O VALOR DE UM SER HUMANO
·
As riquezas granjeiam muitos amigos, mas
ao pobre, o seu próprio amigo o deixa.” (Provérbios 19.4).
Infelizmente, temos o costume de
desprezar as pessoas quando elas não têm nada a nos oferecer. Desprezamos o que
está escrito na Escritura Sagrada: “O ímpio deseja a rede dos maus; mas a raiz
dos justos produz o seu fruto.” (Provérbios 12.12).
Estamos aqui para ajudar o próximo a ser uma
pessoa melhor. É claro que existem pessoas que são irritantes, maliciosas, etc.
Contudo, se cada vez que encontrarmos algum desconforto ou ameaça nós fugirmos,
estaremos negando a Cristo e Sua Palavra, estaremos cedendo às tentações de Ha-Satan.
Claro: ninguém deseja problemas. Contudo,
se continuarmos recusando as oportunidades de dar frutos em Cristo, seremos
cortados da Videira Verdadeira (João 15.2).
Jesus nos ordenou que amássemos nossos inimigos (Mateus 5.44,45). Nossa vida aqui só tem sentido se não nos afastarmos dos
problemas, mas permitimos que Jesus use nossas vidas para tornar o lugar em que
estamos em um novo lugar. Em vez de retribuir mal por mal, ou injúria por
injúria, devemos ser carinhosos e amigáveis, sempre amando quem nos ofende,
dando graças a Jesus. Afinal, somos chamados para isso (1 Pedro 3.8,9). Como um pecador será convertido a Jesus
Cristo se sempre nos separamos deles e oramos a Jesus para nos livrar deles?
Veja o exemplo de Nínive:
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“E há de ser que,
todos os que te virem, fugirão de ti, e dirão: Nínive está destruída, quem terá
compaixão dela? Donde te buscarei consoladores?” (Naum
3.7).
Por causa de sua maldade, Nínive foi
devastada. Quando isso acontece, quem estará pronto para receber a compaixão de
Jesus? Lamentavelmente, a maioria das pessoas não, porque elas têm medo do mal
que pode lhes sobrevir e principalmente: porque elas não estão abertas para ser
a solução do problema.
Este mundo é uma grande Nínive. Há
momentos em que Jesus considera trabalhar Sua salvação, como ocorreu em Nínive
na época de Jonas. Mas, como Jonas, mantemos Jesus e Sua vontade à distância
porque, aos nossos olhos, todo culpado precisa sofrer. Neste caso, como as
pessoas se converterão a Jesus se nos afastarmos Dele e da Sua vontade, se nós
somente buscamos Cristo para nossa própria satisfação?
Muitas vezes, pedimos a Jesus (ou ao Espírito Santo) que venha até nós e O culpamos por,
aparentemente, não ter ouvido nossas orações. Mas, se Ele vier até nós, o que
você pense que Ele trará consigo? Considere que haverá alegria no céu por um
pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não
necessitam de arrependimento (Lc 15.7). A verdadeira bênção de Jesus para nós
está na forma de pecadores a serem salvos (1Pe 3.8,9)
por Ele através do Seu poder operando em nós (Ef 3.20).
Assim, se Jesus decidir atender nossa
oração, acaso Ele encontrará a fé correta em nós (Lucas 18.8)?
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“Porque o Filho do
homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lucas
19.10).
Precisamos ser abertos a todos que Jesus
traz para nós.
·
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém
ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e
ele comigo.” (Ap 3.20).
Claro, a princípio. tememos receber essa
pessoa dentro de nós. No entanto, que tipo de pessoas nós esperamos que Jesus
traga até nós?
·
“E os fariseus, vendo isto, disseram aos
seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim,
os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não
sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao
arrependimento.” (Mt 9.11-13).
Certamente, as pessoas que Jesus trará a
nós são problemáticas. Não obstante, elas são nossa verdadeira bênção (daí o que está escrito em Mt 5.44,45; Sl 23.5; 1Pe 3.8,9). Assim, nós necessitamos acolher estas pessoas
agradecendo a Jesus pelo privilégio de ter “uma figueira no nosso jardim” para nós
cuidarmos (Lucas 13.6-9) Se
soubéssemos o valor de uma amizade para nossa salvação, tentaríamos nos dar bem
com todos que Jesus trouxesse para nós.
A verdade é que, na maioria das vezes,
nós oramos a Jesus confiando em nós mesmos (nossos pensamentos, sentimentos, desejos,
planos e ações), isto é, nós vamos a Ele tentando
mostrar para Ele como Ele deve proceder para se comportar corretamente.
Lembre-se: a verdadeira fé em Jesus é
desejá-Lo em nossas vidas por amarmos tudo que Ele é e desejarmos ardentemente
ver tudo isto cumprido em nós. E isto implica em valorizar o ser humano (ver Lucas 15.4-7).
Hoje em dia é comum alguém abandonar uma
pessoa por conta de coisas banais. No Whatsapp e
Facebook, por exemplo, as pessoas mantém alguém à distância bloqueando-o, considerando
que isso lhes ajudará a solucionar os problemas. No entanto, quem tenta impedir
situações difíceis também mantém bênçãos afastadas.
E o pior é que as pessoas bloqueiam alguém
sem ao menos explicar o motivo pelo qual fizeram isso. Ora, como a pessoa pode
corrigir seus erros e ser alguém melhor se ninguém lhes faz saber em quê precisam melhorar?
Antes de se excluir alguém (se é que isto é
necessário), dê ao indivíduo a oportunidade de se
retratar ou desfazer qualquer mal-entendido.
Excluir alguém de nossa vida é muito
fácil e qualquer ímpio faz isto. O grande desafio é deixarmos Cristo usar nossa
vida para salvar os outros (termos paciência, permanecendo junto a eles enquanto Jesus nos
usa para trabalhar o coração deles e ter humildade enquanto Jesus corrige nosso
coração através da vida deles).
O que quero enfatizar é o valor de uma
alma para Cristo (Lucas 15.7) e,
consequentemente, a importância de buscarmos Nele a recuperação do pecador. A
única razão para estarmos neste mundo é para nos ajudarmos mutuamente a sermos
pessoas melhores.
Vem a questão: O que poderia levar uma
pessoa a excluir alguém do seu relacionamento?
1º motivo é intolerância. Ela não suporta pessoas
que pensam diferente dela. Isso ocorre porque ela não é completamente firme na
verdade e tem preguiça de lutar para descobrir o conhecimento necessário para
fortalecer suas convicções.
Ter medo da verdade é uma tragédia:
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“Não havendo sábios conselhos, o povo
cai, mas na multidão de conselhos há segurança.” (Pv 11.14).
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“Quando não há conselhos os planos se
dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.” (Pv
15.22).
·
“Cada pensamento se confirma com conselho
e com bons conselhos se faz a guerra.” (Pv 20.18).
·
“Com conselhos prudentes tu farás a
guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.” (Pv
24.6).
Eu perdi muitas coisas na minha vida por
não ouvir o que as pessoas me diziam (medite cuidadosamente em Jó 5.17; Salmo 50.17; Pv 3.11; Pv 5.9-14; Pv 6.23; Pv 8.10; Pv 19.20; Isaías 26.16; Jeremias 2.30; Jr 5.3; Jr 7.28;
Sofonias 3.7; Hebreus 12.5-11).
Assim, eu te digo: ouça o que as outras
pessoas dizem, mesmo que, a princípio, você não concorde com elas.
Lembre-se que o Criador usou uma jumenta para falar com Balaão (Nm
22.28-30). Semelhantemente, Jesus pode usar quem
quer que Ele deseje (pessoas que nós nunca esperávamos que pudessem ser usadas por
Ele) para falar conosco, como nós podemos ver
abaixo:
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“E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em
verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a
mim o fizestes. Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos
de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de
beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e
enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão,
dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu,
ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em
verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o
fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida
eterna.” (Mt 25.40-46).
Daí o apóstolo Paulo dizer: examinai
todas as coisas e retende o que é bom. (1Ts 5.21).
É imprescindível ouvir o que o povo diz
para nós e seguir o conselho de Judas:
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“Amados, procurando eu escrever-vos com
toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos,
e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos
santos.” (Judas 3).
Afinal:
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Se a
pessoa está errada, nós, como alguém que crê em Cristo, não
podemos ser omissos. Não podemos ver a outra pessoa cometer erros, machucar a
si e aos outros e não fazer, nem falar nada (medite sobre Mt
18.15-17; Ef 5.13; 2Tm 4.1; Tiago 5.19,20). Não podemos manter a salvação de
Cristo para nós mesmos (ver Mateus 5.14-16; Mt 28.18-20;
Marcos 16.15-20).
Temos
que orar por esta pessoa, insistir em pregar a verdade a ela (2Tm 4.1,2) e fazer nosso melhor para que esta
pessoa possa ter todas as oportunidades, esperando que o Criador possa lhe dar
arrependimento para o conhecimento da verdade a fim de que ela possa ser
recuperada dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos (2Tm 2.25,26).
No
devido tempo, Jesus levará esta pessoa para longe de nós (isto é, admitindo que é
para esta pessoa sumir de nossas vidas).
Nós
somos vestidos com a justiça de Cristo transformando a vida de quem Ele
traz a nós (Apocalipse 19.8);
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Se a
pessoa está certa, certamente você não deseja
permanecer no erro. E não pense que você está sempre certo (veja Pv
3.5-8). Muitas vezes eu pensei que estava certo
e, no final, lamentei por não ouvir a correção de Jesus vindo daquela pessoa.
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Se nós
e a outra pessoa estamos certos,
logo precisamos descobrir, juntos, como conciliar nossos conhecimentos.
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Se nós
e a outra pessoa estamos errados,
logo o mais sensato é que nós ambos busquemos, juntos, em Cristo, descobrir a
verdade.
Somente fazendo isto nós poderemos
alcançar o que Jesus requer de nós:
· “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e
outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e
doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério,
para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e
ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura
completa de Cristo,” (Ef
4.11-13).
Sempre tenha em mente que uma ovelha
nunca mata a outra (veja 1João 3.15).
Quem faz isto é o lobo.
Além disto e do fato de que a verdadeira
sabedoria vem da multidão de conselhos, precisamos considerar as ideias
contrastantes como o abalo de Jesus em nossas vidas, a fim de derrubar tudo o
que não pertence a Ele e confirmar o que é Dele:
·
“Vede que não rejeiteis ao que fala;
porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia,
muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus; a voz do qual moveu
então a terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a
terra, senão também o céu. E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das
coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis
permaneçam.” (Hb 12.25-27).
· “E
eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas
cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que
minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu
palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo:
Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui
enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela, e
adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me! Ele, porém, respondendo, disse: Não é
bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim,
SENHOR, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus
senhores. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja
isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou
sã.” (Mt
15.22-28).
Jesus
chamou essa mulher de cachorra e ela não se ressentiu, mas humildemente aceitou
essa situação desconcertante e, por isso, ela foi aceita por Jesus.
Nós não sabemos como Jesus virá a nós: se
como um mendigo, um andarilho, um doente, um sem-teto, um prisioneiro, etc (veja Mt 25.41-46). Nem nós sabemos como nós somos
considerados diante de Jesus (Jr 17.9; 1Co 13.12).
Todavia, uma coisa é certa: se nós desejamos receber Jesus em nós ou ser
recebido por Ele, nós necessitamos aceitar quem Ele traz até nós e reconhecer
nossa real situação diante Dele: como cães, completamente indignos de Sua
graça, misericórdia e bênçãos.
De fato, nós vamos a Ele com orgulho,
como Naamã, assumindo que Ele é obrigado a pensar,
sentir, planejar, desejar e agir de acordo com nossa imagem e semelhança (2Rs 5.11,12).
2º motivo é o mal-entendido. Nós temos a tendência
de entendermos as coisas de acordo com o que existe em nosso coração. Com base
nisto, muitas vezes nós entendemos mal o que uma pessoa nos diz. Nossa primeira
reação é discutir com essa pessoa ou, se este mal-entendido ocorreu na internet,
nossa tendência é bloquear esta pessoa.
Isto pode ser mais prático, mas muitas
vezes, fazendo isso, podemos estar excluindo do nosso relacionamento alguém que
é importante e valioso. Por que não tentar esclarecer as coisas e manter em
contacto um com o outro? Por que não resolver os dilemas e problemas difíceis
juntos e entrarem em acordo novamente?
Jesus nos mostrou a importância de um
relacionamento:
· “Em verdade vos digo que tudo o que
ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será
desligado no céu. Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra
acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que
está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou
eu no meio deles.” (Mt 18.18-20).
Ou seja, cada um relacionamento que nós
quebramos é menos um canal de bênção em nosso viver. Assim, tente reconciliar
com essa pessoa:
· Portanto, se trouxeres a tua oferta ao
altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali
diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e,
depois, vem e apresenta a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu
adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o
adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem
na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não
pagares o último ceitil.” (Mt 5.23-26).
3º
motivo para
o povo manter alguém à distância é o medo de ser prejudicado.
Se nosso caminho é reto diante de Jesus
Cristo, não precisamos nos preocupar com o mal que essa pessoa possa nos
causar:
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“E não entrará nela coisa alguma que
contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no
livro da vida do Cordeiro.” (Ap
21.27).
Jesus faz as pazes entre nós e nossos
inimigos (Provérbios 16.7),
estabelece alianças entre nós e as pedras e os animais do campo (Jó 5.23), entre nós e os pássaros do céu e os
répteis da terra (Oséias 2.18) e Ele
não permite que nenhum mal chegue até nós, exceto quando isso é necessário para
abalar todas as coisas em nós que não lhe pertencem (Hebreus 12.25-27).
Além disto, veja o que está escrito em Salmos:
· "Não nos tratou segundo os nossos
pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniqüidades. Pois
assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia
para com os que o temem. Assim como está longe o oriente do ocidente, assim
afasta de nós as nossas transgressões. " (Salmos 103.10-12).
Por que
Jesus nos perdoaria se insistimos em ser rodeados pelas transgressões dos
outros, se nos alimentamos de seus pecados (Oséias
4,8)? Se desejamos tanto que a maldição venha sobre
quem nos ofendeu, ao ponto de sujeitarmos mente e coração a sofrer várias vezes
o mal que nos foi feito, como esperamos que todo este mal não cresça e
frutifique (Salmos 109.17)?
Livre-se do que não é (não foi e nunca será) teu e certamente você terá as mãos para receber o
que Jesus tem para você.
No entanto, peça a Jesus por bons olhos (Mateus
6,22,23; Lucas 11.33-36; Apocalipse 3,18), pois, talvez, a verdadeira riqueza que você está
buscando tão ardentemente já está na tua vida e você está cego para isto.
Pode ter certeza: a amizade é muito
significativa para Jesus:
·
“E eu vos digo: Granjeai amigos com as
riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles
nos tabernáculos eternos.” (Lc 16.9).
·
“E, chamando dez servos seus, deu-lhes
dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha.” (Lc
19.13).
Note como temos de trocar as riquezas deste mundo
por pessoas, isto é, utilizar os recursos deste mundo a fim de criar
vínculos espirituais dentro de nós e, assim, termos o nosso edifício espiritual
construído (ver
1 Pedro 2.5-8). Leia Lucas 19.17,19 e você vai ver que a nossa
maior recompensa é o povo que Jesus traz a Ele através de nós.
No entanto, na maior parte do tempo os
indivíduos fazem exatamente o oposto: eles quebram vários relacionamentos para
ganharem dinheiro e induzem os outros a fazerem o mesmo, a fim de poderem manipulá-los
mais facilmente e convencer-los a dar-lhes o que eles
desejam. E se uma pessoa não corresponde às expectativas, eles são capazes
de tudo, menos de buscar em Jesus e Seus ensinamentos a transformação desta
pessoa e a restauração de todos os relacionamentos rompidos.
Lembre-se do que Jesus disse:
·
"Em verdade vos digo: Tudo o que
ligares na terra será feita, tendo sido ligado nos céus; e tudo o que
desligares na terra será feita, tendo sido desligado nos céus. Novamente eu
digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer
coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está no céu. Pois onde
dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles." (Mateus 18.18-20).
É incrível como os indivíduos não consideram o ser
humano como algo digno para se lutar. Eles facilmente abandonam
a pessoa cujo comportamento ou ações parecem impróprio diante dos olhos deles.
Como podemos esperar que Jesus nos dê paz, alegria
e amor, separado de outras pessoas? A sabedoria do Criador está escondida na
comunhão que deve existir entre os irmãos (1Cor 2.7). Além
disso, precisamos de um outro. Se as pessoas que nos rodeiam não estão
bem, considerando que cada um dá o que tem em abundância (Mateus 12.34, 35), como podemos esperar que elas nos deem algo bom?
De mais a mais, alguém só pode ter algo se isto é
dado por Jesus (João
3.27; Tg 1.16,17).
Resumindo: valorize as pessoas ao redor de você,
ouça o que eles têm para dizer. Se possível, no que depender de você, tende paz
com todos os homens (Rm 12.18), ou seja, compartilhe
o conhecimento de Jesus com eles (ensine e aprenda com eles). Não te apoies no teu próprio entendimento, nem
sejas sábio a teus próprios olhos (Pv 3.5,7): talvez é você que está errado. E mesmo se você
estiver certo, é sua obrigação, como alguém que crê em Jesus, ajudar quem está
no erro a conhecer a verdade.
Por fim, pense nisto:
·
Por que desejamos tanto arrumar motivos para manter
as pessoas afastadas de nós?
·
Por que não temos o menor interesse de descobrir
oportunidades para receber as pessoas de volta em nossa vida (creio que a resposta está em 2Tm
3.1-5).
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