A VIDA DO APÓSTOLO PAULO
INTRODUÇÃO
Paulo
nasceu em Tarso, uma cidade da Cilícia que tinha certa importância (Atos 21:39;
22.3). Ele pertenceu à linhagem de Israel (Filipenses
3.5), em particular à tribo de Benjamim (da qual
surgiu o primeiro rei de Israel: Saul - 1 Samuel 9.21).
Tanto o pai quanto a mãe eram hebreus (Filipenses
3.5). Ele foi circuncidado no oitavo dia (como
prescrevia a lei - Gênesis 17.10-12). Seu nome de batismo era
Saulo. No entanto, como seu pai era cidadão romano, ele herdou a cidadania
romana (Atos
22.27-29), sendo chamado também de Paulo (Atos 13.9).
Ou seja, Paulo não mudou seu nome como aconteceu com Simão, por exemplo, que
passou a se chamar Pedro (Mateus 16.18).
Ele tinha dois nomes. Enquanto ele vivia
entre os israelitas, ele usou o nome Saulo. Desde o momento em que se propôs a
evangelizar os não-israelitas, passou a ser chamado Paulo (de Atos
13.9 em diante).
Ele nunca se casou (1 Coríntios
7.8).
Embora
ele tenha nascido em Tarso, na Cilícia, ele foi criado em Jerusalém aos pés de
Gamaliel, que era um respeitável fariseu e doutor da lei, reverenciado entre
todas as pessoas (Atos 5.34). Desde a infância, ele foi ensinado de
acordo com a exatidão da lei dos israelitas, sendo zeloso do Criador (Atos 22.3).
Ele se tornou fariseu (Filipenses 3.5), sendo irrepreensível em relação à justiça
na Lei (Filipenses
3.6). Ele era tão estimado que se tornou um líder
ainda muito jovem (tanto que as testemunhas deitaram as roupas de Estevão aos pés dele. -
Atos 7.58).
Todos
os judeus conheciam seu modo de vida desde a juventude. Ele estava inicialmente
entre sua própria nação em Jerusalém (Atos 26.4).
E ele progrediu no judaísmo além de muitos contemporâneos de sua raça, sendo
muito mais zeloso das tradições de seus pais (Gálatas 1,14).
Quem o conheceu desde o início, poderia testemunhar que, de acordo com a seita
mais estrita de sua religião, ele vivia como fariseu (Atos 26.5).
Desde
o dia de Pentecostes, a Igreja começou a expansão. Paulo, sendo zeloso pelas
doutrinas dos fariseus, começou a perseguir a igreja (Filipenses
3: 6). Ele era um blasfemador, perseguidor e insolente (1 Tim 1.13).
Ele
perseguiu o Caminho (Jesus) até a morte, prendendo e entregando homens e
mulheres nas prisões (Atos 22.4). Ele realmente pensou dentro de si que eu
deveria fazer muitas coisas contrárias ao nome de Jesus de Nazaré, o que ele
também fez em Jerusalém. E ele encerrou muitos dos santos nas prisões, tendo
recebido autoridade dos principais sacerdotes. E quando os seguidores de Cristo
eram condenados à morte, Paulo votava contra eles. E ele os punia frequentemente
em todas as sinagogas, compelindo-os a blasfemar; e, sendo extremamente furioso
contra eles, ele os perseguia até as cidades externas (Atos
26.9-11).
A CONVERSÃO DE PAULO
E
Saulo, em Atos 9.1,2, ainda respirando ameaças e massacres contra os discípulos
do Senhor Jesus, foi ao sumo sacerdote e pediu cartas dele para Damasco, para
as sinagogas; para que, se ele encontrasse algum do Caminho, homens ou
mulheres, ele os levasse a Jerusalém. E, recebendo cartas deles, Paulo viajou
para Damasco para liderar aqueles que estavam presos a Jerusalém, a fim de que
pudessem ser punidos (Atos 22.5).
Mas
quando agradou a Deus, que o separou desde o ventre de sua mãe (e tendo-o
chamado por Sua graça), revelar Seu Filho nele, a fim de pregá-lo entre as
nações (Gl
1.15,16), um milagre aconteceu enquanto ele viajou para
Damasco com autoridade e poder de decisão dos principais sacerdotes para caçar
e capturar os cristãos (Atos 26.12).
Felizmente,
ele obteve
misericórdia, porque sendo ignorante, ele fez isto na incredulidade (1 Tim 1.13).
Quando
ele estava indo, ao meio-dia, pela estrada, aconteceu quando ele se aproximou
de Damasco, e de repente uma grande luz do céu brilhou ao seu redor (Atos 9.3;
22.6; 26.13).
Ele
e os que estavam com ele viram uma luz do céu, mais brilhante que o sol,
brilhando ao seu redor (At 26.13), e eles ficaram com medo (At 9.6;
22.9). No entanto, nenhum dos que estavam com Paulo viu
Jesus, nem compreendeu a voz daquele que falava com ele (Atos 9.7;
22.9). Todos eles caíram no chão, e Paulo ouviu uma voz
falando com ele e dizendo no dialeto hebraico: Saul, Saul, por que você me
persegue? Dura coisa é recalcitrar contra os aguilhões (Atos 9.4;
22.7; 26.14). E ele respondeu: Quem és tu, Senhor? E ele lhe
disse: Eu sou Jesus de Nazaré, a quem você persegue (Atos 22.8; 26.15).
E
tremendo e atônito, ele disse: Senhor, o que você quer que eu faça? E o Senhor
disse-lhe:
-
“Levante-se e vá para a cidade, e você será informado sobre todas as coisas que
lhe foram designadas (Atos 9.6; 22.10). Levante-se e fique de pé, pois eu lhe
apareci para esse fim, para fazer de você um ministro e uma testemunha, tanto
do que viu como do que lhe aparecerei; livrando-o do povo e das nações, a quem
agora eu te envio para abrir os olhos deles, para que se transformem das trevas
em luz, e da autoridade de Satanás para Deus, para que eles recebam remissão de
pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em Mim” (Atos
26.16-18).
E Saul foi
levantado da terra, seus olhos se abriram, mas ele não viu ninguém, por causa
da glória daquela luz. Mas eles o levaram pela mão e o trouxeram a Damasco. E
ele ficou três dias sem ver; não comeu nem bebeu (Atos 9.8,9; 22,11).
E
havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em
visão:
- Ananias!
E
ele respondeu:
- Eis-me
aqui, Senhor.
E
disse-lhe o Senhor:
- Levantate,
e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso
chamado Saulo; pois eis que ele está orando; e numa visão ele viu que entrava
um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.
E
respondeu Ananias:
- Senhor,
a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em
Jerusalém; e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos
os que invocam o teu nome.
Disse-lhe,
porém, o Senhor:
- Vai,
porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos
gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve
padecer pelo meu nome.(Atos
9.10-16).
E Ananias, um
homem devoto de acordo com a Lei, testemunhado por todos os judeus que moravam
lá, veio a ele (Atos
22.12). E Ananias entrou e entrou na casa. E, colocando as mãos nele, disse:
- Irmão Saulo, o
SENHOR Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que
tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
E
instantaneamente as escamas caíram de seus olhos, e ele instantaneamente viu
novamente e eu olhei para Ananias (Atos
9.17,18; 22,13).
E ele disse:
- O Deus de
nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas
aquele Justo e ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para
com todos os homens do que tens visto e ouvido. E agora por que te deténs?
Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor. (Atos 22.14-16).
E,
levantando-se, ele foi batizado (Atos
9.17,18).
E comendo, ele foi
fortalecido. E Saulo passou alguns dias com os discípulos em Damasco.
E imediatamente ele proclamou Cristo nas sinagogas, que Ele é o Filho de Deus.
Todos os que o ouviram, porém, ficaram admirados e disseram: Não foi ele quem
destruía os que invocavam esse nome em Jerusalém e veio aqui por esse motivo,
para que pudesse trazê-los atados aos principais
sacerdotes? Mas Saulo aumentava mais em força e confundia os judeus que
viviam em Damasco, provando que Jesus é o Cristo (Atos 9.19-22).
E depois de
muitos dias cumpridos, os judeus tomaram conselho para matá-lo.
Mas o plano deles foi conhecido por Saulo. Assim, em Damasco, o
governador de Aretas, o rei, guardava a cidade dos damascenos, desejando se
apoderar dele (2Cor
11.32). E eles vigiavam os portões dia e noite para matá-lo. Então os
discípulos o tomaram à noite e o desceram através de
uma janela na parede em uma cesta e ele escapou das mãos deles
(Atos 9.23-25; 2Cor 11.33).
E, chegando em Jerusalém, Saulo tentou se juntar aos
discípulos. Mas todos tinham medo dele e não acreditavam que ele fosse um
discípulo. Mas Barnabé o pegou, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como tinha
visto o Senhor no caminho, e que havia falado com ele, e como havia falado ousadamente
em Damasco, em nome de Jesus. E Paulo estava com
eles, entrando e saindo em Jerusalém (Atos 9.26-28).
E aconteceu que ele,
retornando a Jerusalém e orando no templo, ficou em êxtase. E ele viu
Jesus lhe dizer:
- Dá-te
pressa e sai apressadamente de Jerusalém; porque não receberão o teu testemunho
acerca de mim.
E Paulo
disse:
- Senhor,
eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam
em ti. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu
estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o
matavam.
E
Jesus lhe disse:
- Vai,
porque hei de enviar-te aos gentios de longe. (Atos
22.17-21).
No entanto,
Paulo não foi embora de Jerusalém imediatamente.
Ele falou ousadamente
em nome do Senhor Jesus e discutiu com os helenistas. Mas eles o agarraram para
matá-lo. Mas, sabendo disso, os irmãos o levaram a
Cesaréia e o enviaram a Tarso. Então, de fato, as igrejas descansaram por toda
a Judéia, Galiléia e Samaria, e foram edificadas. E tendo
prosseguido no temor do Senhor e no conforto do Espírito Santo, eles cresceram (Atos 9.29-21).
APÓS A CONVERSÃO DE PAULO E ANTES DE SUA CHAMADA
Depois disso,
Paulo foi para a Arábia e voltou novamente para Damasco (Gl 1.17). Depois de
três anos, subiu a Jerusalém para ver Pedro e ficou com ele quinze dias. Mas
ele não viu nenhum outro apóstolo, exceto Tiago, o irmão
do Senhor (Gl
1.18,19).
Então ele foi
para as regiões da Síria e da Cilícia, e era desconhecido pelas igrejas da
Judéia em Cristo. Mas somente eles ouviam que aquele
que então os perseguiu, agora pregava a fé que uma
vez tentou destruir. E eles glorificaram a Deus nele (Gl 1.21-24).
Depois de
algum tempo, Barnabé foi a Tarso procurar Saulo. E, encontrando-o, o levou a
Antioquia. E aconteceu que todo um ano inteiro se
reuniram com os irmãos dali. E eles ensinaram uma multidão
considerável. E os discípulos foram chamados pela primeira vez de cristãos em
Antioquia (Atos
11.25,26).
Depois
de quatorze anos, Paulo teve uma visão. Nessa visão, Paulo foi arrebatado ao terceiro
Céu (seja
no corpo ou fora do corpo, ele não sabia), no Paraíso, e ouviu
palavras indizíveis, as quais não eram permitidas a
um homem pronunciar (2Cor
12.2-4).
É provável
que, foi nessa ocasião que Paulo recebeu a dispensação da graça de
Deus. Ele divulgou a Paulo o mistério que, em outras épocas, não foi divulgado
aos filhos dos homens, ou seja, que as nações deveriam ser herdeiros do mesmo
corpo, e participantes de Sua promessa em Cristo através do evangelho (Ef 3.2-6).
Paulo recebeu
a graça de pregar o evangelho das riquezas insondáveis de Cristo
entre as nações, para trazer à luz qual seja a comunhão do
mistério que, desde a eternidade, estava escondido em Deus, que criou todas as
coisas por Jesus Cristo; de modo que agora, os principados
e potestades nos céus pudessem, pela Igreja, conhecer a multiforme sabedoria de
Deus, de acordo com o propósito eterno que Ele propôs em Cristo Jesus, nosso
Senhor
(Ef
3.7-11).
E pelas
revelações excedentes, para que ele não se exaltasse, um espinho
na carne foi dado a ele, um mensageiro de Satanás para lhe esbofetear (ou seja, as perseguições
dos judeus).
Por isso, ele
rogou ao Senhor três vezes, para que isto se afastasse
dele. Mas Jesus disse-lhe que Sua graça era suficiente para ele, pois o poder
do Criador é aperfeiçoado em fraqueza.
A partir de
então, Paulo passou a glorificar Jesus em suas fraquezas, para
que o poder de Cristo pudesse repousar sobre ele. Ele passou a
ter prazer nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas
angústias por amor de Cristo; pois quando estamos fracos, então
é que somos fortes (2Cor
12.7-10).
Em virtude
dessa revelação, Paulo subiu novamente a Jerusalém com Barnabé e levou também
Tito com ele.
E ele colocou
em privado diante daqueles que pareciam ser pilares, o evangelho que ele
proclamava às nações, para que ele não
corresse, ou tivesse corrido, em vaidade (Gálatas 2.1,2).
Mas daqueles
que pareciam ser algo, não lhe acrescentaram nada. Mas,
pelo contrário, eles viram que a ele fora
confiado ao evangelho da incircuncisão como Pedro, à circuncisão (porque Ele
trabalhava em Pedro para o apostolado da circuncisão também trabalhou nele para
as nações). E, sabendo a graça dada a ele, Tiago, Cefas e
João, que pareciam ser pilares, deram a destra da comunhão a
Barnabé e a ele, para que ele e Barnabé fossem para as
nações, mas eles para a circuncisão. Somente eles pediram que Paulo e Barnabé
se lembrassem dos pobres, coisa que Paulo se
esforçou para fazer (Gl
2.6-10).
Depois disso,
Paulo foi para Antioquia.
E aconteceu
que, quando Pedro veio a Antioquia, ele se opôs a ele face a face, porque ele se
tornou repreensível. Pois antes que alguns viessem da parte de Tiago, ele
comia com as nações. Mas quando eles vieram, ele se retirou e se separou,
temendo os da circuncisão. E o restante dos judeus também dissimularam
com ele, de modo que até Barnabé foi levado com sua dissimulação.
Mas quando Paulo viu que eles não
andavam corretamente com a verdade do evangelho, Paulo repreendeu Pedro diante
de todos (Gl 2.11-14).
Depois disso,
profetas de Jerusalém vieram para Antioquia. E um deles chamado Agabus
levantou-se e deu a entender pelo Espírito que haveria
grande fome no mundo (o que
também aconteceu nos dias de Cláudio César). E os discípulos, como
todos os que eram prósperos, determinaram que cada um deles enviar
oferta aos irmãos que viviam na Judéia, o que eles também fizeram, enviando
aos anciãos pelas mãos de Barnabé e Saulo (Atos 11.27-30).
Depois disso,
eles voltaram para Antioquia.
AS VIAGENS APOSTÓLICAS DE PAULO
Havia profetas
e mestres em Antioquia: Barnabé e Simeão (que era chamado Níger), e Lucius, o
cireno, e Manaen (um
amigo próximo de Herodes, o tetrarca), e Saulo. E enquanto
estavam servindo ao Senhor e jejuando, o Espírito Santo disse: " Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado".
Depois que jejuaram, oraram e colocaram as mãos sobre eles, os despediram (Atos 13.1-3).
Primeira Viagem Apostólica
Portanto,
enviados pelo Espírito Santo, eles desceram para Seleucia e dali partiram para Chipre. E quando eles vieram Salamis, eles começaram a proclamar a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus.
E eles também tinham João como assistente (Atos 13.4,5).
E quando eles
atravessaram toda a ilha até Paphos, eles encontraram um
certo homem, um mágico, um falso profeta judeu cujo nome era Barjesus, que
estava com o procônsul Sérgio Paulo, um homem
inteligente. Este homem convocou Barnabé e Saulo e desejou ouvir a palavra de
Deus. Mas Elias, o mágico (pois
seu nome é traduzido dessa maneira), se opôs a eles, tentando
desviar o procônsul da fé (Atos
13.6-8).
Mas Saul (também chamado Paulo), cheio do
Espírito Santo, olhou atentamente para ele e disse:
-
" Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e
de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os
retos caminhos do Senhor? Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e
ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo.”.
E
imediatamente a névoa e a escuridão caíram sobre ele, e ele andava ao
redor procurando pessoas para levá-lo pela mão.
Então, quando
o procônsul viu o que havia acontecido, ele acreditou, porque ficou maravilhado com os
ensinamentos sobre o Senhor (Atos
13.9-12).
Agora Paulo e
seus companheiros saíram do mar de Paphos e vieram para Perge na Panfília,
mas João partiu deles e voltou para Jerusalém. E partiram de Perge e chegaram a Antioquia da Pisídia. E eles entraram na sinagoga no dia do sábado e
sentaram-se. Então, depois da leitura da lei e dos profetas, os dirigentes da
sinagoga lhes enviaram uma mensagem, dizendo:
-
"Homens irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai."
(Atos
13.13-15).
E, levantando-se e
sinalizando com a mão, Paulo disse aos israelitas e aos que temiam a Deus (Atos 13.16):
-
O Deus deste povo de Israel escolheu a nossos
pais, e exaltou o povo, sendo eles estrangeiros na terra do Egito; e com braço
poderoso os tirou dela; e suportou os seus costumes no deserto por espaço
de quase quarenta anos. (Atos
13.17,18).
-
E, destruindo a sete nações na terra de Canaã,
deu-lhes por sorte a terra deles. (Atos
13.19).
-
E, depois disto, por quase quatrocentos e
cinqüenta anos, lhes deu juízes, até ao profeta Samuel. (Atos 13.20).
-
E depois pediram um rei, e Deus lhes deu por
quarenta anos, a Saul filho de Quis, homem da tribo de Benjamim. (Atos 13.21).
-
E, quando este foi retirado, levantou-lhes como
rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de
Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade. Da descendência
deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel; (Atos 13.22,23).
-
Tendo primeiramente João, antes da vinda dele,
pregado a todo o povo de Israel o batismo do arrependimento. Mas João, quando
completava a carreira, disse: Quem pensais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo;
mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de desatar as alparcas dos
pés. (Atos
13.24-25).
-
Homens irmãos, filhos da geração de Abraão, e os
que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação. Por
não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém, e os seus príncipes,
condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se lêem todos os sábados.
(Atos
13.26-27).
-
e, embora não achassem nenhuma causa de morte,
pediram a Pilatos que ele fosse morto. (Atos 13.28).
-
E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele
estavam escritas, tirando-o do madeiro, o puuseram na sepultura; (Atos 13.29).
-
Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos. E ele por
muitos dias foi visto pelos que subiram com ele da Galiléia a Jerusalém, e são
suas testemunhas para com o povo. E nós vos anunciamos que a promessa que foi
feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus; como também
está escrito no salmo segundo: meu filho és tu, hoje te gerei. E
que o ressuscitaria dentre os mortos, para nunca mais tornar à corrupção,
disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei. Por isso também em
outro salmo diz: Não permitirás que o teu santo veja corrupção. (Atos
13.30-35).
-
Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo
servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu
a corrupção. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu. (Atos 13.36,37).
-
Seja-vos, pois, notório, homens irmãos, que por
este se vos anuncia a remissão dos pecados. E de tudo o que, pela lei de
Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que
crê. Vede, pois, que não venha sobre vós
o que está dito nos profetas:
-
“Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e
desaparecei; porque opero uma obra em vossos dias, Obra tal que não crereis, se
alguém vo-la contar." (Atos
13.38-41).
Depois que Paulo pregou e os israelitas
saíram, os gentios começaram a pedir que essas coisas lhes fossem ditas no
próximo sábado (Atos
13.42).
E depois de
despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos devotos seguiram Paulo
e Barnabé, que estavam falando com eles e os convencendo a continuar na graça
de Deus. E no próximo sábado, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a
palavra do Senhor (Atos
13.43,44).
Mas quando os
judeus viram as multidões, ficaram cheios de ciúmes e começaram a contradizer o
que estava sendo dito por Paulo, injuriando-o. Paulo e Barnabé falaram
ousadamente e disseram:
-
Então os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e,
blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. Mas Paulo e Barnabé, usando de
ousadia, disseram: era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de
Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis
que nos voltamos para os gentios; porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus
para luz dos gentios, A fim de que sejas para salvação até os confins da terra.
(Atos
13.45-47).
E quando os
gentios ouviram isso, começaram a se alegrar e a glorificar a palavra do
Senhor. E todos aqueles que foram designados para a vida eterna creram. Assim,
a palavra do Senhor foi propagada em toda a região (At 13.48,49).
Mas os judeus
incitaram as devotas de alta posição social e os homens mais proeminentes da
cidade, incitaram perseguições contra Paulo e Barnabé e os expulsaram de seu
distrito. Então, depois de sacudir o pó dos pés contra eles, eles foram para Iconiô. E os discípulos ficaram cheios de alegria e do
Espírito Santo (At
13.50-52).
E aconteceu que
em Icônio eles entraram juntos na sinagoga dos judeus e falaram de tal maneira
que um grande número de judeus e gregos acreditava. Mas os judeus que eram
desobedientes incitaram e envenenaram a mente dos
gentios contra os irmãos. Por isso, ficaram ali por um tempo considerável,
falando ousadamente pelo Senhor, que testemunhou a mensagem de Sua graça, concedendo
sinais e maravilhas serem realizados por suas mãos (Atos 14.1-3).
Mas a
população da cidade estava dividida, e alguns estavam com os judeus e outros
com os apóstolos. Então, quando houve uma motim por parte dos
gentios e dos judeus, juntamente com seus governantes, para maltratá-los
e apedrejá-los, eles tomaram consciência disso e fugiram para as cidades licaônicas -
Listra e Derbe e
região circunvizinha.
E ali
continuavam a proclamar as boas novas (Atos 14.4-7).
E em Listra,
um certo homem estava sentado impotente, coxo desde o nascimento, que nunca
havia andado. Este homem ouviu enquanto Paulo falava. Paulo, olhando
atentamente para ele e vendo que tinha fé para ser curado, disse com uma voz
alta: "levanta-te direito sobre
teus pés!" E ele pulou e começou a andar (Atos 14.8-10).
E quando a
multidão viu o que Paulo havia feito, levantou a voz na língua licaônica, dizendo:
-
"Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós"
E começaram a
chamar Barnabé de Zeus e Paulo de Hermes, porque ele era o principal orador. E o
sacerdote do templo de Zeus, que ficava do lado de fora da cidade, trouxe
touros e guirlandas para os portões e estava querendo oferecer sacrifícios,
junto com a multidão (Atos
14.11-13).
Mas quando os
apóstolos Barnabé e Paulo souberam disso, rasgaram suas roupas e correram para
a multidão, gritando e dizendo:
-
Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo,
rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo:
senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós,
sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades
ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles; o qual nos
tempos passados deixou andar todas as nações em seus próprios caminhos. E
contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu,
dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os
vossos corações. (Atos
14.14-17).
E embora eles
tenham dito essas coisas, foi com dificuldade que
eles
dissuadiram as multidões de oferecer sacrifícios a eles (Atos 14.18).
E chegaram
judeus de Antioquia e Icônio que, tendo persuadido o
povo, apedrejaram a Paulo e o expulsaram da cidade, supondo que ele
tivesse morrido. Mas quando os discípulos o rodeavam,
ele se levantou e entrou na cidade. E no dia seguinte ele partiu com Barnabé
para Derbe (Atos
14.19,20).
E pregando o
evangelho naquela cidade, e tendo feito muitos discípulos, eles voltaram para Listra e Icônio e Antioquia, confirmando
as almas dos discípulos, exortando-os a continuar na fé e que através de muitas
tribulações devemos entrar no reino de Deus. E, tendo escolhido os anciãos a
dedo para eles em todas as igrejas, e orado com jejum, eles os recomendaram ao
Senhor em quem haviam crido (Atos
14.20-23).
E, passando
por Pisídia, chegaram à Panfília. E falando a Palavra em Perga, eles desceram para Atália. E de lá eles
navegaram para Antióquia, de onde
foram recomendados à graça de Deus pelo trabalho que realizaram. E, tendo
chegado e reunindo a igreja, eles relataram tudo o que Deus havia feito com
eles e como Ele abriu a porta da fé para as nações. E eles ficaram ali por
algum tempo com os discípulos (Atos
14.24-28).
O Conselho de Jerusalém
E alguns que
desceram da Judéia ensinaram aos irmãos, dizendo: A menos que vocês sejam circuncidados de acordo com
o costume de Moisés, vocês não poderão ser salvos. Havendo
não
pequena discussão e contenda contra eles, designaram Paulo e Barnabé e alguns
outros a irem a Jerusalém aos apóstolos e anciãos a fim de
decidirem sobre esta questão (Atos
15.1,2).
E, de fato,
apresentados pela igreja, passaram pela Fenícia e Samaria, declarando a
conversão das nações. E eles causaram grande alegria a todos os irmãos. E,
chegando a Jerusalém, foram recebidos pela igreja, e pelos apóstolos e anciãos.
E eles declararam todas as coisas que Deus havia feito com eles (Atos 15.3,4).
Mas alguns
daqueles da seita dos fariseus, tendo crido, levantaram-se, dizendo que era
necessário circuncidar os não-israelitas e ordená-los a guardar a
Lei de Moisés. E os apóstolos e anciãos foram reunidos para tratar desse
assunto (Atos
15.5,6).
E depois de
muita disputa, Pedro levantou-se e disse-lhes:
·
vocês reconhecem que Deus
determinou que, através da minha boca, as nações deveriam ouvir a Palavra do
evangelho e crer (Atos
15.7).
·
E Deus, que conhece os corações, dá-lhes
testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, como fez conosco, sem colocar
diferença entre nós e eles, purificando seus corações pela fé. (Atos 15.8,9).
·
Agora, pois, por que tentar a Deus, pondo sobre o
pescoço dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? É
pela graça do Senhor Jesus Cristo que todos seremos salvos. (Atos 15.10,11).
Depois disso,
toda a multidão ficou em silêncio e ouviu Barnabé e Paulo declarando que
milagres e maravilhas Deus havia operado entre as nações através deles (Atos 15.12).
E depois que
eles ficaram em silêncio, James pronuncia suas palavras:
·
Simão declarou como Deus visitou as nações pela
primeira vez para tirar deles um povo para o Seu nome, como está escrito, (Atos 15.13-15).
·
"Depois disto voltarei, E reedificarei o
tabernáculo de Davi, que está caído, Levantá-lo-ei das suas ruínas, E tornarei
a edificá-lo. Para que o restante dos homens busque ao Senhor, E todos os
gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas
estas coisas," (Atos
15.16,17).
·
Considerando que todas as Suas obras são
conhecidas por Deus desde a eternidade, meu julgamento é que não incomodamos os
que se voltaram para Deus dentre as nações, mas escrevemos para eles que eles devem
se abster de poluição dos ídolos e da fornicação, e das coisas estranguladas, e
do sangue, e isso por causa dos judeus (Atos 15.18-21).
Então agradou
aos apóstolos e anciãos, com toda a igreja, enviar homens escolhidos deles para
Antioquia com Paulo e Barnabé; Judas, cujo sobrenome era Barsabas; e Silas,
homens principais entre os irmãos. E eles escreveram cartas sobre o que foi
decidido no conselho e entregaram em suas mãos (Atos 5.22,23).
Então, Paulo
e Barnabé se foram e chegaram a Antioquia. E reunindo a multidão, eles entregaram a
carta. E quando eles leram, eles se alegraram com o conforto. E Judas e Silas,
também profetas, exortaram os irmãos com muitas palavras e os confirmaram (Atos 15,30-32).
E,
permanecendo por um tempo, os irmãos os deixaram voltar em paz para
os apóstolos. Mas agradou a Silas permanecer lá. Também Paulo e Barnabé
continuaram em Antioquia, ensinando e pregando o evangelho, a Palavra do
Senhor, com muitos outros também (Atos
15.33-35).
E alguns dias
depois, Paulo disse a Barnabé: Vamos novamente visitar nossos irmãos em todas
as cidades em que anunciamos a Palavra do Senhor, para ver como eles estão (Atos 15.36).
E Barnabé
decidiu levar com eles João, apelidado Marcos. Mas Paulo
achou bem não leva-lo com eles, tendo-se retirado deles da Panfília, e
não foi com eles para o trabalho. Então houve um grande
desentendimento entre eles, de modo a separá-los um do outro (Atos 15.37-39).
E, tomando
Marcos, Barnabé navegou para Chipre. Mas, escolhendo Silas, Paulo saiu, sendo encomendado pelos irmãos
à graça de Deus, passando pela Síria e pela Cilícia, fortalecendo as igrejas (Atos 15.39-41).
Segunda Viagem Apostólica
E ele veio
para Derbe e Listra. E eis que um certo discípulo chamado Timóteo estava lá, filho de uma
mulher judia crente. Mas seu pai era grego. Ele foi bem relatado
pelos irmãos em Listra e Icônio. Paulo queria que Timótio fosse com ele
e, levando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares;
pois todos sabiam que seu pai era grego (Atos 16.1-3).
Por causa
dessa atitude, muitos discípulos na Galácia começaram a duvidar de que ele era
um verdadeiro apóstolo. Por isso, Paulo escreve aos gálatas:
·
“Mas faço-vos saber, irmãos,
que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o
recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” (Gálatas 1.11,12)
E a dúvida
deles era bem fundamentada. Afinal, Paulo acabara de sair do
conselho em Jerusalém, onde foi decidido que ninguém era obrigado a circuncidar
(e ele
lutou por isso, e estava carregando
consigo cartas sobre esta resolução) e, muito
cedo
ele ignorou isso e circuncidou Timóteo.
E quando Paulo
e seus companheiros passaram pelas cidades, eles entregaram a eles os
mandamentos a cumprir, os quais foram ordenados pelos apóstolos e anciãos em
Jerusalém. E as igrejas foram estabelecidas na fé e aumentadas
em número diariamente (Atos
16.4,5).
E vindo
através da Frígia e da Galácia, foram
impedidos pelo Espírito Santo de falar a Palavra na Ásia; tendo chegado a Mísia, eles tentaram ir
para Bitínia. Mas o Espírito Santo não os permitiu. Então
passando por Misia, eles desceram para Trôade. E uma visão
apareceu a Paulo durante a noite. Um certo homem da Macedônia estava de pé,
implorando, dizendo: venha para a Macedônia e ajude-nos! (Atos 16.6-9).
·
“E,
logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o
Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.” (Atos 16.10).
Preste
atenção que, até o verso anterior, Lucas narrou a história na terceira pessoa.
Deste versículo em diante, Lucas narrou na primeira pessoa do plural, o que
indica que Lucas se uniu a Paulo nesse momento.
Depois
de partirem de Trôade, seguiram direto para Samotrácia
e, no dia seguinte, para Neápolis;
e de lá para Filipos, que é a principal cidade daquela parte da
Macedônia, uma colônia. E eles continuaram passando algum tempo naquela cidade
alguns dias. E no sábado eles saíram da cidade à beira do rio, onde a oração
era geralmente feita. E eles se sentaram e conversaram com as mulheres que se
reuniram ali. E uma certa mulher chamada Lídia, uma vendedora de púrpura da
cidade de Tiatira, que adorava a Deus, os ouviu; cujo coração o Senhor abriu,
de modo que ela prestou atenção às coisas que foram ditas por Paulo. E quando
ela foi batizada, ela e sua casa imploraram a eles, dizendo:
-
"Se haveis julgado que eu seja fiel ao
SENHOR, entrai em minha casa, e ficai ali.".
E
ela os constrangeu a isto (Atos 16.11-15).
E
quando eles foram para a oração, aconteceu que uma certa garota possuída com um
espírito de adivinhação encontrou os, a qual trazia muito lucro a seus mestres
adivinhando. A mesmo seguiu Paulo e os seus, e clamava dizendo:
-
“Estes
homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.” (Atos
16.16,17).
E
ela fez isso muitos dias. Mas, angustiado, e voltando-se para o espírito
demoníaco, Paulo disse:
-
Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias
dela.
E
saiu naquela hora. E quando seus senhores viram que a esperança de seu ganho se
esgotou, tendo tomado Paulo e Silas, os arrastaram para o mercado diante dos
governantes (Atos 16.18,19).
Obs.:
a partir daqui, Luke novamente começou a narrar na terceira pessoa.
Provavelmente ele foi capaz de se livrar da perseguição e parou de ir junto com
Paulo e Silas.
E,
aproximando-os dos juízes, disseram: Estes homens, sendo judeus, estão
perturbando excessivamente a nossa cidade. E eles ensinam costumes que não são
lícitos para nós recebermos ou praticarmos, porque somos romanos (Atos
16.20,21).
E
a multidão se levantou contra eles. E, arrancando as roupas, os juízes
ordenaram que fossem açoitados. E, depois de lhes deitarem muitos açoites, os
jogaram na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse em segurança; o
qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou
os pés no tronco. (Atos 16.22-24).
E
perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros
presos os escutavam. E de repente houve um grande terremoto, de modo que os
fundamentos da prisão foram abalados. E imediatamente todas as portas foram
abertas e soltaram-se as cadeias de todos (Atos 16.25-27).
E,
acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e
quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido. Mas Paulo clamou com
grande voz, dizendo:
- Não
te faças nenhum mal, que todos aqui estamos. (Atos 16.28).
Então,
pedindo uma luz, ele entrou correndo e caiu tremendo diante de Paul e Silas. E
levando-os para fora, ele disse:
-
Senhores, o que devo fazer para ser salvo?
E eles disseram:
-
Creia no Senhor Jesus Cristo e será salvo e
tu e tua casa.
E
eles falaram a Palavra do Senhor a ele e a todos os que estavam em sua casa (Atos
16.29-32).
E
levando-os naquela hora da noite, ele se lavou das feridas deles. E ele foi
batizado, ele e todos os seus, imediatamente. E, trazendo-os para casa, pôs uma
mesa diante deles e se alegrou, crendo em Deus com toda a sua casa (Atos
16.33,34).
E
no dia seguinte, os juízes enviaram os açoitadores, dizendo:
- Deixe
esses homens irem.
E o guardião
da prisão disse o seguinte a Paulo:
-
Os magistrados mandaram que vos soltasse; agora, pois, saí e ide em
paz. (Atos
16.35,36).
Mas
Paulo disse-lhes:
-
“Açoitaram-nos publicamente e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos
lançaram na prisão, e agora encobertamente nos lançam fora? Não será assim; mas
venham eles mesmos e tirem-nos para fora.” (Atos 16.37).
E
os açoitadores relataram essas palavras aos juízes. E ouvindo que eles eram
romanos, eles ficaram atemorizados. E vindo eles imploraram. E, tirando-os,
pediram que partissem da cidade. E saindo da prisão, entraram na casa de Lídia.
E vendo os irmãos, eles os confortaram e partiram (Atos 16.38-40).
E
viajando através Anfípolis e Apolônia,
eles vieram para Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus. E
Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou
com eles sobre as Escrituras, expondo e demonstrando que convinha que Cristo
padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. E este Jesus, que vos anuncio,
dizia ele, é o Cristo. (Atos
17.1-3).
E
alguns deles creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande
multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais. Mas os judeus
desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos,
dentre os vadios e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e assaltando a casa
de Jasom, procuravam trazê-los para junto do povo. (Atos 17.4,5).
E,
não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da
cidade, clamando:
- Estes
que têm alvoroçado o mundo, chegaram também aqui; os quais Jasom recolheu; e
todos estes procedem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei,
Jesus. (Atos
17.6,7).
E
alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que ouviram estas coisas.
Tendo, porém, recebido satisfação de Jasom e dos demais, os soltaram. (Atos
17.8,9).
E
os irmãos imediatamente enviaram Paulo e Silas à noite para Berea.
Quando chegaram, entraram na sinagoga dos judeus. E estes eram mais nobres do
que os de Tessalônica, na medida em que eles receberam a Palavra com toda
prontidão mental e examinavam as Escrituras diariamente para ver se essas
coisas eram assim. De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gregas
da classe nobre, e não poucos homens(Atos 17.10-12).
Mas,
logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus também era
anunciada por Paulo em Beréia, foram lá, e excitaram as multidões. No mesmo
instante os irmãos mandaram a Paulo que fosse até ao mar, mas Silas e Timóteo
ficaram ali. E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas, e, recebendo
ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível,
partiram. (Atos
17.13-15).
E,
enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo,
vendo a cidade tão entregue à idolatria. De sorte que disputava na sinagoga com
os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam. E
alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam:
-
O que esse tagarela vai dizer?
E
outros disseram:
- Parece
que é pregador de deuses estranhos (porque ele pregava a Jesus e a ressurreição para eles) (Atos
17.16-18).
E,
tomando-o, levaram-no ao Areópago (Atos 17.19). E estando
no meio do Areópago, Paulo pregou (Atos 17,22):
·
Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto
supersticiosos. Porque, passando eu e
vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO
DEUS DESCONHECIDO. (Atos
17,22,23).
·
Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o
que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do
céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é
servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele
mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas;
·
E de um só sangue fez toda a geração dos homens,
para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes
ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao
Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de
cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos;
como também alguns dos vossos poetas disseram: pois somos também sua geração. (somos
Seus descendentes). (Atos
17.23-28).
·
Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de
cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra
esculpida por artifício e imaginação dos homens. (Atos
17.29).
·
Mas Deus, não tendo em conta os tempos da
ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se
arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça
há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a
todos, ressuscitando-o dentre os mortos. (Atos 17.30,31).
E,
como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros
diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez. E assim Paulo saiu do meio deles.
Todavia, chegando alguns homens a ele, creram; entre os quais foi Dionísio,
areopagita, uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros. (Atos
7.32-34).
E
depois dessas coisas Paulo partiu de Atenas e veio para Corinto. Lá Paulo
batizou Crispus, Gaius, a casa de Stephanas (1Cor 1.13-15).
E
encontrando um certo judeu chamado Áquila, nascido em Pontus, o qual tinha
vindo recentemente da Itália com sua esposa Priscila (porque
Cláudio havia ordenado que todos os judeus se afastassem de Roma)
Paulo veio até eles. E porque ele era do mesmo ofício, ele ficou e trabalhou
com eles; pois eram fabricantes de tendas por ocupação (Atos
18.1-3).
E
ele discutia na sinagoga todos os sábados, persuadindo judeus e gregos (Atos 18.4).
E,
quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado no espírito,
testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. Mas, resistindo e blasfemando
eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes:
- O
vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto
para os gentios. (Atos 18.5,6).
E,
saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Tício Justo, que servia a Deus,
e cuja casa estava junto da sinagoga. E Crispo, principal da sinagoga, creu no
Senhor com toda a sua casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram
batizados. (Atos 18.7,8).
E
o Senhor falou a Paulo à noite numa visão:
- “Não
temas, mas fala, e não te cales. Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão
de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade”.
E
ele continuou lá por um ano e seis meses, ensinando a Palavra de Deus entre
eles (Atos
18.9-11).
Sendo
Gálio procônsul da Acaia, os judeus de comum acordo avançaram contra Paulo e o
levaram ao tribunal, dizendo:
-
Este convence os homens a adorarem a Deus contrariamente à lei.
E
Paulo, estando prestes a abrir a boca, Gálio disse aos judeus:
- Se
houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria, Mas,
se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós
mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas.
E ele os expulsou do tribunal. (Atos 18.13-16).
Em
seguida, todos os gregos agarraram Sóstenes (talvez este seja o Sóstenes que ajudou
Paulo a escrever a carta aos Coríntios - 1Cor 1.1),
o principal governante da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal. E Gálio
não se importou com qualquer uma dessas coisas (Atos 18.17).
E
Paulo, tendo permanecido muitos dias mais, despedindo-se dos irmãos, partiu
dali para a Síria. E Priscilla e Aquila estavam com ele. E Paulo tinha raspado
a cabeça em Cencréia,
pois ele tinha feito voto. E chegou a Éfeso, e deixou-os ali; mas ele, entrando
na sinagoga, disputava com os judeus. E, rogando-lhe eles que ficasse por mais
algum tempo, não conveio nisso (Atos 18.18-20).
E,
chegando a Cesaréia, subiu a Jerusalém e, saudando a igreja,
desceu a Antióquia (Atos 18.22).
TERCEIRA Viagem Apostólica (At 18.23—21.16)
E,
estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da
Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos (Atos 18.23).
E sucedeu
que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as
regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, disse-lhes:
- Recebestes
o Espírito Santo quando crestes?
E
eles disseram para ele:
- Nós
nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
E
ele lhes disse:
- Em
que sois batizados então?
E
eles disseram:
- no
batismo de João.
E
Paulo disse:
- Certamente
João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que
após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
E
ouvindo, eles foram batizados em nome do Senhor Jesus. E quando Paulo impôs
suas mãos sobre eles, o Espírito Santo veio sobre eles, e eles falaram em
línguas e profetizaram. E todos os homens tinham cerca de doze (Atos 19.1-7).
E,
entrando na sinagoga, ele falou ousadamente por três meses, argumentando e
persuadindo as coisas relativas ao reino de Deus. Mas, como alguns deles se
endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão,
retirou-se deles, e separou os discípulos, disputando todos os dias na escola
de um certo Tirano. E isso aconteceu durante dois anos, para que todos os que
viviam na Ásia ouvissem a Palavra do Senhor Jesus, judeus e gregos (Atos
19.8-10).
E
Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias. De sorte que até os
lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades
fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. (Atos 19.11,12).
E
muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os
queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que
montava a cinqüenta mil peças de prata. Assim a palavra do Senhor crescia
poderosamente e prevalecia. (At 19.18-20).
Paulo pensa em ir a Roma
Depois
que essas coisas terminaram, passando por Macedônia e
Acaia Paulo propôs no espírito ir a Jerusalém, dizendo:
·
"Depois que houver estado ali,
importa-me ver também Roma." (Atos 19.21).
Vem a pergunta: por que
Paulo pensou isso? Por que Paulo mencionava os romanos em suas orações sem
cessar, em completa gratidão ao Criador por meio de Jesus? Por que Paulo implorava,
por qualquer meio, poder ter uma jornada próspera pela vontade de Deus para chegar
até eles (Romanos
1.8-10)?
·
Sua fé era mencionada em todo o mundo (Rm 1: 8). Eles também
estavam cheios de bondade, de todo o conhecimento, capazes também de advertir
uns aos outros (Rm
15,14).
·
Ele desejava vê-los, para que lhes pudesse dar
algum dom espiritual para o estabelecimento deles. E isso era para ser
consolado junto com eles por sua fé mútua, para que Paulo também pudesse ter
algum fruto entre eles, assim como entre outras nações. (Romanos 1.11-13).
Muitas vezes, Paulo
pretendia ir até eles e foi impedido. Ele se sentia um devedor tanto para os gregos
quanto para os estrangeiros, tanto para os sábios quanto para os ignorantes. Em
virtude disso, Paulo estava pronto para pregar o evangelho a você que também àqueles
que estavam em Roma (Rm 1.13-15).
Mas então, por que Paulo
não foi aos romanos?
Paulo tinha sido impedido
porque outros discípulos haviam evangelizado Roma. Assim, Paulo preferiu se esforçar para pregar o
evangelho, onde Cristo não foi nomeado, para que ele não edificasse sobre o fundamento de outro homem.
Como está escrito: "Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que
não ouviram o entenderão." (Romanos
15.20-21).
No entanto, não tendo mais lugar para pregar o evangelho e tendo um
grande desejo por muitos anos, Paulo planejava fazer sua jornada pela Espanha,
passando por Roma (Rm
15.23-24).
No entanto, antes disso, era necessário que ele fosse a Jerusalém para
ministrar aos santos a contribuição da Macedônia e da Acaia para os pobres
santos de lá (Rm
15.25-28). Ele tinha certeza de que, quando fosse a eles,
iria na plenitude da bênção do evangelho de Cristo. E mesmo ele os rogou por
amor do Senhor Jesus Cristo, e pelo amor do Espírito Santo, para que eles
lutassem junto com ele em suas orações ao Criador por ele, para que ele pudesse
ser libertado daqueles que não acreditavam na Judéia; e que seu serviço o qual
ele tinha para Jerusalém pudesse ser aceito pelos santos e, assim, ele pudesse
ir até eles com alegria pela vontade do Criador, e pudesse com eles ser
renovado (Rm 15.29-32).
Paulo escreve Primeiro Coríntios
Enquanto
Paulo pensava em ir para Roma, ele enviou para a Macedônia dois que o
ministravam, Timóteo e Erasto. Ele ficou em Ásia
por um tempo (Atos 19.22).
Nesse
momento, ele recebeu uma carta dos coríntios (pedindo instruções sobre vários assuntos -
1Co 7.1; 8.1; 12.1; 16.1) que lhes foram entregues por Estéfanas,
Fortunato e Acaico (1Co 16.17). Ele também recebeu a visita de Cloe, que o
informou sobre a situação espiritual dos coríntios (1Co 1.11):
·
A) em tudo eles foram enriquecidos por Ele,
em toda a palavra e em todo conhecimento (1Cor 1.5);
·
A) o testemunho de Cristo foi confirmado
neles (1
Cor 1: 6);
·
A) não lhes faltava nenhum dom (1 Cor 1: 7);
·
A) eles estavam esperando a revelação de
nosso Senhor Jesus Cristo (1 Cor 1: 7);
·
B) houve contendas entre eles. Eles não
estavam falando a mesma coisa. Havia divisões entre eles. Eles não estavam
perfeitamente unidos numa mesma disposição mental e num mesmo parecer (1Cor 1.10).
Cada um tomava um partido: eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu
de Cristo (1Cor
1.12);
·
C) estavam contradizendo Paulo e proferindo
difamações contra Paulo porque ele recebeu ofertas (ver 1Cor 9.11);
Paulo,
ouvindo isso, decidiu escrever sua primeira carta aos coríntios. Entre outras
coisas, Paulo escreveu para esclarecer em relação às coisas acima (e responder
às perguntas da carta que ele recebeu).
Em
relação ao tópico “A)”, Paulo:
·
agradeceu a Deus sempre em favor deles pela graça
de Deus dada a eles em Jesus Cristo (1 Cor 1: 4);
·
disse que o Criador
também os confirmará até o fim, para que sejam irrepreensíveis no dia de nosso
Senhor Jesus Cristo. ” (1 Cor 1: 8);
Em relação ao tópico "B)", Paulo disse:
· Cristo está dividido? Paulo foi crucificado por você, ou você foi batizado em nome de Paulo? (1Co
1.13).
Em
relação ao tópico "C)", Paulo disse:
· “ Se nós vos
semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se
outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós?
Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos
impedimento algum ao evangelho de Cristo.” (1Co 9.11,12).
· “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é
do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar?
Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do
evangelho.” (1Co 9.13,14).
Paulo não usou nenhuma dessas coisas, mas
sofreu todas as coisas, para que ele não impedisse o evangelho de Cristo (1Co 9.12,15). Pois era melhor para ele morrer do que
qualquer homem anular sua glória (1Co
9.15).
Afinal, pregar o evangelho não é algo que nos
dê o direito de exigir algo de alguém. Pregar o evangelho é uma necessidade que
é imposta a nós; ai de nós, se não pregamos o evangelho! (1Co 9.16).
Se fizermos isso de bom grado, receberemos
uma recompensa; mas, se for contra a nossa vontade, uma dispensação do
evangelho será cometida para nós (1Co
9.17). Nossa verdadeira
recompensa é pregar o evangelho de uma maneira que não impeça ninguém de ter
acesso à graça de Jesus (1 Co
9.18,19).
Finalmente, fechando sua primeira carta,
Paulo:
·
mostrou seu plano de
permanecer em Éfeso até o Pentecostes (1 Co 16.8). Ele planejou isso
porque lhe foi aberta uma grande porta e eficaz, embora houvesse muitos
adversários (1Co
16.7,9);
·
mostrou seu desejo de
vir a eles quando ele passasse pela Macedônia (1Co 16.5). Ele esperava invernar
com eles, para que o levassem em sua jornada aonde quer que ele fosse (1Co 16.6);
·
pediu que recebessem
Timóteo (1 Co 16,10,11). Timóteo foi enviado a Paulo para
prepará-los para a coleta dos santos (1Co 16.1).
Lembre-se:
Paulo estava em Éfeso, enquanto Timóteo estava na Macedônia. Daí a razão pela
qual Timóteo não ajudou Paulo a escrever esta carta. Também é por isso que
Paulo colocou em dúvida se Timóteo iria a Corinto para entregar a carta.
Acabou
que Timóteo não foi entregar a carta. É provável que tenha sido Tito quem foi o
enviado (2Co
7.6).
Paulo escreve Segundo Coríntios
No
entanto, por alguma razão, Paulo não esperou o tempo marcado para ir para lá.
É
provável que, as pessoas que foram a Corinto (exceto Tito),
além de terem entregue a carta, voltaram e avisaram Paulo de grande comoção
sobre ele em Corinto. Paulo, então, decidiu ir para lá atravessando o Mar Egeu (2Co 13.1).
Esta
visita foi muito dolorosa para Paulo visto que ele percebeu que sua autoridade
apostólica estava sendo atacada em Corinto. Então, Paulo voltou para Éfeso (mas deixou
Tito lá em Corinto - 2Co 7.6).
E
naquelo tempo houve não um pouco de agitação acerco do Caminho. Pois um certo
ourives chamado Demétrio estava fazendo nichos de prata de Ártemis,
proporcionando não pouco comércio para os artesãos. E, reunindo os
trabalhadores sobre essas coisas, ele tentou convencê-los a encorajar o tumulto
na multidão (Atos 19.23-27).
E
isso deu certo, porque toda a multidão ficou cheia de raiva (Atos 19.28).
Paulo pretendia ir para a multidão, mas os discípulos não o permitiram (Atos 19.30).
Felizmente, o secretário da cidade esfriou toda a multidão e dispensou a
assembléia (Atos 19.31-41).
Obs.:
durante sua permanência em Éfeso, em um determinado momento, ele teve que lutar
com bestas (1 Coríntios 15.32).
E
depois que o tumulto cessou, chamando os discípulos e cumprimentando-os, Paulo
partiu para a Macedônia. Antes de chegar à Macedônia, ele veio para Trôade pregar
o evangelho de Cristo e uma porta foi aberta para ele do Senhor. No entanto,
ele não tinha descanso em seu espírito, porque não encontrou Tito (Tito foi enviado
por Paulo a Corinto - 2Co 7.6). Assim, despedindo-se
deles, ele passou dali para Macedônia (2Co
2.12,13).
Quando
chegou à Macedônia, ele escreveu sua segunda epístola aos coríntios, juntamente
com Timóteo, pensando em defender sua autoridade, mas sem se esquivar do
impacto que sua primeira carta teve e também lembrando-os da oferta que prometeram
dar.
Uma
coisa a ser enfatizada é que, enquanto Paulo estava escrevendo sua segunda
carta, Tito chegou de Corinto informando-o do impacto de sua segunda visita.
Quando
ele chegou à Macedônia, sua carne não tinha descanso, mas ele estava perturbado
por todos os lados; lutas por fora, temores por dentro. Contudo, Deus, que
consola os que estão abatidos, o consolou com a vinda de Tito; e não apenas
pela sua vinda, mas pelo consolo com o qual Tito foi consolado entre os
coríntios, quando contou a Paulo seu desejo sincero, lamento e fervoroso
espírito em relação a ele; de mod que ele se regozijasse mais.
Pois,
embora Paulo entristecesse os coríntios com sua carta e tivesse se arrependido
por algum tempo de ter escrito isso (ele percebeu que a mesma epístola tinha entristecidos eles, embora isto
fosse apenas por um tempo), depois de ouvir o relatório de Tito, ele
se alegrou, não porque que eles foram constristados, mas porque foram
constristados para arrependimento; pois foram contristados segundo o Criador (2Co 7.5-9).
Isso
encheu Paul com consolo, com excessiva alegria em toda a sua tribulação e o
encheu de ousadia para falar com eles e a respeito deles,
bem como exaltar sua glória por eles (2Co 7.4).
Isso
o animou ainda mais a escrever esta carta, na qual:
Ele defendeu sua autoridade apostólica:
Acusação:
todas as tribulações pelas quais Paulo passou, supostamente, eram uma prova de
que Paulo não fora consagrado a Jesus:
Defesa:
1º -
Em sua primeira carta, Paulo explicou: "Visto
como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria,
aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação." (1Co 1.21);
2º -
Paulo assegurou que todos os problemas pelos quais passou tiveram o
objetivo de confortar aqueles que estão em alguma tribulação, através do
conforto com o qual ele foi consolado pelo Criador em todos os seus problemas.
Pois assim como os sofrimentos de Cristo abundavam nele, sua consolação também
abundava em Cristo. Se ele estava perturbado ou consolado, isso era para
consolo e salvação de seus discípulos, pois eles sofriam os mesmos sofrimentos
que ele também sofreu (2Co 1.3-6);
3º -
Paulo falou sobre um problema que lhe ocorreu na
Ásia. Ele foi pressionado fora de medida, acima de suas forças, a ponto de
desesperar até a vida. Mas ele tinha a sentença
de morte nele, para que ele não confiasse em si mesmo, mas em Deus que
ressuscita os mortos, que libertou, liberta e libertará de tão grande morte (2Co 1.8-10). E sua crença
era tão grande que ele exortou as pessoas a orarem por ele, para que ações de graças
pudessem ser dadas por muitas pessoas através de sua vitória (2Co 1.11).
4º -
Paulo afirmou que sua alegria era o testemunho de
sua consciência, que em simplicidade e sinceridade piedosa; não com sabedoria
carnal, mas pela graça de Deus; ele teve sua conduta no mundo e mais
abundantemente em relação a seus discípulos (2Co 1.12).
Acusação:
Paulo era um homem de palavra dupla (2Co 1.18).
Defesa:
·
“Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que
entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim
e não; mas nele houve sim.” (2Co 1.19).
·
Paulo explicou que sua visita antecipada era
em virtude do fato de os coríntios serem sua alegria (2Co 1.14-16).
Ele se defendeu dizendo que não havia prejudicado nenhum homem, nem corrompido
nenhum homem, muito menos ele enganou algum homem ou teve a intenção de
condenar alguém. Tudo o que ele disse é por amor, porque os coríntios estavam
em seus corações para morrer e viver com eles (2Co 7.2,3).
Acusação:
Quando presente, Paulo era humilde entre eles, mas quando ausente, ele usava de
boa coragem em relação a eles (2Co 10.1). Pois, de fato, eles diziam, suas cartas
eram pesadas e poderosas, mas sua presença corporal era fraca e sua fala era
desprezível (2Co 10.10).
Defesa:
·
Paulo afirmou que certas cartas que eles
receberam não foi ele quem as escreveu (2Co 1.13).
·
Paulo suplicou aos coríntios, pela mansidão
e gentileza de Cristo, que ele, quando presente, não precisasse ser ousado
contra alguns que o consideravam como se ele andasse segundo a carne (2Co 10.1,2).
·
Paulo explicou que, embora andasse em carne,
ele não lutava segundo a carne. Pois as armas de nossa guerra não são carnais,
mas poderosas em Deus, para derrubar fortalezas, destruindo toda a altivez que
se exalta contra o conhecimento de Deus, e trazendo em cativeiro todo pensamento
à obediência de Cristo; e estar pronto para vingar toda desobediência, quando a
obediência deles fosse cumprida (2Co 10.3-6).
·
Para aqueles que olhavam as coisas de acordo
com a aparência, vangloriando-se de que eram de Cristo, Paulo exortou: aqueles
que são de Cristo, pensem assim novamente sobre si mesmos, que, como eles são
de Cristo, assim ele também (2Co 10.7). Pois mesmo que ele também se orgulhasse um
pouco mais de sua autoridade (que o Senhor lhe deu para edificar e não para derrubá-los),
ele não se envergonharia (2Co 10.8).
No
entanto, Paulo não se atreveu a classificá-lo ou compará-lo com alguns dos que
se elogiavam. Afinal, eles, medindo-se entre si e comparando-se a si mesmos,
não eram perceptivos. Ele não se vangloriava além da medida, mas de acordo com
a medida da regra que o Deus da medida lhe distribuía. Pois ele não se estendia
demais, não se vangloriando de maneira incomparável nos trabalhos de outros,
mas tendo esperança de que a crescente fé entre os coríntios aumentaria de
acordo com sua regra, para transbordar; para pregar o evangelho naquilo que
estava além deles, e não se gloriar no que já estava preparado (2Co
10.12-16)
·
Paulo esclareceu que não queria
aterrorizá-los com cartas (2Co 10.9).
·
Finalmente, Paulo afirmou que, tal como ele
era em palavras por cartas, estando ausente, ele também seria em ação quando
estivesse presente (2Co 10.11).
Problema:
·
"Porque, se alguém for pregar-vos outro
Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não
recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis."
(2Co 11.4).
· “Porque, sendo vós sensatos,
de boa mente tolerais os insensatos. Pois sois sofredores, se alguém vos põe em
servidão, se alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se alguém
vos fere no rosto." (2Co 11.19,20).
Defesa:
·
ele não
estava nem um pouco atrás dos apóstolos mais importantes. Embora ele fosse rude
na fala, não o era no conhecimento; mas ele foi feito manifesto entre os coríntios em todas as coisas. (2Co 11.5,6).
· Paulo completa (2Co 11.21-33), preferindo se gloriar de
sua fraqueza (pois
quando somos fracos, somos fortes 2Co 11.30; 12.9,10) (diferente do ministro do evangelho de hoje que se vangloria na sua
exaltação e prosperidade).
· Quando Paulo falou sobre si
mesmo de uma visão magnífica, começou a falar como se estivesse falando de
outra pessoa (2Co
12.1-5).
Somente quando falou sobre o espinho em sua carne em virtude dessa revelação,
ele esclareceu que estava falando de si mesmo para que as pessoas pudessem
temer se vangloriar (2Co
12.6-10).
Acusação: Um grupo acusou Paulo de
não receber dinheiro do Corinthians por sua manutenção.
Defesa:
Paulo disse:
·
Pequei,
porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque
de graça vos anunciei o evangelho de Deus? Outras igrejas despojei eu para vos
servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha
necessidade, a ninguém fui pesado. Porque os irmãos que vieram da Macedônia
supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda
me guardarei. (2Co
11.7-9).
·
Os
sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por
sinais, prodígios e maravilhas. Pois, em que tendes vós sido inferiores às
outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este
agravo. Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos
serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem
os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. Eu de muito boa
vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que,
amando-vos cada vez mais, seja menos amado. Mas seja assim; eu não vos fui
pesado mas, sendo astuto, vos tomei com dolo (2Co 12.12-16).
E ele fez isso para que ele pudesse
afastar a ocasião daqueles que desejavam ocasião de se vangloriar às custas
dele (muitos desejavam ser achados
como ele - 2Co 11.12). Afinal,
ele devia ser elogiado pelos coríntios. Pois ele não era, em nada, inferior aos
maiores apóstolos, ainda que ele não fosse nada (2Co 12.12).
Acusação: outro grupo, por outro
lado, acusou Paulo de ir além dos limites com relação aos coríntios.
Defesa:
Paulo disse:
· “Porventura aproveitei-me de
vós por algum daqueles que vos enviei? Roguei a Tito, e enviei com ele um
irmão. Porventura Tito se aproveitou de vós? Não andamos porventura no mesmo
espírito, sobre as mesmas pisadas?” (2Co 12.17,18).
Acusação: Eles acusaram Paulo de tentar se defender (2Co 12.19).
Defesa:
Todas as coisas que ele fez foram para a edificação. Pois ele temia:
· encontrar alguém como ele
não desejava (e
vice-versa). Ele temia:
· que houvesse disputas,
invejas, raiva, contendas, maledicências, murmurações, pensamentos altivos,
tumultos;
· que o Criador o humilharia com eles; e ele lamentaria
por muitos que pecaram, e não se arrependem da impureza, fornicação e
luxúria que praticaram (2Co 12.19-21).
Acusação:
Os coríntios estamos acostumados a pecar e, para se desculparem, eles alegaram que não
tinham certeza de que era Cristo quem falava por Paulo (2Co 13.3).
Defesa:
Paulo disse que, se ele voltasse, não pouparia esse tipo de pessoa (2Co 13.2).
Mas
ele confiava que os coríntios saberiam que ele não era reprovador e orava ao
Criador para que eles não fizessem nenhum mal. Embora ele tviesse sido
considerado réprobo, ele falou isso, não para que ele parecesse aprovado, mas
para que eles fizessem coisas boas. (2Co 13.6,7).
O
que Paulo desejava e orava era pela perfeição dos coríntios, para que pudessem
ser poderosos no Espírito Santo (mesmo que ele tivesse que ficar fraco - 2Co 13.9).
Portanto, ele escreveu essas coisas enquanto ausente, para que, estando
presente, ele não precisasse lidar com eles de acordo com a autoridade que o
Senhor lhe deu para edificar e não para derrubar.
Ele parabenizou os coríntios pela disciplina aplicada ao homem que praticava incesto
Paulo
começou a dizer que escreveu para eles, não por causa daquele que havia
cometido o mal, nem pela causa daquele que sofreu o mal, mas para que seu
cuidado por eles à vista de Deus lhes aparecesse.
Em
seguida, Paulo explica que ele foi consolado pelo conforto deles e,
principalmente, ele se alegrou pelo contentamento por Tito, porque o espírito
de Tito foi revigorado por todos eles. Pois ele não ficou envergonhado em
virtude de se vangloriar de qualquer coisa a respeito deles para Tito, as, como
Paulo dizia tudo com verdade, também a sua glória para com Tito se achou
verdadeira.
Então,
ele se alegrava por poder confiar neles em todas as coisas. (2Co
7.12-14,16).
Ele falou em relação à oferta aos santos
Paulo,
conhecendo a graça de Deus que foi dada entre as igrejas da Macedônia (2Co 8.1),
desejou que Tito, assim como ele havia começado, asiim também terminasse neles
a graça da oferta aos santos. Como abundavam em tudo, na fé, na palavra, no
conhecimento e em toda diligência e em seu amor a Paulo, ele desejava que
também eles abundassem nessa graça.
E ele
foi claro, dizendo que falou, não por mandamento, mas por ocasião da solicitude
de outros, e para provar a sinceridade de seu amor (2Co 8.6-8).
Depois
de escrever esta epístola, Paulo envia Tito e o irmão cujo louvor está no
evangelho por todas as igrejas (essa pode ser Timóteo ou Erastus). Se esse irmão é Erastus,
ele, junto com Timóteo e Tito foram os portadores de Segunda Coríntios.
Obs.:
segundam Coríntios é a epístola mais pessoal de Paulo.
Paulo escreve aos Gálatas
Depois
de Paulo escrever sua segunda carta aos coríntios, ele sabia que os gálatas
estavam duvidando da sinceridade e apostolado de Paulo (ver Gálatas
1.11-13). O curioso é que, no início, eles valorizam
Paulo, como podemos ver em seu discurso:
·
“Irmãos, rogo-vos que
sejais como eu, porque também eu sou como vós; nenhum mal me fizestes. E vós
sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne; e
não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne,
antes me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo. Qual é,
logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível
fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis.”. (Gálatas 4.12-15).
No
entanto, um dos motivos pelos quais os gálatas o consideravam como inimigo é
porque ele pregou a verdade (Gl 4.16), e isso aborreceu as pessoas que desejavam
assumir o controle sobre os irmãos da Galácia. (Gal 4.17).
Considerando
que o mesmo problema ocorreu em Corinto, ele imediatamente escreveu a epístola
de Gálatas. Timóteo não ajudou Paulo porque ele fora para Corinto.
Eis
um resumo da defesa de Paulo:
1º - Ele certificou aos irmãos que o evangelho
que foi pregado por ele não era segundo o homem, pois ele não o
recebeu, nem aprendeu de homem algum, mas por revelação de
Jesus Cristo (Gl
1.11,12). Para isso, ele deu seu testemunho:
a.
Inicialmente, ele era judeu, extremamente
zeloso das tradições de seus pais (mais do que seus compatriotas) e perseguiu a igreja de
Deus, e a assolou (Gl 1.13,14);
b.
Quando agradou a Deus revelar seu Filho
nele, para que ele pudesse pregar Jesus entre os pagãos; Imediatamente ele não
conferiu com carne e sangue, nem subiu a Jerusalém para os apóstolos diante
dele, mas foi para a Arábia e voltou novamente para Damasco (Gl 1.15-17).
c.
Então depois
de três anos, subiu a Jerusalém para ver Pedro e ficou com ele quinze dias.
Além de Pedro, o único apóstolo que ele viu foi o irmão de Tiago, o Senhor (Gl 1.18,19).
d.
Depois, ele chegou às regiões da
Síria e da Cilícia e fui desconhecido dos irmãos da Judéia. Eles
apenas ouviram falar de seu testemunho e glorificaram Jesus nele (Gl 1.21-24).
e.
Catorze anos depois, subiu novamente a Jerusalém
com Barnabé e Tito por revelação. Então ele comunicou em particular aos que
tinham reputação o evangelho que pregava entre os gentios, para que, por
qualquer meio, ele não corresse, nem tivesse corrido
em vão (Gl
2.1,2).
f.
Mas daqueles que pareciam ser
alguma coisa, nada lhe acrescentarem, mas, ao contrário, quando viram que o
evangelho da incircuncisão lhe fora cometido, Tiago, Cefas e João, que pareciam
pilares, deram a ele e Barnabé a destra da comunhão; a fim
de que
ele fosse aos gentios, e eles à circuncisão. Somente eles quiserem que lembrássemos
dos pobres; o que ele também estava ansioso para fazer (Gl 2.6-10).
g.
Quando Pedro chegou a Antioquia, Paulo
resistiu a ele na cara, porque ele se tornara repreeensível. Pois antes que
certos viessem de Tiago, ele comia com os gentios; mas quando eles vieram, ele
se retirou e se separou, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus
também se dissociaram com ele (incluindo Barnabé - Gal 2.11-13).
h.
Quando Paulo viu que eles não andavam
corretamente, de acordo com a verdade do evangelho, ele repreendeu Pedro diante
de todos, na medida em que Pedro estava compelindo os gentios a viverem como os
judeus, mesmo sabendo que um homem não é justificado pelas obras da lei, mas
pela fé em Jesus Cristo (Gl 2.14-21).
Paulo escreve aos romanos
E,
depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e, abraçando-os,
saiu para a Macedônia. E, havendo andado por aquelas terras, exortando-os com
muitas palavras, veio à Grécia. E
passando três meses lá, ele escreveu a carta aos romanos.
Paulo vai a Jerusalém
Mas,
havendo uma conspiração contra ele pelos judeus, estando prestes a navegar para
a Síria, ele propôs retornar através Macedônia (Atos
20.1-3).
Algumas
pessoas acompanharam Paulo até a Ásia: Sópatro
de Beréia, Aristarco e Segundo dos Tessalônica, e Gaio de Derbe, e Timóteo, e Tíquico
e Trófimo (Atos
20.4). No entanto, como eles não se importavam com os
dias dos Pães Asmos, foram a Trôade antes de Paulo e Lucas.
Quando
Paulo chegou em Filipos (na Macedônia), novamente Lucas se juntou a Paulo.
Provavelmente Lucas fica em Filipos desde sua partida em Atos 16, quando Paulo
e Silas foram presos. Depois dos dias dos pães ázimos, partiram de Filipos e
vieram a eles em Trôade em cinco dias, onde
ficaram sete dias (Atos 20.4-6).
E
no primeiro sábado, reunidos os discípulos para partir o pão, prestes a partir
no dia seguinte, Paulo compartilhou a Palavra com eles. E ele continuou seu
discurso até meia-noite (Atos 20.7). Em virtude de Paulo argumentar por mais
tempo, um certo jovem chamado Êutico, sentado no parapeito da janela, estando
carregado de sono, caiu do terceiro andar (apesar das muitas luzes na sala superior
onde estavam reunidas) e foi levantado morto (Atos 20.8,9).
E
Paulo desceu e caiu sobre ele, e abraçando-o disse: "não vos perturbeis,
que a sua alma nele está". E subindo, e partindo o pão, e comendo, ainda
lhes falou largamente até à alvorada; e assim partiu (Atos
20.11,12).
E
levaram vivo o jovem, e ficaram não pouco consolados. (At 20:12).
E
seguindo em frente no navio, os companheiros de Paulo navegaram para Assôs, com
a intenção de alojar Paulo; pois assim ele havia designado, pretendendo ir a
pé. E quando ele se encontrou com eles em Assôs,
eles o levaram e vieram para Mitilene (Atos
16.13,14).
E
eles partiram de lá e vieram no dia chegaram defronte de Quios.
E no dia seguinte chegaram a Samos e
eles ficaram no Trogilio. E no dia seguinte eles
vieram para Mileto. Pois Paulo havia decidido passar por Éfeso, para
não perder tempo na Ásia; pois, se fosse possível, ele se apressava para estar
em Jerusalém no dia de Pentecostes (At 16.15,16).
E de Mileto, Paulo enviou a Éfeso e chamou os anciãos da igreja. E, quando
chegaram a ele, ele lhes falou sobre:
·
sua dedicação em
pregar o evangelho a eles, apesar das perseguições contra ele (Atos 20.18-21,30);
·
sua alegria em pregar
o evangelho, mesmo sabendo pelo Espírito Santo que cadeias e aflições o
aguardavam (Atos 20.22-24);
·
seu esforço em
anunciar todo o evangelho, para que não houvesse desculpa para eles apostatarem
na fé (Atos 20.25-27);
·
a importância dos
líderes de Éfeso permanecerem firmes na graça de Jesus e serem cuidadosos com
os lobos que se levantariam falando coisas perversas, a fim de atrair os
discípulos para longe deles (Atos
20.28-30);
·
como ele estava dando
os líderes de Éfeso a Jesus como oferta (Atos 20.32).
·
a importância de
pregar o evangelho por amor, e não por interesses mesquinhos (Atos 20.33-35).
E dizendo essas coisas, ajoelhado, ele orou com todas elas. E houve
muito choro de todos e, caindo no pescoço de Paulo, eles o beijaram
ardentemente,sofrendo sobretudo com a palavra que ele havia
dito, que eles não veriam mais o rosto dele. E eles foram com ele para o navio.
E aconteceu
que, separando-nos deles, eles navegaram e foram correndo caminho direito, e
chegaram a Cós, e no dia seguinte a Rodes, de onde
passaram a Pátara. E, encontrando um navio navegando até a
Fenícia, embarcaram nele e zarparam. E, avistando Chipre e deixando-se ir à
esquerda, eles navegaram para a Síria e desceram para Tiro. Pois o
navio deveria descarregar sua carga lá (Atos
21.1-3).
E achando discípulos, ficaram ali sete dias; os quais disseram a Paulo
pelo Espírito que ele não deveria subir a Jerusalém. Mas quando chegou a hora
de terminar os dias, eles viajaram. E os discípulos com todas as mulheres e
crianças foram com eles até os arredores da cidade. E eles se ajoelharam na
praia e oraram. E, cumprimentando um ao outro, subiram no navio; e os
discípulos voltaram para suas próprias coisas (Atos 21.4-6).
E
terminando a viagem de Tiro, eles vieram para Ptolemaida. E
cumprimentando os irmãos, eles ficaram com os irmãos um dia. E no dia seguinte, aqueles ao seu
redor saindo, Paulo veio para Cesaréia. E
entrando na casa de Filipe, o evangelista, sendo ele um dos sete, eles ficaram
com ele. E este
tinha quatro filhas virgens que profetizaram (Atos 21.7-9)
E como eles ficaram mais dias, um certo profeta da Judéia chamado Ágabo
desceu. E, aproximando-se deles, pegando o cinto de Paulo e amarrando as mãos e
os pés, ele disse: “Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em
Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios".
E quando eles ouviram essas coisas, eles e os do lugar imploraram que Paulo não
subisse a Jerusalém (At 21.8-12).
Então Paulo respondeu: “Que fazeis vós, chorando e magoando-me o
coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em
Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus”. E, não sendo Paulo persuadido, eles cessaram,
dizendo: "Seja feita a vontade do Senhor" (Atos 21.13,14).
E depois
daqueles dias, se preparando, eles subiram para Jerusalém. Também
alguns dos discípulos de Cesareia foram com eles, trazendo Mnason, um certo cipriota, um
velho discípulo com quem eles deviam se hospedar (Atos
21.15,16).
PAULO É PRESO em jerusalém
E eles,
estando em Jerusalém, os irmãos os receberam alegremente. E no dia seguinte,
Paulo foi com eles para Tiago. E todos os anciãos estavam presentes. E,
cumprimentando-os, ele relatou um a um o que Deus havia feito entre as nações
por seu ministério (Atos 21.17-19).
E
ouvindo, eles glorificaram o Senhor, e disseram a Paulo que milhares de judeus
ainda eram zelosos da Lei, embora cressem em Jesus (Atos
21.20), e que eles foram informados de que Paulo ensinou
todos os judeus que estão entre as nações a abandonarem Moisés, a circuncisão e
todos os rituais do Antigo Testamento.
Então,
para fazer as pessoas pensarem que Paulo cumpria a lei, o irmão de Jerusalém
sugeriram que ele tomasse os quatro homens que fizeram voto e se purificasse
com eles, além de pagar todo o custo para que quatro homens raspassem a cabeça (Atos 21.21-24).
Paulo
aceitou isso e foi ao templo, declarando o cumprimento dos dias da purificação,
até que uma oferta fosse oferecida por cada um deles (Atos 21.26). O curioso é que, embora Paulo tenha
afirmado que não tinha medo de morrer por Cristo, ele tentou obter a aceitação
dos israelitas fazendo exatamente o oposto do que foi decidido no Concílio de
Jerusalém.
E, é
claro, isso não poderia funcionar porque, além disso contradizer a Sagrada Escritura,
isso faria cair a profecia do profeta Ágabo. Assim, quando os sete dias estavam
prestes a ser completados, os judeus da Ásia, tendo-o visto no templo,
despertaram toda a multidão e impuseram as mãos sobre ele, clamando que ele
havia ensinado todos os lugares contra os israelitas, a Lei e o templo e
trouxeram gregos para o templo (Atos
21.27-29).
Toda a
cidade ficou tumultuada e as pessoas correram juntas e, pondo as mãos em Paulo,
o arrastaram para fora do templo. E imediatamente as portas foram fechadas. E,
enquanto procuravam matá-lo, chegou ao conhecimento da corte a notícia de que
toda Jerusalém estava em alvoroço. Ele imediatamente pegaram soldados e
centuriões e correram até eles. E vendo o tribuno e os soldados, eles pararam
de batem em Paulo (Atos
21.30-32).
Então,
aproximando-se, o tribuno, o segurou e ordenou que ele fosse amarrado com duas
correntes. E ele exigiu quem ele falasse quem ele era e o que havia feito. E
outros clamavam outra coisa na multidão, e não podendo saber a certeza por
causa do tumulto, ele ordenou que ele fosse levado para a fortaleza. E quando
ele subiu as escadas, aconteceu que ele foi carregado pelos soldados, por causa
da violência da multidão. Pois a multidão do povo o seguiu, clamando: Fora com
ele! (Atos 21.33-36).
O TESTEMUNHo DE PAULO diante DOS ISRAELITaS
E quando
Paulo estava prestes a ser levado para a fortaleza, ele pediu permissão ao tribuno
para falar com ele. Ele foi confundido com um rebelde Egípcio. Depois de explicar quem ele era, Paulo conseguiu permissão
para falar e, falando no dialeto hebraico, disse à multidão (Atos 21.37-40): “Homens, irmãos e
pais! Ouvi minha defesa perante vós”. (Atos
22.1)
E
ouvindo que Paulo lhes falava no dialeto hebraico, eles mantiveram mais
silêncio (Atos
22.2). E eis uma breve descrição do que Paulo disse:
·
Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da
Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a
verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois. (Atos 22.3).
·
E persegui este caminho até à morte,
prendendo, e pondo em prisões, tanto homens como mulheres, (Lei 22.4);
·
E, recebendo cartas do sumo-sacerdote e
anciãos fui a Damasco, para trazer maniatados para Jerusalém aqueles que ali
estivessem, a fim de que fossem castigados (Atos
22.5);
·
Ora, aconteceu que, indo eu já de caminho, e
chegando perto de Damasco, quase ao meio-dia, de repente me rodeou uma grande
luz do céu. E caí por terra, e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que
me persegues? E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou Jesus
Nazareno, a quem tu persegues. Então disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor
disse-me: Levanta-te, e vai a Damasco, e ali se te dirá tudo o que te é
ordenado fazer. (Atos
22.6-8.10);
·
E os que estavam comigo viram, em verdade, a
luz, e se atemorizaram muito, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo (Atos 22.9).
·
E, como eu não via, por causa do esplendor
daquela luz, fui levado pela mão dos que estavam comigo, e cheguei a Damasco. E
um certo Ananias, homem piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de
todos os judeus que ali moravam, vindo ter comigo, e apresentando-se, disse-me:
Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi. (Atos 22.11-13).
·
E ele disse: O Deus de nossos pais de
antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo e
ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os
homens do que tens visto e ouvido. (Atos
22.14,15).
·
E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém,
quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim. E vi aquele que me
dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém; porque não receberão o
teu testemunho acerca de mim. (Atos
22.17,18).
·
E disse-me: “Vai, porque
hei de enviar-te aos gentios de longe”. (Atos 22.21).
Eles
ouviram Paulo até essa palavra e depois levantaram a voz, dizendo para matá-lo (Atos 22.22).
E
enquanto eles gritaram,
rasgavam suas roupas e jogavam poeira no ar, o tribuno
ordenou que ele fosse trazido para a fortaleza, dizendo que ele fosse examinado
por açoites, para que ele pudesse saber por que eles gritaram tanto contra Paulo. (Atos
22.23,24).
Mas,
enquanto o amarravam com cordas, Paulo disse ao centurião que ele era romano.
Então imediatamente, aqueles que estavam prestes a examiná-lo se afastaram
dele. E o tribuno também
estava com medo, sabendo plenamente que ele era romano e que o havia amarrado (Atos 22.25-29).
O TESTEMUNHo DE PAULO diante DOS LÍDERES RELIGIOSOS
No
dia seguinte, o tribuno,
desejando saber com certeza por que ele foi acusado pelos judeus, libertou-o de
seus laços e ordenou que os principais sacerdotes e todo o sinédrio
aparecessem. E trazendo Paulo,
ele o colocou entre eles (Atos
22.30).
E,
pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Homens irmãos, até ao dia de hoje
tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência. (Atos 23.1).
E
o sumo sacerdote Ananias ordenou aos que estavam ao seu lado que lhe batessem
na boca. Então Paulo o repreendeu (Atos
23.2,3). Aqueles que estavam ao lado dele disseram:
"injurias o sumo sacerdote de
Deus?" (Acts 23.4).
Então Paulo pediu desculpas (Atos 23.5).
Mas
quando Paulo viu que uma parte eram saduceus e a outra parte fariseus, ele
gritou dizendo que era fariseu (Atos
23.6) (o que
não era verdade - Filipenses 3.7,8).
Quando
ele disse isso, surgiu uma dissensão entre os fariseus e os saduceus; e a
multidão foi dividida (Atos
23.7). E surgiu um grande clamor. E os fariseus
defendiam Paulo (Atos
23.9).
E,
surgindo divergências, o tribuno,
temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, ordenou que os soldados descessem
e o levassem à força dentre eles, e o levassem à fortaleza (Atos 23.10).
E
na noite seguinte, o Senhor ficou ao seu lado e disse: "Paulo, tem ânimo;
porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques
também em Roma.”. (Atos
23:11).
O testemunha de Paulo diante de Felix
E
quando chegou o dia, mais de quarenta judeus se uniram e ataram a si mesmo em maldição, dizendo que não
comeriam nem beberiam até que matassem Paulo (Atos 23.12,13). Em
seguida, eles foram até os principais sacerdotes e anciãos e os informaram
sobre isso e os aconselharam a se reunir com o Sinédrio, a fim de pedir ao tribuno
que ele trouxesse até eles
amanhã, como se eles desejassem inquirir algo
mais perfeitamente a respeito dele. Mas o objetivo era matá-lo antes que ele se
aproximasse (Atos 23.14,15).
E,
ouvindo isto, o filho da
irmã de Paulo, chegando perto e entrando na fortaleza, relatou a Paulo o qual, chamando
um dos centuriões, pediu que ele levasse seu sobrinho ao tribuno (Atos
23.16-18). Segurando a mão dele, e afastando-o em
particular, o tribuno
perguntou-lhe: "O que você tem para me dizer?" (Atos 23.19).
Quando o sobrinho de Paulo contou tudo ao tribuno, ele se despediu do
rapaz ordenando: "Não conte a ninguém que você me mostrou essas
coisas" (Atos 23.20-22).
Cláudio Lísias, o tribuno, conduziu Paulo em segurança a Felix, o
governador, e escreveu uma carta explicando o desejo dos judeus de matá-lo em
virtude de sua religiosidade e sua preocupação em virtude de Paulo ser cidadão
romano (Ato
23.23-30).
Quando Paulo chegou a Cesaréia, o governador leu a carta e, entendendo
que Paulo era da Cilícia, ele disse: Ouvirei você quando seus acusadores também
vierem. E ele ordenou que ele fosse mantido no Pretório de Herodes (Atos 23.31-35).
Depois
de cinco dias, Ananias, o sumo sacerdote, desceu com os anciãos e com um certo
orador, Tértulo, que fez uma declaração
ao governador contra Paulo. E sendo chamado, Tértulo
começou a acusar Paulo, dizendo que era um homem pestilento, que estava se
rebelando entre todos os judeus do mundo todo, sendo um líder da seita dos
nazarenos, que também tentou profanar o templo (Atos 24.1-6).
Mas
quando o governador fez um gesto para Paulo falar, Paulo respondeu (Atos 24.10):
·
Porque sei que já vai para muitos anos que
desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim (Atos 24.10);
·
Adoro o Deus de meus pais baseado no
Caminho, acreditando em todas as coisas que estão escritas na Lei e nos
Profetas, tendo esperança para com Deus que haja uma ressurreição dos mortos,
tanto dos justos quanto dos injustos, sempre me exercitando para ter uma consciência irrepreensível em relação a
Deus e aos homens. Meus acusadores acreditam nisso, mas chamam isso de Heresia (Atos 24.14-16).
·
Não faz mais de doze dias
que subi a Jerusalém para adorar e eles não me acharam no templo discutindo com
ninguém, nem reunindo uma multidão; nem nas sinagogas, nem em toda a cidade.
Nem podem provar as coisas das quais agora me acusam (Atos
24.11-13).
·
Vim trazer esmolas e ofertas à minha nação,
entre as quais certos judeus da Ásia me acharam purificado no templo, não com
multidão nem tumulto. Estes deveriam
estar presentes diante de você e me acusar (Atos 24.17-19).
·
Como eles não estão presentes, deixe que
esses membros do Sinédrio digam se encontraram algo injusto em mim enquanto eu
estava diante do Sinédrio, a menos que seja por causa do que eu disse sobre a
ressurreição dos mortos (Atos
24.20,21) .
E,
tendo ouvido essas coisas, Felix as adiou, conhecendo com mais precisão o
Caminho. E ele ordenou que um centurião mantivesse Paulo e deixasse que ele
tivesse liberdade, e não proibisse nenhum dos seus de ministrar ou vir a ele (At 24:22,23).
Depois
de alguns dias, quando Felix veio com sua esposa Drusilla, judia, ele chamou
Paulo e o ouviu a respeito da fé em Cristo. E, quando ele considerou a justiça,
a temperança e o julgamento vindouro, Félix tremeu e respondeu: "por agora vai-te, e em tendo oportunidade te
chamarei". Ele também esperava que Paulo lhe desse prata, para ser liberto. Por isso, ele também freqüentemente o
chamava e conversava com ele. (At 24:
24-26).
Mas,
depois de dois anos, Felix recebeu um sucessor, Pórcio
Festo. E desejando mostrar um favor aos judeus, Felix deixou Paulo preso (At 24:27).
O TESTEMUNHO DE PAULO diante de Pórcio Festo
Depois
de entrar na província, após
três dias, Festo foi de Cesaréia a Jerusalém. E o sumo sacerdote e o chefe dos
judeus o informaram contra Paulo, e imploraram a Festo pedindo um favor contra
Paulo que ele enviasse Paulo a Jerusalém, fazendo um plano para matar Paulo no
caminho (Atos
25.1-3).
Então Festo respondeu que Paulo
deveria ser mantido em Cesaréia, que ele próprio partiria em breve e que
aqueles que tinham poder entre eles poderiam descer com ele e, se housesse algo errado em Paulo, que eles o acusassem (Atos
25.4, 5)
E,
permanecendo entre eles por mais de dez dias, Festo desceu a Cesaréia e, no dia
seguinte, sentou-se no tribunal, ordenando que Paulo fosse trazido. Os judeus
que desceram de Jerusalém pararam e apresentaram muitas acusações contra Paulo,
o que não puderam provar. (Atos
25,6,7).
Paulo
se defendendo, disse que não ofendeu a lei dos judeus, do templo nem de César (Atos 25.8).
Mas Festo, querendo agradar os judeus, perguntou a Paulo se ele iria a
Jerusalém para ser julgado ali diante dele sobre essas coisas. Mas Paulo,
sabendo que tinha consciência limpa e que Jesus desejava que ele testemunhasse Dele em Roma, apelou a César (Atos
23.11; 25.9-11).
Depois,
conversando com o sinédrio, Festo respondeu: “Para
César apelaste, para César irás”(Atos 25.12).
Depois
de alguns dias, o rei Agripa e Bernice foram a Cesaréia para cumprimentar Festo.
E, após estarem ali muitos
dias, Festo declarou a causa de Paulo ao rei (Atos 25.13-21).
E
Agripa disse a Festo: "Eu também gostaria de ouvir o homem". E ele
disse: "Amanhã você o ouvirá" (Atos 25.22).
O TESTEMUNHo DE PAULO diante do rei Agripa
E
no dia seguinte, quando Agripa e Bernice chegaram com grande pompa e entraram
no auditório com os familiares e os principais homens da cidade, Festo ordenou
que Paulo fosse trazido. E Festo disse ao rei Agripa e a todos os homens
presentes sobre o desejo dos israelitas de verem Paulo morrer (Atos 25.23,24),
o apelo de Paulo a César e sua incerteza quanto o que
escrever de Paulo a César. (Atos
25.25,26). Festo desejou que Paulo fosse examinado pelo rei
Agripa para que ele tivesse algo a escrever, pois lhe parecia irracional enviar
um prisioneiro e não significar as acusações contra ele (Atos 25.26,27).
E Agripa permitiu que Paulo falasse por si mesmo. Então, estendendo a
mão, Paulo fez uma defesa (Atos 26: 1) nos seguintes termos:
·
Paulo demonstrou sua alegria em se defender
diante de Agripa em relação a tudo do
qual ele foi acusado pelos judeus em virtude de ser especialista em todos os
costumes e perguntas entre os judeus (Atos 26.2,3);
·
Paulo explica a acusação contra ele: ele
estava sendo julgado pela esperança da promessa feita aos israelitas por Deus (a ressurreição dos mortos),
a qual as doze tribos esperavam
alcançar, servindo a Deus fervorosamente noite e dia (Atos 26.6-8).
·
Paulo falou sobre sua maneira de viver desde
a juventude em Jerusalém quando, de acordo com a seita mais estrita dos judeus,
ele viveu como fariseu (Atos
26:4,5). Nesse momento, ele pensou em si mesmo que tinha
que fazer muitas coisas contrárias ao nome de Jesus de Nazaré. Por exemplo, ele
encerrou muitos dos santos em prisões, tendo recebido autoridade dos principais
sacerdotes. E eles, sendo postos à morte,
Paulo votava contra eles. E ele os punia frequentemente em todas as sinagogas, compelindo-os a blasfemar; e, sendo extremamente
furioso contra eles, ele os perseguiu até as cidades externas (Atos 26.9-11).
·
Em seguida, Paulo falou
sobre sua conversão. Em uma dessas perseguições, viajando para Damasco com
autoridade e poder de decisão dos principais sacerdotes, ao meio-dia, ao longo
da estrada, Paulo e os que estavam com ele viram uma luz do céu, mais brilhante
que o sol, brilhando ao redor de Paulo. Todos eles caíram no chão e Paulo ouviu
Jesus falando com ele em dialeto hebraico (Atos 26.12-14):
o
questionando sobre o
motivo da perseguição, mesmo em tanta dor (Atos 26.14);
o respondendo a Paulo sobre Sua identidade, bem como seu chamado para
torná-lo ministro e testemunha, tanto do que viu como do que Ele iria
testemunhar (Atos 26.15,16);
o
prometendo libertá-lo do
povo e das nações para as quais Ele o enviaria, a fim de abrir os olhos para
que pudessem mudar das trevas para a luz, e da autoridade de Satanás para Deus,
para que pudessem receber remissão de pecados e uma herança entre aqueles que
são santificados pela fé nEle (Atos 26.17,18).
·
Paulo falou sobre sua
obediência à visão celestial, como ele fez conhecida a ordem de se arrepender e
se voltar para Deus, realizando obras dignas de arrependimento em Damasco,
Jerusalém, em todo o país da Judéia e nas nações (Atos 26.19,20). Tendo obtido a ajuda de Deus, ele testemunhou pequenos e grandes, não
dizendo outra coisa além daquelas que os profetas e Moisés disseram que
aconteceriam, que o Cristo estava sujeito a sofrer, sendo primeiro pela
ressurreição dos mortos. Ele devia proclamar luz ao povo e às nações (Atos
26.21-23).
E Paulo se defendendo deste modo, Festo disse em voz alta que Paulo
havia enlouquecido em virtude de ler muito as Sagradas Escrituras (Atos 26.24). Paulo fez uma réplica, afirmando que falava palavras de verdade e
sanidade, que Agripa entendia, na medida em que nada disso lhe estava oculto.
Afinal, isto não foi feito em qualquer canto e o rei Agripa cria nos Profetas (At
26.25-27).
Depois disso, Agripa afirma que quase foi convencido a ser cristão.
Então Paulo disse: "Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por
muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se
tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.". (Atos
26.28,29).
E Paulo, tendo falado isso, levantou-se o rei, o governador, Bernice e
os que estavam com eles. E, retirando-se, conversaram entre si, dizendo que Paulo
não fez nada digno de morte ou de cadeia e que ele poderia ter sido posto em
liberdade se não tivesse apelado a César (Atos 26.30-32).
PAULO VIAJA A ROMA
E quando foi determinado que Paulo e Lucas devessem navegar para a
Itália, entregaram Paulo e alguns outros prisioneiros a Júlio, um centurião do
bando de Augusto. E entrando em um navio de Adramitino, eles partiram, intencionando
navegar pelas costas da Ásia; um certo Aristarco, um macedônio de Tessalônica,
estava com eles (Atos 27.1,2).
E no dia seguinte, eles tocaram em Sidom. E Júlio tratou educadamente a
Paulo e deu-lhe liberdade para ir a seus amigos para ser cuidado (Atos 27.3).
E quando partiram dali, navegaram para Chipre, porque os ventos eram contrários.
E quando navegaram sobre o mar da Cilícia e da Panfília, eles chegaram a Mirra,
uma cidade da Lícia. E ali o centurião encontrou um navio de Alexandria
navegando para a Itália; e ele os colocou ali (Atos 27.4-6).
E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado
apenas defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos
abaixo de Creta, junto de Salmone. E, costeando-a dificilmente, chegamos a um
lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia. (Atos
27.7,8).
Quando muito tempo foi gasto, e quando a navegação era perigosa, porque
o jejum já havia passado, Paulo advertiu-os de que a viagem seria com mágoa e
muitos danos, não apenas no embarque e no navio, mas também em suas vidas (Atos 27.9,10).
No entanto, o centurião acreditava no capitão e no dono do navio, mais
do que nas coisas que Paulo dizia. E, como o porto não era agradável para o
inverno, a maior parte aconselhou partir dali também, se por qualquer meio eles
pudessem chegar a Fenice e lá invernar; o qual é um refúgio de Creta, e fica em
direção ao sudoeste e noroeste (Atos 27.11,12).
E, soprando o sul brandamente, lhes pareceu terem já o que desejavam e,
fazendo-se de vela, foram de muito perto costeando Creta. Mas não muito depois
deu nela um pé de vento, chamado Euro-aquilão. E, sendo o navio arrebatado, e
não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, eles se deixaram ir à
toa. (Atos
27.13-15).
E, correndo sob uma certa ilha chamada Clauda, eles tiveram
muito trabalho para alcançar o bote: E, levado este para cima, usaram de todos
os meios, cingindo o navio; e, temendo darem à costa na Sirte, amainadas as
velas, assim foram à toa. E, sendo eles excessivamente agitados com uma
tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio; e no terceiro dia eles
arrancaram com as próprias mãos a armação do navio. E quando nem o sol nem as
estrelas apareceram em muitos dias, e caindo sobre nós uma não pequena
tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos (Atos
27.16-20).
Mas, após longa abstinência, Paulo se levantou no meio deles e disse
que eles não deveriam ter saído de Creta. No entanto, eles deveriam ser de bom
ânimo, pois não haveria perda da vida de ninguém; só do navio. Esta certeza
veio de um anjo que disse a Paulo para ele não temesse, pois ele deveria ser
levado diante de César e Deus tinha dado a ele todos os que navegam com ele (Atos
27.21-25).
Mas quando a décima quarta noite chegou, enquanto eles foram subindo e
descendo em Adriático, por volta da meia-noite, os marinheiros estimaram que se aproximavam de algum país. Mas, temendo
ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que
viesse o dia. (Atos 27.26-29).
Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio, e tendo já deitado o batel
ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa, Paulo disse ao centurião
e aos soldados que, se eles não permanecessem no navio, eles não podem ser
salvos. Então os soldados cortaram as cordas do barco e os deixaram cair (Atos
27.30-32).
E enquanto o dia estava chegando, Paulo pediu a todos que comessem
carne, na medida em que isso era para a saúde deles, pois nenhum cabelo cairia
da cabeça de nenhum deles (Atos 27.33,34).
E quando ele falou assim, pegou o pão e deu graças a Deus na presença de
todos eles; e quando o quebrou, começou a comer. Então eles ficaram todos de
bom ânimo, e comeram um pouco de carne. E eles estavam no navio duzentos e
setenta e seis almas. E, quando comeram o suficiente, iluminaram o navio e
lançaram o trigo ao mar (Atos 27.35-38).
Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada,
onde havia praia; então, consultaram entre si se não podiam encalhar ali o
navio. Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as
amarras do leme; e, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a
praia. Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam,
encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se abria
pela violência do mar. (Atos 27.39-41).
Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, lhes estorvou este intento; e
mandou que os que pudessem nadar se lançassem primeiro ao mar, e se salvassem
em terra; e os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim
aconteceu que todos chegaram à terra a salvo. Quanto aos demais, que se
salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que
todos se salvaram em terra. (Atos 27.42-44).
E havendo escapado, eles souberam que a ilha se chamava Malta. E os
estrangeiros mostraram não comum bondade. Pois eles acenderam um fogo e nos
deram as boas vindas, por causa da chuva que caía e por causa do frio (Atos
28.1,2).
E Paulo juntou um maço de gravetos e, colocando-os no fogo, uma víbora
saiu do calor e prendeu na mão. E quando os estrangeiros viram a criatura
pendurada em sua mão, disseram um ao outro que ele era um assassino, porque,
sendo salvo do mar, a Justiça não lhe permitia viver. Então Paulo sacudiu a
criatura para o fogo, sem sofrer danos. Mas eles esperavam que ele estivesse
prestes a inchar ou cair morto repentinamente. Mas durante muito tempo
esperando e não vendo nada de errado com ele, eles mudaram de idéia e disseram
que ele era um deus (Atos 28.3-6).
E ali, próximo daquele lugar, havia umas herdades que pertenciam ao
principal da ilha, por nome Públio, o qual os recebeu e hospedou benignamente
por três dias. E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de
Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.
Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham
enfermidades, e sararam, os quais os honraram com muitas honras e impuseram as
coisas de suas necessidades (Atos 28.7-10).
E depois de três meses, eles navegaram em um navio de Alexandria que
havia passado o inverno na ilha. E aportando em Siracusa, ficaram três dias.
Dando a volta de lá, eles chegaram a Régio e, depois, em Puteoli, onde
encontraram irmãos e foram convidados a ficar sete dias. E, por fim, eles foram
em direção a Roma (Atos 28.11-14).
PAULO EM ROMA
E os irmãos de lá ouvindo Paulo e seus amigos, saíram ao encontro à
Praça de Ápio e às Três Vendas, e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou
ânimo. E quando Paulo e Lucas chegaram a Roma, o centurião entregou os
prisioneiros ao comandante do campo. Mas Paulo foi autorizado a habitar
sozinho, com um soldado vigiando-o (Atos 28.15,16).
E depois de três dias, aconteceu que Paulo reuniu os chefes dos judeus.
E eles, se reunindo, Paulo disse-lhes que:
o ele não fez nada contra o povo ou os costumes dos pais de Israel;
o ele foi entregue como um prisioneiro de Jerusalém nas mãos dos romanos,
que, examinando-o, tinham a intenção de deixá-lo ir porque não havia causa de
morte nele;
o Uma vez que os judeus falaram contra ele, ele foi obrigado a apelar
para César; não tendo, contudo, de que acusar sua nação;
o Por essa causa, ele os chamou porque desejava vê-los e falar com eles
sobre tudo isso. Pois ele estava acorrentado por causa da esperança de Israel (Atos
28.17-19).
E os chefes dos judeus disseram a Paulo que eles não receberam cartas
da Judéia a respeito de Paulo, nem nenhum dos irmãos que vieram declarou ou
falou nada mau dele. Mas eles acharam certo ouvir de Paulo o que ele pensava
embora, quanto a Jesus, notório lhes era que em toda a parte se falava contra
ele. (Atos
28.20-22).
E os chefes dos judeus, tendo-o designado um dia, vieram a ele em seu
alojamento; a quem ele expôs, testificando o reino de Deus e persuadindo-os a
respeito de Jesus, tanto da Lei de Moisés quanto nos Profetas, da manhã até a
tarde.
E alguns de fato acreditavam nas coisas que foram ditas, outros não. E,
discordando uns dos outros, se despediram. Paulo recordou-os do profeta Isaías:
o "Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, dizendo:
Vai a este povo, e dize: De ouvido ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis;
e, vendo vereis, e de maneira nenhuma percebereis. Porquanto o coração deste
povo está endurecido, E com os ouvidos ouviram pesadamente, e fecharam os
olhos, Para que nunca com os olhos vejam, Nem com os ouvidos ouçam, nem do
coração entendam, E se convertam, e eu os cure. "
Depois, Paulo disse que a salvação de Deus foi enviada às nações, e
elas ouviriam (Atos 28.23-28).
Depois de ouvir Paulo, os judeus partiram, tendo muita discussão entre
si (Atos
28.29).
E Paulo permaneceu dois anos em sua própria casa alugada. E ele acolheu
todos os que vieram a ele, proclamando o reino de Deus e ensinando as coisas
relativas ao Senhor Jesus Cristo, com toda a liberdade e sem impedimentos (Atos
28.30,31).
No entanto, depois de dois anos, Paulo foi preso na casa de César (Filipenses
4.22).
Durante esse período, Paulo escreveu quatro epístolas. Considerando que
apenas a epístola de Efésios foi escrita sem a assistência de Timóteo, é
possível que Timóteo não tenha sido preso com Paulo desde o início. E Paulo
escreveu para os Efésios primeiro.
Depois disso, Timóteo chegou a Roma (não sei se para visitar Paulo ou como
prisioneiro) e ele ajudou Paulo a
escrever Colossenses.
Nesta ocasião, Onésimo foi posto em liberdade e Paulo decidiu enviá-lo
junto com Tíquico, a fim de confortar os irmãos de lá:
·
“Tíquico, irmão amado e
fiel ministro, e conservo no SENHOR, vos fará saber o meu estado; o qual vos
enviei para o mesmo fim, para que saiba do vosso estado e console os vossos
corações; juntamente com Onésimo, amado e fiel irmão, que é dos vossos; eles
vos farão saber tudo o que por aqui se passa. Aristarco, que está preso comigo,
vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes
mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o;”. (Cl 4:7-9).
Para que Onésimo tivesse toda a ajuda necessária para pregar o
evangelho, Paulo, juntamente com Timóteo, escreveu para Filemon.
Depois de algum tempo, Paulo escreveu Filipenses junto com Timóteo. Nesse
momento, Paulo esperava encontrar os filipenses em breve (Php 2.24). Portanto, Paulo escreveu nesta primeira prisão em Roma quando estava
prestes a se libertar.
Além disso, Paulo cita que
seus laços em Cristo foram manifestos por toda a guarda pretoriana (onde ele
estava preso) e em todos os outros lugares, sem mencionar que a maioria dos
irmãos no Senhor, confiantes em suas cadeias, estavam muito mais ousados em
falar a Palavra sem medo (Filipenses 1.12-14). Isso mostra que
ele
ficou preso por algum tempo:
·
“Saudai a todos os santos
em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam. Todos os santos vos
saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.” (Filipenses
4.21,22).
Uma das coisas que serviu de encorajamento a Paulo para escrever as
mensagens foi a oferta que ele recebeu dos filipenses. Ele se regozijou muito
no Senhor, porque o cuidado dos filipenses tinha florescido novamente (Fl 4.10). Os filipenses, no começo do evangelho, quando ele partiu da
Macedônia, eram as únicas pessoas que se comunicavam com ele em relação a dar e
receber. Para Tessalônica, eles enviaram uma e outra vez a sua necessidade (Fp 4.15,16).
Agora, com essa oferta, Paulo passou a ter tudo e abundar. Ele ficou
cheio, tendo recebido de Epafrodito as coisas que eles enviaram, um odor de
cheiro doce, um sacrifício aceitável e agradável a Deus (Fp 4.18).
No entanto, ele esclareceu que a importância deles compartilharem seus
problemas não era porque ele desejava um presente, mas os frutos que pudessem
abundar em sua conta (Fp 4.14,17). Afinal, ele aprendeu a
se contentar em qualquer circunstância. Ele sabia tanto como ser humilhado
quanto ter abundância. Em tudo e em todas as coisas, ele foi instruído, tanto a
estar cheio quanto a ter fome, tanto abundar como a sofrer necessidade, visto
que Cristo o fortalecia (Fp 4.21-23).
PAULo foi posto em liberdade
Depois de alguns anos, Paulo foi posto em
liberdade. Nesta primeira defesa, ninguém estava ao lado dele, mas todos se
afastaram dele:
·
“Ninguém me assistiu
na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja
imputado. Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse
cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do
leão. E o SENHOR me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino
celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém." (2 Tim 4.16-18).
Então, Paulo viajou para
alguns países, entre eles Creta (Tito 1.5) e Éfeso (1Timóteo
1.3).
Quando Paulo passou por Creta, ele viu problemas
e, por esse motivo, deixou Tito lá:
·
“Por essa causa, deixei-o
em Creta, para que você ordenasse as coisas que faltam e ordene anciãos em
todas as cidades, como eu te designei” (Tito 1: 5).
Em seguida, ele foi a Éfeso e, novamente, viu a
necessidade de deixar alguém para ordenar as coisas. Então, ele deixou Timóteo
lá e foi para a Macedônia:
·
“Como te roguei, quando
parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que
não ensinem outra doutrina, nem se dêem a fábulas ou a genealogias
intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que
consiste na fé; assim o faço agora." (1 Timóteo 1.3,4).
É possível que tenha sido na Macedônia que Paulo
escreveu sua carta a Tito, que lhe foi entregue por Zenas e Apolo, os quais
estavam em viagem apostólica (Tito 3.13).
Algum tempo depois, Paulo enviou Ártemas e Tíquico
a Tito e partiu para Nicópolis. Depois que Tito chegou lá, Paulo o enviou para
a Dalmácia (2 Timóteo 4.10).
Provavelmente foi em Nicópolis que Paulo escreveu
sua primeira carta a Timóteo. Afinal, Paulo estava determinado a passar o
inverno lá (Tito 3.12) e esperava encontrar Timóteo em Éfeso muito em breve (1
Timóteo 3.14).
Lamentavelmente, isso não aconteceu. Alguns dias
depois de escrever para Timóteo, ele foi preso (provavelmente em
Nicópolis) e levado para Roma.
Em resumo: assim que Paulo chegou a Nicópolis,
Tito foi para lá, foi enviado à Dalmácia, a primeira carta a Timóteo foi
escrita, Paulo foi preso e transportado para Roma e a segunda carta a Timóteo
foi escrita. Tudo isso em um curto intervalo de tempo.
PAULO foi preso EM ROMA NOVAMENTE e morto
Depois de chegar a Roma, Paulo escreveu sua última carta, Segunda Timóteo (muito antes
do inverno). Nesta carta, Paulo pede a Timóteo para ir
até ele assim que possível (2 Timóteo 4.21), visto que ele esta
prestes a ser decapitado por causa de Cristo (2 Timóteo 4.6):
·
"Procura vir ter
comigo depressa," (2
Timóteo 4.9).
E
uma das razões para isso é que muitas pessoas abandonaram Paulo:
· "Bem sabes isto,
que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Figelo
e Hermógenes." (2 Tim 1.15).
·
“Porque Demas me
desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para
Galácia, Tito para Dalmácia. Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o
contigo, porque me é muito útil para o ministério. Também enviei Tíquico a Éfeso.”. (2Tim 4.10-12).
Outro motivo pode ser
visto abaixo:
·
“Quando vieres, traze
a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os
pergaminhos. Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague
segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às
nossas palavras.” (2Timóteo
4.13-15).
Claro, houve pessoas
que ajudaram Paul:
·
“O SENHOR conceda
misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou, e não se
envergonhou das minhas cadeias. Antes, vindo ele a Roma, com muito cuidado me
procurou e me achou. O Senhor lhe conceda que naquele dia ache misericórdia
diante do SENHOR. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu.” (2Tm
1.16-18).
·
“Saúda a Prisca e a
Áqüila, e à casa de Onesíforo. Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente
em Mileto. Procura vir antes do inverno. Êubulo, e Prudente, e Lino, e Cláudia,
e todos os irmãos te saúdam.”. (2 Tm
4.19-21).
Paulo
sentiu falta de Timóteo, mas, ao mesmo tempo, viu a necessidade de continuar
colocando as coisas em ordem em Éfeso. Para isso, ele enviou Tíquico a Éfeso (2 Timóteo
4.12).
Algum tempo depois, o que foi decapitado:
·
“Combati o bom combate,
acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está
guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a
mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2Timóteo 4.7,8).
CARÁTER DE PAULO
Seu amor pelos
israelitas
Paulo
amou os isralitas. Tanto que ele sempre se esforçou para ir a Jerusalém e
participar das festividades tradicionais (Atos
18.21; 20.16). Quando isso não era possível, ele mantinha a
festa onde estava (Atos 20.6; 1Coríntios
16.8).
Sempre
que ele chegava a algum lugar, ele primeiro pregava aos israelitas (Atos 9.20; Atos 13.5,14; 14.1; 17.1; 18.4; 18.19;
19.8).
Ele mesmo disse:
·
“Porque eu mesmo poderia desejar ser anátema de
Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;” (Romanos 9.3)
A rigidez de Paulo
Se,
por um lado, Paulo era determinado, por outro, exigia essa determinação de seus
companheiros.
·
“E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a
João, chamado Marcos. Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo
aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela
obra. E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé,
levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.” (Atos
15.37-39).
A teimosia de Paulo
Paulo era
apóstolo dos não-israelitas (Atos 13.47;
Atos 22.21; Romanos 11.13; Gálatas 2.7; 1 Timóteo 2.7; 2 Timóteo 1.11).
Daqui
podemos ver que Paulo era teimoso. Embora fosse necessário que a Palavra do
Eterno fosse falada primeiro aos israelitas, uma vez que o Criador os ordenou,
dizendo: "Eu te pus para luz das nações, para a salvação até o fim da
terra". Atos 13.46,47) Paulo deveria pregar apenas aos não-israelitas e
deixar a tarefa de evangelizar os israelitas para outras pessoas (por exemplo, Barnabé).
Em Atos
21.11, Agabus profetizou que Paulo seria preso em Jerusalém e, mesmo certo
disso, disse: "Estou pronto não apenas para ser preso, mas também para
morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus". (Atos 21.13). No entanto, lá, para manter as aparências
e não ser ofensivo aos israelitas, Paulo se submete ao ritual judaico (Atos 21.23-26).
Ele sabia
muito bem, em virtude da decisão tomada em Jerusalém, que esses rituais não são
necessários (Atos 15). Além
disso, por sua carta a Gálatas e Romanos, vemos que Paulo estava certo de que a
salvação é pela fé em Cristo, sem as obras da lei (Romanos
3.28; Gálatas 2.16; 3.10).
Paul gostava de manter as aparências
Além do
exemplo mostrado anteriormente, vemos Paulo circuncidando Timóteo logo após ter
defendido que a circuncisão não é necessária no Concílio de Jerusalém.
·
“E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali
um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de
pai grego; do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em
Icônio. Paulo quis que este fosse com ele; e tomando-o, o circuncidou, por
causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai
era grego.” (Atos 16:
1-3).
E isso
teve uma terrível repercussão no meio dos irmãos na Galácia (onde Paulo foi a seguir - veja Gálatas 1.1,11,12).
Em outra
ocasião, Paulo, para não se envergonhar diante dos macedônios, enviou Tito para
preparar os coríntios em relação à oferta em favor dos santos em Jerusalém.
·
“Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da
qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o
ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos. porque bem reconheço a vossa
presteza, da qual me glorio junto aos macedônios, dizendo que a Acaia está
preparada desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado a muitíssimos. Mas
enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nesta
parte; para que ( como já disse ) possais estar prontos, a fim de, se acaso os
macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos
nós ( para não dizermos vós ) deste firme fundamento de glória. Portanto, tive
por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro fossem ter
convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes anunciada, para que
esteja pronta como bênção, e não como avareza.” (2
Coríntios 9.1-5).
O cuidado de Paulo por seus filhos na fé
Dando-se
a seus filhos
·
“E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem
de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados; antes
fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos. Assim nós, sendo-vos
tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o
evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto nos éreis
muito queridos.” (1Ts 2.6-8);
·
“Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o
nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas estais
estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, ( falo como a
filhos ) dilatai-vos também vós.” (2 Coríntios
6.11-13).
·
“Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores
de parto, até que Cristo seja formado em vós; eu bem quisera agora estar
presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito.”
(Gálatas 4.19,20).
Agradecendo ao Criador por seus filhos
·
"Sempre damos graças a Deus por vós todos,
fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nos sem cessar da obra da
vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor
Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai," (1
Tessalonicenses 1.2,3).
·
“Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por
vós, como é justo, porque a vossa fé cresce muitíssimo e o amor de cada um de
vós aumenta de uns para com os outros,” (2
Tessalonicenses 1.3).
Escrevando cartas para seus filhos
·
“Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo,
segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a
piedade, em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir,
prometeu antes dos tempos dos séculos; mas a seu tempo manifestou a sua palavra
pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador;
a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: Graça, misericórdia, e paz da
parte de Deus Pai, e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.” (Tito 1.1,4).
·
“Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o
mandado de Deus, nosso Salvador, e do SENHOR Jesus Cristo, esperança nossa, a
Timóteo meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus
nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.” (1
Timóteo 1.1,2).
Paulo considerava seus filhos como sua recompensa
·
“Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou
coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus
Cristo em sua vinda? Na verdade vós sois a nossa glória e gozo.”. (1 Tessalonicenses 2.19,20).
·
“Portanto, meus amados e mui queridos irmãos,
minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.” (Filipenses 4.1).
A intercessão de Paulo por seus filhos
·
“Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão
Timóteo, ao amado Filemom, nosso cooperador, e à nossa amada Áfia, e a Arquipo,
nosso camarada, e à igreja que está em tua casa: graça a vós e paz da parte de
Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Graças dou ao meu Deus, lembrando-me
sempre de ti nas minhas orações; ouvindo do teu amor e da fé que tens para com
o Senhor Jesus Cristo, e para com todos os santos;” (Filemon
1.1-5).
·
“Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o
nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais
corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo
habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em
amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a
largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo,
que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de
Deus." (Efésios 3.14-19).
·
“Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me
lembro de vós, fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas
súplicas, pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.
Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a
aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; como tenho por justo sentir isto de
vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes
participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e
confirmação do evangelho. Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos
vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo. E peço isto: que o vosso
amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, para que aproveis
as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao
dia de Cristo; cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para
glória e louvor de Deus.” (Filipenses
1.3-11).
·
“Pedindo sempre em minhas orações que nalgum
tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.
Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que
sejais confortados; isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela
fé mútua, assim vossa como minha.” (Romanos
1.10-12).
·
“Dou graças a Deus, a quem desde os meus
antepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar faço memória de
ti nas minhas orações noite e dia; desejando muito ver-te, lembrando-me das
tuas lágrimas, para me encher de gozo; trazendo à memória a fé não fingida que
em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e
estou certo de que também habita em ti. Por cujo motivo te lembro que despertes
o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.” (2Timóteo 1.3-6).
·
"Graças dou ao meu Deus, lembrando-me sempre
de ti nas minhas orações;" (Filemom 4).
A lembrança de Paulo de seus filhos ou colaboradores
·
“Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual
serve na igreja que está em Cencréia, para que a recebais no Senhor, como
convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque
tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.” (Romanos
16:1,2);
·
“Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores
em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não
só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios. Saudai também a
igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da
Acaia em Cristo.” (Rom 16:
3-5);
·
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus;
porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um
marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com
a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos
sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” (2Cor 11.2,3).
·
“... Saudai a Epêneto, meu amado, que é as
primícias da Acaia em Cristo.” (Rm 16: 5);
·
"Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós."
(Rm 16: 6);
·
“Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e
meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que
foram antes de mim em Cristo.” (Rm 16: 7);
·
“Saudai a Amplias, meu amado no SENHOR.” (Rm 16: 8);
·
"Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo,
e a Estáquis, meu amado." (Rm 16: 9);
·
“Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos
da família de Aristóbulo.” (Rm 16:10);
·
“Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da
família de Narciso, os que estão no SENHOR.” (Rm
16:11);
·
“Saudai a Trifena e a Trifosa, as quais trabalham
no Senhor. Saudai à amada Pérside, a qual muito trabalhou no SENHOR.” (Romanos 16:12);
·
“Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e
minha.” (Rm 16:13);
·
"Saudai a Asíncrito, a Flegonte, a Hermes, a
Pátrobas, a Hermas, e aos irmãos que estão com eles." (Rm 16:14);
·
“Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua
irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão.” (Rm 16:15);
·
“Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As
igrejas de Cristo vos saúdam. ” (Rm 16:16).
O desejo de Paulo de ver os irmãos
·
“Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum
dom espiritual, a fim de que sejais confortados;” (Rom
1:11).
·
“Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por um
momento de tempo, de vista, mas não do coração, tanto mais procuramos com
grande desejo ver o vosso rosto; por isso bem quisemos uma e outra vez ir ter
convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.” (1 Tes 2.17,18).
·
“Porque, que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o
gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus, orando
abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto, e supramos o
que falta à vossa fé? Ora, o mesmo nosso Deus e Pai, e nosso Senhor Jesus
Cristo, encaminhe a nossa viagem para vós.” (1 Ts 3.9-11).
Em algum momento, Paulo deixou de pregar o evangelho por não conhecer Tito
·
“Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o
evangelho de Cristo, e abrindo-se-me uma porta no SENHOR, não tive descanso no
meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles,
parti para a Macedônia.”. (2 Coríntios
2:12).
A preocupação de Paulo com a situação espiritual de seus filhos na fé
·
"Portanto, vos peço que não desfaleçais nas
minhas tribulações por vós, que são a vossa glória." (Efésios 3.13).
·
“Ora, para que vós também possais saber dos meus
negócios, e o que eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos
informará de tudo. O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do
nosso estado, e ele console os vossos corações.” (Efésios
6,21,22).
·
“A quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e
ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o
homem perfeito em Jesus Cristo; e para isto também trabalho, combatendo segundo
a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.” (Colossenses
1,28,29).
·
"Porque, ainda que esteja ausente quanto ao
corpo, contudo, em espírito estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa
ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo." (Colossenses
2.5).
·
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus;
porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um
marido, a saber, a Cristo.” (2 Coríntios
11.2).
·
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o
evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça
acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo
ânimo pela fé do evangelho. E em nada vos espanteis dos que resistem, o que
para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto
de Deus.” (Filipenses 1,27,28).
·
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é
ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que
deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e
estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário,
por amor de vós, ficar na carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e
permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, para que a vossa
glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.” (Filipenses 1.21-26).
·
“Portanto, se há algum conforto em Cristo, se
alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns
entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o
mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.” (Filipenses 2.1,2).
·
“E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que
também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Mas bem sabeis qual
a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai. De
sorte que espero vo-lo enviar logo que tenha provido a meus negócios.
Mas confio no Senhor, que também eu mesmo em breve irei ter convosco.
Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão e
cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas
necessidades. Porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito
angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente. E de fato esteve
doente, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas
também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
Por isso vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos
regozijeis, e eu tenha menos tristeza. Recebei-o, pois, no SENHOR com todo o
gozo, e tende-o em honra; porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da
morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do vosso
serviço.” (Filipenses 2.19,22-30).
·
“Por isso, não podendo esperar mais, achamos por bem ficar sozinhos em
Atenas; e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador
no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que
para isto fomos ordenados, pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que
havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis. Portanto, não podendo
eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos
tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil. Vindo, porém, agora Timóteo
de vós para nós, e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor, e de como sempre
tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós; por
esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e
necessidade, pela vossa fé, porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor.” (1 Tes 3.1-8).
A preocupação de Paulo em ser um bom testemunho
·
“Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras
lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha; e não
buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como
apóstolos de Cristo, ser-vos pesados; antes fomos brandos entre vós, como a ama
que cria seus filhos. Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade
quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas
próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos. Porque bem vos lembrais,
irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não
sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus. Vós e Deus
sois testemunhas de quão santa, e justa, e irrepreensivelmente nos houvemos
para convosco, os que crestes. Assim como bem sabeis de que modo vos
exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos;” (1Ts 2.5-11).
·
“O que também aprendestes, e recebestes, e
ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.” (Filipenses
4.9).
·
"Sede meus imitadores, como também eu de
Cristo." (1 Coríntios 11.1).
·
"Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na
doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade," (Tt 2:7).
·
“Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será
muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre
vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito;
antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de
Cristo.” (1 Coríntios 9.11,12).
·
“Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda
desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu. Porque vós
mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos
desordenadamente entre vós, nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com
trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de
vós. Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos
exemplo, para nos imitardes. Porque, quando ainda estávamos convosco, vos
mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. Porquanto
ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes
fazendo coisas vãs.” (2Ts 3.6-11).
A perseverança de Paulo em meio aos sofrimentos
·
“Envergonhado o digo,
como se nós fôssemos fracos, mas no que qualquer tem ousadia ( com insensatez
falo ) também eu tenho ousadia.” (2Cor
11.21).
·
“São hebreus? também
eu. São israelitas? também eu. São descendência de Abraão? também eu. São
ministros de Cristo? ( falo como fora de mim ) eu ainda mais: em trabalhos,
muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de
morte, muitas vezes.” (2Cor 11.22-23).
·
“Recebi dos judeus
cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma
vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no
abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores,
em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em
perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;” (2Cor 11.24-26).
·
“Em trabalhos e
fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em
frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas
as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza,
que eu me não abrase?” (2Cor
11.27-29).
·
“Em Damasco, o que
governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para
me prenderem. E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim
escapei das suas mãos.” (2Cor
11.32-33)
·
"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não
ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado
para mim e eu para o mundo." (Gálatas 6.14).
·
“Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no
meu corpo as marcas do Senhor Jesus.” (Gálatas
6.17).
·
“Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia
e de Icônio que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o
arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. Mas, rodeando-o os
discípulos, levantou-se, e entrou na cidade, e no dia seguinte saiu com Barnabé
para Derbe. E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos
discípulos, voltaram para Listra, e Icônio e Antioquia, confirmando os ânimos
dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas
tribulações nos importa entrar no reino de Deus.” (Atos 14.19-22).
·
“Não digo isto como por necessidade, porque
já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter
abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a
ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer
necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Filipenses 4.11-13).
·
“Para o que fui constituído pregador, e apóstolo,
e doutor dos gentios. Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho;
porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar
o meu depósito até àquele dia.” (2
Timóteo 1.11,12).
·
“Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de
viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, perseguições e
aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra;
quantas perseguições sofri, e o SENHOR de todas me livrou;” (2Timóteo 3.10,11).
A luta e a renúncia de Paulo para alcançar a salvação
·
“Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por
Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência
do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas
estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, E
seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela
fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; para
conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições,
sendo feito conforme à sua morte; para ver se de alguma
maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos. Não que já a tenha
alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que
fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja
alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás
ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o
alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3.7-14).
·
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o
evangelho, que vivam do evangelho. Mas eu de nenhuma destas
coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me
fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória. Porque, se anuncio o
evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai
de mim, se não anunciar o evangelho! E por isso, se o faço de boa mente, terei
prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.” (1 Coríntios 9.24-27).
·
"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a
não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está
crucificado para mim e eu para o mundo." (Gl
6:14).
·
"Desde agora
ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus."
(Gl 6:17).
Astúcia de Paulo
·
“E Paulo, sabendo que uma parte era de
saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou
fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou
julgado.” (At 23:6).
Nesta
oportunidade, Paulo foi preso e estava tentando se justificar diante do
Sinédrio. Quando ele viu que no Sinédrio havia fariseus e saduceus, Paulo
tentou dividi-los. Para isso, ele alegou que era fariseu. No entanto, neste
momento, ele não era mais fariseu.
O esforço de Paulo para alcançar o maior número de pessoas e não dar ocasião para que as pessoas caiam na fé
·
“Porque, sendo livre para com todos, fiz-me
servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para
ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo
da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei,
como se estivesse sem lei ( não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da
lei de Cristo ), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os
fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios
chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também
participante dele.” (1 Cor 9.19-23).
·
"Como também eu em tudo agrado a todos,
não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam
salvar." (1 Cor 10:33).
·
“Orando em todo o tempo com toda a oração e
súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por
todos os santos, e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a
palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, pelo qual
sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém
falar.” (Efésios
6.18-20).
Paulo e os falsos ministros do evangelho
·
“Verdade é que também alguns pregam a Cristo
por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; uns, na verdade, anunciam a
Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas
prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.
Mas
que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com
fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda. Porque sei
que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito
de Jesus Cristo, segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada
serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como
sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.” (Filipenses
1,15-20).
·
“Porque muitos há, dos quais muitas vezes
vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo
fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles,
que só pensam nas coisas terrenas.” (Filipenses 3,18,19).
O PENSAMENTO DE PAULO SOBRE SI MESMO
O menor
dos apóstolos
·
“E dou graças ao que
me tem confortado, a Cristo Jesus SENHOR nosso, porque me teve por fiel,
pondo-me no ministério; a mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e
injurioso; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na
incredulidade. e a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em
Jesus Cristo. Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo
Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas
por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus
Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer
nele para a vida eterna.” (1 Tm
1.12-16).
·
“Porque eu sou o menor dos apóstolos, que
não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. Mas
pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes
trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus,
que está comigo.” (1Co 15.9,10).
Mas alguém que vale a pena ser imitado.
·
"Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. "
(1Co 11.1).
·
"Sede também meus imitadores, irmãos,
e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam."
(Filipenses 3.17).
·
“Admoesto-vos,
portanto, a que sejais meus imitadores.” (1Co 4.16).
A preocupação de Paulo em não se gabar
·
“Mas, irmãos, em
parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à
memória, pela graça que por Deus me foi dada; que seja ministro de Jesus Cristo
para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a
oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo. De sorte que tenho glória
em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus. Porque não ousarei dizer coisa
alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para fazer obedientes os gentios,
por palavra e por obras; pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do
Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico,
tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.” (Romanos 15.15-19).
·
“Fui néscio em gloriar-me; vós me
constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui
inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.” (2Co
12.11).
· “Outra vez digo: Ninguém me julgue insensato, ou então recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco. O que digo, não o digo segundo o SENHOR, mas como por loucura, nesta confiança de gloriar-me. Pois que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei. Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos” (2Co 11.16-19).
MILAGRES DE PAULO
Milagres feitos por Paulo
1º -
“Todavia Saulo,
que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele,
disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de
toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Eis aí,
pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum
tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando
à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.” (Atos
13.9-11);
2º -
“E estava assentado
em Listra certo homem leso dos pés, coxo desde o ventre de sua mãe, o qual
nunca tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos, e vendo
que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus
pés. E ele saltou e andou." (Atos 14.8-10);
3º -
“E aconteceu que,
indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de
adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta,
seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o
caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos
dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus
Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.” (Atos 16.16-18);
4º - “E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e
cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E de repente sobreveio
um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se
abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.” (Atos 16.25-26);
5º - “E, impondo-lhes Paulo as
mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.” (Atos 19.6);
6º - “E Deus pelas mãos de
Paulo fazia maravilhas extraordinárias.” (Atos 19.11-12);
7º - “E, estando um certo
jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do
terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso
discurso de Paulo; e foi levantado morto. Paulo, porém, descendo, inclinou-se
sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.”
(Atos
20.9-10);
8º - “Por
cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela
imposição das minhas mãos.” (2 Timóteo 1:6);
9º -
“E aconteceu
estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver,
e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou. Feito, pois, isto, vieram
também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades, e sararam.” (Atos 28:8,9).
Milagres que não foram feitos através de Paulo
1º -
“E vós sabeis que
primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne; e não
rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne, antes
me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo. Qual é, logo, a
vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora,
arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis.” (Gálatas
4.13-15).
2º -
“Saúda a Prisca e
a Áqüila, e à casa de Onesíforo. Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo
doente em Mileto. Procura vir antes do inverno. Êubulo, e Prudente, e Lino, e
Cláudia, e todos os irmãos te saúdam.” (2
Timóteo 4.19-21).
A ordem
das epístolas
·
1Tessalonicenses: em sua segunda viagem apostólica, Paulo
começou a pregar o evangelho em Tessalônica, mas foi impedido em virtude da
perseguição (Atos 17.14;
1Ts 2.14-16). Silas e Timóteo ficaram em Tessalônica, mas
Paulo foi obrigado a ir para Atenas. Logo que possível, Silas e Timóteo se
encontrariam com Paulo em Atenas (Atos 17.15).
No
entanto, Paulo, Silas e Timóteo, sendo tirados deles por uma hora (em presença, não no coração), mais
abundantemente estavam ansiosos, com muito desejo de ver o rosto deles (1 Ts 2.17), mas Ha-Satan os impediu (1Ts 2.18). Portanto, quando não conseguiram mais
suportar, agradou a eles enviar Timóteo (1Ts
3.1.2), para saber sobre a fé deles, temendo que o
tentador lhes tentasse, e o trabalho deles viesse a ser inútil. (1Ts 3.5).
Quando
Timóteo voltou, Paulo estava em Corinto (Atos
18.5).
Timóteo informou Paulo de tudo e, vendo que havia mal-entendidos sobre ele e
suas intenções, sobre a vinda de Jesus Cristo, sobre como precisamos nos
comportar em meio às adversidades etc., Paulo decidiu escrever essa carta em Corinto
durante sua segunda viagem apostólica (Atos
18,5).
·
2Tessalonicenses: é provável que esta carta tenha sido
escrita alguns meses depois de Paulo escrever sua primeira carta, ainda em Corinto,
na medida em que:
o os
assuntos desta epístola são muito semelhantes aos assuntos da primeira;
o a
saudação é muito semelhante em ambas;
o ambas as cartas
foram escritas por Paulo, Silas e Timóteo.
Paulo,
ouvindo sobre a aceitação de sua primeira epístola e os erros que estavam
ocorrendo entre esses irmãos (as pessoas
estavam profetizando como se fosse Paulo que tivesse profetizado, interpretando
sua epístola de maneira errada ou escrevendo mensagens em seu nome), Paulo
sentiu compelido a escrever esta carta.
Uma coisa
é certa: essa carta foi escrita na segunda viagem apostólica de Paulo, na
medida em que Silas não é mencionado em sua terceira viagem.
·
1Coríntios: Foi escrito em Éfeso (1Co 16.8) durante seu ministério de três anos lá (At 20.31) em sua terceira viagem apostólica (At 18.23-21.16). Depois que Paulo foi avisado por Cloe
sobre algumas divergências em Corinto (1Co
1.11; 5.1) e recebeu uma carta (pedindo
instruções sobre vários assuntos - 1Co 7.1; 8.1; 12.1; 16.1) deles
por Estéfanas, Fortunato e Acaico (1Co 16.17), Paulo
decidiu escrever esta carta. Timóteo não estava junto porque Paulo o enviou à
Macedônia (Atos 19.22).
É provável
que foi Tito quem entregou esta carta aos coríntios.
·
Gálatas: Esta carta foi escrita por Paulo nesta
terceira viagem apostólica quando ele estava em Éfeso, prestes a ir para
a Macedônia (2Co 9.4). Quando
ele escreveu Gálatas, ele já havia sofrido muito, pois alegava que ninguém
tinha o direito de incomodá-lo porque ele carregava em seu corpo as marcas do
Senhor Jesus (Gl 6.17).
Considerando
que Paulo, em 2Coríntios, estava defendendo sua autoridade apostólica e que ele
fez isso nesta carta, é possível que Paulo tenha aproveitado a oportunidade
para escrever também aos Gálatas, sendo que a mesma situação estava ocorrendo
na Galácia.
Além
disso, Paulo mencionou uma revelação que ele recebeu catorze anos antes de
escrever 2Coríntios (2Co 12.2),
provavelmente antes dele iniciar suas viagens (afinal,
ele colocou diante de Pedro, Tiago e João, o evangelho que ele proclamava nas
nações para que ele não corresse o risco de trabalhar em vão - Gálatas 2.2). Perceba
que, em Gálatas 2.2, Paulo afirma que subiu a Jerusalém por revelação
exatamente catorze anos atrás.
Portanto,
as duas cartas foram escritas na mesma ocasião, uma após a outra.
Considere
também que Silas e Timothy não são citados. Por quê? Silas não participa da
terceira viagem apostólica de Paulo. Quanto a Timóteo, provavelmente ele foi
enviado a Corinto junto com Tito e um dos irmãos cujo louvor está no evangelho
em todas as igrejas (provavelmente
Erastus - Atos 19.22) (2Co 8.18).
·
2Coríntios: durante sua terceira viagem apostólica,
enquanto Paulo estava em Éfeso, ele ouviu falar de algumas dificuldades que
surgiram em Corinto (e sobre o
que ele falou em 1Coríntios), bem como de algumas dúvidas que preocupavam os
irmãos. Em resposta, Paulo escreveu 1 Coríntios. Não obstante, Paulo, por
alguma razão (talvez
tenha ficado perturbado e impaciente por não ter falado sobre tudo em sua
primeira carta - 1Co 11.34), não suportou ficar em Éfeso até o tempo
determinado. É provável que pesou sobre ele a hipótese de que os coríntios
poderiam desviar-se ou ser desviados da verdadeira fé em virtude de não ouvirem
todos os conselhos do Criador (Atos 20.27).
Assim,
Paulo decidiu ir a Corinto atravessando o mar Egeu antes do tempo planejado (ver 2Co 13.1,2), para que ele pudesse lidar com todos esses
problemas e dilemas.
Esta
visita foi muito dolorosa para Paulo e os irmãos em Corinto (2Co 2.1,2). Depois disso, Paulo voltou a Éfeso e lá
ficou sabendo que seus adversários estavam atacando sua autoridade apostólica
em Corinto, tentando convencer todos a rejeitá-lo (ver
2Co 12,12; 2Co 3,1). Isso, somado à generosidade dos macedônios,
anima Paulo a escrever esta epístola na Macedônia (2Co 9.4), quando ele estava indo para Corinto pela
terceira vez (ver 2Co
13.1,2), onde ficou três meses (Atos 20.1 -3) e escreveu a carta aos romanos. Paulo
planejava ir para Corinto depois de passar pela Macedônia (1Cor 16.5,6) e desejava que a oferta dos Coríntios fosse
com muita liberalidade (2Co
8.16,17). Então, ele escreveu esta carta e a entregou a
Tito (junto com o irmão cujo louvor está no
evangelho em todas as igrejas - 2Co 8.18),
·
Romanos: foi escrita em Corinto por Paulo
através de Tércio quando eles estavam sendo hospedados por Gaio (1 Coríntios 1.14; Romanos 16.22,23) no final
de sua terceira viagem apostólica (Ato 20.1-3). A carta
foi entregue aos romanos por Febe (Romanos
16.1).
Foi escrita depois de Gálatas (compare
Romanos 15.26 com 2Coríntios 8.1-5). Paulo estava livre (Rm 15.25) e foi a Jerusalém para entregar as ofertas
dos macedônios e coríntios (Rm 15.25,26) e
planejava chegar a Jerusalém para celebrar o dia de Pentecostes (Atos 20.16).
Então,
Paulo esperava partir para a igreja de Roma e receber assistência dos crentes
de lá, a fim de seguir em direção à Espanha (Romanos
15.24,28).
É
provável que Silas não estivesse com Paulo nesta terceira viagem, sendo que
Paulo não o mencionou nesta epístola (Romanos
16.21).
·
Efésios: Paulo era velho (Filemon 1.9) quando escreveu esta carta na prisão (Ef 3.1; 4.1; 6.20).
Provavelmente, Paulo estava orando quando obteve a grande revelação retratada
em Efésios 1 a 3. Ao contrário das outras epístolas, esta não foi escrita com o
objetivo de corrigir erros doutrinários ou de se defender. Paulo foi inspirado
pelo transbordamento da revelação de Jesus, apenas para transmitir mais
informações sobre Ele (revelação
de algo não revelado).
É
factível que Paulo tenha escrito essa carta juntamente com a carta de
Laodicenses e as tenha entregue a Tíquico para que ele pudesse entregá-los aos devidos
destinatários (Efésios
6.21,22).
No
entanto, quando Epafras veio a Paulo e contou a ele o que estava acontecendo
com os irmãos em Colossos, ele decidiu escrever a carta aos Colossenses antes
de enviar Tíquico (Co 1.8;
4.12).
·
Colossenses: Paulo era velho (Filemon 1.9) quando escreveu esta carta na prisão (Cl 4.3,10,18). Paulo, planejando informar todos os irmãos
ali sobre sua situação (e dos
irmãos com ele) e confortar o coração deles, enviou Tíquico e
Onésimo.
·
Philemon: Paul estava velho quando escreveu esta
carta na prisão (Fm 1.9,10,23). Paulo
prega o evangelho a Onésimo na prisão e ele se converteu a Cristo. Quando sua
liberdade foi concedida, Paulo o enviou de volta a Colossos, sua terra natal (Colossenses 4.9), a fim
de transmitir aos irmãos como ele e seus semelhantes estavam (Cl 4.8). Claro, Onésimo precisaria de um lugar para
ficar. Então, Paulo escreve esta carta para pedir a Filemon para acolhê-lo (Filemon 15.16).
Certamente
Paulo escreveu esta carta imediatamente depois de escrever Colossenses.
Outra
prova de que Paulo escreveu sua carta em sua prisão é que ele disse que Demas
estava com ele (Filemom 24), sendo
que, em sua segunda prisão, Demas se desviou da fé (2
Timóteo 4.10).
·
Filipenses: Paulo estava velho quando escreveu esta
carta na prisão (Fp 3.12;
4.22).
Considerando que Paulo pensou em visitar Filipos em breve (Fp 2.24), logo ele escreveu nesta primeira prisão em
Roma (em sua segunda prisão, ele sabia sobre sua
morte - 2 Tm 4.6) após escrever sua carta aos efésios, laodicenses,
colossenses e para Filimon.
Além
disso, ele citou que seus laços em Cristo foram manifestos por toda a guarda
pretoriana e em todos os outros lugares (Filipenses
1.12,13), o que corrobora com a idéia de que ele estava na
prisão por um bom tempo e que esta foi sua primeira prisão.
·
Titus: Provavelmente esta carta foi entregue a Tito
por Zenas e Apolo, que estavam em uma viagem apostólica (Tito 3.13). Paulo escreveu esta carta depois de
visitar Creta (Tito 1.5).
Considerando que Paulo não visitou Creta em nenhuma de suas três viagens apostólicas,
portanto, Paulo visitou lá entre sua primeira e segunda prisão em Roma.
Depois
que Tito encontrou Paulo em Nicópolis, Tito foi enviado por Paulo à Dalmácia (2 Timóteo 4.10).
É
possível que esta carta tenha sido escrita na Macedônia, sendo que,
depois que Paulo deixou Tito em Creta, ele deixou Timóteo em Éfeso e foi para a
Macedônia (1 Timóteo 1.3).
·
1Timóteo: Paulo estava indo para a Macedônia quando
deixou Timóteo em Éfeso (1Timóteo
1.3).
Considere que Paulo não foi a Éfeso em sua primeira viagem; em sua segunda
viagem, ele passou rapidamente por Éfeso e foi para Cesaréia; em sua terceira
viagem, ele foi para a Macedônia depois de ficar três anos em Éfeso (Atos 20.31), mas Timóteo o acompanhou (Atos 20.4).
Portanto,
isso ocorreu no intervalo entre a primeira prisão e a segunda.
Provavelmente
esta carta foi escrita em Nicópolis, depois que ele escreveu a carta a Tito.
Paulo planejou invernar em Nicópolis (Tito
3.14)
e, em vez de chamar Timóteo (como fez na
segunda carta a Timóteo – 2Tm 4.21), Paulo esperava encontrar Timóteo em Éfeso.
Infelizmente,
isso não aconteceu. Paulo foi preso em Nicópolis depois que Tito chegou e ser
enviado para a Dalmácia, mas antes do inverno, uma vez que Paulo chamou Timóteo
para ir a Roma antes do inverno (2Tm 4.21). Ou
seja: assim que Paulo chegou a Nicópolis, Tito foi até lá, foi enviado à
Dalmácia, a primeira carta a Timóteo foi escrita, Paulo foi preso e
transportado para Roma e a segunda carta a Timóteo foi escrita. Tudo isso em um
curto intervalo de tempo.
·
2Timothy: essa foi a última epístola que Paulo
escreveu. Ele estava na prisão pela segunda vez e prestes a ser decapitado (2Tm 1.8; 4.6-8). Paulo havia passado por Corinto e Mileto (2 Tm 4.20) e provavelmente foi preso em Nicópolis (Tito 3.12) depois de enviar Tito para a Dalmácia (2 Tm 4,10).
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