APOCALIPSE 20
INTRODUÇÃO
·
“Então, vi descer do
céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.” (Ap 20.1).
·
Abismo
é a prisão para certos demônios (Lc 8:31; 2Pe 2:4; Jd 1:6).
O
anjo desceu do céu (como
em Ap 10.1; 18.1) com a chave, ou seja, ele tem autoridade. Quando Jesus deu
a chave do reino dos céus a Pedro, ele estava concedendo a Pedro a autoridade
para abrir o reino da verdade pela pregação da verdade a judeus e não-judeus.
A
grandeza do tamanho da corrente mostra que o culpado não foi impedido por causa
de ordinários crimes. Também mostra a grandeza do poder do Ha-Satan. Mas não bastava Ha-Satan
ser lançado no abismo e este ser fechado? Por que tanta coisa, a saber: grande
corrente, lançar no abismo, fechar o abismo, por selo sobre o abismo?
Antes
de Apocalipse 9.1, em nenhum momento o poço do abismo necessitou ser guardado
tão grandemente? O que mudou?
Muitos
acham que o anjo é Jesus baseado em Ap 1.17,18. Afinal,
Cristo fecha pelo Seu poder e sela por Sua autoridade. Contudo, é bom lembrar que
inicialmente a chave do abismo (inferno) estava nas mãos de Jesus:
·
“e o que vive; fui morto, mas eis
aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do
inferno.” (Apocalipse
1.18).
Depois
esta chave foi entregue a Ha-Satan:
·
“E o quinto anjo tocou a trombeta, e
vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do
abismo.” (Apocalipse
9.1).
Após
Ha-Satan ter usado esta chave para infligir pragas
sobre a terra (por
exemplo a quinta trombeta)
e para trazer o anjo do abismo para ocupar o lugar da besta do mar (Ap 11.7), esta chave é tomada dele de novo e
entregue ao anjo que foi designado para prender Ha-Satan.
Chave
é símbolo de autoridade. Apenas Jesus tem autoridade para tirar a vida de
alguém, bem como para lançar no inferno tanto o corpo quanto a alma (Lc 12.5). No entanto, para que todos pudessem
ver que, mesmo que alguém pudesse ser tirado do inferno (seja anjo caído ou ser humano) e ter uma segunda chance, ainda assim
tal indivíduo não se regeneraria, será permitido a Ha-Satan
ter autoridade para tirar alguém do inferno. Afinal, a menos que a pessoa seja
real seguidor do Eterno, o tal não deseja mudança em si mesmo, mas apenas nas
circunstâncias.
·
“Ele segurou o dragão,
a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos;” (Ap 20.2).
·
O
milênio é profetizado em vários lugares (no Testamento da Lei – Sl 72; Is 2.2-4; Is 11.4-9; Jr 23.5-6;
no Testamento do Favor do Eterno – Lc 1.32,33; Mt 5.18; Lc 19.12-27).
Algumas
características do milênio:
·
Os
Israelitas abraçarão Jesus como seu Messias (Zc 12.10; 13.10; Rm 11.26-29);
·
Jerusalém
será a capital mundial. Todos terão que ir lá em ocasiões específicas (Is 2:1-3, Ez 17:22-24);
·
A
verdade será difundida. Toda a terra se encherá do conhecimento da glória do
Eterno (Is 11.9; 25.7; Hc 2.14);
·
Todos
se submeterão a Jesus. Será um tempo em que a retidão será administrada de modo
perfeitamente (Sl 2:7; Sl 22:27-29; Is 2:2-3; Is 66:23; Zc 9:10; Zc 14:9; Mt 13:31-32; Ap 11:15);
o
“Todos os reis da terra te louvarão,
ó SENHOR, quando ouvirem as palavras da tua boca; e cantarão os caminhos do
SENHOR; pois grande é a glória do SENHOR.” (Sl 138.4,5)
·
Não
haverá guerra. Embora haverá conflitos, todos serão resolvidos de modo justo e
decisivo por Jesus e Seus ministros (Is 2.1-5). Não é o reinado físico do Messias que transformará
o coração do homem, mas sim a confiança plena Nele e
em Sua obra de salvação pessoal.
·
O
relacionamento entre humanos e animais será transformado, bem como o
relacionamento dos animais uns com os outros (Is 2.4; 11.6-9; Mq 4.3).
Em Gn 9.2,3 o ser humano recebeu permissão para comer
carne e os animais passaram a temer o ser humano. Com certeza toda a criação
será vegetariana;
·
É
bem provável que Davi será o príncipe regente sobre Israel (Is 55:3-5;
Jr 30:4-11; Ez 34:23-31; Ez
37:21-28; Os 3:5);
·
No
monte Sião não haverá nenhuma espécie de mal (Hc 2.13; Am
9.11-15);
·
Haverá
tempo de pureza e devoção ao Eterno (Zc 13.1-9);
·
O
templo será reconstruído e serviço no templo restaurado como um memorial de
tudo que o Eterno
fez por Israel no passado (Ezequiel
40-48; Ez 37:26-28; Am
9:11; Ez 20:39-44). A Festa dos Tabernáculos voltará a ser comemorada, embora
a Festa dos Pães Asmos e de Pentecostes não;
·
Alguns
dos que crerão em Jesus no período da Grande Tribulação irão julgar Israel (Lc
19:11-27, Ap 20:4-6, Ap
2:26-28; Ap 3:12; Ap 3:22,
1Co 6:2-3);
·
Com
o fim das guerras, da intemperança, do cativeiro e das inúmeras paixões que
agora encurtam a vida, certamente o número de indivíduos no milênio irá crescer
bastante (ver
Sl 72.16; Is 60.22):
o
“Haverá um punhado de trigo na terra
sobre as cabeças dos montes; o seu fruto se moverá como o Líbano, e os da
cidade florescerão como a erva da terra.” (Sl 72.16)
o
“E todos os do teu povo serão justos,
para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas
mãos, para que eu seja glorificado. O menor virá a ser mil, e o mínimo uma
nação forte; eu, o SENHOR, ao seu tempo o farei prontamente.” (Is
60.21,22).
Muitos
pensam que o ser humano nasce inocente, vindo a ser corrompido pelo mau
ambiente. O milênio, entre outras coisas, serve para confirmar o que está
escrito em (Gn 8.21; Sl 58.3): que bom só existe um, que é Jesus (Mt 19.17;
Mc 10.18; Lc 18.19).
O
fato de abismo ser fechado e selado lembra o que foi feito com Jesus por
ocasião da Sua morte (Mt 27.26).
Note
a força que este anjo tinha, ao ponto de ser capaz de segurar Ha-Satan e o prender.
Considerando
que, para o Eterno, um dia é como mil anos (Sl 90.4; 2Pe 3.8), logo o milênio é o dia do descanso do
Eterno, ou seja, o dia em que é Ele quem, de fato, vai estar trabalhando. Tudo
estará na ordem estabelecida por Ele, não havendo ninguém para perturbar esta
ordem, a saber, levando os indivíduos a verem o que não é para ser visto.
Que
fique claro: toda inspiração para o que é bom vem do Eterno (ver Jó 32.8), enquanto que a inspiração para o mal
vem de Ha-Satan. Sem a atuação celestial, o ser humano
não tem inspiração. Haja visto que, durante séculos, a sociedade não evoluiu
tecnologicamente. Só quando o Eterno permitiu.
Detalhe:
só é mencionada a prisão de Ha-Satan (nada é falado acerca dos demônios)?
Aqui,
diferente de Ap 12.9, Ha-Satan
não é chamado, mas sim é diabo e satanás.
·
“lançou-o no abismo,
fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se
completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco
tempo.” (Ap 20.3).
·
O
fato de selar a porta do abismo é para que ninguém pensasse em mudar a
realidade do Ha-Satan (tal como se deu com Daniel (Dn
6.17) e Jesus
(Mt 27.66)).
O
soltar de Ha-Satan por pouco tempo mostra que toda
ação maligna neste mundo está sob o controle do Eterno, sendo por um tempo bem
menor do que imaginamos, bem menor do que toda a glória Dele
a ser revelada (Rm 8.18-22).
Assim, com paciência, vamos possuir nossas almas.
Este
tempo é pouco se comparado com o mil anos precedentes
e a eternidade que vem a seguir. É bom notar que, em alguns lugares, vê-se
Jesus mencionando acerca de “pouco tempo” – Ap 20:3 (Ap 1:3; Ap 2:16; Ap 22:20; 1Co 7:29; Hb 10:37).
Ha-Satan foi lançado no mesmo lugar que, outrora, anjos que
não guardaram o seu principado foram lançados (2 Pedro 2.4; Judas 1.6).
Primeiro
Ha-Satan é atirado dos céus para que não mais
acusasse os irmãos em Cristo diante dos anjos. Agora ele é também tirado da terra
para que não mais enganasse as nações.
Note
como o abismo precisou ser fechado e lacrado com selo (tal como se deu acerca de Daniel (Dn 6.17)
e Jesus (Mt 27.66)).
Vem a questão: por que o abismo precisava ser selado? Com certeza este selo não
era para os homens, já que os mesmos não podem ver o abismo, muito menos a sua
porta. Provavelmente é para que anjos não tenham dúvida de que Ha-Satan está realmente preso e qualquer demônio não pense em
tentar mudar a sentença de Ha-Satan (pensando até em agir por ele), mas sirva para confirmar que a maldade
é intrínseca a todo ser humano, independente de Ha-Satan.
A
ideia é que todos percebam que o mal, embora diminua de intensidade, não cessa
por completo com a prisão de Ha-Satan. Ou seja, a
ideia é que todos percebam como que o arbítrio conquistado no Éden é mal, mesmo
sem ter alguém para enganar o ser humano. Ou seja, qualquer pecado que for
cometido no milênio será proposital mesmo. Não há desculpa.
Depois
dos mil anos, Ha-Satan será solto por um pouco de
tempo.
·
“Vi também tronos, e
nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as
almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da
palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua
imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com
Cristo durante mil anos.” (Ap 20.4).
Desde
o princípio o Eterno escolheu Israel para ser o alvo de Seus milagres. A
divisão das nações, por exemplo, foi feita com relação a Israel (Gn
9:25-27; Gn 10:1,5,18,25,32; Dt
32:8).
O
milênio, por exemplo, foi profetizado em favor de Israel:
·
“Portanto profetiza, e dize-lhes:
Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu abrirei os vossos sepulcros, e vos farei
subir das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. E
sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir os vossos sepulcros, e vos fizer
subir das vossas sepulturas, ó povo meu. E porei em vós o meu Espírito, e
vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o SENHOR, disse isto,
e o fiz, diz o SENHOR.” (Ez 37.12-14).
·
“Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque
ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias
nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.” (Os 6.1,2).
·
“Mas era justo alegrarmo-nos e
folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e
achou-se.” (Lc 15.32).
Todos
os que creen em Jesus são reis e sacerdotes (Ap 1.6;
5.10). O título de rei no
Reino do Eterno não implica em mera honraria, mas em identidade de caráter e
serviço. Este grupo de degolados se assentará com Cristo no trono (Ap 3.21) para governar sobre a terra (Sl
37:10,11; Ap 5:9-10; Mt
19:28; 1Co 6.2-3; Ap 2.26-28; 3.12,22).
O
fato de ser sacerdote implica em ser posto à parte para ter condições, então,
de oferecer sacrifício pelos outros. Contudo, o verdadeiro sacerdócio implica,
antes de tudo em se oferecer a si mesmo em sacrifício (Rm 12.1) e estar disposto a interceder pelos
outros. Do contrário, tudo que se oferece ao Criador será maligno.
Embora
os decapitados por amor a Jesus viveram e reinaram com Cristo, não são eles que
se assentam no trono, mas sim aqueles que receberam autoridade para julgar (por exemplo, os doze apóstolos - Mt 19.28; Lc 22.30). O trono é para julgar, e não para
reinar.
São
vistas as almas dos decapitados. Vem a questão: por que apenas deles? E quanto
aos que morreram em Cristo de outro modo (por exemplo, Tiago – At 12.2)? E por que a Igreja não é vista?
Analise os que são vistos:
·
Os Israelitas
santos que foram martirizados na Grande Tribulação (Ap 6.9-11);
·
Os
santos não-judeus que morreram por causa das taças que sobrevieram durante a
Grande Tribulação (Ap 7.14);
·
As
virgens néscias (israelitas
que se convertem depois da vinda de Jesus),
os quais saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem e do número do seu nome (Ap 15.2), e que foram mortos em virtude das sete
taças do juízo;
·
Os
decapitados aqui, que são os não-judeus santos que foram martirizados na Grande
Tribulação pela besta.
Este
último grupo são os que foram perseguidos:
·
Por
causa da Palavra do Eterno, ou seja, da Sua verdade que desafia a marca da
besta;
·
Por
causa do testemunho de Jesus, ou seja, pela manifestação Dele neste mundo, o
qual faz de nós um verdadeiro combate à besta e à sua imagem.
Mas
afinal, quem é que se assenta no trono e para quê?
Vamos
analisar alguns versículos de Daniel 7:
·
“Eu continuei olhando, até que foram
postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca
como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a pura lã; e seu trono era de chamas
de fogo, e as suas rodas de fogo ardente.” (Dn 7.9).
·
“Um rio de fogo manava e saía de
diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam
diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” (Dn 7.10).
·
“Eu estava olhando nas minhas visões
da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e
dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.” (Dn 7.13).
·
“Até que veio o ancião de dias, e fez
justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram
o reino.” (Dn 7.22).
·
“Mas o juízo será estabelecido, e
eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.”
(Dn 7.26).
·
“E o reino, e o domínio, e a
majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do
Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e
lhe obedecerão.” (Dn 7.27).
Este
julgamento é diferente do de Ap 20.11:
Daniel 7 |
Apocalipse 20.11 |
O
trono é de chama de fogo. |
O
trono é grande e branco. |
Os
livros são abertos para julgar os quatro animais |
Os
livros são abertos para julgar todos os mortos. |
Jesus
é conduzido até o Ancião de dias para reinar. |
Jesus
entrega o reino ao Pai (1Co 15.28). |
Os
santos possuem o reino no milênio. |
O
Eterno é tudo em todos (1Co 15.28). |
Em
Daniel 7.9 os tronos foram postos. Contudo, ninguém estava assentado sobre
eles. Somente o trono que pertenceu ao Criador estava ocupado por Ele. Neste
momento os quatro animais são julgados de acordo com os livros.
Isto
aconteceu em 70 D.C. quando Roma destruiu Jerusalém (o quarto animal) e os Israelitas são espalhados por todo
o mundo.
Após
o julgamento dos quatro animais, Jesus é visto vindo nas nuvens (Daniel 7.13) e obtendo controle de todos os reinos.
É o começo do milênio.
Em
Apocalipse 20.4 os tronos já estão postos e, então, as almas dos decapitados
são vistas reinando com Cristo.
Apocalipse
20.11 ilustra o julgamento final que acontecerá no milênio.
Enfim,
aqui em Ap 20.4, tem-se os vinte e quatro anciãos
sentados em vinte e quatro tronos com a finalidade de julgar: os doze apóstolos
julgam Israel (Mt 19.28; Lc 22.30) e os outros doze anciãos julgam o
restante das nações (é
a promessa de Rm 8.17; 1Co 6.2; 2Tm 2.12; Ap 3.21; Ap 5.10).
No
entanto, os doze apóstolos, como representante de todos os israelitas que
compõem a Igreja do Eterno, irão julgar as doze tribos de Israel. Os outros
doze anciãos, como representante dos não-israelitas que compõem a Igreja do
Eterno, indicam que estes irão julgar os não israelitas.
Os
decapitados na Grande Tribulação irão reinar, ou seja, conduzir as nações com
vara de ferro (é
a promessa de Ap 2.26,27).
As
nações serão quebradas como vaso de oleiro porque a finalidade do milênio é destruir
toda dúvida que alguém (incluindo
anjos) possa ter acerca da
eficácia do reino do quarto animal (Dn 7.26), o qual está presente nos dez chifres
da besta do mar.
Ou
seja, o impacto do império do antimessias é tão
grande que serão necessário um pouco mais de mil anos
para acabar de vez com a ideia de que algo de bom é possível vir deste reino.
Vem
a questão: o que estarão fazendo os convertidos de Ap
7.15 e Ap 15.1-3 e os de Ap
6.9-11?
·
“Os restantes dos
mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira
ressurreição.” (Ap 20.5).
Antes
de tudo, é bom notar que João em nenhum lugar menciona a expressão “segunda
ressurreição”. Contudo, ele faz menção da “segunda morte”.
Muitos
pensam que João aquí retrata a regeneração de (Mt 19.28) e a restauração (At 3.21).
Considerando
que os mortos citados acima são os que vieram da Grande Tribulação, é bem
provável que o modo pelo qual os indivíduos serão martirizados na Grande
Tribulação é através da guilhotina (ou algo do gênero).
Os
restantes dos mortos, a saber, os ímpios, não ressuscitam aqui. Eles não tem mais nada a fazer neste mundo ou por ele.
·
“Bem-aventurado e
santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda
morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo
e reinarão com ele os mil anos.” (Ap 20.6).
·
Feliz
e separado para uso exclusivo do Eterno é aquele que participa da primeira
ressurreição, a saber, da ressurreição dos justos (a qual é dividida em quatro etapas). Esta foi profetizada várias vezes na
Escritura Sagrada (por
exemplo: Is 26.19-21; Jo 11.25,26;
1Co 15.20,52).
Estes
que têm parte na primeira ressurreição não sofrerão o dano da segunda morte (Ap 2.11), a saber, o lago de fogo e enxofre (Ap 20.14). Mesmo que à semelhança do inferno o
lago de fogo e enxofre possa abrir sua boca (Is 5.14) (eu creio que este vai sugar os ímpios para dentro de si), ainda assim não poderá engolir quem é
do Eterno.
Mais
ainda: os tais serão sacerdotes e reis (Ap 1.6; 5.10; Is 61.6; 1Pe 2.9)
do Eterno, tanto em Seu atributo divino como com base em tudo aquilo que Ele foi
em carne quando esteve aqui:
·
Como
reis eles irão mostrar a sabedoria do Eterno resolvendo tudo em meio às
circunstâncias do dia a dia.
·
Como
sacerdotes eles vão mostrar as virtudes que acompanham aqueles que servem
intimamente ao Eterno, de modo a despertar neles o desejo por uma transformação
interior.
A
importância da condição real de quem serve ao Eterno hoje é tão primordial que:
·
Foi
a primeira coisa ordenada pelo Eterno ao homem (Gn 1.28);
·
O
reinado sobre o pecado é para começar em vida (Rm 5.17);
·
Devemos
guardar o que o Eterno nos deu para que ninguém tome a nossa coroa (Ap 3.11).
·
“Quando, porém, se
completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as
nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas
é como a areia do mar.” (Ap 20.7,8).
·
“E
depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da
terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre
a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma.” (Ap 7.1).
Note
em Apocalipse 7.1 que os quatro anjos estavam retendo os “quatro ventos da
terra”, e não os quatro ventos dos “quatro cantos da terra”. Aqui, quando as
nações vierem dos quatro cantos da terra, elas cobrirão toda a largura da
terra.
Por
que, após mil anos, importa que Ha-Satan seja solto?
Após
Jesus reinar tão maravilhosamente por mil anos, porque alguém pensaria em se rebelar?
Isto servirá para mostrar a total rebelião e depravação do homem que, mesmo
tendo tudo do bom e do melhor, ainda assim prefere se rebelar contra o Criador.
Basta pensar que Adão e Eva só não pecaram enquanto não viram oportunidade para
isto. Contudo, tão logo viram, não hesitaram em pecar.
Isto
mostra que o problema não está nas pessoas que nos redeiam
ou nas circunstâncias adversas, mas em nós mesmos. Veja como a raça humana se
deixa perverter tão rápido.
Além
disto, observe que, mesmo após ficar preso e acorrentado num lugar que nenhum
demônio gostava de ir por 1000 anos, Ha-Satan não
mudará.
Após
terminar o milênio, Ha-Satan será solto do abismo e saírá para seduzir os não-israelitas que estão nos quatro
cantos da terra. Nesta época, acontecerá o mesmo que se deu por ocasião da
Batalha do Armagedom quando a besta do abismo junto com Ha-Satan
e o falso profeta, reuniram os exércitos do mundo inteiro para pelejar contra o
Cordeiro (Ap 16.14).
O
fato de citar Gog quer dizer que será levantado pessoas
tão influentes quanto foi Gog no passado e o fato de
ser citado Magogue quer dizer que irá abranger todo o
mundo. Este Gog (o líder local das nações), movido por Ha-Satan, irá fazer
um arrastão pela terra:
·
“Marcharam, então,
pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade
querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu.” (Ap 20.9).
·
Fogo
cai do céu – (aqui
estão alguns lugares onde isto pode ser visto - Gn 19:24;
Lv 9.24; Ez 38:22; 2Rs 1:10,12;
Lc 9:54; Sl 11:6; Is 29:6);
·
“Do SENHOR dos Exércitos serás
visitada com trovões, e com terremotos, e grande ruído com tufão de vento, e
tempestade, e labareda de fogo consumidor.” (Is 29.6).
A
cidade amada é Jerusalém (Sl 78.68):
·
“Porque, se a sua rejeição é a
reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os
mortos?” (Rm 11.15).
O acampamento dos santos pode estar se
referindo ao povo de Israel habitando ao redor de Jerusalém defendendo-a (Sl 34.7).
A
expressão “marchar sobre a superfície da terra” implica em “subir” para pelejar
contra o inimigo (ver
Jz 1.1).
Perceba
que, em Daniel 8.8, nós temos quatro chifres crescendo em direção aos quatro
ventos do céu (saindo
do centro do império mundial para a periferia). Agora we temos povo dos quatro
cantos da terra (periferia) marchando contra a cidade que estará no
centro do milênio: Jerusalém.
Elas
irão ocupar toda a largura da terra de Israel (tal como se deu no passado - Is
8.8; Ez 38.9-10)
e deixar os israelitas e toda a Igreja cercada. Jerusalém é chamada de cidade
querida (Sl 78.68; 87.2).
O
fato de descer fogo do céu sobre os inimigos lembra o que o Eterno fez por meio
de Elias (2Rs
1.9-12). Enquanto na
Batalha do Armagedom os indivíduos são mortos pela Palavra que sai da boca do
Cordeiro (Ap 19.21),
aqui os inimigos são mortos com fogo.
Note
como o milênio é precedido e seguido por uma guerra e um julgamento:
·
Antes,
pela Batalha do Armagedom, onde os ímpios morrem pela Palavra de amor do Eterno
(eles não
suportam a imensa agonia de ver tanta gente ser abençoada pelo Eterno e eles de
fora e, com isto, acabam morrendo)
e os cordeiros são separados dos bodes (estes vão para o lago de fogo e enxofre, que é o fogo
eterno preparado para Ha-Satan e Seus anjos – Mt 25.41-46).
O
trono é de fogo porque o objetivo deste é queimar as obras malignas da terra (Mt
13.41,42). Note como o
Eterno várias vezes é visto vindo em chama de fogo (Is 29.6;
30.30; Lm 2.3; Mt 3.12; 2Ts
1.7,8). Inclusive, note
como o ministro do Eterno é posto como labareda de
fogo (Hb 1.7).
·
Depois,
pela Batalha de Gog e Magog,
quando, após o fogo do céu consumir a todos, é instalado o tribunal do Grande
Trono Branco, no qual todos os mortos ressuscitam (primeiro os que são de Jesus e
depois todos os ímpios de todos os tempos, incluindo os que participaram da
Batalha do Armagedom).
O
trono aqui é branco porque o objetivo, agora, é esclarecer por completo tudo
acerca da justiça do Eterno. O branco lembra a luz do amor (1Jo 1.7; 2.9-11), ou seja, é o fim absoluto de toda raiz
de amargura contra os irmãos, já que agora não há mais dúvidas acerca do motivo
por trás dos males que sucederam a cada um.
Esta não deve ser chamada a batalha
final, pois não há batalha. A luta está vencida antes mesmo de começar.
·
“O diabo, o sedutor
deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram
não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de
noite, pelos séculos dos séculos.” (Ap 20.10).
·
Ha-Satan finalmente vai para o lago de fogo e enxofre e,
considerando que ali estão ainda a besta e o falso profeta (que para lá foram antes do milênio –
Ap 19.20),
logo, para quem acha que este lago é um tormento temporário, não há como negar
que ele dura, no mínimo, mil anos.
A
presença da besta que sobe do abismo e do falso
profeta no lago de fogo e enxofre combate a teologia do aniquilacionismo.
Serão
atormentados de dia e de noite. Isto quer dizer que lá continuará a existir dia
e noite: de dia eles sofrerão ante a face de Jesus e a glória do Seu poder e
por estarem banidos de tudo que Jesus é (paz, felicidade e amor); de noite eles sofrerão pela ausência absoluta da presença
do Eterno.
Baseado
nisto, devemos pensar: por que queremos ser bem-sucedidos neste mundo? Por que
almejar um reino onde Ha-Satan é príncipe (João 12.31; 14.30; 16.11) e deus (2Co 4.4)?
Como príncipe das potestades do ar (Ef 2.2) Ha-Satan é a
cabeça de uma vasta hoste de demônios. Como esperar coisas boas dentro de nós
num mundo organizado sobre o princípio da força, ambição, egoísmo, ganância e
prazer no pecado. Foi justamente em cima disto que Ha-Satan
tentou subornar Cristo (Mt 4.8,9).
Por
um certo período é permitido a Ha-Satan peneirar e
testar os que creem em Jesus no que se refere à sua auto-confiança
e prazer carnal (ver
Jó 1.6-11; 1Co 5.5; 1Tm 1.20).
Contudo isto é temporário. limitado pelo poder de Cristo. Sem contar que nós
somos preservados na fé através da advocacia de Cristo (Lc
22.31,32). Jesus é nosso
advogado (1Jo
2.1) no sentido de nos
revelar e conceder tudo que Ele conquistou para nós a fim de que possamos
vencer as provações e, concomitantemente, termos nossa fé desenvolvida.
Fogo é emblema de sofrimento (Zc 13:9;
1Co 3:13-15; 1Pe 1:7); enxofre
é emblema de desolação (Jó
18:15). Isto lembra o
destino que caiu sobre Sodoma e Gomorra (Gn 19.24-28).
Ser
atormentado dia e noite: contínuo;
Ser
atormentado para sempre: eternamente.
Em
outras palavras, no lago de fogo e enxofre:
1.
Não
haverá repouso para quem estiver debaixo da ira do Eterno.
2.
Haverá
senso de derrota, perda, exclusão, remorso, desespero, falta de esperança (Jo 3:36;
1Co 15:25; Mt 25:28; Lc
13:28; Mt 27:4; Mt 25:10; Lc 13:24; 2Ts 1:8,9; Mt 7:23; Hb 10:26,27).
No
lago de fogo e enxofre, todos irão atormentar uns aos outros pelos séculos dos
séculos com base em tudo que experimentaram neste mundo.
O
motivo de ser chamado lago de fogo e enxofre é porque a Escritura Sagrada, para
quem não gosta de Jesus, é cheiro de morte para morte (enxofre - 2Co 2.14-16), o qual mantém o amor (fogo – ver Ct
8.6,7) que age como um fogo
inflamando os corações que não tem prazer na bondade e benignidade (ver Mt
12.24).
O
amor provido pelo Espírito Santo deixa Ha-Satan e
todos seus seguidores em um eterno tormento. Isto porque não existe nada que
atormenta mais um perverso que ver alguém que lhe causou dor e perdas ser
abençoado. Na mente deles, quem lhe feriu é culpado por seu tormento. Contudo,
é o desejo dele de ver o outro atormentado que o atormenta.
Mesmo
na atual dispensação, a maioria prefere manter os olhos fixos no mal até se
sentir consolado e alegre pela dor do outro, do que receber o presente gratuito
de Jesus e viver para fazer o bem, independente do merecimento dos indivíduos.
Note
também a expressão “séculos dos séculos”, ou seja, cém
séculos contidos dentro de cada século, numa sucessão interminável de
tormentos, cada um explorando ao máximo cada tormento que existe dentro do seu
coração, atuando em extremo contra cada um que lhe ofendeu em cada uma das
áreas, buscando se sentir completamente vingado por cada uma das agressões que
sofreu.
Contudo,
como ninguém mais morre, ninguém nunca jamais se sentirá completamente vingado,
daí este tormento sem fim.
A
ameaça mencionada neste capítulo será útil aos que creem em Jesus, pois, não
apenas revela a majestade do Eterno em defender Sua própria causa, mas também
revela a queda definitiva de Ha-Satan em três
estágios:
·
Em
Apocalipse 12.9 Ha-Satan caiu do céu para a terra;
·
em
Apocalipse 20.3 ele cai da terra para o abismo;
·
em
Apocalipse 20.10 ele cai de vez para o lago de fogo e enxofre.
Pela
ordem os inimigos caem:
1) Grande
Babilônia;
2)
A
besta do abismo e o falso profeta;
3)
O
dragão – Ha-Satan.
Só
restou um inimigo para ser vencido: a morte.
Note
o uso da expressão “dia e noite” aqui e em (Ap 4.8). Isto quer dizer que no céu ou no lago
de fogo e enxofre há separação entre dia e noite?
Sim.
Somente na Nova Jerusalém não haverá dia e noite (Ap 21.25). A única luz será o próprio Eterno (Ap 21.23).
·
“Vi um grande trono
branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o
céu, e não se achou lugar para eles.” (Ap 20.11).
Comparando Salmos
18:7-15 com Salmos 77:16-19, nós podemos ver esta figura de linguagem:
·
“Então
a terra se abalou e tremeu; e os fundamentos dos montes
também se moveram e se abalaram, porquanto se indignou. Das suas
narinas subiu fumaça, e da sua boca saiu fogo que consumia; carvões se
acenderam dele. Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão estava debaixo de seus
pés. E montou num querubim, e voou; sim, voou sobre as asas do vento. Fez das
trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e
as nuvens dos céus. Ao resplendor da sua presença as nuvens se espalharam, e a
saraiva e as brasas de fogo. E o SENHOR trovejou nos céus, o Altíssimo levantou a sua voz; e houve saraiva e brasas
de fogo. Mandou as suas setas, e as espalhou; multiplicou raios, e
os desbaratou. Então foram vistas as
profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua
repreensão, SENHOR, ao sopro das tuas narinas.” (Sl
18.7-15).
·
“As
águas te viram, ó Deus, as águas te viram, e tremeram; os abismos
também se abalaram. As nuvens lançaram água, os céus
deram um som; as tuas flechas correram duma para outra parte. A voz do teu trovão
estava no céu; os relâmpagos iluminaram o mundo; a terra se abalou e
tremeu. O teu caminho é no mar, e as tuas
veredas nas águas grandes, e os teus passos não são conhecidos.” (Sl
77.16-19).
Nós podemos
ver a mesma ideia nos versículos abaixo:
·
“Parou, e mediu a terra; olhou, e
separou as nações; e os montes perpétuos foram esmiuçados; ou outeiros eternos
se abateram, porque os caminhos eternos lhe pertencem.” (Hc 3.6).
·
“Os montes te viram, e tremeram; a
inundação das águas passou; o abismo deu a sua voz, levantou ao alto as suas
mãos. O sol e a lua pararam nas suas moradas; andaram à luz das tuas flechas,
ao resplendor do relâmpago da tua lança” (Hc 3.10,11).
·
“O mar viu isto, e fugiu; o Jordão
voltou para trás. Os montes saltaram como carneiros, e os outeiros como
cordeiros. Que tiveste tu, ó mar, que fugiste, e tu, ó Jordão, que voltaste
para trás?” (Sl 114.3-5).
O trono foi
posto na época de Daniel:
·
“Eu continuei olhando, até que foram
postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como
a neve, e o cabelo da sua cabeça como a pura lã; e seu trono era de chamas de
fogo, e as suas rodas de fogo ardente.” (Dn 7.9).
O nome do
Eterno não é mencionado, mas Ele é visto sentado no trono (Ap 4.2,9;
5.1,7,13; 6.16; 7.10,15; 19.4; 21.5)
e o Filho senta com Ele (Hb 1.3)
e trabalha com Ele (Jo 5.19-21; 10.30; Mt 25.31; At
17.31; 2Co 5.10; 2Ts 4.1).
Para ser mais
exato: quem estava sentado no trono, a princípio, era o Criador. Na hora do
julgamento a administração inteira do juízo estará nas mãos do Senhor Jesus
Cristo (At
10.42; 17.31; Rm 14.10; 2Co 5.10; Fp
2.11).
·
“No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e
sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.” (Is 6.1).
·
“E também o Pai a ninguém julga, mas
deu ao Filho todo o juízo;” (Jo 5.22).
·
“E deu-lhe o poder de exercer o
juízo, porque é o Filho do homem.” (Jo 5.27).
·
“No dia em que Deus há de julgar os
segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.” (Rm 2.16).
E motivo disto
é mostrado abaixo:
·
“Eles perecerão, mas tu permanecerás;
todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão
mudados. Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.” (Sl
102.26,27).
·
“E como um manto os enrolarás, e
serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão. E a qual dos
anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que
ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés? Não são porventura todos eles
espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de
herdar a salvação?” (Hb 1.12-14).
·
“O céu e a terra passarão, mas as
minhas palavras não hão de passar.” (Mt 24.35);
·
“E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas
aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1João 2.17).
É neste
momento que a cada ímpio será dado segundo as suas obras (Sl
62.11-12; Pv 24.12; Jr 17.10; Mt
16.27; Rm 2.5-6).
Afinal, os justos são justificados pelo Favor do Eterno e o qualquer recompensa
que vierem a receber será tão somente para terem o privilégio de ofertarem algo
ao Eterno (visto
ser Ele o único que é digno de possuir algo – Ap
4.11; 5.9,12).
É possível que
este trono seja chamado de “grande” se comparado com os tronos de Apocalipse
4.4 e 20.4. Isto, todavia, não quer dizer que o trono ficou maior Apocalipse
20.11, mas sim que seriedade e severidade do julgamento aumentou.
·
“Porquanto tem determinado um dia em
que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso
deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (At 17.31).
·
“Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu,
também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o
tribunal de Cristo.” (Ap 14.10).
O trono é
emblema de glória. O que Salomão construiu, por exemplo, era notável (2Cr 9.17). Mas muitos dos tronos são manchados
com sensualidade, injustiça e tirania.
O fato de ser
branco indica que trata-se de um julgamento onde toda
a justiça será revelada (note
como a cor branca é associada à justiça – Ap 19.8). O branco, também revela a pureza e
santidade do juízo final. Em contraste com as nuvens e escuridão que encobrem o
trono daqueles que não se comprazem em Jesus e em tudo que Ele é:
·
“Nuvens e escuridão estão ao redor
dele; justiça e juízo são a base do seu trono.” (Sl 97.2).
Homens serão
julgados consoante a luz que eles tiveram, ou seja, baseado no modo como eles
usaram a luz que o Eterno lhes deu (Rm 2:11-15; Mt
10:15; 11:21-24; Lc 11:31,32; Lc
12:47,48; Ac 10:34,35).
1.
Que
cada crente em Jesus espere ansiosamente ser aprovado pelo Juiz (1Jo 2.28);
2.
Que
nos esforcemos para jamais nos esquecermos de que o olhar de Jesus está sempre
nos sondando;
3.
Cada
ação está entesourando bênçãos ou ira contra nós para o grande e revelador dia (Rm 2.5;
1Tm 6.19).
Na
eternidade cada um será uma continuação daquilo que foi quando esteve aqui.
Comparemos
os diversos termos que são postos contra a palavra “vida”:
1.
Vida e punição (Mt 25:46).
2.
Vida e julgamento (Jo 5:29).
3.
Vida e ira (Jo 3:36).
4.
Vida e a segunda morte (Ap 20:14,15).
5.
Vida e destruição (2Co
7:13,14).
6.
Vida e lago de fogo (Ap 20:15).
7.
Vida e inferno de fogo (Mt 18:9).
8.
Vida e fogo eterno (Mt 25:41).
9.
Vida e fogo inesgotável (Mc
9:48).
10.
Vida e desprezo eterno (Dn 12:2).
Veja
o que a Escritura Sagrada diz sobre o Juízo Final:
1.
Após
o juízo final, o tempo de provação da raça humana terá acabado.
2.
Tudo
estará pronto para a administração da reta justiça;
3.
Todos
aparecerão diante do tribunal de Cristo (Rm 14.10; 2Co 5.10);
4.
Todos
saberão como realmente estão em sua relação pessoal com Jesus e serão obrigados
a se dobrar perante Ele e confessar Seu nome;
5.
O
estado final de cada um depende da sua atitude com relação a Jesus;
6.
O
julgamento será:
o
De
acordo com a verdade que cada um recebeu e com o compromisso que teve com esta
verdade;
o
O
resultado do trabalho das leis morais que estão em exercício desde agora;
7.
A
medida da punição será conforme a medida do pecado;
8.
O
justo terá alegria e honra indizível (Jesus não concede o Espírito Santo por medida – Jo 3.34);
9.
O
ímpio terá perda irremediável perda, maldição e dor indizível, remorso que
nenhuma língua ou caneta pode expressar;
10. Para quem rejeita Cristo não há como
recuperar o tempo perdido.
E
pelo que nós seremos julgados?
1.
Feitos
(2Co 5.10);
2.
Palavras
(Mt 12.36,37);
3.
Pensamentos
(1Co 4.3-5);
4.
Coisas
secretas (Rm 2.16);
5.
Cada
coisa secreta (Ec 12.14).
Detail: apenas em 2Pedro 3.10-12 e
2Tessalonicenses 1.7-8 é dito sobre a destruição. Em Pedro, tal destruição é
comparada com a enchente nos tempos de Noé.
Nenhum
lugar mais se achou para eles (Ap 20.11).
Vem a questão: quem procurou lugar para eles? Eles não foram desintegrados,
pois, do contrário, não seria possível a terra dar os mortos que nela estava (Ap 20.13).
Diante
de Jesus céus e terra fogem (logo
o julgamento se dá no espaço).
Aqui cabe uma diferença a ser feita:
Quando
Jesus vai para a Batalha do Armagedom, Jesus dará Seu sinal (Mt 24.29). Nesta ocasião, se cumprirá o que está
escrito abaixo:
·
“Pois onde estiver o cadáver, aí se
ajuntarão as águias. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá,
e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos
céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas
as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as
nuvens do céu, com poder e grande glória.” (Mt 24.28-30).
·
“Porque, eis que eu crio novos céus e
nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se
recordarão.” (Is 65.17);
·
“Porque, como os novos céus, e a nova
terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim
também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome.” (Is 66.22).
Vem
a questão: para quê mais de um céu, já que no milênio, supostamente, o Eterno
estará aqui na terra? Em primeiro lugar, é bem provável que o segundo céu será
refeito para manter os demônios presos ali (hoje eles podem sair do segundo céu para atuar aqui no
primeiro céu (Ef 2.1,2) ou subir até ao terceiro céu para acusar os santos (Ap 12.10)).
Além
disto, o Eterno estará no terceiro céu com a Igreja e aqueles que crerão em
Jesus na Grande Tribulação, mas que morrerão de morte natural.
Após
a Batalha de Gogue e Magogue,
fogo consumirá tudo nesta terra e não se achará mais lugar para céu e terra.
·
“Mas o dia do Senhor virá como o
ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos,
ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo,
pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato,
e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os
céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?” (2Pe 3.10-12).
A
terra será refeita, vindo a ser algo completamente inédito (Ap 21.1). Quanto ao céu, haverá apenas um (e não mais céus, como no milênio).
Após
o milênio, este segundo céu simplesmente deixa de existir, pois os anjos maus
serão julgados pela Igreja (1Co
6.3) e condenados ao lugar
que lhes pertence. Já a terra, enquanto some (sabe-se lá para onde) ela é completamente restaurada e então, após o julgamento
do trono branco, a Nova Jerusalém desce em direção à terra completamente nova.
·
“Vi também os mortos,
os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram
livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram
julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu
o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que
neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.” (Ap 20.12,13).
·
Algumas
coisas nós devemos considerar:
Primeiro: características da ressurreição (1Co 15.35-44):
·
“Mas alguém dirá: Como ressuscitarão
os mortos? E com que corpo virão? 36 Insensato! o que tu semeias não é
vivificado, se primeiro não morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo que
há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente.
Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo. Nem
toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne
dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves. E há corpos celestes e
corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos
terrestres. Uma é a glória do sol, e
outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere
em glória de outra estrela. Assim também a ressurreição dentre os mortos.
Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza,
ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual.
Se há corpo natural, há também corpo espiritual.”
(1)
O
fato de permanecer diante do Eterno não significa que há um julgamento para
determinar a veracidade dos fatos, mas sim testificar a todos o motivo pelo
qual cada um passou pelo que passou.
Eles
permanecem diante de Jesus ajoelhados e orando, não para serem convertidos, mas
sim sentenciados. É hoje, e não no futuro, o dia da salvação.
(2)
O jugamento não é uma imposição aflitiva aplicada por um
poder sem resistência. O julgamento é cada um recebendo o que buscou com tanto
ardor.
(3)
Não
haverá ressurreição sem, antes de tudo, haver semeadura e morte;
(4)
O
corpo que é semeado não é o corpo que será.
(5)
Tal
como cada semente possui um corpo, cada indivíduo ressuscitará num corpo diferente.
(6)
O
corpo dos ímpios irá ressuscitar conforme o mau caráter deles. Dentro do corpo
deles haverá provisão para a maldição eterna:
·
“Onde o seu bicho não morre, e o fogo
nunca se apaga.” (Mc
9.44,46,48).
Segundo: Como a ressurreição será executada?
1.
Pelo
poder do Criador (Mt 22.29);
2.
Pela
autoridade do Senhor Jesus (Jo 5.28,29; Fp 3.21);
3.
Pela
energia do Espírito Santo (Rm 8.11).
Jesus,
cujos olhos penetram os lugares mais secretos do nosso coração, é o único digno
de julgar:
·
Ele
esteve na mesma posição que nós;
·
Ele
lutou as mesmas batalhas que enfrentamos;
·
Suportou
as mesmas tentações a que somos expostos.
As
obras dos homens serão determinadas, reconhecidas e avaliadas por Jesus que
usará seres que têm autoridade para confirmar Sua justiça (observe que os livros foram abertos).
Terceiro: Por que a ressurreição é certa?
1.
Porque
Jesus nos assegura disto (Jo 11:23);
2.
Os apóstolos
nos asseguram isto também:
“Os
pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; e em alguns
manifestam-se depois. Assim mesmo também as boas obras são manifestas, e as que
são de outra maneira não podem ocultar-se.” (1Tm 5.24,25).
3.
Jesus
considera isto como parte daquilo que lhe foi confiado:
o
“E a vontade do Pai que me enviou é
esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no
último dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele
que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último
dia.” (Jo 6.39-40).
4.
Jesus
fez da Sua ressurreição aquilo que deve balizar nossa fé;
o
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a
vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” (1Co 15.17).
5.
A grande
vontade de Jesus é que nós o sigamos para a glória (Jo 17.24).
6.
Seu
trabalho meditatorial estará completo quando
ressuscitarmos (1Co
15.29; 1Sm 2.19; Cl 1.28; Jd 1.24).
Quarto: sete modos dos indivíduos tratarem a
ressurreição:
1.
Alguns
a negam completamente (1Co
15.12);
2.
Alguns
declaram que ela já passou (2Ts
2.18);
3.
Alguns
zombam disto (At
17.32);
4.
Alguns
tentam especular isto (Mt 22.28);
5.
Alguns
deixam para pensar sobre isto depois (At 17.32);
6.
Alguns
creem, mas de um modo apático, anestesiado, uma mistura de fé e medo da morte (Jo
11.26,27);
7.
Alguns
acreditam (1Pe
1.3-5);
Após
o Grande Trono Branco ser instalado, Jesus dará Sua Palavra de ordem e cumprir-se-á
João 5.28,29. Note a ordem: primeiro os mortos em Cristo ressuscitarão; depois,
os vivos que permaneceram fiéis a Jesus serão transformados (estes são os grandes).
E
que haverá julgamento daqueles que foram justos no milênio, isto é comprovado
pelo fato de o livro da vida ser citado aqui (Êx 32.32,33; Sl 69.28; Fp 4.3; Dn 12.1; Ap 3.5; 13.8; 19.5;
21.27). É bom lembrar que,
cada um que Jesus usou e não perseverou até o fim terá seu nome riscado do
livro da vida (Mt 24.13; Êx 32.33; Ap 3.5).
Isto significa que a única razão para o livro da vida ser aberto é porque há
convertidos a Cristo no Juízo Final.
Depois,
todos os que morreram sem Cristo ressuscitarão (os pequenos mortos).
Primeiro
temos o julgamento dos justos e depois, o dos ímpios.
Quais
são os livros (ver
Sl 56.8; Ml 3.16):
·
Livro
da vida (Êx
32.32,33; Sl 69.28; Dn
12.1; Ap 3.5; 13.8; 17.8; 21.27; Fp
4.3). Livro da vida, no
qual estão todos os salvos (Is 4:3; Lc 10:20; Fp 4:3; Hb 12:23; Fp 3:20),
através dos quais Jesus operou Suas maravilhas;
·
Livro
da lembrança (Sl 56.8;
139.4; Ml 3.16) -> onde
estão registrados cada vez que os servos de Jesus O buscam;
·
Livro
das lembranças de cada um:
·
“O pecado de Judá está escrito com um
ponteiro de ferro, com ponta de diamante, gravado na tábua do seu coração e nas
pontas dos vossos altares;” (Jeremias
17.1). este livro contém todas as ações dos perversos. Tudo que
eles tentaram encobrir agora será revelado. Uma das razões pelas quais o lago
de fogo e enxofre será tão terrível é porque então todos saberão a verdade a
respeito de todos e, sem a vida de Jesus para cobrir tudo, não há esperança
de
melhora;
·
Livro
da consciência de cada um
(Lc 12.48; Sl 139.16): aquilo que cada um recebeu de verdade:
“Porque todos os que sem lei pecaram,
sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados.” (Rm 2.12);
“Porque, quando os gentios, que não
têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para
si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando
juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer
defendendo-os;” (Rm 2.14-15);
·
Livro
das criaturas: as quais
tem sido abusadas pelos ímpios (Gn 4.10; Ap 6.9-11);
·
Livro
da providência: os
ricos ignoram a vontade do Criador quanto ao uso das riquezas:
“Eis, pois, agora vós, ricos, chorai
e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas
estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça. O vosso ouro e a
vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e
comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.” (Tg 5.1-3).
·
Livro
da lei (Gl 3:10; Lv 18.5; Ez 20.11,13,21; 33.19; Rm 10.5) -> Aqui é revelado o rigor da pureza
e santidade que há em Jesus, bem como as leis segundo as quais os homens são
provados;
·
Livro
da Nova Aliança (Sl 139:16; Jo 12:48) -> Neste livro está tudo Jesus fez
pela humanidade, ou seja, todas as Suas manifestações de amor. É um contraste
com o Livro da lei. Aqui é possível ver as inúmeras vezes que Jesus contendeu
com nosso espírito e suportou com paciência nossa rebeldia. Também é possível
ver os inúmeros milagres que Ele operou para conosco;
·
Livro
da natureza:
“Porquanto o que de Deus se pode
conhecer neles se manifesta, porque Deus lho
manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o
seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem
inescusáveis;” (Rm 1.19,20).
Há
diversos graus de punição (Lc 12.27,48)
de acordo com as obras praticadas; podemos ver isto nos evangelhos (Mt 16:17), nas cartas de Paulo (Rm
14:10,12; 1Co 4:5; 2Co 5:10; Gl 6:7) e de João (Jo 5:29; Ap 20:12-13).
A
base do julgamento para eles não é aquilo que os outros fizeram, mas sim o que
cada um fez com a verdade que recebeu (ver Ap 20.13; Jr 17.10; 32.19; Mt 16.27; Rm 2.6).
Ainda
há outro ponto a ser considerado: por que é dito que o mar deu os mortos que
nele havia? Por que não a terra?
Em
primeiro lugar, observe que, na ressurreição, haverá conexão entre o corpo do
homem mortal e o corpo do homem ressurreto. Isto combate espiritismo.
Além
disto, quando o jugamento do Grande Trono Branco
começar, a terra com todos os elementos se derreterão
com fervente calor e a terra com seu céu tentarão fugir disto, mas não haverá
lugar para eles irem onde Jesus não este presente.
Após
tudo isto, tudo que restará é uma sólida e uniforme massa nas profundezas do
mar. Como a água do mar não retém os feitos humanos, ela não será queimada.
Enfim:
tudo que restará da terra estará debaixo d’água. Daí a razão pela qual o mar
dará seus feitos. Isto confirma que terra e céu não serão destruídos, mas
somente purificados e refeitos.
·
“Então, a morte e o
inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o
lago de fogo.” (Ap 20.14).
Aqui
o Hades é o inferno, já que os justos todos
ressuscitaram. Aqui a morte, o último inimigo, é derrotado de vez, sendo esta
tratada como um ser vivo.
A
Morte é personificada (aqui
e em Ap 6.8)
e exposta como o último inimigo a ser vencido (1Co 15.26).
Em Ap 6.8 a morte monta o cavalo amarelo e é seguida
pelo inferno. Ambos são personificados como inimigos dos homens, sendo um dos
julgamentos sobre o mundo.
Morte
e Inferno não são poderes neutros, mas poderes balançando os perversos e
mantendo-os sob controle. Repare que ambos são lançados, no versículo seguinte,
no lago de fogo e enxofre, onde estarão a besta do abismo, o falso profeta e
Ha-Satan. Ou seja, Morte e Inferno recebe a mesma
punição. Isto quer dizer que Morte e Inferno ganharão vida própria na medida que
cada um irá interpretar o papel deles.
Paulo
menciona o hino de vitória sobre a morte (1Co 15.54),
tirado de (Os
13.14). Acabou, para os que
creem em Jesus, o medo da morte (Hb 2.15). Ela já não existe mais para eles (Ap 21.4).
Todavia,
no lago de fogo e enxofre haverá Morte (separação)
e Inferno (tormento
interno).
Primeiramente
é preciso esclarecer os conceitos:
·
Lago
de Fogo. Visto que quem
nele está será atormentado ante a face do Eterno e da glória do Seu poder (2Ts 1.9; Ap
14.10,11), logo o fogo aqui
representa o amor (Ct 8.6,7).
·
Lago
de Enxofre. Representa
a Escritura Sagrada a qual é cheiro de morte para os ímpios (2Co 2.14-16).
·
Morte. Significa separação.
·
Inferno. Embora ele seja um lugar propriamente
dito, ele implica num tormento interno devido ao pecado.
Em
Ap 6.8 vemos o cavaleiro chamado de Morte sendo
seguido pelo Inferno. Isto porque sua missão é isolar de vez os indivíduos a
fim de poder mandar o maior número possível de indivíduos para o inferno
definitivo. Veja que o inferno segue a morte, ou seja, primeiro o indivíduo é
isolado do Eterno e dos demais para, então, ser tomado de toda sorte de
sentimento que queima o indivíduo por dentro (Ef 4.17-19).
No
início, apenas a besta e o falso profeta são lançados
no lago de fogo e enxofre (Ap 19.20).
Depois são lançados os bodes (Mt 25.41,46).
Durante o milênio, sem a Morte e o Inferno dentro do lago de fogo e enxofre, os
que aí estão são atormentados por não poderem gozar os benefícios da Escritura
Sagrada e do amor do Eterno. O pecado os deixou deformados, de modo que, aquilo
que deveria alegrá-los, é o que de fato os atormenta.
Por
outro lado, os que estão no inferno são atormentados pela solidão e pela
profundeza dos seus desejos não atendidos. Eles não são atormentados pelo amor
do Eterno porque, neste estado, eles não têm conhecimento deste amor e estão
separados do seio de Abraão por um grande abismo (Lc 16.26).
Só
tem sentido falar em separação quando existe conhecimento. Não é possível, por
exemplo, sentir-se saudade de alguém que não se conhece.
Quando,
porém, a Morte e o Inferno forem lançados no lago de fogo e enxofre, cada um
que ali estiver será atormentado com duas mortes (daí o termo segunda morte – Ap
2.11; 20.6; 21.8) (aliás, é neste momento que Jesus
lança alma e corpo no inferno – Mt 10.28):
·
A
separação de si mesmo e do próximo;
·
A
separação do Eterno.
Entenda:
no inferno, o indivíduo está separado dos demais, preso tão somente no seu
próprio tormento (atormentado
pelas lembranças passadas e pela sua cobiça insatisfeita). No lago de fogo e enxofre, embora os
indivíduos tenham contato uns com os outros, são atormentados por não
conseguirem fazer parte da vida de ninguém. Infelizmente, ninguém encontrará
satisfação através da vida de ninguém. São atormentados pelo amor que não
querem ofertar, mas que também não quer que os outros recebam.
Quando
ajunta os dois, temos os indivíduos atormentados em si mesmos e infernizando
uns aos outros pelas lembranças do passado e pela impossibilidade do futuro.
E
tudo isto por que? Por estarem diante da perfeita referência de amor, bondade e
justiça.
Para
que você possa entender isto: quando alguém não tem uma referência daquilo que
é bom e justo, ele consegue se adaptar ao mal facilmente. No entanto, quando
alguém tem contato profundo com aquilo que é excelente, ele nunca mais consegue
ser feliz na escassez.
É
por isto que os indivíduos, enquanto estão neste mundo, conseguem encontrar
momentos de prazer: porque eles não conhecem a verdadeira alegria. E é por isto
também que o mundo odeia os seguidores do Eterno: porque a presença deles os
faz enxergar o quão miseráveis são.
Que
fique claro: para quem ama a separação e a injustiça (ou seja, quer usar os outros apenas
para se promover e ter seus desejos satisfeitos), o amor e a Escritura Sagrada são um verdadeiro tormento.
Quando
a morte for lançada no lago de fogo e enxofre, ela então terá sido efetivamente
vencida (1Co
15.26,54-56), já que nada
mais poderá separar aqueles que são do Eterno.
Vem
a questão: qual é o poder da morte que Ha-Satan
tinha? Com certeza não é o poder de determinar quem morre e quando.
·
“Eu os remirei da mão do inferno, e
os resgatarei da morte. Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó
inferno, a tua perdição? O arrependimento está escondido de meus olhos.” (Oséias 13.14).
·
“E, se alguém não foi
achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de
fogo.” (Ap 20.15).
E
todo aquele cuja vida não foi uma continuação da vida de Cristo aqui irá para o
lago de fogo e enxofre.
1 – AS TRÊS VINDAS DE CRISTO
A – SUA VINDA PARA ARREBATAR A IGREJA
·
“E destes profetizou também Enoque, o
sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus
santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios,
por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as
duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.” (Judas 1.14,15).
·
“E, havendo aberto o sexto selo,
olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como
saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram
sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada
por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os
montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os
grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o
livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos
montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está
assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da sua
ira; e quem poderá subsistir?” (Ap 6.12-17)
·
“Não quero, porém, irmãos, que sejais
ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os
demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com
ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor:
que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que
dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo,
e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas
nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1Ts 4.13-18).
·
“Porque o Filho do homem virá na
glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas
obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão
a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.” (Mat
16.27,28).
·
"Amados, agora somos filhos de
Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando
ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” (1John 3.2).
In
the rapture the heaven will
be rolled as a scroll, the
star of the heaven (Ha-Satan and his demons),
Jesus will appear and will catch His Church up and pour down His vials.
Jesus
will take the Church for Himself in order to protect
her of the seven
vials.
After
this, the heaven will be spread again.
B – A VINDA DE CRISTO PARA ESTABELECER O MILÊNIO
·
“E, logo depois da aflição daqueles
dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do
céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do
Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do
homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará
os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” (Mt
24.29-31).
·
“Eis que vem com as nuvens, e todo o
olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se
lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” (Ap 1.7).
· “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que
vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de
dias, e o fizeram chegar até ele.” (Daniel 7.13-14).
When Jesus come to
establish the millennium, the stars (physical stars)
will fall from heaven. See the difference:
- Matthew 24.29 mentions simply “stars”, while in Revelation 6.13
quotes “stars of the heaven”;
- Matthew 24.29 says that stars fall from the heaven; Revelation 6.13
relates that it is necessary a “strong wind” so that the stars fall unto
the Earth.
C – A VINDA DE CRISTO PARA ESTABELECER A ETERNIDADE
·
“Porque, eis que eu crio novos céus e
nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se
recordarão.” (Isaías
65.17)
·
“Porque, como os novos céus, e a nova
terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim
também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome.” (Isaías 66.22).
·
“E vi um grande trono branco, e o que
estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se
achou lugar para eles.” (Ap 20.11);
·
“De maneira que nós mesmos nos
gloriamos de vós nas igrejas de Deus por causa da vossa paciência e fé, e em
todas as vossas perseguições e aflições que suportais; prova clara do justo
juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do reino de Deus, pelo qual
também padeceis; se de fato é justo diante de Deus que dê em paga tribulação
aos que vos atribulam, e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando
se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a
Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os
quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória
do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer
admirável naquele dia em todos os que crêem ( porquanto o nosso testemunho foi
crido entre vós ).” (2Ts 1.4-10).
·
“Mas o dia do Senhor virá como o
ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos,
ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo,
pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato,
e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os
céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós,
segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a
justiça.” (II
Pedro 3.10-13).
·
“Então, tendo despedido a multidão,
foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo:
Explica-nos a parábola do joio do campo.
·
“E ele, respondendo, disse-lhes: O
que semeia a boa semente, é o Filho do homem; o campo é o mundo; e a boa
semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; o inimigo,
que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os
anjos. Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação
deste mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu
reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.
E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então
os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça.” (Mt 13.36-43).
·
“Pois que muito desejamos também
ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. Porque todos devemos
comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que
tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. Assim que, sabendo o temor que
se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e
espero que nas vossas consciências sejamos também manifestos.” (2Cor 5.9-11).
Após
o milênio, Ha-Satan guiará a rebelião e Jesus virá
dos céus com Sua Igreja e anjos em chama de fogo para destruir todos os
rebeldes.
Neste
momento Ele será glorificado na Igreja e será admirado pro
todos que estarão vivendo no milênio.
Após
isto, todos os céus serão dissolvidos, mas apenas o primeiro céu que está
conectado diretamente à terra é que tentará fugir da destruição, como se eles
fossem um organismo vivo. Contudo, para onde fugir da presença de alguém que é
onisciente (Sl 139.7-12).
A
seguir, o julgamento final acontecerá e, finalmente, virá o eterno destanco. Até então, o repouso dos santos será parcial.
D – PASSAGEM CONTENDO AS TRÊS VINDAS DE CRISTO
·
“Chegai-vos, nações, para ouvir, e
vós povos, escutai; ouça a terra, e a sua plenitude, o mundo, e tudo quanto
produz. Porque a indignação do SENHOR está sobre todas as nações, e o seu furor
sobre todo o exército delas; ele as destruiu totalmente, entregou-as à matança.
E os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau
cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue. E todo o exército dos
céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um livro; e todo
o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira.
Porque a minha espada se embriagou nos céus; eis que sobre Edom
descerá, e sobre o povo do meu anátema para exercer juízo. A espada do SENHOR
está cheia de sangue, está engordurada da gordura do sangue de cordeiros e de
bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o SENHOR tem sacrifício em Bozra, e grande matança na terra de Edom.
E os bois selvagens cairão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra
embriagar-se-á de sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura.
Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela contenda de
Sião. E os seus ribeiros se tornarão em pez, e o seu pó em enxofre, e a sua
terra em pez ardente.” (Is 34:1-9).
2 - AS DUAS RESSURREIÇÕES
INTRODUÇÃO
·
“Mas os outros mortos não reviveram,
até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado
e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem
poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com
ele mil anos.” (Apocalipse 20.5,6).
Este
trecho tem intrigado a muitos. No entanto, quando analisado corretamente, é um
trecho bastante fácil de entender. Quando a Escritura Sagrada fala que há duas
ressurreições, está dizendo no sentido qualitativo da coisa, a saber: a
ressurreição dos salvos e a ressurreição dos ímpios.
Versicles
related with the resurrection of righteous:
·
righteous (Heb 9:28; 1Jn 2:28.29; Phil 1:10). The
bodies of the righteous will rise (Phil 3:21; 1Co 15:43; Romans
8:11; Rom 8:23);
·
both (2Thess 1.10; 1 Jn 4:17; Dan 12.2;
Matt 10:32,33; Mt 13:30; Mt 13:42,43; Mt 16:27; Jn 5.28,29; Acts
17:31; 24.15; Romans 2:5, Romans 2:16; Rom 14:10; 2 Thess 1:6-10).
Passages don’t related directly with the coming of Christ:
1 -
These passages and Romans 14.10 say that everyone with be present in Final
Judgement.
·
“Wherefore we labour,
that, whether present or absent,
we may be
accepted of him. For we must all appear before
the judgment seat of Christ;
that every one may receive
the things done in his body,
according to that he hath
done, whether it be good or
bad. Knowing therefore the terror of the Lord,
we persuade men; but we are made
manifest unto God; and I trust also
are made manifest in your consciences.” (2Cor 5.9-11).
·
“but after thy
hardness and impenitent heart treasurest up for thyself wrath in the day of
wrath and revelation of the
righteous judgment of God;” (Rom 2:5).
·
“in the day when
God shall judge the secrets
of men, according
to my gospel, by Jesus Christ.” (Rom 2:16).
2 -
This passages and Mt 25.34-46 are related with those who profess the name of
Jesus Christ, in order to decide who will enter in the millennium and who not.
·
“Not every one
that saith unto me, Lord, Lord, shall
enter into the kingdom of
heaven; but he that doeth
the will of my Father
which is in heaven. Many will say to
me in that day, Lord, Lord, have
we not prophesied
in thy name? and in thy name
have cast out devils? and in thy name done
many wonderful works? And then will I profess
unto them, I never knew you: depart
from me, ye that work iniquity.”
(Matthew
7.21-23)
·
“Whosoever therefore shall confess me before men, him
will I confess also before my
Father which is in heaven. But whosoever shall
deny me before men, him will
I also deny before my Father
which is in heaven.” (Matthew
10.32-33).
3 -
This is relationed with 1Cor 14.24.25, which speaks
about the gift of prophecy when Jesus will reveal the secrets of the hearts.
·
“Therefore judge nothing before the time, until the Lord come, who both will
bring to light the hidden things
of darkness, and will make manifest
the counsels of the hearts:
and then shall every man
have praise of God.” (1Cor 4.5).
4 - Who blushes
of Jesus now will be a shame to Jesus when He comes (this will
happen in the rapture):
·
“Whosoever therefore shall be ashamed
of me and of my words
in this adulterous and sinful generation;
of him also
shall the Son of man
be ashamed, when he cometh
in the glory of his Father
with the holy angels.” (Mark 8.38)
·
“And now, little
children, abide in him; that, when
he shall appear, we may
have confidence, and not be
ashamed before him at his
coming.” (1John 2:28).
·
“He that overcometh, the same shall
be clothed in white raiment; and I will not
blot out his name out of the
book of life, but I will confess
his name before my Father,
and before his angels.” (Rev 3.5).
5 - This passage
is related with the people
that believes in Jesus,
but that allowed wrong people work wrong things in their hearts. They were
saved, but it was necessary terrible and difficult situations in order to
remove all wrong people that came into our hearts.
·
“Now if any
man build upon this foundation gold, silver, precious
stones, wood, hay, stubble; every man's work
shall be made manifest: for the day shall
declare it, because it shall
be revealed by fire; and
the fire shall try every
man's work of what sort
it is. If any man's work
abide which he hath built
thereupon, he shall receive a reward. If any man's work
shall be burned, he shall
suffer loss: but he himself
shall be saved; yet so
as by fire” (1Cor
3.12-15).
PRIMEIRA RESSURREIÇÃO
O
que poucos sabem é que a ressurreição dos justos se dará em quatro etapas:
1ª – A ressurreição de Cristo
·
“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as
primícias dos que dormem.” (I Coríntios 15.20).
2ª – A ressurreição que ocorrerá no
arrebatamento
É
oportuno lembrar que o arrebatamento ocorrerá três dias e meio após a primeira
metade da grande tribulação. Isto pode ser provado ajuntando 1Ts 4.16 com Ap 11.12. Após o soar da sexta trombeta, termina o tempo
para as duas testemunhas cumprirem todo o propósito que o Eterno designou para
elas. As duas testemunhas serão mortas, então, pela besta do abismo e, após
três dias e meio, elas ressuscitarão na presença de todos os presentes, os
quais ouvirão uma grande voz do céu, que dirá as duas testemunhas: “subi para
aqui” (Ap 11.12).
Elas,
então, subirão ao céu em uma nuvem e os seus inimigos verão. Naquela mesma hora
haverá um grande terremoto que fará cair a décima parte da cidade, e no
terremoto serão mortos sete mil homens; e os demais ficarão muito atemorizados,
e darão glória ao Deus do céu (Ap 11.12,13).
Haverá, então, um abrir e fechar de olhos (1Co 15.52),
ou seja, haverá em repentino e momentâneo despertamento de fé.
Neste
momento, enquanto os olhos de todos se abrem e fecham, soará a sétima trombeta (Ap 11.15). Em meio a este alarido de trombeta (1Ts 4.16), Jesus virá, descendo com voz de
arcanjo (1Ts
4.16) (o qual dirá: “eis o Noivo! Saí ao
seu encontro!”). Os mortos
em Cristo ressuscitarão primeiro. Em seguida, os vivos em Cristo serão
arrebatados e transformados para o encontro do Eterno nos ares.
Por
fim, as virgens prudentes de Israel se prepararão para se encontrar com Jesus (sendo santificada e justificada cada
vez mais) e as virgens
néscias de Israel, procurando buscar e estabelecer sua própria justiça, acabam
se tornando mais e mais injustas e sujas (Ap 22.11).
Ou
seja, nesta ocasião:
Primeiro
ressuscitam as testemunhas:
·
“E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará.
E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se
chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. E homens de
vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três
dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em
sepulcros. E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão,
e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham
atormentado os que habitam sobre a terra. E depois daqueles três dias e meio o
espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e
caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu,
que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus
inimigos os viram. E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a
décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os
demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu.” (Ap 11.7-13).
Depois
ressuscitam os que são de Cristo:
·
“Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são
de Cristo, na sua vinda.” (I Coríntios 15.23).
·
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor.” (1Ts 4.16,17).
Depois
os vivos em Cristo serão arrebatados.
·
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos,
mas todos seremos transformados; num momento, num
abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta
soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1Co 15.51-52).
Ainda
há outro ponto a ser considerado. Note a conexão entre a parábola do amigo
oportuno, a parábola das dez virgens e a ocasião da volta de Cristo:
·
“Disse-lhes também: Qual de
vós terá um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser:
Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu chegou a minha casa, vindo
de caminho, e não tenho que apresentar-lhe; se ele, respondendo de dentro,
disser: não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão
comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar;
digo-vos que, ainda que não se levante a dar-lhos,
por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação, e lhe
dará tudo o que houver mister.” (Lc 11.5-8).
·
“Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo,
saí-lhe ao encontro.” (Mt 25.6).
Ou
seja, por ocasião da vinda de Cristo, o arcanjo (1Ts 4.16)
dirá para as duas testemunhas: “subi para aqui”. Para os que são de Cristo e
para as dez virgens de Israel, o arcanjo clamará: “eis o noivo. Saí ao Seu
encontro”.
Após
este chamado, a situação do povo de Israel está definida.
·
“Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se
ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado
ainda.” (Ap 22.11).
Ou
seja, as cinco virgens prudentes irão acender suas lâmpadas, ou seja, irão se
santificar cada vez mais. Já as cinco virgens néscias irão se sujar cada vez
mais. Vão procurar entrar no Reino do Eterno, mas não poderão (Lc
13.23-28). Serão rejeitados
por Ele, vindo a perecer durante a Grande Tribulação ou na Batalha do
Armagedom, de modo que apenas o remanescente de Israel (as cinco virgens prudentes – Rm 9.27)
será salvo.
·
“E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se
levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual
nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo
livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.” (Dn 12.1).
Eles entrarão no milênio com corpo natural.
3ª – A ressurreição que acorrerá após o Armagedom
·
“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder
de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus,
e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não
receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com
Cristo durante mil anos.” (Ap 20.4).
Note
como estes indivíduos converteram e foram mortos no período da Grande
Tribulação (quando
todos os que não estão escritos no livro da vida irão adorar a besta, a sua
imagem e receber o sinal do seu nome)
e serão vistos reinando com Cristo durante o milênio. Logo, serão
ressuscitados.
4ª – A ressurreição do Juízo Final
·
“E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele,
de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os
mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros;
e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas
coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os
mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e
foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram
lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi
achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” (Ap 20.11-15).
Durante
o milênio, embora haverá longevidade, muitos justos irão morrer. Note que apenas
os que não foram achados inscritos no livro da vida é que irão ser lançados no
lago de fogo e enxofre. Logo, isto significa que os que estavam mortos não eram
apenas ímpios.
SEGUNDA RESSURREIÇÃO
Depois
que os justos ressuscitarem no juízo final, é a vez de todos os ímpios
ressuscitarem.
Logo,
é nesta ocasião que se cumpre as seguintes profecias:
·
“E muitos dos que dormem no pó
da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo
eterno.” (Dn 12.4).
·
“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que
estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a
ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da
condenação.” (Jo 5.28,29).
·
“Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que
há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.” (At 24.15).
Aqui
surge uma dúvida: porque é dito que “muitos (e não “todos”),
dos que dormem no pó da terra ressuscitarão? Porque a maioria dos justos, nesta
ocasião, já ressuscitaram anteriormente.
APARENTES OBJEÇÕES
E todo olho O verá
Vem
a questão: quando e como se cumprirá a seguinte profecia:
·
“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os
mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.
Sim. Amém.” (Ap 1.7).
Há
duas formas de interpretar este trecho, cada uma com sua mensagem.
Primeira forma:
sequencial. Neste caso, quando Jesus vier para arrebatar Sua Igreja, todos
verão o arrebatamento, inclusive os judeus e romanos que são o povo responsável
pelo fato de Jesus ter sido transpassado. Isto nos ensina que o Eterno não
rejeita eternamente nem mesmo aqueles que O rejeitaram quando Ele veio em
carne. Considerando que muitos acreditam que os israelitas foram descartados do
plano do Eterno, isto confirma que o Eterno continua amando os judeus:
·
“Digo, pois: porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum;
porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de
Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu.” (Rm 11.1,2).
Vem
a questão: neste caso, como todos poderão ver Jesus vindo, já que a terra é
redonda? A explicação pode ser vista neste trecho:
·
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao
ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mt 24.27).
Quando
jesus vier, Ele aparecerá no meio do céu do leste para o oeste, como se fosse
uma procissão (ver
Salmos 113.3).
Segunda forma:
não sequencial. Neste caso, a parte A diz que Jesus vem com as nuvens para
arrebatar a Igreja e, no juízo final, todo olho o verá, incluindo o soldado que
traspassou Jesus, Pôncio Pilatos, Herodes, Caifás,
Anás, etc. Neste caso o que o Eterno está dizendo é:
·
“Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho
se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.” (Rm 14.11).
Afinal,
no Juízo Final, todos serão ressuscitados.
Em
ambos os casos, uma coisa fica evidente: NÃO EXISTE ARREBATAMENTO SECRETO!!!
Afinal, como pode ser secreto se todo olho vai ver?
O último dia
·
“E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos
aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. Porquanto a
vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê
nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6.39,40).
·
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu
o ressuscitarei no último dia.” (João 6.44).
·
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e
eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6.54).
·
“Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do
último dia.” (João 11.24).
·
“Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem
quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há
de julgar no último dia.” (João 12.48).
Há
três últimos dias:
1º -
O
último dia do tempo dos gentios (quando ocorrerá o arrebatamento);
2º -
O
último dia dispensação do Favor do Eterno (depois da Grande tribulação, quando Jesus vier para
separar ovelhas de bodes).
3º -
O
último dia do ser humano neste mundo (no juízo final, quando todos os justos que não
ressuscitaram e todos os ímpios ressuscitarão).
Em
relação a este último caso, é bom lembrar que, para Jesus, um dia é “como” mil
anos (veja que é
dito que um dia é “como”, isto é, não é exatamente mil anos, mas “como” mil
anos).
Em
outras palavras, o ultimo dia começará com o arrebatamento da Igreja (quando Jesus começa a reinar – Ap 11.15)
e terminará com o Juízo Final.
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