança de Deus que outrora fora colocado no coração
do ímpio. Sem ninguém a habitar as moradas do coração (Jo 14.1,2), o amor não tem como ser
aperfeiçoado, o que deixa o ímpio atormentado eternamente (Jó 15.20; Is 48.22; 57.21), fazendo dele uma maldição
ambulante por onde passa (Dt 28.16,19).
Resumindo,
há dois julgamentos:
·
Na
primeira ressurreição, a Igreja verdadeira é glorificada diante da falsa;
·
Na
segunda ressurreição, a Igreja é glorificada diante dos ímpios.
O
que teve parte na primeira ressurreição é bem-aventurado porque, além de ter
crido em Jesus sem tê-Lo visto (Ap 20.6 – os crentes nascidos no milênio não serão movidos de
fé em Jesus, já que fé é a convicção de fatos que se não veem – Hb 11.1), terão se sobressaído diante
da falsa Igreja, ou seja, permanecido fiéis, mesmo havendo aqueles que,
aparentemente, estavam agradando a Deus, mas sem passar pelas mesmas
perseguições que vêm com a Palavra (Mt 13.20,21).
Que
fique claro: quanto diz “duas ressurreições” não está falando no sentido
quantitativo (numericamente falando),
mas qualitativo (dois tipos de ressurreição).
No
primeiro tipo de ressurreição, temos três etapas:
·
Primeiro
Cristo ressuscitou;
·
Depois
os que são de Cristo quando Ele vier na metade da tribulação;
·
Depois
os que morreram na Grande Tribulação (Ap 7.13,14; 20.4,5);
·
Por
fim, os que se converterem a Jesus durante o milênio.
No
segundo tipo de ressurreição, ressuscitam todos os ímpios de todas as épocas
para o juízo final (é disto que Jesus falava em Jo 5.28,29), quando queimarão em fogo
inextinguível (Lc 3.17; 2Pe 2.9).
10 – E quanto à ressurreição mencionada em Daniel?
Por
fim, vem a questão: de quê ressurreição estava falando Daniel?
·
“E naquele tempo se
levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu
povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação
até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for
achado escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,
uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (Dn 12.1,2).
É
bem provável que se refira à ressurreição relatada no livro de Ezequiel:
·
“Veio sobre mim a mão do
SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale
que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui
numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. E me disse:
Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o
sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos,
ouvi a palavra do SENHOR. Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei
entrar em vós o espírito, e vivereis.” (Ez
37.1-5);
“Então me disse: Filho do
homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se
secaram, e pereceu a nossa esperança; nós mesmos estamos cortados. Portanto
profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu abrirei os vossos
sepulcros, e vos farei subir das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à
terra de Israel. E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir os vossos
sepulcros, e vos fizer subir das vossas sepulturas, ó povo meu.” (Ez 37.11-13).
Muitos
dos judeus espalhados serão despertos no início da 70ª semana para, como as 10
virgens, irem encontrar com o Jesus em Jerusalém (Mt 25.1-13).
Os demais permanecerão no meio dos gentios. Dentre os que forem para encontrar
Jesus em Jerusalém, parte serão arrebatados por terem se tornado parte da
Igreja. Os demais ficarão nas trevas exteriores do reinado do anticristo na 2ª
metade da 70ª semana, experimentando horror e desprezo por toda a eternidade, a
começar pelos seguidores do anticristo (ver Ap 17.16).
11 – O sofrimento dos ímpios após a morte é realmente eterno? Então, qual o real significado dos versículos que parecem sugerir que o ímpio não continuará a existir?
A
primeira coisa que precisamos saber é o conceito da palavra eterno.
Eterno
significa algo imensurável e incessante que, enquanto se está a viver, é tão
intenso e contínuo que não dá para saber quando começou e que a impressão que se
tem é que nunca vai terminar (e, no que se refere ao lago de fogo e enxofre, não vai mesmo!). Não há mudança, é sempre a
mesma coisa, sempre na mesma intensidade.
Mas,
se é assim, o que dizer das expressões que, aparentemente, considera como
eterno, algo passageiro? Por exemplo:
·
“E Deus disse mais a
Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus
de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome
eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” (Êx 3.15)
-> Como pode ser isto, considerando que hoje o nome proeminente é o de Jesus?
Quer dizer que, para aqueles que insistem em ficar debaixo da Antiga Aliança,
elas só conhecerão Deus à distância (como no Antigo Testamento). Jamais conseguirão desfrutar da companhia de
Jesus (Hb 13.10,13);
·
“E disse: Porquanto jurou
o SENHOR, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração.” (Êx 17.16)
-> enquanto
Amaleque existisse, o Senhor iria pelejar contra Amaleque através de Israel.
Não importava o quanto eles se esforçassem para reestabelecer, no final nenhum
restaria (veja as várias
vezes Israel pelejou contra Amaleque - por exemplo, em Êx 17.9-14; Nm 24.20; Jz
3.13; 6.3; 1Sm 14.48; 15.2,3; 27.8; 30.17,18). Ou seja, a ideia é que o Israel carnal (seguia o Criador pela carne) fosse diligente e não se
conformasse com menos do que a destruição de alguém que se aproveitou da
fraqueza do povo para vencer (Dt 25.17,18);
·
“E sobre a mesa porás o
pão da proposição perante a minha face perpetuamente.” (Êx 25.30)
-> O pão do
juízo deveria estar sempre na memória dos filhos de Israel. Ou seja, devemos
sempre nos preocupar com o juízo de Deus que paira sobre Seu povo (tal como fez Nm 25.11-13);
·
“Nenhum amonita nem
moabita entrará na congregação do SENHOR; nem ainda a sua décima geração
entrará na congregação do SENHOR eternamente.” (Dt
23.3) -> Jamais deveria haver
esperança para Amom e Moabe na Antiga Aliança;
·
“Então Moisés naquele dia
jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua, e de teus
filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir ao SENHOR meu
Deus.” (Js 14.9) ->
é bem provável que, se ainda hoje houver algum descendente de Calebe, ele deva
estar ocupando a porção de Israel que lhe cabe. Isto só não será verdade se
todos, por pecarem contra o Criador, tiverem morrido.
·
“Na verdade a terra está
contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis,
mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna.” (Is
24.5) ->
Como a Antiga Aliança pode ser eterna se foi substituída pela nova (Ef 2.14,15; Cl 2.14; Hb 7.12)? O Velha Aliança sempre irá
existir para quem rejeitar a Jesus, sendo uma herança de condenação para os
tais;
·
“E os seus ribeiros se
tornarão em pez, e o seu pó em enxofre, e a sua terra em pez ardente. Nem de
noite nem de dia se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de geração em
geração será assolada; pelos séculos dos séculos ninguém passará por ela.” (Is 34.9,10)
-> Esta
profecia, com certeza, ainda não se cumpriu. Creio ser Edom a porção mais
externa do lago que arde com fogo e enxofre, o memorial da desobediência a
servir de testemunho por toda a eternidade;
·
“Mas, se não me ouvirdes,
para santificardes o dia de sábado, e para não trazerdes carga alguma, quando
entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então acenderei fogo nas
suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém, e não se apagará.” (Jr 17.27)
-> É bem provável que, do fogo que irá consumir toda a terra (2Pe 3.10-12) e acabar com o mar (Ap 21.1), uma porção memorial restará
sobre onde está hoje Jerusalém e Edom. Deus tinha este costume (como se vê em Êx 16.33; Lv
2.2,9,16; 6.15; Mt 14.19,20);
·
“E condenou à destruição
as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo
aos que vivessem impiamente;” (2Pe 2.6).
“Assim como Sodoma e
Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação
como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena
do fogo eterno.” (Jd 7) -> o que aconteceu com
Sodoma e Gomorra é um exemplo do que acontecerá após o juízo final. O Fogo Eterno
da Palavra de Deus (Jr 23.29)
irá manter os anjos e seres humanos infiéis queimando-se eternamente a si
mesmos e uns aos outros a fim de servir de exemplo para qualquer um que,
eventualmente, na eternidade, pense em apostatar da fé e achar que não precisa
mais de provar da Árvore da Vida..
Ainda
há outro ponto a considerar:
·
“Mas os céus e a terra que
agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o
fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” (2Pe 3.7).
Olhando
aqui, tem-se a impressão de que no dia do juízo tudo que é mal será destruído
de uma vez para sempre. No entanto, trata-se do dia quando os ímpios irão se
perder de vez, num mundo onde só existe enxofre e fogo, ou seja, corrupção (contaminação) e maldade irrestrita.
Inclusive,
a prova de que o juízo é eterno está nas palavras de Jesus. Note as várias
referências da pessoa sendo arrancada, cortada, queimada, eliminada, etc.,
deste mundo:
·
Na
época de Noé e Ló, todos foram consumidos de sobre a terra (tal como serão também os
inimigos do Senhor, a saber, os lavradores da vinha):
a.
“Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em
casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os
consumiu a todos. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e
enxofre, e os consumiu a todos.” (Lc 17.27,29);
b.
“E quanto àqueles meus
inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e
matai-os diante de mim.” (Lc 19.27);
c.
“Irá, e destruirá estes
lavradores, e dará a outros a vinha. E, ouvindo eles isto, disseram: Não seja
assim!” (Lc 20.16);
·
A
pessoa que não dá bom fruto será arrancada (cortada)
do Reino de Deus (Mt 3.10),
tal como iria se dar com a figueira abaixo:
d.
“Ele, porém, respondendo,
disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.”
(Mt 15.13);
e.
“E dizia esta parábola: Um
certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela
fruto, não o achando; e disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho
procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa
ainda a terra inutilmente?” (Lc 13.6-7);
Olhando
superficialmente até parece corroborar com o aniquilacionismo. No entanto, veja
o que acontecerá depois?
·
“Deixai crescer ambos
juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei
primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no
meu celeiro.” (Mt 13.30). Assim como o joio é colhido e queimado no
fogo, assim será na consumação deste mundo.” (Mt
13.40) ->
Ou seja, a planta que não foi plantada pelo Pai (“d”)
e a figueira infrutífera (“e”),
caso permanecesse sem fruto, seriam consumidas pelo fogo. E como será o fogo a
consumir o joio? Inextinguível (conforme se vê em Mt 3.12);
·
“E, estando cheia, a puxam
para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins,
porém, lançam fora.” (Mt 13.48);
“Virá o senhor daquele
servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á,
e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de
dentes.” (Mt 24.50,51) -> os que se comportaram como o povo da
época de Noé (“a”),
os que não quiseram o reinado de Cristo (“b”)
e os maus vinhateiros (“c”)
serão lançados fora. Onde, se toda a terra, após o milênio, será do Senhor? Só
restou o lado de fogo e enxofre, para onde vão os hipócritas.
Mais
alguns versículos que as pessoas usam para dizer que os ímpios serão
aniquilados:
·
“Não sabeis vós que sois o
templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o
templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é
santo.” (1Co 3.16,17) ->
Como será esta destruição? É bom lembrar que a Escritura Sagrada também afirma
que o Eterno esmagará Ha-Satan debaixo dos pés da Igreja (Rm 16.20). Isto quer dizer que
Ha-Satan e seus seguidores serão aniquilados de vez? Ora, mas João diz que eles
serão atormentados para todo o sempre no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10,15). Para complicar ainda mais,
o escritor de Hebreus diz que Ha-Satan já foi aniquilado (Hb 2.14).
Para
aqueles que estão no Corpo de Cristo, Ha-Satan está aniquilado (Hb 2.14) no sentido de que ele não
tem mais como atingir espiritualmente os membros da Igreja, a menos que saiam
das mãos de Jesus (Jo 10.28,29),
tal como é ilustrado na passagem das serpentes abrasadoras (Nm 21.5-9; Jo 3.14-15). Uma vez que seu veneno não
tem eficácia contra a Igreja, é como se ele não existisse para ela. Ainda que
ele promova uma série se situações constrangedoras para a Igreja, não consegue
mais separá-la do Eterno (Rm 8.31-39).
Contudo,
Ha-Satan só será esmagado de vez (Rm 16.20)
quando Jesus vier e a Igreja tiver seu corpo físico transformado (1Co 15.53-55), visto ser nesta ocasião que
a Igreja ficará de vez independente do mundo e seu sistema corrompido. Embora
ele continue vivo, preso no abismo (Ap 20.1,2),
jamais conseguirá afligir a Igreja.
Por
fim, quando for lançado no lago de fogo e enxofre, ele e seus seguidores, ainda
que vivos, serão destruídos do ponto de vista deste mundo, ou seja, nunca mais
terão acesso a ele.
Resumindo:
a. Na presente dispensação
Ha-Satan está aniquilado espiritualmente para a Igreja;
b. A partir da segunda vinda
Ha-Satan estará esmagado por completo no que tange a Igreja;
c.
Depois
do juízo final Ha-Satan estará destruído de vez de todo este mundo, vivendo num
lugar do qual jamais voltará;
·
“Porque o que semeia na
sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do
Espírito ceifará a vida eterna.” (Gl 6.8).
Considerando que
o trecho é um só, não tem sentido falar de vida eterna para quem semeia no
Espírito Santo, sem mencionar a corrupção eterna a que se destinam aqueles que
semeiam na sua carne;
·
“E também houve entre o
povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que
introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os
resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2Pe 2.1).
Quem semear
heresias com a intenção de levar as pessoas a se perderem, ficará perdido para
sempre na confusão do lago de fogo e enxofre, junto que todos que seguirem tais
práticas dissolutas (Is 9.16).
E tal perdição acontecerá de repente. No entanto, embora a destruição do corpo
dos ímpios seja, muitas vezes, repentina (Jó 9.23; Sl 64.7; Pv 24.22; 29.1; Ec 9.12; Is 30.12;
47.11; Jr 4.20; 6.26; 15.8; 18.22; Hc 2.7), a alma dorme na presença de Deus que a tomou
de volta (Ec 12.7) e o espírito está consciente
no Seol até o dia do Juízo Final.
·
“Há só um legislador que
pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tg 4.12).
O Eterno é o
único que pode nos salvar do pecado ou destruir de vez esta esperança no lago
de fogo e enxofre;
·
“E subiram sobre a largura
da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu
fogo, do céu, e os devorou.” (Ap 20.9).
Toda a multidão
que se deixou seduzir por Ha-Satan será queimada na hora pelo fogo de Deus,
indo para o Seol por um curto período de tempo, já que logo será o juízo final;
Ainda
há a desculpa com relação às ressurreições que ocorreram na Escritura Sagrada:
filho da viúva de Sarepta (1Rs 17.22,23);
filho da Sunamita (2Rs 4.36,37);
filha de Jairo (Mc 5.39-43);
filho da viúva de Naim (Lc 7.13-15);
Lázaro, irmão de Maria (Jo 11.43-45),
os santos que ressuscitaram junto com Jesus, embora apenas fisicamente (Mt 27.52,53); Dorcas (At 9:36-41); Êutico (20:9-11). Afirmam que, se eles
tivessem estado conscientes no céu, teriam contado muita coisa ao voltarem à
vida. Todavia, duas considerações devem ser feitas:
·
Primeiro: nenhum deles estava no céu,
mas, conforme dito, confortado no seio de Abraão;
·
Segundo: a Escritura Sagrada não
comenta nada acerca do que eles fizeram. Logo, não há motivo nenhum para não
crer que eles contaram sua experiência a alguém. Além disto, tal experiência
pareceria, nesta vida, como um sonho. Nossa mente não seria capaz de comportar
tudo que se passou ali e, mesmo que pudesse, teria que traduzir tudo para a
realidade deste mundo para que fosse compreensível aos outros. Além disto, como
todos ficaram mortos apenas por um curto período de tempo (só Lázaro é que ficou morto por
quatro dias),
pode ser que tenham ficado como que dormindo mesmo. Afinal, no que Deus sabia
que iria ressuscitá-los, pode muito bem tê-los mantido inconscientes.
Mas,
sem dúvida, um dos argumentos mais persuasivos a favor da mortalidade do
espírito é o episódio referente à arvore da vida em Gn 3.
12 – O fato de o homem não ter comido da árvore da vida, porventura, não quer dizer que as pessoas estão inconscientes no Seol?
Deus
disse a Adão que, se ele comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal
morreria (Gn 2.17). Ha-Satan disse que não
morreria (Gn 3.4). Quem estava certo? Os dois.
Fisicamente Adão não morreria. Entretanto, com seus olhos abertos para o mundo,
agora ele iria querer ser deus (Gn 3.5)
e modificar o que Deus criou supondo, com isto, inventar novas possibilidades
de fazer as coisas funcionarem (é claro que tudo não passa de ilusão – Ec 7.29). Isto é característica
peculiar da serpente (Gn 3.1),
pai deles (Jo 8.44). Contudo, com tal ideia
ocupando seus corações, eles iriam se afastar da autêntica Árvore de Vida, a
saber, Jesus a Videira Verdadeira (Jo 15.1), aquele que, não apenas dá a Vida
Eterna, mas é a Vida Eterna (Jo 17.3; 1Jo 5.20).
O
próprio ser humano já se afastou e escondeu da Vida no que esta lhe veio ao
encontro (Gn 3.8). Não foi Deus que escondeu a Vida de Adão ou a manteve longe
Dela. Ao por querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que
andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida (Gn 3.24), o que o
Criador estava fazendo não era impedindo o acesso à Sua presença, mas sim lhes
dando um motivo para fazerem isto.
Quem
foi que disse que Adão não comeu do fruto da Árvore de Vida? Muitos afirmam que
não porque supõem que bastava o ser humano comer uma vez da Árvore de Vida para
ele nunca mais morrer. Infelizmente muitos estavam fazendo da Árvore de Vida
uma espécie de poção mágica.
No
entanto, esta mesma Árvore de Vida estava em Ap 22.2. Se fosse necessário
provar apenas uma vez para não mais adoecer ou morrer, não precisava da árvore
estar constantemente dando folhas e frutos. Pode acreditar: fora de Jesus não
há Vida Eterna. Mesmo após o Juízo Final, se alguém tirar os olhos de Jesus e
passar a olhar para si mesmo ou para outrem, tornar-se-á mais um diabo e
satanás.
Enfim,
como não existe nenhum lugar na Escritura Sagrada que diz que eles não comeram
da Árvore de Vida, logo o que se deu em Gn 3.22 foi uma interrupção ao acesso à
Árvore de Vida. Inclusive, uma forte evidência de que eles provaram algumas
vezes da Árvore de Vida é o fato de as pessoas ante-diluvianas chegarem a viver
quase 1.000 anos. De certo um pouco da longevidade foi absorvido por eles.
Surge
então uma dúvida: o homem deixou de ser mortal por que comeu da Árvore do
Conhecimento do Bem e do Mal (Gn 2.17)
ou por que deixou de comer da Árvore de Vida (Gn 3.22)?
Em outras palavras, ele era imortal e passou a ser mortal após comer o fruto
proibido ou era mortal e só se tornaria imortal se comesse da Árvore de Vida?
Nenhum
dos dois. O homem foi criado para ter corpo e alma também imortais, mas para
isto precisariam comer continuamente da Árvore de Vida. A razão de Deus ter
dito que se homem comesse do fruto morreria (Gn 2.17)
é porque Ele sabia que, ao provar de tal conhecimento, a pessoa se sentiria
como Deus (Gn 3.5), achando que não mais precisaria se alimentar Dele em pessoa
(como Jesus disse em Jo 6.51-57). E sem se alimentar da Árvore de Vida
(Videira), Ele não teria como permanecer vivo.
Todos têm a tendência de fugir daquilo que
está fora do controle. Agora, tendo consciência de que jamais serão tão bons
quanto Deus deseja, o homem então foge porque não consegue encontrar
justificativa (está nu)
para poder receber de Deus o que deseja, mas teme justamente ser privado do que
quer (ele passou a
gostar tanto do mal que não quer mais ficar sem ele – Gn 4.13,14).
A
presença da Árvore de Vida indica que, embora o espírito do homem fosse criado
para sempre existir, sem Jesus, a existência neste mundo seria sem sentido e
até uma tortura, já que não mais teria dentro de si o verdadeiro conhecimento,
a saber, a bondade. Ele passaria a viver apenas de emoções e sensações
prazerosas.
Em
outras palavras, a imortalidade do espírito não estava condicionada a comer da Árvore
de Vida, mas tão somente a imortalidade da alma e corpo. Como Adão e Eva pararam
de comer da Árvore de Vida, corpo e alma passaram a morrer aos poucos
(envelhecer) até finalmente deixarem este mundo.
Felizmente,
pois já pensou se corpo e alma não morressem? Após pecar, o ser humano passou a
ter arbítrio (tal como Deus – Gn 3.22). Se, apesar do envelhecimento e da mortalidade precoce
o ser humano tem a audácia de pecar indiscriminadamente e julgar cruelmente os
que se lhe opõem, imagine sem estas limitações.
Enfim,
ao provar da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, o ser humano não
conseguiria mais se aproximar da verdadeira vida (por isto ele morreu) sem corrompê-la. Diante
desta perspectiva, para que eles não provassem da verdadeira vida (Jesus), Deus os expulsou do jardim
que Ele plantou (Gn 3.22,23)
a fim de que o homem ficasse preso a trabalhos e enfadonhas ocupações (Gn 3.23; Ec 1.13; 4.8) e, assim, não tivessem tempo
e condições para atinarem com as veredas da vida (Pv 2.19).
Sei
que isto pode soar esquisito. Mas já pensou no quão nocivo é quando as pessoas
distorcem a Escritura Sagrada e ensinarem coisa errada acerca do Criador? Isto
que leva as pessoas a criarem mais e mais religiões que só servem para afastar
ainda mais as pessoas do Eterno.
Um
destes erros é a ideia de que a vida eterna fosse tomada pelo esforço do homem (salvação pelas obras – Ef 2.8,9). Se fosse possível o homem
ser bom por esforço próprio, uns se destacariam sobre os demais, o que já
constituiria uma barreira entre eles e, obviamente, para o amor. A ideia de
Deus é que nunca houvesse divisão no corpo de Cristo, mas os membros tivessem
igual cuidado uns dos outros (1Co 12.24-26).
Ao invés de uns disputarem contra os outros, a ideia é que cada membro
desenvolvesse o ministério que Deus lhe deu, sem esquecer que nunca existem
dois ministérios iguais. Embora um corpo tenha dois braços, não seria possível
trocar os dois de lugar. E é bem provável que, se fôssemos estudar a fundo cada
uma das células da mão, provavelmente descobriríamos que jamais uma célula
poderia trocar de lugar com a outra (não seria a mesma coisa), pois, ainda que bastante semelhantes, alguma
particularidade cada uma delas possui que a faz única e insubstituível.
Outro
erro é achar que é intenção de Deus que alguém O busque pensando em ser
próspero neste mundo e permanecer aqui vivo. A vida eterna é para recebida como
dádiva por aquele que, ao invés de pensar em melhorar ou mudar o mundo, se
lembre do princípio da criação: que tudo que Deus criou é muito bom (Gn 1.31). Considerando que o homem
foi criado em meio a duas muralhas de descanso (do 1º até à primeira parte do 6º dia o homem não
existia e o 7º dia era de descanso),
logo o que o homem precisa é ter prazer em Deus (Sl 37.4),
a ponto de descansar e esperar Nele (Sl 37.7).
É
bem verdade que a Escritura Sagrada diz que fomos criados para as boas obras
(Ef 2.10). No entanto, o que isto quer dizer é que fomos criados para sermos
usados por Jesus na vida da Sua Noiva (afinal, todos nós somos obra de Suas mãos – Gn 2.7;
Is 64.8). Sem
ter consciência disto, a pessoa está como morta. Não consegue mais ser usada
para nada que seja efetivo (eterno)
na vida do homem (Rm 3.10).
Este a cada dia vai morrendo (minguando),
e tudo que pode fazer é ficar correndo atrás do maior número possível de bens
materiais a fim de minimizar estas perdas, até vir a se perder de vez na
primeira morte.
Enfim,
para que o ser humano não tentasse adulterar a própria Vida Eterna, o Criador:
·
Lançou
o homem fora do jardim, onde tudo estava perfeito (Gn 2.9),
a fim de deixar o coração do homem carnal ocupado com o mundo (Ec 3.11 - ACF) e sentindo, na pele, o quão
pesada é tomar para si a responsabilidade de ser deus;
·
Pôs
querubins ao oriente do jardim do Éden. Isto significa que o ser humano foi
lançado fora do paraíso em direção ao leste. Considerando que todos iriam
chamar Israel de terra deleitosa (Ml 3.12),
eu creio que a terra de Canaã, a qual passou a ser de Israel, era onde ficava o
jardim do Éden. Mesmo porque a qualidade dos frutos que ali havia era
fantástica (Nm 13.23,24).
Ao colocar os querubins, a
ideia era que só entrasse no descanso de Deus quem Nele confiar como criança (Mc 10.14,15), a ponto de aceitar de bom
grado tudo o que Ele tem para nós (Hb 3.18,19; 4.1,9-11),
incluindo as pessoas que hão de herdar a salvação (Hb 2.5; Ap 3.20).
Para ser mais exato: tendo os
querubins a função de guardar o que é de Deus, a ideia é que só tivesse acesso
à Vida Eterna quem quisesse confiar na proteção sobrenatural de Deus (ver Mt
23.37), ou seja, descansar e esperar (Sl 37.7) em Seu esconderijo (Sl 46.1;
91.1,2).
·
Colocou
uma espada inflamada que ficava rodeando a Árvore de Vida, para que, caso o ser
humano tentasse se desviar dos querubins protetores, não conseguisse chegar na
árvore por outro caminho (Gn 3.24).
A lição aqui é que só pode chegar a Jesus se submetendo à Palavra que sai da
boca de Deus. Ou seja, só pode ter acesso à Vida eterna (Jesus – Jo 17.3) aquele que aceitar morrer
para si mesmo (Mt 16.24; Rm 6.1-4),
e isto tendo em vista ser parte do corpo de Cristo, ao invés de tentar se
estabelecer por cima Dele.
Aliás, no que o homem decidiu
arbitrar por si mesmo, ele não estava mais se sujeitando a Deus e à Sua
vontade, mas passando por cima dos interesses Dele e do Seu corpo.
Quando
Jesus vier, o acesso a Árvore de Vida será concedido aos vencedores (Ap 2.7), de modo que não
experimentem o dano da segunda morte (Ap 2.11).
13 – Após o juízo final
Podemos
resumir assim:
1º - a besta e o falso profeta são lançados no lago
de fogo e enxofre que estão no centro da terra (Ap 19.20).
2º - Após o milênio, os ímpios
serão exterminados deste mundo pelo fogo de Deus (Ap 20.9);
3º - este mundo será destruído
pelo fogo com todas as suas más obras (2Pe 3.10-12), como se a terra inteira virasse um imenso lago
de fogo e enxofre;
4º -
o diabo é lançado neste lago de fogo e enxofre
(Ap 20.10);
5º - o grande trono branco surge
com o Todo-Poderoso nele sentado;
6º -
neste momento o céu e esta terra em fogo fogem
da presença Dele (Ap 20.11);
7º - tem-se início o julgamento dos
convertidos no milênio e dos ímpios. Estes serão lançados no lago de fogo e
enxofre (Ap 20.15).
8º - Céu e terra serão refeitos,
vindo a ser algo novo (Ap 21.1,2),
ficando apenas uma porção memorial do lago de fogo e enxofre onde hoje é
Jerusalém e Edom.
9º -
Por fim, os justos habitarão na nova terra
para sempre.
Contudo,
a perdição começa agora. Desde já tais pessoas estão sendo empurradas para as
trevas (Is 8.22; 2Pe
2.17). Só
vêm trevas e ânsia (Is 5.30; Jr 17.6).
Após
o juízo final, os justos habitarão nesta terra renovada, mas os ímpios não
terão mais parte no novo céu e terra eternos (Ap 21.1).
Estarão banidos de vez de tudo que tem haver com Deus (2Ts 1.8,9). Esta é a segunda morte (sem a soberania de Deus que tudo
projetou antes da fundação do mundo, o mundo em que ficarão tais pessoas estará
completamente entregue ao caos, sem qualquer regra. Daí ser lago de fogo e
enxofre).
Eis os versículos que comprovam isto:
·
“Tu os farás como um forno
de fogo no tempo da tua ira; o SENHOR os devorará na sua indignação, e o fogo
os consumirá.” (Sl 21.9) -> note como cada pessoa
se torna um forno de fogo. Logo, o Senhor, na Sua indignação, faz com que as
pessoas sejam consumidas pelo fogo umas das outras (ver Tg 3.5,6), além de
consumirem a si próprias (Ez 28.18);
·
“Porque os malfeitores
serão desarraigados; mas aqueles que esperam no SENHOR herdarão a
terra. Pois ainda um pouco, e o
ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.” (Sl 37.9,10);
·
“Porque aqueles que ele
abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão
desarraigados.” (Sl 37.22);
·
“Como passa a tempestade,
assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.” (Pv 10.25);
·
“Desapareçam da terra os pecadores, e os ímpios não sejam mais. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR.
Louvai ao SENHOR.” (Sl 104.35);
·
“Mas os ímpios serão
arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados.” (Pv 2.22);
·
“Como a justiça encaminha
para a vida, assim o que segue o mal vai para a sua morte.” (Pv 11.19);
·
“O que guardar o
mandamento guardará a sua alma; porém o que desprezar os seus caminhos
morrerá.” (Pv 19.16)
·
“Porque eis que aquele dia
vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem
impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará,
diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo. E
pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés,
naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ml 4.1,3).
Para
ser mais exato: os ímpios não existem mais porque não terão mais acesso a este
mundo. Tudo que eles são e representam será consumido.
14 – Qual diferença entre inferno e lago de fogo e enxofre?
A
diferença do inferno pro lago de fogo e enxofre é que, no inferno, é a pessoa
que se atormenta, enquanto que no lago de fogo, as pessoas se atormentam umas
às outras. A punição efetiva dos ímpios só se dará no futuro, no lago de fogo e
enxofre, quando terá o que sempre quis: viver num mundo sem regras, limites,
etc.
Agora
você entende o porquê de a morte e o inferno são lançados no lago de fogo e
enxofre (Ap 20.14). Além do tormento interno de
cada um, agora o mesmo irá atingir uns aos outros. Logo:
·
morte
-> as pessoas estarão para sempre separadas do plano de Deus para elas e
separadas umas das outras: no inferno, fisicamente (ninguém verá nem ouvirá
nada, tal como numa solitária); no lago de fogo e enxofre, sentimentalmente, já
que cada o egoísmo de cada um não terá limites;
·
inferno
-> as pessoas continuarão presas internamente nos seus próprios tormentos;
·
enxofre
-> Considerando que o enxofre alimenta o fogo e que o povo servirá de
combustível (Is 9.19),
isto confirma que o enxofre representa o ódio contra as pessoas que toma lugar
no coração de cada um que perde todo o sentimento. Cada pessoa permanecerá
contaminada eternamente, mantendo o fogo da amargura aceso sem cessar.
·
fogo
-> a cobiça (Tg 1.13-15). As pessoas estarão perpetuamente inflamadas de
desejos nunca satisfeitos, que as mantém em guerras umas contra as outras (Tg
4.1).
Que
fique claro: o fogo que irá destruir a terra (2Pe 3.10-12) não são
necessariamente literais, mas simbólicos. A Palavra de Deus, que é Ele próprio,
é como fogo destruidor (Is 10.17; Jr 5.14; 20.9; 23.29; Hb 12.29). Já o lago de fogo e enxofre
lembram o imenso caos no início da criação (Gn 1.2; Jó 10.22), o qual se tem lugar diante da Palavra de Deus
quando se tenta colocá-la em prática sem o mover do Espírito Santo.
Enfim,
no lago de fogo e enxofre a pessoa, além de estar separada do plano de Deus e
presa no seu próprio tormento, agora este tormento tem como crescer, já que há
pessoas para alimentá-lo. Em outras palavras, há quem possa ser vítima do
tormento desta pessoa e que, deste modo, possa lhe devolver este tormento
multiplicado (ver Ap 18.7).
15 – Mas, qual será a recompensa dos justos quando Jesus vier?
Quando
Jesus vier, recompensará a cada um segundo as suas obras (Rm 2.6; 1 Co 4.5). Assim sendo, não precisamos
julgar ninguém.
Mas
afinal, o que seria este louvor que o seguidor de Cristo receberá quando Ele
vier? Ter o privilégio de ser usado por Ele como exemplo de Sua justiça e
glória. Como assim?
·
Quando
as pessoas virem o amor de Cristo nele através das pessoas do Criador que Ele
colocou em sua vida (2Co 1.14)
todos reconhecerão, não só que somos discípulos de Jesus, mas também o que
realmente significa pertencer a Ele (Jo 13.34,35).
·
“Sabendo que o que
ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará
convosco.” (2Co 4.14);
Ou
seja, a coroa de glória a nós prometida (1Pe 5.4)
é o privilégio de enxergarmos a nós mesmos dentro das pessoas que Jesus nos deu
e vice-versa (1Ts 2.19,20),
bem como servir de exemplo para que as pessoas possam enxergar, por meio disto,
o que vem a ser o verdadeiro amor (Jo 13.34,35 – algo que não tem como explicado (Ef 3.19), mas
apenas visto e, de preferência, vivido). No dia que Jesus vier inaugurar o milênio,
teremos, na vida destas pessoas, a nossa recompensa, a saber, a alegria de que
tudo que renunciamos por amor a Jesus não foi desperdiçado (Fp 2.16; Hb 6.10). Antes, Sua glória
trabalhando em nós por amor a elas (bem como Sua glória operando nelas por amor
a nós) nos servirá de glória.
·
Quando
as pessoas virem a transformação que Jesus fez na vida das pessoas através das
nossas vidas, todos poderão conhecer o quão nojenta é a justiça deste mundo (2Tm 4.8), a qual induz todos a
pensarem que podem ser justos por seus méritos e esforços e o pior: a se
acharem no direito de cobrar isto das pessoas. A verdadeira justiça se processa
em nós quando nos dispomos a ser o instrumento de Deus para imputar Sua justiça
na vida das pessoas.
Daí
dizer: “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos
manifestareis com ele em glória.” (Cl 3.4).
Iremos nos manifestar através daquilo que entesouramos na vida uns dos outros
(em obediência a Mt 6.19-21).
Quando
João viu os 24 anciãos adorando o Eterno, ele os viu lançando suas coroas
diante do trono (Ap 4.10).
Agora você sabe o que isto significa. Ou seja, quando Jesus vier, os que são de
Jesus, ao invés de se vangloriarem de toda justiça e bondade que conseguiram
viver (bem como das
almas que conseguiram levar a Jesus),
eles irão se prostrar diante do Eterno e entregar toda honra e glória a Ele,
incluindo as pessoas que nasceram de Cristo através deles.
E
todos os que antes os injuriava, ao virem Jesus recebendo das mãos deles todas
estas coroas de adoração, reconhecerão que Jesus realmente é justo. Ou seja, no
que tais pessoas permitiram Jesus viver através deles, eles justificaram a
Deus. Isto faz com que os incrédulos sejam obrigados a se reconhecerem culpados
(dobrar os
joelhos) e
confessarem que Jesus realmente foi justo e reto em todos os Seus caminhos e
justiça (Is 45.23; Fp
2.10,11).
E
tal recompensa é tão grande que os mártires aceitaram ser torturados
simplesmente porque tinham em vista superior ressurreição (Hb 11.35), a saber, não só terem parte
na primeira ressurreição, mas darem o fruto do Espírito Santo, não apenas a 30
ou 60, mas a 100 por um (Mc 4.20).
É
claro que tudo isto só acontecerá quando Jesus vier (1Ts 4.13-15; 2Tm 2.18; 1Co 15.22,23; 1Pe 1.5,13;
4.12,13),
sendo esta a ocasião em que ocorrerá a nossa adoção, ou seja, a redenção do
nosso corpo (Rm 8.23,24),
quando, então, seremos totalmente cidadãos do Reino dos Céus (Fp 3.20,21). É nesta ocasião que os
justos serão ajuntados e brilharão como sol no Reino de Deus (Mt 13.30,39,40,43,49), e os apóstolos se
assentarão sobre doze tronos para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28).
É aí que todo olho o verá, até mesmo aqueles
que transpassaram Jesus, a saber, os judeus (Ap 1.7).
Até então, como todos os que morreram, embora conscientes, não têm mais contato
com o mundo dos vivos. É lógico que não tem como os salvos em Cristo serem
vestidos da verdadeira justiça e glória. Afinal, glória e justiça não é algo
que se impõe, mas que se recebe das pessoas quando alguém maior que elas as
reconhece.
Por
exemplo: quando o chefe de uma firma reconhece alguém como diretor de sua
empresa, todos os demais funcionários também reconhecem, obedecendo-o; quando
um general reconhece os méritos de um soldado, todos os demais, incluindo a
sociedade, também reconhecem.
Assim,
quando Jesus nos confessar diante dos homens e dos anjos, ou seja, revelar Sua
Palavra e justiça em nós, ninguém terá o que dizer em contrário (Mt 10.32; Ap 3.5), mas terá que reconhecer a
idoneidade que nos foi dada de presente pelo Espírito Santo. E como você acha
que será esta confissão? Verbal? Com certeza não, já que o Reino de Deus não
consiste de palavras (1Co 4.19,20).
O caráter, Palavra e amor de Jesus implantados em nós (Rm 1.17; Tg 1.21) já será uma confissão, por
si só. As coisas de Deus são tão evidentes que, mesmo sem palavra alguma, não
há o que ser questionado (1Pe 3.1).
16 – Conclusão
Pelo fato de os que se dizem
seguidores de Jesus estarem muito apegados a este mundo, achando que só porque
acreditam em Jesus vão para o céu, infelizmente os levam a não se preocuparem
em conhecer melhor o real sentido da vida, bem como de tudo que Jesus
conquistou para nós. Em decorrência disto, pouco se fala acerca da ressurreição
da Igreja, sendo este um dos principais temas pregados pela Igreja no Novo
Testamento, sendo considerada uma das doutrinas elementares (ou, se preferir, principais - Hb
6.1,2). Veja
isto nas referências abaixo:
·
“E, estando eles falando
ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, doendo-se
muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição
dentre os mortos.” (At 4.1,2);
·
“E alguns dos filósofos
epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este
paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes
anunciava a Jesus e a ressurreição.” (At
17.18);
·
“E, como ouviram falar da ressurreição
dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra
vez.” (At 17.32);
·
“E Paulo, sabendo que uma
parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos,
eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição
dos mortos sou julgado.” (At 23.6);
·
“Porque os saduceus dizem
que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus
reconhecem uma e outra coisa.” (At 23.8);
·
“Tendo esperança em Deus,
como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de
mortos, assim dos justos como dos injustos.” (At
24.15);
·
“A não ser estas palavras
que, estando entre eles, clamei: Hoje sou julgado por vós acerca da ressurreição
dos mortos.” (At 24.21);
·
“Isto é, que o Cristo
devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos,
devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.” (At
26.23);
·
“Declarado Filho de Deus
em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos
mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,” (Rm 1.4);
·
“Porque, se fomos
plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da
sua ressurreição;” (Rm 6.5);
·
“Ora, se se prega que
Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que
não há ressurreição de mortos?” (1Co 15.12);
·
“E, se não há ressurreição
de mortos, também Cristo não ressuscitou.” (1Co
15.13);
·
“Porque assim como a morte
veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.” (1Co 15.21);
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“Assim também a ressurreição
dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em
incorrupção.” (1Co 15.42);
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“Para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição
dentre os mortos.” (Fp 3.11)
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“Os quais se desviaram da
verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de
alguns.” (2Tm 2.18);
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“As mulheres receberam
pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o
seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;” (Hb 11.35);
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“Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo,
prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do
arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, E da doutrina dos batismos, e
da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.”
(Hb 6.1,2).
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