quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

165 - Podemos Transformar o Ministério de Cristo em Profissão ou Cargo?

Podemos Transformar o Ministério de Cristo em Profissão ou Cargo?

INTRODUÇÃO

Talvez você questione: mas qual é a diferença?

Profissão é algo que o indivíduo exerce durante um determinado tempo com vistas a ganhar recompensa.

Cargo é o dever assumido em relação a alguém ou alguma coisa, na maioria das vezes com a finalidade de exercer domínio sobre as demais pessoas.

O ministério de Cristo, por outro lado, é para ser exercido 24 horas por dia, com vistas unicamente a servir (ao invés de mandar – ver 1Pe 5.3) e sem esperar qualquer recompensa (mas simplesmente pelo privilégio de ser útil em algo realmente nobre e vital ao invés de perder tempo com pecadinhos mesquinhos e cruéis).

É exatamente disto que trata o trecho abaixo:

EXPLICANDO EFÉSIOS 4.11-14?

·       “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” (Ef 4.11-14).

 

A maioria dos indivíduos usam estre trecho para justificar a existência das instituições religiosas. No entanto, um exame mais cuidadoso do trecho mostra exatamente o contrário.

Vejamos como o trecho começa:

 

·       “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Efésios 4.1-3).

 

Perceba que Paulo começa afirmando ser ele prisioneiro de Cristo e, no versículo oito, ele diz que Jesus levou cativo o cativeiro. Ora, de que cativeiro nós estamos falando?

Para entender isto, veja o que Jesus diz:

 

·       “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (Jo 10.9).

·       “Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la? E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso; e, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Lc 15.4-7).

 

Maior alegria há no céu por um justo que, por ter contato com outros ímpios, acabou pecando, do que por noventa e nove justos que, por terem se isolado no deserto para não se contaminarem com os pecadores, não tem do que se arrepender.

Note que Jesus não colocou as ovelhas no aprisco. Pelo contrário: quem entra no aprisco religioso por Jesus, entra, sai (levando as ovelhas consigo) e encontra pastagem fora da religião.

Logo, o cativeiro é o sistema religioso. Jesus liberta do jugo do sistema religioso e pede para que nós tomemos o Seu jugo suave e leve (Mt 11.30). Ao invés de sermos escravos do Sistema Babilônico, agora estamos ligados (presos) a Cristo (ver Rm 6.22).

Mas o que Paulo quis dizer com isto? O problema é que muitos efésios estavam se comportando exatamente como fazem os mundanos. Daí ele dizer:

 

·       E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza.” (Ef 4.17-19).

·       Mas vós não aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus; que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.” (Ef 4.20-25).

 

Ao dizer “e digo isto” Paulo está querendo ressaltar que o fato de Jesus ter dado uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres jamais deveria ser encarado tal como fazem os mundanos no ramo empresarial.

Ele ainda deixa claro: “mas nós não aprendestes assim a Cristo”, ou seja, jamais deveriam fazer das coisas espirituais uma oportunidade para eles tentarem achar o lugar deles neste mundo e terem uma vida de luxo e prazer ou de destaque neste mundo (o que contraria Mateus 10.39).

Em outras palavras, os dons ministeriais não são o privilégio de uns sobre outros. Não é uma dádiva exclusiva para um grupo de privilegiados, mas para todos (veja Efésios 4.15,16).

 

·       “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” (Ef 4.15,16).

 

Note como o modelo religioso que existe aí não tem nada a ver com a Escritura Sagrada. Uma vez que que quem pertence a Cristo faz parte do Seu corpo (Rm 12.5), logo não existe esta estória de um grupo privilegiado ficar servindo os demais.

Na verdadeira Igreja, cada um participa:

 

·       “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1Co 14.26).

 

Não existe o domínio de uns sobre os outros:

 

·       “Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; e, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20.25-28).

·       “Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.” (1Pe 5.3).

 

Nunca foi plano do Eterno que um fosse mais importante que os demais, muito menos exercesse domínio sobre eles:

 

·       “Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; e os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra. Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela; para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros.” (1Co 12.22-25).

 

Jesus é Deus de equidade.

Alguém poderia questionar: “mas Moisés foi eleito pelo Eterno para conduzir Israel”.

Todavia, nunca foi plano do Eterno que Moisés dominasse:

 

·      “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.” (Êx 19.5-6).

 

Ele queria que todo o Israel (todo, e não apenas alguns) fosse um reino sacerdotal, ou seja, a Igreja Dele. Isto só não aconteceu por causa do apego deles a este mundo:

 

·       “E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.” (Êx 20.18,19).

·       “Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte será apedrejado ou passado com um dardo. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado, e tremendo.” (Hb 12.18-21).

 

E isto não é tudo! Lembra do que disse o Eterno quando Israel quis constituir sobre eles um rei?

 

·       “Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao SENHOR. E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.” (1Sm 8.6,7).

 

E quando o povo, no Testamento do Favor do Eterno, resolveu jogar a responsabilidade de tudo nas costas dos apóstolos?

 

·       “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.” (At 4.32-35).

·       Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.” (At 6.1,2)

 

A bem da verdade, não é razoável que ninguém deixe a oração e a Escritura Sagrada, muito menos negligencie em servir uns aos outros. Pelo contrário: a essência do evangelho é constituída do relacionamento pessoal com Jesus em favor de servir uns aos outros (veja todas estas referências acerca do exercício do amor uns para com os outros – João 13.34,35; 15.12,13; Romanos 12.10; 13.8; 15.7,14; 16.16; 1Coríntios 11.33; 12.25; 16.20; 2Coríntios 13.12; Gálatas 5.13; 6.2; Efésios 4.2,32; 5.21; Colossenses 3.13,16; 1Tessalonicenses 4.9,18; 5.11; Hebreus 3.13; 10.24,25; Tiago 5.16; 1Pedro 1.22; 5.5,14; 1Jo 3.11,23; 4.7,11; 2Jo 1.5).

Ninguém foi levantado pelo Eterno para ser o super-crente.

O próprio apocalipse é claro ao dizer que só o Eterno é digno de ter em seu poder tudo aquilo que pode colocar um ser humano sobre os demais:

 

·       “Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém.” (Ap 7.12).

 

E o escritor de Hebreus complementa:

 

·       Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo. Porque os corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial. E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.” (Hebreus 13.10-13).

 

Note que todos aqueles que insistem em viver no regime do Antigo Testamento (cujo foco é a comunhão com o Eterno em torno do templo que estava no arraial de Jerusalém) não têm parte na Nova Aliança.

É preciso sair fora do arraial do sistema religioso para podermos encontrar com Jesus.

 

Voltando na parábola das cem ovelhas, note que Jesus, o bom pastor, ao achar a ovelha perdida, não a leva para o aprisco ou de volta para o deserto onde todas as noventa e nove estavam, mas a leva para dentro de Sua casa.

Por fim, perceba como que no início de Efésios quatro Paulo diz para andarmos como é digno da vocação com que fomos chamados. Complementando com Coríntios:

 

·       “Cada um fique na vocação em que foi chamado.” (1Co 7.20).

 

Ou seja, não existe esta história de um irmão começar como membro do grupo de louvor, ser promovido a diácono e, depois a pastor.

Por diversas vezes Paulo mostra que o ministério dele não foi algo que ele lutou para conseguir ou que algum líder espiritual lhe deu, mas sim lhe foi dado por Jesus:

 

·       “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.” (Rm 1.1).

·       “Paulo ( chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus ), e o irmão Sóstenes” (1Co 1.1).

·       “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia.” (2Co 1.1).

·       “Paulo, apóstolo ( não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos ),” (Gl 1.1).

·       “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus:” (Ef 1.1).

·       “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,” (Cl 1.1).

·       “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do SENHOR Jesus Cristo, esperança nossa,” (1Tm 1.1).

·       “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,” (2Tm 1.1).

 

Resumindo: cada verdadeiro convertido tem pelo menos um dom, talento e ministério, os quais devem ser exercidos na vida uns dos outros quando e onde quer que se reúnam.

COMO EXPLICAR 1TIMÓTEO 3.11,12?

·       “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia ( Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? ); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.” (1Tm 3.1-7).

·       “Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.” (1Tm 3.8,9).

·       “Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.” (1Tm 3.11,12).

 

Muitos usam esta passagem para justificar a existência das instituições religiosas que aí existem. Contudo, ao contrário do que se acredita, Paulo não estava autorizando a existência de líderes religiosos, mas sim condenando. Veja como começa 1Timóteo 3 e como continua Tito 1:

 

·       “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.” (1Tm 3.1).

·       “Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.” (Tt 1.10,11).

 

Perceba como estavam se levantando pessoas, tanto em Éfeso como em Creta, querendo dominar os irmãos através do ensino distorcido da Escritura Sagrada. Muitos falsos mestres estavam se levantando (1Tm 1.7), como na Galácia (Gl 4.17) e em Roma (Rm 2.17-23), para atrair os discípulos após si.

É diante deste panorama que Paulo escreve. O que ele está dizendo é que, embora almejar o episcopado (ou seja, estar supervisionando os irmãos a fim de manter todos na visão e conceitos corretos) seja uma excelente obra (já que isto implica em buscar em Jesus uma vida digna), vem a questão: quem realmente é digno disto?

O apocalipse é claro:

 

·       “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” (Ap 4.11)

·       “Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.” (Ap 5.12,13).

·       “E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.” (Ap 7.10).

·       “Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém.” (Ap 7.12).

 

Uma vez que só Jesus é digno de receber poder, riquezas, sabedoria, força, honra, glória, louvor, salvação, ações de graças, o que sobrou para o líder religioso? É isto que Paulo tenta mostrar a todos: quem é capaz de preencher todos os requisitos para exercer o diaconato? Ninguém é capaz de preencher todos estes requisitos. Quão dirá preencher os requisitos do episcopado que são mais severos.

A ideia é que todos ficassem envergonhados e, ao invés de pensarem em dominar uns sobre os outros, eles decidissem se humilhar e servir uns aos outros, em face do reconhecimento da sua insignificância.

Para você que insiste em ser líder religioso, eu te pergunto: você preenche todos os requisitos que Paulo citou? Seja honesto com você mesmo!!!

Além disto, mesmo que Paulo estivesse incentivando Éfeso a eleger líderes religiosos (como, aliás, muitos pensaram), eu te pergunto: qual foi o fruto disto?

Simplesmente os irmãos de Éfeso abandonaram o primeiro amor (Ef 2.4) e se tornaram legalistas, vindo a ser severamente repreendidos por Jesus sob pena de ter seu candeeiro removido (Ap 2.5).

COMO EXPLICAR HEBREUS 10.24,25?

·       “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” (Hb 10.24,25).

 

Se isto tem a ver com instituições religiosas evangélicas, vem a pergunta: de qual delas o indivíduo não deve sair? Aqui não diz para não deixarmos “as nossas congregações”, mas “a nossa congregação”.

E se o indivíduo descobrir que sua instituição religiosa evangélica apostatou da fé?

Além disto, pare para pensar: uma vez que cada instituição religiosa afirma algo diferente, qual deles está certa? A Escritura Sagrada diz que só existe um Deus, um Senhor, um Espírito, uma só fé. Por consequência, só existe uma verdade. Jesus não disse que Ele é as verdades ou uma verdade, mas “A” verdade (Jo 14.6).

Se os dons espirituais foram dados para confirmar a palavra de Cristo (Mc 16.20; Hb 2.4), eu te pergunto: qual palavra Jesus está confirmando, já que há tantas instituições religiosas afirmando que o Espírito Santo está operando ali?

Alguém poderia questionar: “é claro que há erros, já que estamos em fase de aprendizado.”.

Todavia, o que disse Paulo?

 

·       “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” (Ef 4.15,16).

 

Perceba que o verdadeiro corpo de Cristo está em constante crescimento. E o que se vê nas instituições religiosas?

 

·       Uma insiste em dizer que as mulheres tem que usar véu;

·       Outra permanece recriminando todos que não guardam o sábado;

·       Outra se mantém defendendo a teologia da prosperidade e desviando as pessoas da sua culpa pessoal, afirmando que todos os males que acontecem na vida deles é culpa do Ha-Satan.

 

Ora, eu pergunto: se o Espírito Santo está operando nestes lugares, então porque até hoje Ele não revelou os absurdos que se cometem nestas e nas demais denominações? Por que não se vê pessoas sendo separadas de verdade para uso exclusivo de Jesus?

Os adeptos das instituições religiosas afirmam que o Eterno está operando ali, mas entra ano e sai ano os crentes em Jesus vão de mal a pior (como profetizou Paulo – 2Tm 3.13). Era de se esperar que o Espírito Santo operasse no coração destes irmãos Sua pureza e santidade (Tt 3.4-6).

E quando há mudança é sempre para pior.

Irmãos, pensem: quando o escritor de Hebreus diz: “não deixando a nossa congregação”, com certeza, não está se referindo a nada disto que se vê por aí hoje. Este modelo de instituição religiosa surgiu a partir de Constantino, imperador romano.

Antes disso, os irmãos se reuniam nas casas:

 

·       “Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus. Saudai também a igreja que está em sua casa.” (Rm 16.3,5).

·       “E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,” (Atos 2.46).

 

Alguns poderiam argumentar: mas eles também se reuniam no templo.

Contudo, pense: na época dos apóstolos, quantos templos havia em toda a Judéia? Apenas um, em Jerusalém.

Mesmo que alguém pense em usar o templo de Salomão ou este de Herodes como desculpa para justificar a existência dos templos, então por que os religiosos não seguem toda a orientação dada na Escritura Sagrada?

 

·       “E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias.” (Deuteronômio 14.23).

·       “Mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios, e sobre tudo o que pertence a ele; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão, e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo. E, quando o tabernáculo partir, os levitas o desarmarão; e, quando o tabernáculo se houver de assentar no arraial, os levitas o armarão; e o estranho que se chegar morrerá.” (Nm 1.50,51).

 

Repare como só podia haver templo em Jerusalém, apenas os sacerdotes podiam ministrar no interior do templo e apenas os levitas poderiam auxiliar os sacerdotes.

O lugar onde Jesus ou os apóstolos ficaram era no pátio do templo.

Como você pode ver, o modelo de instituição religiosa adotado não tem nenhum respaldo na Escritura Sagrada.

Mas isto não é tudo!

Alguém poderia questionar: “mas que mal há em criar uma instituição religiosa ou pertencer a uma? Se tudo que for ensinado e feito nela esteja em total acordo com a Escritura Sagrada e tudo está bem”.

Em primeiro lugar: já reparou que não há uma instituição religiosa que funciona em total harmonia com a Escritura Sagrada? Se isto fosse uma coisa boa, Jesus teria fundado uma ou ordenado que assim se fizesse (seja pessoalmente ou por meio dos apóstolos).

Amado irmão, acredite no que diz a Escritura Sagrada:

 

·       “Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, depois que forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimaram no fogo aos seus deuses.” (Dt 12.30,31).

 

Jamais tente buscar inspiração nos cultos que os pagãos prestam aos seus deuses a fim de buscar a melhor forma de servir a Jesus. Quem tentou fazer isto foi punido severamente:

 

·       “E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.” (Lv 10.1,2).

 

Isto sem contar a destruição ocorrida no dilúvio, na torre de Babel e em Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim. Você já pensou no motivo que estimulou o Eterno a agir deste modo?

 

·       “Então disse Deus a Noé: o fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.” (Gn 6.13).

·       “E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;” (Gn 11.4,5).

·       “Disse mais o SENHOR: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, descerei agora, e verei se com efeito têm praticado segundo o seu clamor, que é vindo até mim; e se não, sabê-lo-ei.” (Gn 18.20,21).

 

Em todos estes casos, os irmãos estavam fazendo exatamente o contrário do que o Eterno queria:

 

·       No dilúvio eles estavam orando ao Eterno pedindo o fim de toda a carne, quando a vontade Dele era dar oportunidade para todos serem salvos (1Pe 3.20);

·       Na torre de Babel eles estavam querendo:

o   fazer um nome para si, quando o único nome a ser exaltado é o do Eterno (ver Fp 2.10);

o   estavam tentando alcançar o céu por meio de esforços carnais, sendo que a adoração é em espírito e em verdade (Jo 5.23,24);

o   eles estavam lutando para não serem espalhados pela face de toda a terra, quando era exatamente isto que o Eterno ordenou (Gn 1.28) e Jesus ratificou (Mt 28.18-20).

·       Em Sodoma estava havendo muito clamor por causa da multiplicação da maldade. É bom lembrar que, da multidão que foi com Ló para Sodoma, apenas Ló e suas duas filhas se salvaram, e ainda assim por misericórdia (Gn 19.15,16). Todos os demais foram corrompidos. Obviamente, quem fica preso da prosperidade de Sodoma, só tem capacidade de orar pelo mal daqueles que lhes privam desta prosperidade.

 

Vê o quanto é danoso adorar e servir a Jesus com motivação errada?

E agora convenhamos: qual foi o crime cometido pelo povo da torre de Babel? O mesmo que é cometido pelas instituições religiosas (principalmente as evangélicas): o de quererem fazer um nome para si mesmas (Assembleia de Deus, Metodista, Universal, etc.) e reunir os irmãos em torno de si a fim de alcançar o céu por meio de rituais físicos.

Mesmo Jesus dizendo que é para ir por todo o mundo pregando o evangelho a toda a criatura (Mc 16.15), ainda assim os líderes religiosos insistem em chamar os indivíduos para o templo, tendo a falácia de dizer que é necessário ser filiado a uma instituição para ser salvo.

Amado irmão, em nome de Jesus, medite com calma na Escritura Sagrada e você verá que nada do que é feito nesta instituições religiosas foi ordenado por Jesus e pelos apóstolos. Não é na Escritura Sagrada que eles tiraram inspiração para fazerem tudo que fazem.

Mas afinal, o que significa Hebreus 10.25?

De uma forma bem resumida, o que o escritor de Hebreus quer dizer é que jamais devemos abandonar os indivíduos que o Eterno trouxe até nós só porque eles pecaram.

Antes, devemos permanecer firmes em Cristo, sem nos afastarmos de nenhum deles, a fim de nos estimularmos ao amor e às boas obras.

COMO EXPLICAR TITO 1.5-9

  • Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” (Tt 1.5-9).

 

Este trecho é bem forte e aparentemente sugere que Paulo fazia questão que presbíteros (bispo, ancião, cooperador, reverendo, etc.) fosse estabelecido em Creta. Todavia, o que Paulo queria era que Tito fizesse o mesmo que Adão (Gn 2.19): buscasse conhecer a fundo cada irmão cretense a fim de poder ministrar eficazmente o ensino da Escritura Sagrada na vida de um por um.

A ideia é que Tito visse que não existe ninguém bom o suficiente (Lc 18.19) que seja digno de controlar a Igreja de Cristo e, assim, percebesse a importância de uns zelarem dos outros.

Alguém ainda poderia questionar: mas e quanto às “igrejas” mencionadas por João:

 

·       “Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.” (Ap 1.11).

 

Infelizmente, o termo “igrejas” foi mal traduzido. Afinal, se a Igreja é a Noiva de Cristo, não há possibilidade de haver mais de uma. Logo, o que foi traduzido por “igrejas” deveria ter sido traduzido por outra palavra (como “oholyao”, por exemplo). Ou seja, trata-se de irmãos em Cristo que reuniam nas casas em cada uma destas cidades.

E quanto ao anjo de cada uma destas denominações, trata-se de cada membro da oholyao quando se levanta para trazer as boas novas e anunciar a paz. O fato de ser mencionado “o anjo” (e não “os anjos) é porque cada um deve zelar dos demais como se fosse o único a fazer isto.

E quando alguém se converte a Cristo, para onde ele deve ir?

Analisemos a Escritura Sagrada:

 

·       “Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.” (Jo 6.68).

·       Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28).

·       “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.” (Jo 6.44,45).

·       “Mas vós não aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus;” (Ef 4.20,21).

 

Note que é para irmos a Cristo. Jesus não mandou ninguém ir a alguma instituição religiosa, mas sim para irmos diretamente a Ele para ouvi-Lo, ser ensinado por Ele e guiado pelo Seu Espírito (Rm 8.14).

Se fosse para Jesus ficar lá no céu usando apenas uns poucos privilegiados para falar com os irmãos, e isto num lugar específico, não precisava Jesus ter vindo e sofrido tudo que sofreu. Poderia continuar no regime do Testamento da Lei.

Jesus deu Sua vida para, PESSOALMENTE, nos redimir, ou seja, nos dar a Sua verdadeira vida que nos livra da maldição do pecado. Em outras palavras, o marco da Nova Aliança é comunhão íntima de cada um com Cristo.

Como sair anunciando o evangelho apenas com grupos pequenos?

O mandamento de ir por todo o mundo pregando o evangelho a toda a criatura (Mt 28.19; Mc 16.15) é para todos os que creem continuamente, por onde quer que forem. O próprio Jesus irá edificar Sua Igreja, ou seja, se encarregará de prover os recursos e levar cada um para onde Ele o deseja, sem precisar de um sistema organizado pelo homem.

Mas a Escritura Sagrada não incentiva a servir a Cristo?

Muitos entendem mal a questão de “servir a Cristo”:

 

  • “Eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto, para que vos salveis.” (Jo 5.34).
  • “Eu não recebo glória dos homens;” (Jo 5.41).
  • “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas;” (At 17.24,25).
  • “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.” (1Jo 2.27).

 

O próprio Jesus foi claro ao mostrar que Ele não é servido por mão de homens.

Quando Paulo fala que ele era servo de Cristo, o que ele estava dizendo é que ele descansava e esperava em Jesus a fim de que Cristo pudesse fazer, através dele, tudo que fosse do Seu agrado.

Seguir Jesus não é religião, mas sim viver o caráter e palavra de Cristo em cada momento da nossa vida.

 

  • “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8.32-36).

 

Quem crê em Jesus é livre para ficar na casa do Pai permanentemente, a saber, na presença Dele e daqueles que Lhe pertencem a fim de servi-los. Não é como um religioso prestando um serviço e voltando para viver sua vida, mas sim alguém que permanece o tempo todo em virtude de já estar no lugar que lhe pertence.

Não é como alguém que tenta viver duas vidas: a trabalhista e a religiosa.

Antes, é alguém que cuida daqueles que o Pai lhe dá o tempo todo e em cada detalhe, vivendo o ministério que lhe foi confiado exatamente onde está e a todo instante.

Enfim, o ensino, a divulgação e a prática da Escritura Sagrada é de extrema importância. Contudo, jamais deve superar a comunhão íntima com Jesus e o ser guiado por Ele 24 horas. Lembre-se de que Abel, Abraão, Isaque, Jacó, José do Egito nunca tiveram a Escritura Sagrada e ainda assim foram grandes homens do Eterno? E mesmo oos demais personagens da Escritura Sagrada que o Eterno usou, nenhum deles teve a Escritura Sagrada completa e, no entanto, foram proeminentes.

A Escritura Sagrada é importante na medida que ela nos conduz a Jesus:

 

  • “De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.” (Gl 3.24).
  • “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.” (2Pe 1.19).

 

Assim, não cometa o crime de transformar a Escritura Sagrada em religião.