Podemos
Transformar o Ministério de Cristo em Profissão ou Cargo?
INTRODUÇÃO
Talvez você
questione: mas qual é a diferença?
Profissão é algo
que o indivíduo exerce durante um determinado tempo com vistas a ganhar recompensa.
Cargo é o dever
assumido em relação a alguém ou alguma coisa, na maioria das vezes com a
finalidade de exercer domínio sobre as demais pessoas.
O ministério de
Cristo, por outro lado, é para ser exercido 24 horas por dia, com vistas
unicamente a servir (ao invés de mandar – ver 1Pe 5.3) e sem esperar qualquer
recompensa (mas simplesmente pelo privilégio de ser útil em algo realmente nobre
e vital ao invés de perder tempo com pecadinhos mesquinhos e cruéis).
É exatamente disto
que trata o trecho abaixo:
EXPLICANDO EFÉSIOS 4.11-14?
· “E ele mesmo deu uns
para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros
para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do
ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade
da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da
estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes,
levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com
astúcia enganam fraudulosamente.” (Ef 4.11-14).
A maioria dos
indivíduos usam estre trecho para justificar a existência das instituições
religiosas. No entanto, um exame mais cuidadoso do trecho mostra exatamente o
contrário.
Vejamos como o
trecho começa:
· “Rogo-vos, pois,
eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a
humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Efésios 4.1-3).
Perceba que Paulo
começa afirmando ser ele prisioneiro de Cristo e, no versículo oito, ele diz
que Jesus levou cativo o cativeiro. Ora, de que cativeiro nós estamos falando?
Para entender isto,
veja o que Jesus diz:
· “Eu sou a porta; se
alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (Jo 10.9).
· “Que homem dentre
vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e
nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la? E achando-a, a põe
sobre os seus ombros, gostoso; e, chegando a casa, convoca os amigos e
vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha
perdida. Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se
arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento.” (Lc 15.4-7).
Maior alegria há no
céu por um justo que, por ter contato com outros ímpios, acabou pecando, do que
por noventa e nove justos que, por terem se isolado no deserto para não se
contaminarem com os pecadores, não tem do que se arrepender.
Note que Jesus não
colocou as ovelhas no aprisco. Pelo contrário: quem entra no aprisco religioso
por Jesus, entra, sai
(levando as ovelhas consigo) e encontra pastagem fora da religião.
Logo, o cativeiro é
o sistema religioso. Jesus liberta do jugo do sistema religioso e pede para que
nós tomemos o Seu jugo suave e leve (Mt 11.30). Ao invés
de sermos escravos do Sistema Babilônico, agora estamos ligados (presos) a
Cristo (ver Rm 6.22).
Mas o que Paulo
quis dizer com isto? O problema é que muitos efésios estavam se comportando
exatamente como fazem os mundanos. Daí ele dizer:
· “E digo isto, e testifico no
Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na
vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus
pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; os quais, havendo
perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez
cometerem toda a impureza.” (Ef 4.17-19).
· “Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em
Jesus; que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se
corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa
mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira
justiça e santidade. Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o
seu próximo; porque somos membros uns dos outros.” (Ef
4.20-25).
Ao dizer “e digo
isto” Paulo está querendo ressaltar que o fato de Jesus ter dado uns para apóstolos,
profetas, evangelistas, pastores e mestres jamais deveria ser encarado tal como
fazem os mundanos no ramo empresarial.
Ele ainda deixa
claro: “mas nós não aprendestes assim a Cristo”, ou
seja, jamais deveriam fazer das coisas espirituais uma oportunidade para eles
tentarem achar o lugar deles neste mundo e terem uma vida de luxo e prazer ou
de destaque neste mundo (o que contraria Mateus 10.39).
Em outras palavras,
os dons ministeriais não são o privilégio de uns sobre outros. Não é uma dádiva
exclusiva para um grupo de privilegiados, mas para todos (veja Efésios
4.15,16).
· “Antes, seguindo a
verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo
o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo
a justa operação de
cada parte, faz o aumento do
corpo, para sua edificação em amor.” (Ef 4.15,16).
Note como o modelo
religioso que existe aí não tem nada a ver com a Escritura Sagrada. Uma vez que
que quem pertence a Cristo faz parte do Seu corpo (Rm
12.5), logo não existe esta estória de um grupo privilegiado ficar servindo os
demais.
Na verdadeira
Igreja, cada um participa:
· “Que fareis, pois,
irmãos? Quando vos ajuntais, cada um
de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação.
Faça-se tudo para edificação.” (1Co 14.26).
Não existe o
domínio de uns sobre os outros:
· “Então Jesus,
chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios
são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele
que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; e, qualquer que entre
vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; bem como o Filho do homem não veio
para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.”
(Mateus 20.25-28).
· “Nem como tendo
domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.” (1Pe
5.3).
Nunca foi plano do
Eterno que um fosse mais importante que os demais, muito menos exercesse
domínio sobre eles:
· “Antes, os membros
do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; e os que reputamos
serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós
são menos decorosos damos muito mais honra. Porque os que em nós são mais
nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito
mais honra ao que tinha falta dela; para que não haja divisão no corpo, mas
antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros.” (1Co 12.22-25).
Jesus é Deus de
equidade.
Alguém poderia
questionar: “mas Moisés foi eleito pelo Eterno para conduzir Israel”.
Todavia, nunca foi
plano do Eterno que Moisés dominasse:
· “Agora, pois, se
diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis
a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é
minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as
palavras que falarás aos filhos de Israel.” (Êx
19.5-6).
Ele queria que todo
o Israel (todo, e não apenas
alguns) fosse um reino sacerdotal, ou seja, a Igreja Dele. Isto só não
aconteceu por causa do apego deles a este mundo:
· “E todo o povo viu
os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o
povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu
conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.” (Êx 20.18,19).
· “Porque não
chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à
tempestade, e ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a
ouviram pediram que se lhes não falasse mais; porque não podiam suportar o que
se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte será apedrejado ou passado com
um dardo. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado,
e tremendo.” (Hb 12.18-21).
E isto não é tudo!
Lembra do que disse o Eterno quando Israel quis constituir sobre eles um rei?
· “Porém esta palavra
pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos
julgue. E Samuel orou ao SENHOR. E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo
em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm
rejeitado, para eu não reinar sobre eles.” (1Sm 8.6,7).
E quando o povo, no
Testamento do Favor do Eterno, resolveu jogar a responsabilidade de tudo nas
costas dos apóstolos?
· “E era um o coração
e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que
possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos
davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos
eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum;
porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do
que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a
cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.” (At 4.32-35).
· Ora, naqueles dias,
crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os
hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E
os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às
mesas.” (At 6.1,2)
A bem da verdade,
não é razoável que ninguém deixe a oração e a Escritura Sagrada, muito menos
negligencie em servir uns aos outros. Pelo contrário: a essência do evangelho é
constituída do relacionamento pessoal com Jesus em favor de servir uns aos
outros (veja todas estas referências acerca do exercício do amor uns para com
os outros – João 13.34,35; 15.12,13; Romanos 12.10;
13.8; 15.7,14; 16.16; 1Coríntios 11.33; 12.25; 16.20; 2Coríntios 13.12; Gálatas
5.13; 6.2; Efésios 4.2,32; 5.21; Colossenses 3.13,16; 1Tessalonicenses 4.9,18;
5.11; Hebreus 3.13; 10.24,25; Tiago 5.16; 1Pedro 1.22; 5.5,14; 1Jo 3.11,23;
4.7,11; 2Jo 1.5).
Ninguém foi
levantado pelo Eterno para ser o super-crente.
O próprio
apocalipse é claro ao dizer que só o Eterno é digno de ter em seu poder tudo
aquilo que pode colocar um ser humano sobre os demais:
· “Dizendo: Amém.
Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao
nosso Deus, para todo o sempre. Amém.” (Ap 7.12).
E o escritor de
Hebreus complementa:
· “Temos um altar, de que não têm direito de
comer os que servem ao tabernáculo. Porque os corpos dos animais, cujo
sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são
queimados fora do arraial. E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo
seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Saiamos, pois, a ele fora do arraial,
levando o seu vitupério.” (Hebreus 13.10-13).
Note que todos
aqueles que insistem em viver no regime do Antigo Testamento (cujo foco é a
comunhão com o Eterno em torno do templo que estava no arraial de Jerusalém)
não têm parte na Nova Aliança.
É preciso sair fora
do arraial do sistema religioso para podermos encontrar com Jesus.
Voltando na
parábola das cem ovelhas, note que Jesus, o bom pastor, ao achar a ovelha
perdida, não a leva para o aprisco ou de volta para o deserto onde todas as
noventa e nove estavam, mas a leva para dentro de Sua casa.
Por fim, perceba
como que no início de Efésios quatro Paulo diz para andarmos como é digno da
vocação com que fomos chamados. Complementando com Coríntios:
· “Cada um fique na
vocação em que foi chamado.” (1Co 7.20).
Ou seja, não existe
esta história de um irmão começar como membro do grupo de louvor, ser promovido
a diácono e, depois a pastor.
Por diversas vezes
Paulo mostra que o ministério dele não foi algo que ele lutou para conseguir ou
que algum líder espiritual lhe deu, mas sim lhe foi dado por Jesus:
· “Paulo, servo de
Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.”
(Rm 1.1).
· “Paulo ( chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus
), e o irmão Sóstenes” (1Co 1.1).
· “Paulo, apóstolo de
Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus,
que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia.” (2Co 1.1).
· “Paulo, apóstolo ( não da parte dos homens, nem por homem algum,
mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos ),” (Gl 1.1).
· “Paulo, apóstolo de
Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e
fiéis em Cristo Jesus:” (Ef 1.1).
· “Paulo, apóstolo de
Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,” (Cl 1.1).
· “Paulo, apóstolo de
Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do SENHOR Jesus
Cristo, esperança nossa,” (1Tm 1.1).
· “Paulo, apóstolo de
Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está
em Cristo Jesus,” (2Tm 1.1).
Resumindo: cada
verdadeiro convertido tem pelo menos um dom, talento e ministério, os quais
devem ser exercidos na vida uns dos outros quando e onde quer que se reúnam.
COMO EXPLICAR 1TIMÓTEO 3.11,12?
· “Esta é uma palavra
fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o
bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto,
hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não
cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que
governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a
modéstia ( Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado
da igreja de Deus? ); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na
condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de
fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.” (1Tm 3.1-7).
· “Da mesma sorte os
diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não
cobiçosos de torpe ganância; guardando o mistério da fé numa consciência pura.
E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem
irrepreensíveis.” (1Tm 3.8,9).
· “Os diáconos sejam
maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.
Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e
muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.” (1Tm 3.11,12).
Muitos usam esta
passagem para justificar a existência das instituições religiosas que aí
existem. Contudo, ao contrário do que se acredita, Paulo não estava autorizando
a existência de líderes religiosos, mas sim condenando. Veja como começa
1Timóteo 3 e como continua Tito 1:
· “Esta é uma palavra
fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.” (1Tm 3.1).
· “Porque há muitos
desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando
o que não convém, por torpe ganância.” (Tt 1.10,11).
Perceba como
estavam se levantando pessoas, tanto em Éfeso como em Creta, querendo dominar
os irmãos através do ensino distorcido da Escritura Sagrada. Muitos falsos
mestres estavam se levantando (1Tm 1.7), como na Galácia
(Gl 4.17) e em Roma (Rm
2.17-23), para atrair os discípulos após si.
É diante deste
panorama que Paulo escreve. O que ele está dizendo é que, embora almejar o
episcopado (ou seja, estar supervisionando os irmãos a fim de manter todos na
visão e conceitos corretos) seja uma excelente obra (já que isto implica em buscar
em Jesus uma vida digna), vem a questão: quem realmente é digno disto?
O apocalipse é
claro:
· “Digno és, Senhor,
de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por
tua vontade são e foram criadas.” (Ap 4.11)
· “Que com grande voz
diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e
sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a
criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e
a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e
ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo
o sempre.” (Ap 5.12,13).
· “E clamavam com
grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.”
(Ap 7.10).
· “Dizendo: Amém.
Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao
nosso Deus, para todo o sempre. Amém.” (Ap 7.12).
Uma vez que só
Jesus é digno de receber poder, riquezas, sabedoria, força, honra, glória, louvor,
salvação, ações de graças, o que sobrou para o líder religioso? É isto que
Paulo tenta mostrar a todos: quem é capaz de preencher todos os requisitos para
exercer o diaconato? Ninguém é capaz de preencher todos estes requisitos. Quão
dirá preencher os requisitos do episcopado que são mais severos.
A ideia é que todos
ficassem envergonhados e, ao invés de pensarem em dominar uns sobre os outros,
eles decidissem se humilhar e servir uns aos outros, em face do reconhecimento
da sua insignificância.
Para você que
insiste em ser líder religioso, eu te pergunto: você preenche todos os
requisitos que Paulo citou? Seja honesto com você mesmo!!!
Além disto, mesmo
que Paulo estivesse incentivando Éfeso a eleger líderes religiosos (como,
aliás, muitos pensaram), eu te pergunto: qual foi o fruto disto?
Simplesmente os
irmãos de Éfeso abandonaram o primeiro amor (Ef 2.4)
e se tornaram legalistas, vindo a ser severamente repreendidos por Jesus sob
pena de ter seu candeeiro removido (Ap 2.5).
COMO EXPLICAR HEBREUS 10.24,25?
· “E consideremo-nos uns
aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a
nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos
outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” (Hb 10.24,25).
Se isto tem a ver
com instituições religiosas evangélicas, vem a pergunta: de qual delas o
indivíduo não deve sair? Aqui não diz para não deixarmos “as nossas
congregações”, mas “a nossa congregação”.
E se o indivíduo
descobrir que sua instituição religiosa evangélica apostatou da fé?
Além disto, pare
para pensar: uma vez que cada instituição religiosa afirma algo diferente, qual
deles está certa? A Escritura Sagrada diz que só existe um Deus, um Senhor, um
Espírito, uma só fé. Por consequência, só existe uma verdade. Jesus não disse
que Ele é as verdades ou uma verdade, mas “A”
verdade (Jo 14.6).
Se os dons
espirituais foram dados para confirmar a palavra de Cristo (Mc 16.20; Hb 2.4), eu te pergunto: qual palavra Jesus está
confirmando, já que há tantas instituições religiosas afirmando que o Espírito
Santo está operando ali?
Alguém poderia
questionar: “é claro que há erros, já que estamos em fase de aprendizado.”.
Todavia, o que
disse Paulo?
· “Antes, seguindo a
verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do
qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas,
segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua
edificação em amor.” (Ef 4.15,16).
Perceba que o
verdadeiro corpo de Cristo está em constante crescimento. E o que se vê nas
instituições religiosas?
· Uma
insiste em dizer que as mulheres tem que usar véu;
· Outra
permanece recriminando todos que não guardam o sábado;
· Outra se
mantém defendendo a teologia da prosperidade e desviando as pessoas da sua
culpa pessoal, afirmando que todos os males que acontecem na vida deles é culpa
do Ha-Satan.
Ora, eu pergunto:
se o Espírito Santo está operando nestes lugares, então porque até hoje Ele não
revelou os absurdos que se cometem nestas e nas demais denominações? Por que
não se vê pessoas sendo separadas de verdade para uso exclusivo de Jesus?
Os adeptos das
instituições religiosas afirmam que o Eterno está operando ali, mas entra ano e
sai ano os crentes em Jesus vão de mal a pior (como profetizou Paulo – 2Tm
3.13). Era de se esperar que o Espírito Santo operasse no coração destes irmãos
Sua pureza e santidade (Tt 3.4-6).
E quando há mudança
é sempre para pior.
Irmãos, pensem:
quando o escritor de Hebreus diz: “não deixando a nossa congregação”, com
certeza, não está se referindo a nada disto que se vê por aí hoje. Este modelo
de instituição religiosa surgiu a partir de Constantino, imperador romano.
Antes disso, os irmãos
se reuniam nas casas:
· “Saudai a Priscila
e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus. Saudai
também a igreja que está em sua casa.” (Rm 16.3,5).
· “E, perseverando
unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com
alegria e singeleza de coração,” (Atos 2.46).
Alguns poderiam
argumentar: mas eles também se reuniam no templo.
Contudo, pense: na
época dos apóstolos, quantos templos havia em toda a Judéia? Apenas um, em
Jerusalém.
Mesmo que alguém
pense em usar o templo de Salomão ou este de Herodes como desculpa para
justificar a existência dos templos, então por que os religiosos não seguem
toda a orientação dada na Escritura Sagrada?
· “E, perante o
SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás
os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das
tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus
todos os dias.” (Deuteronômio 14.23).
· “Mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre
todos os seus utensílios, e sobre tudo o que pertence a ele; eles levarão o
tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão, e acampar-se-ão
ao redor do tabernáculo. E, quando o tabernáculo partir, os levitas o
desarmarão; e, quando o tabernáculo se houver de assentar no arraial, os
levitas o armarão; e o estranho que se chegar morrerá.” (Nm
1.50,51).
Repare como só
podia haver templo em Jerusalém, apenas os sacerdotes podiam ministrar no
interior do templo e apenas os levitas poderiam auxiliar os sacerdotes.
O lugar onde Jesus
ou os apóstolos ficaram era no pátio do templo.
Como você pode ver,
o modelo de instituição religiosa adotado não tem nenhum respaldo na Escritura
Sagrada.
Mas isto não é
tudo!
Alguém poderia
questionar: “mas que mal há em criar uma instituição religiosa ou pertencer a
uma? Se tudo que for ensinado e feito nela esteja em total acordo com a
Escritura Sagrada e tudo está bem”.
Em primeiro lugar:
já reparou que não há uma instituição religiosa que funciona em total harmonia
com a Escritura Sagrada? Se isto fosse uma coisa boa, Jesus teria fundado uma
ou ordenado que assim se fizesse (seja pessoalmente ou por meio dos apóstolos).
Amado irmão,
acredite no que diz a Escritura Sagrada:
· “Guarda-te, que não
te enlaces seguindo-as, depois que forem destruídas diante de ti; e que não
perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações
os seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Assim não farás ao SENHOR teu
Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram
eles a seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimaram no fogo aos
seus deuses.” (Dt 12.30,31).
Jamais tente buscar
inspiração nos cultos que os pagãos prestam aos seus deuses a fim de buscar a
melhor forma de servir a Jesus. Quem tentou fazer isto foi punido severamente:
· “E os filhos de
Arão, Nadabe e Abiú,
tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso
sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes
ordenara. Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante
o SENHOR.” (Lv 10.1,2).
Isto sem contar a
destruição ocorrida no dilúvio, na torre de Babel e em Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim. Você já pensou no
motivo que estimulou o Eterno a agir deste modo?
· “Então disse Deus a
Noé: o fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra
está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.” (Gn 6.13).
· “E disseram: Eia,
edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos
um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Então desceu o
SENHOR para ver a cidade
e a torre que os filhos dos homens edificavam;” (Gn
11.4,5).
· “Disse mais o
SENHOR: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e
porquanto o seu pecado se tem agravado muito, descerei agora, e verei se com
efeito têm praticado segundo o seu clamor, que é vindo até mim; e se
não, sabê-lo-ei.” (Gn 18.20,21).
Em todos estes
casos, os irmãos estavam fazendo exatamente o contrário do que o Eterno queria:
· No
dilúvio eles estavam orando ao Eterno pedindo o fim de toda a carne, quando a vontade Dele era dar oportunidade para todos serem salvos
(1Pe 3.20);
· Na torre
de Babel eles estavam querendo:
o
fazer um nome para si, quando o único nome
a ser exaltado é o do Eterno (ver Fp 2.10);
o
estavam tentando alcançar o céu por meio de
esforços carnais, sendo que a adoração é em espírito e em verdade (Jo 5.23,24);
o
eles estavam lutando para não serem
espalhados pela face de toda a terra, quando era exatamente isto que o Eterno
ordenou (Gn 1.28) e Jesus ratificou (Mt 28.18-20).
· Em
Sodoma estava havendo muito clamor por causa da multiplicação da maldade. É bom
lembrar que, da multidão que foi com Ló para Sodoma, apenas Ló e suas duas
filhas se salvaram, e ainda assim por misericórdia (Gn
19.15,16). Todos os demais foram corrompidos. Obviamente, quem fica preso da
prosperidade de Sodoma, só tem capacidade de orar pelo mal daqueles que lhes
privam desta prosperidade.
Vê o quanto é
danoso adorar e servir a Jesus com motivação errada?
E agora
convenhamos: qual foi o crime cometido pelo povo da torre de Babel? O mesmo que
é cometido pelas instituições religiosas (principalmente as evangélicas): o de
quererem fazer um nome para si mesmas (Assembleia de Deus, Metodista, Universal,
etc.) e reunir os irmãos em torno de si a fim de alcançar o céu por meio de
rituais físicos.
Mesmo Jesus dizendo
que é para ir por todo o mundo pregando o evangelho a toda a criatura (Mc
16.15), ainda assim os líderes religiosos insistem em chamar os indivíduos para
o templo, tendo a falácia de dizer que é necessário ser filiado a uma
instituição para ser salvo.
Amado irmão, em
nome de Jesus, medite com calma na Escritura Sagrada e você verá que nada do
que é feito nesta instituições religiosas foi ordenado
por Jesus e pelos apóstolos. Não é na Escritura Sagrada que eles tiraram
inspiração para fazerem tudo que fazem.
Mas afinal, o que
significa Hebreus 10.25?
De uma forma bem
resumida, o que o escritor de Hebreus quer dizer é que jamais devemos abandonar
os indivíduos que o Eterno trouxe até nós só porque eles pecaram.
Antes, devemos
permanecer firmes em Cristo, sem nos afastarmos de nenhum deles, a fim de nos
estimularmos ao amor e às boas obras.
COMO EXPLICAR TITO 1.5-9
- “Por esta causa te deixei
em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e
de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei:
aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos
fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de
Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem
cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem,
moderado, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel palavra, que é
conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã
doutrina, como para convencer os contradizentes.”
(Tt 1.5-9).
Este
trecho é bem forte e aparentemente sugere que Paulo fazia questão que
presbíteros (bispo, ancião, cooperador, reverendo, etc.) fosse estabelecido em
Creta. Todavia, o que Paulo queria era que Tito fizesse o mesmo que Adão (Gn 2.19): buscasse conhecer a fundo cada irmão cretense a
fim de poder ministrar eficazmente o ensino da Escritura Sagrada na vida de um
por um.
A ideia é que Tito
visse que não existe ninguém bom o suficiente (Lc
18.19) que seja digno de controlar a Igreja de Cristo e, assim, percebesse a
importância de uns zelarem dos outros.
Alguém ainda
poderia questionar: mas e quanto às “igrejas”
mencionadas por João:
· “Que dizia: Eu sou
o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro,
e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.”
(Ap 1.11).
Infelizmente, o
termo “igrejas” foi mal traduzido. Afinal, se a Igreja é a Noiva de Cristo, não
há possibilidade de haver mais de uma. Logo, o que foi traduzido por “igrejas”
deveria ter sido traduzido por outra palavra (como “oholyao”,
por exemplo). Ou seja, trata-se de irmãos em Cristo que reuniam nas casas em
cada uma destas cidades.
E quanto ao anjo de
cada uma destas denominações, trata-se de cada membro da oholyao
quando se levanta para trazer as boas novas e anunciar a paz. O fato de ser
mencionado “o anjo” (e não “os anjos) é porque cada um deve zelar dos demais
como se fosse o único a fazer isto.
E quando alguém se converte a Cristo, para onde ele deve ir?
Analisemos a
Escritura Sagrada:
· “Respondeu-lhe, pois,
Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.”
(Jo 6.68).
· “Vinde a mim,
todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28).
· “Ninguém pode vir a
mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo
aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.” (Jo
6.44,45).
· “Mas vós não
aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes
ensinados, como está a verdade em Jesus;” (Ef
4.20,21).
Note que é para
irmos a Cristo. Jesus não mandou ninguém ir a alguma instituição religiosa, mas
sim para irmos diretamente a Ele para ouvi-Lo, ser ensinado por Ele e guiado
pelo Seu Espírito (Rm 8.14).
Se fosse para Jesus
ficar lá no céu usando apenas uns poucos privilegiados para falar com os
irmãos, e isto num lugar específico, não precisava Jesus ter vindo e sofrido
tudo que sofreu. Poderia continuar no regime do Testamento da Lei.
Jesus deu Sua vida
para, PESSOALMENTE, nos redimir, ou seja, nos dar a Sua verdadeira vida que nos
livra da maldição do pecado. Em outras palavras, o marco da Nova Aliança é
comunhão íntima de cada um com Cristo.
Como sair anunciando o evangelho apenas com grupos pequenos?
O mandamento de ir
por todo o mundo pregando o evangelho a toda a criatura (Mt
28.19; Mc 16.15) é para todos os que creem continuamente, por onde quer que
forem. O próprio Jesus irá edificar Sua Igreja, ou seja, se encarregará de
prover os recursos e levar cada um para onde Ele o deseja, sem precisar de um
sistema organizado pelo homem.
Mas a Escritura Sagrada não incentiva a servir a Cristo?
Muitos entendem mal
a questão de “servir a Cristo”:
- “Eu, porém, não recebo
testemunho de homem; mas digo isto, para que vos salveis.” (Jo 5.34).
- “Eu não recebo glória dos
homens;” (Jo 5.41).
- “O Deus que fez o mundo e
tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra,
não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido
por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele
mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas;” (At
17.24,25).
- “E a unção que vós
recebestes dele, fica em vós, e
não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos
ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos
ensinou, assim nele permanecereis.” (1Jo 2.27).
O próprio Jesus foi
claro ao mostrar que Ele não é servido por mão de homens.
Quando Paulo fala
que ele era servo de Cristo, o que ele estava dizendo é que ele descansava e
esperava em Jesus a fim de que Cristo pudesse fazer, através dele, tudo que
fosse do Seu agrado.
Seguir Jesus não é
religião, mas sim viver o caráter e palavra de Cristo em cada momento da nossa
vida.
- “E conhecereis a verdade, e
a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e
nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é
servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica
para sempre. Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8.32-36).
Quem crê em Jesus é
livre para ficar na casa do Pai permanentemente, a saber, na presença Dele e
daqueles que Lhe pertencem a fim de servi-los. Não é como um religioso
prestando um serviço e voltando para viver sua vida, mas sim alguém que
permanece o tempo todo em virtude de já estar no lugar que lhe pertence.
Não é como alguém
que tenta viver duas vidas: a trabalhista e a religiosa.
Antes, é alguém que
cuida daqueles que o Pai lhe dá o tempo todo e em cada detalhe, vivendo o
ministério que lhe foi confiado exatamente onde está e a todo instante.
Enfim, o ensino, a
divulgação e a prática da Escritura Sagrada é de extrema importância. Contudo,
jamais deve superar a comunhão íntima com Jesus e o ser guiado por Ele 24
horas. Lembre-se de que Abel, Abraão, Isaque, Jacó, José do Egito nunca tiveram
a Escritura Sagrada e ainda assim foram grandes homens do Eterno? E mesmo oos
demais personagens da Escritura Sagrada que o Eterno usou, nenhum deles teve a
Escritura Sagrada completa e, no entanto, foram proeminentes.
A Escritura Sagrada
é importante na medida que ela nos conduz a Jesus:
- “De maneira que a lei nos
serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé
fôssemos justificados.” (Gl 3.24).
- “E temos, mui firme, a
palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz
que alumia em lugar escuro, até
que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.” (2Pe 1.19).
Assim, não cometa o
crime de transformar a Escritura Sagrada em religião.