ESTUDO DO LIVRO DE HEBREUS
Tema: Jesus é o caminho de Deus para
nos salvar através do sofrimento
Propósito
da Carta: os hebreus estavam ficando desanimados por causa das lutas e
perseguições (Hb
12.2-4). Eles não
conseguiam confiar na Palavra de Deus (Hb 4.12)
a ponto de descansar das suas obras (Hb 4.10,11)
e confiar que o sacrifício de Jesus não era suficiente para libertar as pessoas
do pecado (Hb
9.13,14; 8.10-12; 9.26; 10.10,14,18).
E não é para menos, visto que os crentes ainda continuavam imaturos (Hb 3.12,13; 5.12-14; 10.24,25). Por isto os hebreus estavam
questionando a validade dos rituais do Antigo Testamento e desrespeitando os
líderes (Hb
13.17) por não terem
certeza daquilo que agradava a Deus. Eles não estavam sendo proveito em servir
a Deus (Hb
6.10; 13.5,6; 4.16).
Quem
escreveu a carta estava preso (Hb
13.19) na Itália (Hb 13.24) e era muito amigo de Timóteo (Hb 13.23). Todavia, o fato de ele esperar ser
restituído aos hebreus mostra que não era Paulo, já que ele era apóstolos dos
gentios (At
22.21; Gl 2.9; Ef 23.1; Rm 11.13).
Por fim, o fato de ele ter escrito abreviadamente mostra o quão endurecido
estava o coração deles e o medo que ele tinha de eles não suportarem esta
epístola (Hb
13.22). Objetivo era
incentivar os cristãos a permanecerem na fé (Hb 10.36-39),
certo de como a grandeza de Jesus e Sua obra redentora em nós são suficientes
para nos fazer mais que vencedores (Rm 8.37)
nos sofrimentos.
Hebreus 1
Subtema: Por que Jesus é superior?
1
–> No Antigo Testamento, Deus falou por meio de homens., Hoje nos fala por
meio de Jesus que é o exemplo perfeito de tudo que Ele é (vs 3).
2
–> Jesus foi constituído herdeiro.
3
–> O mundo foi feito por meio de Jesus (vs 2), sendo sustentado pela palavra do Amor. Jesus fez a
purificação dos nossos pecados por Si mesmo, e não por nós, por amor do Seu
nome (Ez 20.9,14,22,44), a fim de que Ele
pudesse ter um povo só Seu, em quem Ele pudesse trabalhar toda a pureza da Sua
lei e manifestar a alegria que há no Seu caráter e presença.
Após fazer a purificação dos pecados,
Jesus recebeu todo poder e autoridade (Mt 28.18). Como Ele passou por toda situação sem pecar (Hb 4.15), ficou manifesto que
é possível ser tratado pelo Espírito Santo nas mais diversas situações sem
pecar. Somos a perfeita evidência de que é possível sofrer as mais diversas
provas da Palavra de Deus (2Tm
4.3,4)
sem nos fecharmos parar as pessoas ou nos separarmos dos irmãos.
4
–> O nome de Jesus é mais excelente do que os anjos porque, enquanto os
anjos só podem ajudar na área física como servos nossos (vs 14; Ap 19.10), Jesus trabalha o
nosso interior como nosso dono:
1º -
Jesus
foi gerado como a perfeita expressão de tudo que Deus é (vs 5);
2º -
A comunhão entre Jesus e o Pai pé perfeita (vs 5), o que implica em receberemos de Deus
exatamente o que Ele tem para nós, sem qualquer adulteração. Os dons do Antigo
Testamento eram superficiais e imperfeitos. A prova disto é o fato de os
sacerdotes não terem que gastar tempo e recursos para serem purificados;
3º -
Jesus
é amado ardentemente por todos os Seus anjos (vs 6), o que significa que o amor de Deus está neles e,
portanto, temos a nosso dispor toda a ajuda necessária para vivermos de modo
piedoso (2Pe
1.3). O
prazer da carne leva a pessoa a relaxar naquilo que lhe agrada até dormir para
aquilo que é bom.
4º -
Jesus
é Deus, cujo domínio é eterno e justo (vs 8), ou seja, não existe o perigo de amanhã termos um novo
intercessor que não seja totalmente justo ou poderoso (eficaz);
5º -
Jesus,
não apenas ama a justiça, mas também odeia a in equidade (vs 9). Por isto recebeu a autorização e
capacitação para ser o ministro da vida abundante (Jo 10.10), da felicidade com
Deus (vs 9);
6º -
Jesus
é quem criou tudo (vs 10). Logo, é Ele quem
sabe como cada pessoa funciona;
7º -
Jesus
não envelhece, ou seja, não cansa de fazer o bem, nem se corrompe com o passar
do tempo. Ele não muda (Hb
13.8), o
que garante que não seremos consumidos (Ml 3.6; vs 11,12);
8º -
Todos
os inimigos de Deus foram colocados debaixo dos pés de Jesus (Ef 1.22,23; Sl 24.1; Cl 1.17,20; Hb
1.3).
Tudo e todos estão sujeitos a Jesus (e da Igreja, obviamente). Isto significa que, como Ele, não
temos o que temer (Is
12.2; Hb 13.5,6).
Embora os anjos sejam enviados para nos
servir, quando nos colocamos no caminho da salvação (vs 14), embora Deus faça dos seus anjos,
ventos para dispersar os ímpios (Sl
1.5,6) e
dos Seus ministros chamas de fogo (vs 7; 2Ts 1.7,8) para anunciar a vinda de Jesus que irá
queimar os ímpios que acabarão como cinza (Ml 4.3), o livramento só acontecerá quando formos libertos por
dentro.
Hebreus 2
Subtema: Jesus abriu caminho a Deus através dos
sofrimentos. Toda vida de Jesus foi de dores para nos ensinar que não existe
outro caminho para o céu, senão aceitando sofrer o sofrimento de Jesus pelas
pessoas (Fp
1.29 2Tm 2.3-p5; Cl 1.24; 1Pe 4.12-19; Fp 3.9,10; 2Tm 4.3,4) a fim de que venham
a conhecer a verdade e se desprenderem dos laços do diabo (2Tm 2.25,26).
1
– 4 -> Se negligenciarmos a salvação de Deus e decidirmos pecar cada vez que
surge um problema, nunca a vida de Jesus se manifestará em nós de modo
sobrenatural (Hb
2.4; 1Co 2.5; 4.129,20)
e, portanto, nunca escaparemos da ira vindoura.
5
– 9 -> Deus sujeitou o mundo vindouro ao ser humano em Cristo. Como Deus
sujeitou todas as coisas debaixo dos pés de Jesus e O constituiu sobre todas as
pessoas, logo não estamos sujeitos aos maus tratos das pessoas. Nossa luta é
contra o que está por trás delas (Ef 6.12).
10
– 13 -> Jesus coloca em nós Sua confiança no Pai. Jesus fez homem a fim de
que tanto o que santifica, como os que são santificados, viessem de um só e,
comi isto, Ele pudesse ser nosso irmão. NO que Jesus foi consagrado por meio
das aflições (vs 10,
ficou comprovado que os sofrimentos são portas estreitas que devemos passar
para sermos só de Jesus (2Tm 2.19-21).
14
– 18 -> Para que Jesus pudesse ser sumo-sacerdote misericordioso e fiel, era
necessário Ele ser semelhante à Igreja em tudo. Para que Ele pudesse dar
vitória aos irmãos sobre qualquer pecado, Ele precisava provar que , pelo
Espírito Santo, é possível permanecer fiel à Palavra de Deus e continuar usando
de misericórdia para com todos, apesar dos maus tratos, a fim de que todos os
serviços sagrados possam ser ministrados em favor das pessoas através de nós (ao invés de querermos nos vingar
delas).
Hebreus 3
Subtema: Ouvir a voz de Deus e nunca desistirmos das
pessoas é a receita para entrarmos no descanso de Deus
1-6
-> Temos que ser separados para uso exclusivo de Deus e participarmos da
vocação celestial. Note como não se trata de um chamado deste mundo (para fazermos coisas), mas a capacitação
para uma tarefa espiritual (tratamento
de caráter a fim de que as pessoas possam ser usadas por Deus para confirmar a
Palavra de Deus na vida de outras pessoas (Ap 3.19)). Jesus é o enviado
de Deus (apóstolo) para expiar os
pecados do povo naquilo que é de Deus (e não no que é do homem – Hb 2.17). Ou seja, não
adianta queremos o bem (o
fruto do Espírito Santo)
no nosso coração enquanto insistirmos em fazer a nossa vontade. Todas as coisas
contribuem para o bem, quando somos chamados para amá-lO de acordo com o
propósito Dele (Rm
8.28).
Temos que esperar o chamado de Deus para depois irmos.
Jesus foi superior a Moisés porque Ele
foi fiel em Sua própria casa, que Ele mesmo edificou, para testemunho de tudo
aquilo que Deus é (Hb
1.3).
Detalhe: nós somos a casa a qual Deus
fez a fim de poder oferecer Seus dons e sacrifícios (1Pe 2.5). E os dons que Jesus
quer ofertar a Deus no altar do nosso coração (Nm 3.5,6) são as pessoas.
7-11
-> Se tivermos o privilégio de ouvir a voz de Deus, não vamos endurecer o
nosso coração (vs 8). Pelo contrário:
procuremos conhecer o caminho de Deus ao invés de insistirmos nas tradições que
herdamos dos pais ou do mundo (1Pe
1.18; Mt 15.8,9).
Chega de erramos no coração (vs
10).
Quem insiste nisto nunca experimentará Deus repousando em si.
12-14
-> homem mau: aquele que deseja as coisas para si. Infiel: que não mantém
firme a fé, a glória da esperança (vs 6) e o princípio da confiança até o fim (vs 14). Se quisermos participar de Jesus, ao
invés de nos apartarmos do Deus que vive (vs 12), nos separando daqueles que são Dele quando pecamos (vs 10,24,25), devemos animá-los a
manter um coração bom e fiel (vs
12) de
modo que nenhum deles venha a endurecer pela ilusão de que o pecado pode dar
fim aos seus problemas (vs
13).
Eles devem se manter confiantes de que o princípio de sua confiança (o amor) não falha. Quem se
afasta da Igreja de Jesus é porque não quer servi-la. Neste caso, a quem ele
deseja servir? Se não é para ajudar os irmãos a permanecerem na fé (vs 12,13), então qual a nossa
razão de ser?
15-19
-> Deus se indignou contra aqueles que, apesar de terem ouvido a voz de
Deus, ainda assim o provocavam com as obras das suas mãos (Nm 14.11; Dt 32.21; 1Rs 14.22; Sl
106. 29; Ez 16.43; Jr 8.19; 25.6). Eles acabaram caindo e morrendo no deserto (vs 17), sem entrarem na terra onde eles
teriam condições de servir a Deus sem nada para restringi-los, onde todas as
leis favoráveis para se viver o amor. Eles não puderam entrar neste lugar onde
Deus poderia repousar nos corações porque não queriam crer no poder da piedade (1Tm 3.16; 2Tm 3.5).
Hebreus 4.1 – 4.13
Subtema: A importância de entrar no descanso de Deus a
fim de que não façamos julgamento precipitado e injusto. Antes, ouçamos a voz
de Deus e não nos afastemos Dele caindo em desobediência
4.1-5
-> Descanso significa deleite. Deleite é fazer aquilo que se gosta. O prazer
de Deus é poder usar de misericórdia (Mq 7.18). Logo, o que cansa Deus é ter que punir o ímpio (Lm 3.31-33.; Is 43.22-24; Ez 33.11). Ou seja, quando diz
que Deus descansou da obra que tinha feito está dizendo que, agora, Suas obras
estão no ponto em que Ele pode manifestar Sua multiforme graça e sabedoria (Ef 3.10; 1Pe 4.10) a fim de que toda a
terra se encha da glória do Senhor (Is 9.11; Hc 2.14).
A expressão neste lugar (vs 5) se refere a Gn 2.2,3, onde Deus diz
que descansou da obra que tinha feito. Ou seja, entrar no descanso do Senhor (Mt 25.21,23) significa entrar na
obra que Ele concluiu. Ao invés de pensarmos em fazer coisas para colhermos
dívidas (Rm
4.4,5),
cremos que Ele já consumou tudo que é necessário para as pessoas pudessem ser
convencidas pelo Espírito Santo (Jo
16.8) e
por Ele regeneradas (Jo
19.30; Tt 3.4-6).
Logo, tudo que é necessário par aEle agir no coração das pessoas já foi feito.
O que Deus requer de nós, agora é tão somente confiança Nele e prazer na Sua
companhia (Sl
37.4).
Embora desde a fundação do mundo Suas
obras estivessem concluídas, quem não crer em Jesus será incapaz de enxergar a
perfeição de tudo que já está feito e acabará se envolvendo e distraindo em
muitos trabalhos (Lc
10.40,41; Ec 7.29)
que só a distanciarão de tudo que é perfeito e que Deus já colocou na sua vida.
Portanto, que todos passemos a ouvir a
voz de Deus e confiar (descansar) naquilo que Ele nos
diz (vs 2). Não devemos ficar
para trás, mas prosseguir rumo ao lugar onde poderemos viver toda a Palavra de
Deus com alegria, sem temor.
6-11
-> Quem desobedece é porque não tem fé e, portanto, não consegue entrar no
repouso de Deus (vs 6). Em contrapartida,
para que ninguém caia na fé e em desobediência, é preciso entrar no repouso de
Deus (vs 11).
A conquista de Canaã por Josué (vs 8) e consumada por Davi e Salomão (1Rs 4.21) não trouxe descanso
para o povo de Deus, o que nos ensina que bens materiais não trazem paz, mas
sim ouvir a voz de Deus (Is
55.1-3; vs 7).
Entrar no repouso de Deus significa repousar de suas obras (vs 10), ou seja, parar de fazer coisas por
si próprio, como se nossa felicidade ou a glória de Deus dependesse disto. Pelo
contrário: é isto que impede Deus de agir.
12-13
-> Apenas a Palavra de Deus consegue entrar nos corações de modo vivo e
eficaz. Qualquer filosofia, por mais bela e certa que seja, entra pelos ouvidos
e permanece no cérebro, dependendo da pessoa para colocá-la em prática e da boa
vontade dos outros para que a mesma tenha eficácia na sua vida. Ninguém
consegue entrar no coração da pessoa e modifica-la. A alma da pessoa, por causa
do pecado, se fecha até para o seu próprio espírito (Gl 5.17,18). Apenas a Palavra de
Deus pode chegar aos recônditos do coração e não só tocá-lo e conduzi-lo a uma
mudança de foco, mas manifestar a todos (incluindo à própria pessoa) quais são os pensamentos e intenções
do mesmo (vs 12).
Apenas quando a Palavra de Deus onda
os corações (Sl
139.23,29; Jr 17.10)
e manifesta (vs 13) é que podemos
enxergar a perfeição e a grandeza do plano de Deus para com a pessoa, bem como
a razão de Deus ter nos colocado na vida dela. Muitas vezes lamentamos os males
que as pessoas nos fazem. Contudo, o que a pessoa está fazendo é prejudicar o nosso
egoísmo.
Hebreus 4.14 – 5.14
Subtema: Somos fracos, impotentes para ajudar as pessoas.
Porém, Jesus é perfeito sumo-sacerdote, eleito para oferecer dons e sacrifícios
espirituais pela purificação dos pecados das pessoa que nos rodeiam. Vá a Ele para
receber a graça que nos capacita a obedecer e serás ouvido
O repouso de Deus é Deus encontrando espaço
no coração do homem para habitar e falhar-lhe. Desobediência é não querer
enxergar o amor de Deus nas circunstâncias e leis que vêm para nos ensinar.
4.14-16
-> Temos o próprio Deus como aquele que se compadece das nossas fraquezas,
ou seja, como aquele que sempre provê o caminho na tormenta e na tempestade (Na 1.3; 1Co 10.13). Nos momentos de
luta, Ele está sempre disposto a nos conceder Sua vida (Seu coração) e favor (perdão) a fim de sermos
capazes de amar os nossos inimigos. O fato de Ele ter penetrados nos céus
significa que os recursos de Jesus não se resumem a manter nosso corpo ocupado
, mas conservar nossa alma e mente interessados naquilo que é dos céus (Cl 3.1-3; 2Co 10.3-5). Por isto o Reino
dos céus consiste em poder.
5.1-3
-> O sumo-sacerdote era constituído a favor dos homens, e não para servir de
peso na vida deles. Seu objetivo era oferecer dons e sacrifícios a fim de que o
temor de Deus tivesse lugar na vida deles e o pecado não tivesse lugar. Os dons
e sacrifícios deveriam conservar Deus e Sua Palavra e poder na mente deles.
Porém, não funcionava porque, não passava de lembranças mortas e distantes. O
que a pessoa precisa é ver Seu amor (poder) confirmando Sua Palavra agora.
O fato de eles serem tão pecadores
como o povo, deveria servir para que eles se compadecessem ternamente dos
ignorantes errados. Infelizmente isto nunca aconteceu, o que mostra que o
pecado nunca deixa as pessoas sensíveis. Não existe3 compreensão quando somos
as vítimas. A pessoa pode até aceitar algum prejuízo se souber que isto lhe
poupará de problemas maiores.
5.4-6
-> O fato de apenas os descendentes de Arão serem escolhidos mostra que não
depende da capacidade da pessoa, mas da escolha soberana de Deus. Logo, o
ministério é um chamado de Deus.
5.7-10
-> A obediência é aprendida quando, diante da “cruz”, aceitamos padecer para
que as pessoas possam ser alcançadas pela salvação de Jesus. Quando Jesus disse
“está consumado”, significa que Ele havia sofrido tudo o que um ser humano é
capaz de sofrer. Jesus aprendeu a obediência porque sempre procurou enxergar o
amor de Deus nas pessoas e circunstâncias que vinham até Ele para lhe ensinar.
Afinal, era Deus dando oportunidade de eles serem salvos através Dele.
5.11-14
-> O crescimento espiritual só acontece quando a pessoa se dispõe a ouvir e
guardar a Palavra de Deus, não apenas em “áudio”, mas também em “vídeo”, ao
praticar inúmeras vezes cada preceito e ver Deus confirmas Sua Palavra de modo
sobrenatural. É para isto que o Espírito Santo é dado.
Hebreus 6
Subtema: A esperança é o que nos garante acesso e
permanência na presença de Jesus, onde todas as promessas de Deus se cumprem
1-3
-> Para prosseguirmos rumo à perfeição, precisamos da permissão de Deus a
fim de sermos livres do pecado (ver
1Tm 1.8-10),
já que a lei é para os meninos (Gl
4.13)
4-8
-> Aquela pessoa cujas costas foram “aradas” pelos ímpios (Sl 129.3), ainda assim deve produzir
bons frutos. Somente a terra entregue a si mesmo produz espinhos e abrolhos (Is 5.5,6). Quem recebe a graça
de Deus, mas só produz crueldade para com os mais, com certeza será queimada.
Depois que a pessoa conheceu Jesus intensamente, a ponto de ser identificada
com Ele plenamente, se ela se rebelou contra Jesus, é porque não concordam mais
com a bondade Dele para com os pecadores. Neste caso, não há mais como
renová-la para se entristecer com os pecados seus e dos outros (Rm 2.4; Dn 9.20).
9-12
-> Para que estejamos 100% certos daquilo que esperamos, devemos permanecer
zelando da obra de Deus e do trabalho do Amor por amor do Seu nome. Note como
as boas obras são para que Deus tenha espaço para fazer um nome para Si mesmo (ver Êx 9.15,16; Is 63.12). Porém, a ênfase
está em servir à Igreja. A obra não é para mostrar nosso zelo, mas para Deus
fazer Seu nome notório (Is
64.1-3)
até que Ele faça tudo o que Ele deseja na Sua obra (Jr 48.10).
Na vida dos que creem espera-se as
coisas que acompanham a salvação, a saber, aquelas que não contra toda
negligência na nossa vida, nos levando a imitar aqueles que herdam as promessas
pela fé e paciência. Herdar o que Deus prometeu é prova de fé e amor a Ele.
13-20
-> Nosso refúgio e consolo diante das afrontas deve ser continuar esperando
o que Deus nos propôs.
Tal esperança é capaz
de manter nossa alma segura e firme no Santo dos Santos. Por isto Deus faz
questão de fazer a promessa com juramente: para mostrar o quão imutável é a Sua
promessa. Tudo que precisamos é esperar com paciência Deus nos usar como
semente para fazer das pessoas fonte de bênção e multiplicação da vontade do
Senhor (Gn
18.18,19)
Note como Deus faz dupla questão de fortalecer nossa esperança, justamente para
manter nossa alma 100% fixa no local onde Jesus entrou, a saber, onde o sangue
da purificação por todo Israel e seu representante (o sumo-sacerdote) era derramado. Note
como o pecado do sumo-sacerdote tinha o mesmo peso do pecado da nação toda.
E tudo isto para quê? Para que ele
pudesse ouvir a vontade de Deus para todo Israel e, obviamente, para sua vida.
Daí Deus nos dar tamanha esperança: para que nossa alma permaneça na brecha (Ez 22.30) a fim de que Deus n
os conceda Sua Palavra de poder (Jr
23.29).
Hebreus 7
Subtema: As leis do sacerdócio do Antigo Testamento foram
revogadas porque eram fracas e inúteis, pois não eram capazes de trabalhar o
coração de ninguém
1-3
-> Melquisedeque era Rei da Justiça que traz a paz. Jesus veio para mostrar
qual o tipo de reinado capaz de conciliar as 2 coisas. Temos que buscar de Deus
nossos direitos celestiais (Is
49.4), e
não os carnais. Muito menos buscar a justiça do homem.
4-10
-> Porque ofertar a Deus, se Ele não precisa de nada (ver Gn 18.2-5; Jz 13.18; vs 4)?. Já que toda a
descendência de Israel vinha de Abraão, porque uns tinham que sustentar outros (vs 5)? Vem a questão: o que faz alguém
maior (vs 7), já que
Melquisedeque nem descendia deles (vs 6)? Sem contar que Levi não era maior que seus irmãos (vs 8). Detalhe: primeiro Abraão recebeu
para depois dar (vr Gl
6.6; Gn 14.18-20; Rm 15.26,27). Embora a salvação seja individual, o que uma pessoa faz
é atribuído também àqueles que nascem desta pessoa após ter praticado tal gesto
(vs 10,11). Como Abraão podia
dar o dízimo se este ainda não havia sido instituído.
Enquanto Arão foi levantado sacerdote
por meio de leis e oferecia dons conforme a lei mandava, Jesus foi constituído
sumo-sacerdote por meio de um relacionamento direto com o próprio Deus
habitando em Si (At
10.38) e
conduzindo-o (Jo
5.19,20,30; 8.26,28,38,40; 12.50; Hb 4.10,11). Hoje, o correto é ter relacionamento
com o próprio Deus (1Jo
2.27; Jo 1.12,13; 3.6,7).
Enfim, o cristianismo não é caracterizado por obedecer leis que só defendem os
interesses da carne, mas o próprio Deus sendo a nossa lei (o amor a Ele).
11-19
-> A mudança de sacerdócio mostra claramente a impossibilidade de a graça
coexistir com a lei. Os apóstolos tentaram conciliar as 2 coisas, mas nunca
foram aprovados (Lc
17.10; 9.53-56; Mt 9.16,17; 17.4,5), pois o Novo Testamento é caracterizado pela
vida eterna. Não se trata de fazer coisas, mas de esperar por aquilo que só
Deus dá e que tanto enriquece o nosso caráter (Tg 1.16,17; Hb 7.18,19). Não se trata de obrigações a serem,
mas de experiências a serem vividas no Amor.
20-25
-> O juramento de Deus e o fato de Jesus ser eterno, comprovam a perfeição
do sacerdócio de Jesus, bem como sua superioridade e imutabilidade. Como Jesus
permanece para sempre, Ele é capaz de se dedicar totalmente para interceder (tapar a nossa brecha – Ez 22.30) por nós até que toda
a boa obra seja consumada na nossa vida (vs 25) até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Note como a
salvação só é completa quando a pessoa se chega a Deus conduzida por Jesus em
pessoa.
26-28
-> Por Jesus ser separado dos pecadores, Ele não precisava oferecer sacrifícios,
nem mesmo pelos pecados do povo. Ao invés de fazer coisas para tentar consertar
as pessoas, Ele entregou Sua vida, ou seja, decidiu nos consertar pessoalmente,
fazendo Sua vida acontecer em nós. Como Ele não tinha pecado, Ele é 100% livre
para fazer em nós tudo que é necessário para que Deus seja propício na nossa
vida, ou seja, para que tudo aquilo que Deus é possa encontrar lugar no nosso
coração.
Hebreus 8
Subtema: O cumprimento da Antiga Aliança (terrena) pelo homem X o
cumprimento da Nova Aliança (celestial
por Jesus)
1-13
-> O Antigo Testamento era o ministério do céu na terra que o homem deveria
se esforçar para manter. Embora o Reino dos Céus estivesse próximo (o Antigo Testamente era sombra das
coisas celestiais)
e bem ilustrado (o
Antigo Testamento também era figura), nunca veio a ser irrepreensível (vs 7). Mesmo Deus os tomando pela mão (vs 9) (por meio de sinais e prodígios), ainda assim não
conseguiram ser fiéis.
No Novo Testamento algo mudou! Agora é
o ministério da terra no céu, é Jesus implantando Seu reino em cada coração (Mt 6.10) e os levando a viver
no céu. Por isto Deus fez tudo novo (2Co 5.17):
a)
As
armas (2Co 10.3-5; Ef
6.14-18);
b)
Os
dons (1Co 12.7-11);
c)
A
esperança (Hb
8.6; Rm 8.23-25);
d)
O
Ministério (Hb
8.1,2; Ef 4.11);
e)
Bênçãos
(Ef 1.3; 2Pe 1.3; Mt 6.19,20; Cl
3.1,2);
f)
Leis
(Rm 8.2);
g)
Aliança
(Hb 7.22).
Ou seja, embora
passemos por este mundo, temos em vista o tempo todo o céu, como quem tem
saudades da pátria celestial e do Noivo (Tt 2.13; 1Ts 1.10; Fp 3.20; 2Pe 3.12; Ap 22.21; 2Tm 4.8).Tudo se resume em
Jesus assentado com toda autoridade na vida daqueles que fizeram dos seus
corações um trono para Deus habitar e continuamente falar e exercer Seus
serviços sagrados em prol do perdão dos pecados da Igreja (vs 10 e 11).
Enquanto todo o
ministério Antigo Testamento girava em torno de lutar contra o pecado, o do
Novo Testamento gira em torno de mostrar a qualidade dos relacionamentos e
daquilo que Jesus é capaz de fazer através de nós quando nos submetemos a Ele.
Hebreus 9
Subtema: O contraste entre a eficácia da purificação
ocorrida no Antigo Testamento e a de Jesus. O caminho para o Santo dos Santos
continua obstruído enquanto o tabernáculo do serviço (Santo Lugar) continua erguido
1-5
-> A primeira aliança possuía culto divino e santuário terrestre. Só que era
o homem que cultuava a Deus, enquanto na Nova Aliança é Jesus quem cultua a
Deus dentro de nós.
6-10
-> No Antigo Testamento, não importava quantos sacrifícios fossem feitos, o
caminho para ouvir a voz de Deus é dedicar a vida para ajudar outras pessoas a
se reconciliarem com o Amor, o qual ainda esta encoberto (2Co 4.3,4). Cada um era
obrigado a fazer uso da violência para obter algo do próximo.
Enquanto o
tabernáculo do serviço (religião) continuava de pé, o
caminho do Amor continuava sem ser manifestado, pois nenhum serviço externo pode aperfeiçoar a
consciência, seja nossa ou a das pessoa a quem estamos ministrando. O Reino de
Deus consiste em Deus usando a vida de um para tratar a vida do outro.
11-14
-> Jesus, todavia, ministra dos bens celestiais no tabernáculo do nosso
coração. Ele não entra na nossa vida por meio de vidas alheias, mas com Sua
própria vida. Na prática, o pecado nos leva a exigir que as pessoas se
sacrifiquem por nossa causa. O Amor, porém, entrega sua própria vida
voluntariamente, não para satisfazer os nossos desejos, mas para trabalhar na
nossa vida a vontade de Deus. Ele não busca intermediários, mas trabalha
diretamente na vida de cada um usando pessoas e circunstâncias como ferramenta.
A redenção de Jesus é eterna, ou seja,
nunca se dissolve. Sempre estará a trabalhar no nosso coração por toda a
eternidade (vs 13).
Jesus purifica a
consciência de obras que, por não terem vida em si mesmas, só serviam para
sugar a vida que Deus lhes dava. E isto para que pudessem ser livres para
servir a Deus. Note como é o ato de servirmos nas mãos de Deus, de dedicarmos
nossa vida para que a Palavra de Deus seja fixada de modo vivo no coração das
pessoas, que vai nos purificando (1Pe 1.22 – unidos 24 horas na e pela Palavra).
15-22
-> A morte representa a transferência da obra do Pai para os filhos. Jesus é
nosso irmão porque Seu corpo foi gerado de modo semelhante ao nosso (Hb 2.12). É nosso Pai porque
nos deixou Sua herança (o
Espírito Santo e aqueles que são Dele), bem como Seu nome a ser continuado por nós
fazendo as mesmas obras (Jo
14.12).
No que fiz respeito a Jesus, a diferença é que é Ele quem vai dar continuidade
à obra da salvação dentro de nós (Fp 2.12,13). O que Jesus consumou na cruz foi o
cumprimento de todas as profecias que diziam respeito aos sofrimentos que Ele
teria que passar para que Ele pudesse ter o direito de habitar em nós (Mt 2.23; Ap 21.3; Jo 19.20). Ele só poderia
habitar na vida de alguém 100% santo. Surgiu, assim, Jesus, o corpo que poderia
ser usado para este fim. Agora, qualquer um que crer na Palavra de Deus e
aceitar a vida de Jesus dentro de si, pode fazer parte deste corpo que foi
concebido de modo sobrenatural pelo Espírito Santo através da Palavra, sem
qualquer relação humana (Lc
1.35; Jo 1.13).
Ou seja, Deus criou um modelo de vida
bem sucedido (Is
28.16; Mt 21.42; 1Pe 2.21,24). Jesus é o único estilo de vida em que o Espírito santo
tem condições de trabalhar todas as maravilhas celestiais da Sua Palavra.
Quem crê em Jesus, a ponto de aceitar
este tipo de vida só pela satisfação de ver Jesus operar tudo que Ele é (a ideia é que Deus seja todo o
suprimento (a nossa porção – Sl 119.57), então ela está livre do pecado, já que a
base deste são leis (Rm
7.8-11; 5.20),
prazeres (Tg
1.13-15)
e desejos (1Jo
2.15,16).
Apenas o pecado para
morte não pode ser purificado com sangue (12Jo 5.16,17; Mt 12.31; Ap 14.10,11; 2Cr 25.15,16).
23-24
-> As coisas celestiais necessitavam de sacrifícios melhores para serem
purificados. Afinal, Jesus entra no coração de cada pessoa para comparecer
perante a face de Deus através de nós na vida uns dos outros. Afinal, nosso
corpo é santo (1Co
3.16; 6.19; 2Co 6.16).
25-28
-> O sacrifício de Jesus é único, pois não há outro tipo de vida que possa
salvar. Toda obediência implica em sofrimento (vs 27). Jesus aniquilou o pecado sacrificando a Si mesmo (vs 26), a fim de ficar claro que apenas
aquele que padece na carne cessa do pecado (1Pe 4.1; Rm 6.7; 1Co 15.31; Rm 8.36; Cl 3.3; Mt 16.19).
Jesus justifica o
pecador possuindo-o a fim de levar seus pecados (vencer as circunstâncias triunfando em Si mesmo – Is
53.14; Gl 5.16,17; Cl 2.15). No que Jesus deu Sua vida, Ele teve Sua vida prolongada
por passar a habitar em muitos (Is
53.10,12).
Só a vida de Jesus
pode impedir que as pessoas façam mal uso dos dons espirituais e da Palavra de
Deus (vs 23).
Hebreus 10
Subtema: O sacrifício de Jesus tirou de vez o pecado.
Todavia, é preciso paciência e fé nos chegando ao trono da graça para receber a
promessa ao invés de retroceder para a perdição.
1-4
-> O sangue de animais não pode tirar os pecados (vs 4), pois são ineficazes para a trabalhar
a consciência da pessoa (Hb
9.9; 10.2).
Apenas a presença constante de Jesus após a renúncia total (Lc 14.33) é que pode conservar
a consciência pura.
5-10
-> Sacrifícios e ofertas nunca agradaram a Deus. Apenas quando alguém faz da
Sua vida uma oferta a Deus (Rm
12.1) em
prol da compaixão de Deus é que ela se torna um verdadeiro culto a Deus (área de cultivo da Sua santa
semente).
Contudo,
o primeiro tabernáculo (o
do serviço externo)
precisa ser removido (vs
9). Deus
ofertou o corpo de Jesus para que tivéssemos condições de ser santificado na
vontade Dele (vs 10).
11-18
-> Como Jesus viveu uma vida dedicada a manifestar o Reino dos Céus às
pessoas (viveu
sem pecado, ou seja, não viveu para Si mesmo), Ele pôde ter o privilégio de nos
receber dentro Dele para nos tratar (vs 11 e 12). Através do cumprimento total da Palavra de
Deus nas mais diferentes tipos de pessoas, não mais diversas situações, Ele
espera até que não haja mais dúvidas de que o estilo de vida de Jesus é o único
que funciona (Ap
5.9; 7.9; vs 13).
Ao invés de ofertar coisas para as pessoas, Ele ofertou a Si mesmo, ou seja,
nos levou para os lugares celestiais (Jo 17.24; Ef 1.3; 2.6) a fim de poder nos dar só necessário e,
deste modo, poder fazer tudo por nós e ser tudo que precisamos (vs 14). Sua oferta para nos salvar é estar
conosco 24 horas confirmando Sua Palavra na nossa vida (Mt 28.20; Mc 16.20), sem levar em conta (sem pensar em satisfazer) os desejos do pecado
(como no Antigo Testamento – Mt
19.8,9; Hb 10.17).
Note como o culto do antigo Testamento era agradável à carne (daí, por exemplo, o cheiro suave e
as festas – Lv 1.9,13,17; Am 4.5; Hb 9.10; Jr 7.1; 24.21)). Ou seja, o culto
no Novo Testamento não é para ser suave à carne, nem as promessas para
satisfazê-la. Antes, é para que a mesma seja sacrificada. Não há mais comemorações
de pecados (como
quando Israel comemorava a morte dos inimigos – Hb 10.3). Enquanto a lição do
Antigo Testamento não for aprendida (que a vitória neste mundo só nos afasta de Deus), o véu irá
permanece, nos impedindo de enxergar a verdadeira liberdade que hé em Jesus (a liberdade de não precisarmos de
bens para nos mantermos (2Co 3.14-17).
19-25
-> Temos que ter coragem para entrar no coração das pessoas (este é o santuário – Santo Lugar). Por que coragem?
Para jamais nos desviarmos daquilo que Ele nos ordena (Js 1.6,8,9) por temermos
desagrada-las (Is
57.11).
Temos que entrar pela porta (Jo
10.1-5; Ap 3.20),
ou seja, em prol do sangue de Jesus (vs 19). Pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, isto é,
pela Sua carne (a
saber, cada um de nós (vs 20).
Ou seja, removemos o castiçal de
ouro e a mesa com os pães da proposição a fim de que, através do altar do
incenso, possamos entrar no coração das pessoas, a fim de que elas possam ser trazidas
até o nosso coração onde os nosso Santo dos Santos poderão se tornam um no
Espírito Santo (1Co
6.17) e,
então, Jesus (o
sumo-sacerdote)
poderá nos usar para trata-las (vs
21) e
falar conosco.
Todavia, precisamos nos aproximar
com o coração verdadeiro (inteiro), sem qualquer dúvida
(vs 22; Rm 14.23). Mas para isto temos
que ter uma consciência bem ajustada com tudo que está na bíblia (Hc 1.4) e limpar nosso corpo
de todo sangue inocente que outrora derramamos (Is 1.18; Tg 4.8,9,22), parando de usar a Palavra de Deus para
sugar a vida das pessoas (Is
59.7,8; Rm 3.15).
Temos que continuar mostrando a todos que realmente estamos esperando e o quão
certos estamos de que iremos receber o que Ele nos prometeu (vs 24).
Ao invés de nos afastarmos dos
irmãos que estão trazendo incômodos, devemos avisar e animar as pessoas ao
santo trato e piedade (vs
24 e 25; 2Pe 3.11).
26-31
-> Não há possibilidade de arrependimento para quem conhece plenamente a
verdade (vs 26) e, ainda assim,
passa por cima de Jesus, considera a vida de Jesus (que nos separa para uso exclusivo de
Deus)
como algo comum e ofende o Espírito Santo se negando a perdoar e impedindo que
a pessoa seja favorecida por Deus e entre no Reino dos Céus (Mt 12.25,31,32; 23.13; 1Co 12.3,4).
Ou
seja, se após a pessoa conhecer a verdade ela ainda for capaz de se separar da
Igreja, ela não quiser discernir o corpo de Jesus (1Co 11.27-32 e, portanto, não há
possibilidade de ela voltar a ser parte do corpo de Jesus.
O amor
e a Palavra de Deus consome os inimigos de Deus (Jo 5.45; 2Ts 1.8,9; Is 11.4;
Dt 33.,2; Jr 5.14; 23.29).
32-36
-> No passado, eles suportaram grande combate de aflições por si mesmos e
pelos demais irmãos porque a herança celestial já era um realidade na vida
deles (vs 34). Que fique claro: há
um prazo entre o momento que cumprimos a vontade de Deus e a concretização da
promessa. Todavia, Ele virá e, com Ele, o nosso galardão (vs 35).
37-39
-> Se a pessoa não queria permanecer servindo à Igreja apesar das lutas e
perseguições, bem como da fraqueza dos irmãos, então é porque ela queria perder
sua utilidade e voltar a ficar desocupada, errante por este mundo.
Hebreus 11
Subtema: Como Deus prova Sua existência? Através daquilo
que Ele pode fazer por meio daqueles que preferiram confiar Nele a tentar
resolver tudo buscando recursos no mundo e nas pessoas
1-3
-> A esperança é fundamental na fé. As coisas que não vemos são
experimentadas pela fé. É esta que nos leva a entender o que existe por trás de
tudo que vemos.
4-7
-> Quem se aproxima de Deus, deve crer que Ele existe para si, ou seja, está
sempre pronto a lhe ouvir e dar o que precisa para viver uma vida agradável a
Ele (vs 6);
·
Abel
mostrou que Deus existe fazendo exatamente o que seus pais contaram que Deus
fez (Gn 3.21; 4.4).
·
Enoque
mostrou que Deus existe andando com Ele 300 anos (Gn 5.22-24);
·
Noé
mostrou que Deus existe andando com Deus e se preparando para o dilúvio;
8-12
-> Abrão mostrou que Deus existe indo para onde ele nem mesmo salva (vs 8), peregrinando na terra (por esperar a cidade celestial – a
única que tem fundamentos por ter sido construído por Deu s(vs 9 e 10; Ec 3.14).
Sara mostrou que Deus existe e é
galardoador recebendo a virtude de Deus para ser mãe de uma multidão de pessoas
(vs 11 e 12).
13-16
-> Abel, Enoque, Noé, Abraão e Sara foram separados deste mundo sem terem
recebido as promessas. Todavia, eles conseguiram enxergar algo mais nas
promessas a que eles deveriam se apegar, a saber, a vida eterna na presença de
Deus, fazendo parte da cidade celestial, a saber, à reunião de pessoas que
tinham tanto apreço por tudo que Jesus é que aceitaram dentro de si tudo que
Jesus é.
17-19
-> Abraão provou que Deus existia crendo que Deus poderia ressuscitar Isaque
após oferece-lo em holocausto.
20-22
-> Isaque mostrou que Deus existe profetizando acerca do futura.
·
Jacó
mostrou que Deus existe abençoando cada um dos filhos de José conforme a bênção
de Deus.
·
José
mostrou que Deus existe dando ordens acerca dos ossos a fim de confirma o êxodo
que Deus disse que haveria de acontecer (Gn 15.13,14).
23-29
-> Os pais de Moisés mostraram que Deus existe vendo o quanto o menino era
formoso aos olhos de Deus e, por isto, não tendo medo de mantê-lo escondido.
·
Moisés
mostrou que Deus existe contemplando o galardão que será dado a todos que
preferem sofrer as Suas injúrias, ofensa, etc.
·
Moisés
mostrou que Deus existe vendo o invisível. Ele preferiu defender um hebreu,
mesmo sabendo que o rei ficaria irado. No seu coração ele já havia abandonado o
Egito.
·
Moisés
mostrou que Deus existe celebrando a páscoa e a aspersão do sangue a fim de que
o anjo da morte não tivesse acesso aos primogênitos, mas agisse apenas em prol
de livrar Israel. A morte deveria cair apenas sobre o mundo (Egito).
·
Moisés
mostrou que Deus existe escapando do exército de faraó de modo sobrenatural,
atravessando o mar pela Palavra de Deus.
30-31
-> A queda dos muros de Jericó simplesmente por ser rodeado por 7 dias prova
que Deus existe.
·
Raabe
provou que Deus existe acolhendo os espias com paz, tendo por base tudo que
ouviu acerca de Deus (Js
2.9-11).
32-38
-> Várias pessoas do Antigo Testamento provaram que Deus existe confiando
que Sua Palavra iria:
·
livrá-los
dos inimigos;
·
lhes
dar algo muito maior do que qualquer dano que os inimigos pudessem lhes causar
ou qualquer prazer que o mundo pudesse lhes proporcionar (é neste grupo que a Igreja está
– Rm 8.18-22; 2Co 4.10,11; Fp 3.10; 2Co
12.9,10).
39-40
-> Embora, pela fé, eles obtiveram o bom testemunho de Jesus, eles não
alcançaram a promessa porque Deus providenciou coisa superior para que eles não
tivessem condições de serem aperfeiçoados sem nós.
Hebreus 12
Subtema: Os sofrimentos que as pessoas nos causam são
para queimar e abalar tudo na nossa vida que fazemos, de modo que temamos
trocar a Graça e o que dela advém por qualquer coisa feita pelo homem,
incluindo nós
1-4
-> Muito do que os hebreus estavam sofrendo era consequência dos pecados
deles. Não estavam conseguindo resistir contra o pecado (vs 4)e, ainda assim, estavam amargurados
com Deus, com o ânimo enfraquecido (vs 4). Todavia, considerando a quantidade de testemunhas que
estão a nos observar (1Co
4.9; Ef 3.10; 1Pe 1.11,12), devemos prosseguir rumo àquilo que Deus nos deu (Fp 3.13,14) olhando para aquele
que nos concede a verdadeira fé (Mt
11.27; Jo 6.44,45; Ef 4.20,21; 1Jo 2.27; Mt 11.29) e a aperfeiçoar (Fp 1.6; 2Co 1.21; Rm 16.25). Afinal, a alegria resultante
da vitória contra o pecado deve nos estimular a suportar as contradições dos
pecadores, já que o objetivo é nos conceder o fruto pacífico que vem da justiça
(vs 11).
5-11
-> Ao invés de nos rebelarmos contra a correção de Deus, devemos acolhê-la
como algo que nos fará proveitosos, repletos do fruto da justiça pacífica,
produzido por quem participa da santidade de Deus (vs 10,11). Enquanto a justiça
do homem confia na dor do desprezo (isolando o pecado do convívio social), a justiça de Deus
apresenta a volta do convívio com Deus a solução para o problema do pecado.
Note que, o que Deus fez em Cristo foi apresentar ao homem um estilo
alternativo de vida. O Antigo Testamento serviu para mostrar que é impossível
viver uma vida próspera neste mundo sem se afastar de Deus. A simplicidade do
Éden revela a única forma de se aproximar de Deus: recebendo o que Ele nos deu,
andando humildemente com Deus (Mq
6.8).
Bastou um pouco de conhecimento para o mundo ficar como está. O problema do ser
humano não é o que ele não tem, mas o que ele adquiriu com Sua astúcia (Ec 7.29). Daí Deus existir
pureza (2Tm
2.19-22; 2Co 6.14-18),
santidade (parar
de se envolver com atividades longe de Cristo) e humilhação (Mt 16.19; 1Pe 5.5). É preciso passar pela
porta estreita e com aperto (Mt
7.13,14),
a fim de voltarmos a ter apenas aquilo que Deus nos deu. É para nos livrarmos
de tudo que conquistamos por força ou violência (Zc 4.6).
No Antigo Testamento, Deus deu leis
para que o povo visse como é impossível aproximar de Deus pela carne, ainda
mais quando o objetivo é manter aquilo que agrada a carne. As leis do Antigo
Testamento serviam para que a pessoa conhecesse e ficasse olhando para o pecado
(Rm 7.7). Note como 9 dos 10
mandamentos eram negativos. Os mandamentos deveriam servir para frear os
pecados da carne (1Tm
1.8-10; Gl 3.19,22-25),
para que o povo tivesse medo de faze5r o mal contra o próximo. Contudo, era o
medo da punição, e não o amor, o estímulo para não pecador.
12-13
-> Para que as pessoas que estão nos observando não se desviem (vs 11), mas sejam fortalecidas na fé,
devemos:
·
Estar
sempre em oração, levantando mãos que são usadas apenas pelo Espírito Santo0 (2Tm 2.8);
·
Lembrarmo-nos
de conde caímos e nos levantarmos (Ap 2.5; 3.3);
·
Fugirmos
de toda aparência do mal, sem jamais darmos ocasião à carne (Gl 5.13) ou lugar ao diabo (Ef 4.27).
14-15
-> Se quisermos ver o Senhor, precisamos seguir a paz com Deus e a
santificação com todos (e
não apenas sozinho).
Logo, cuidado para que a amargura roube esta tua paz com Deus, a ponto de
induzi-lo a romper com Deus e contaminar muitos com tua maledicência. Detalhe:
a partir do momento que decidimos agir por nossa conta, estaremos desprezando a
Palavra de Deus e, consequentemente, nos separando da Sua graça (Gl 5.4).
16-17
-> Quem fica brincando com o pecado, corre o risco de ficar com o coração
tão endurecido que não é mais capaz de ser tocado pela bondade de Deus (Zc 7.11,12; Rm 2.4; 2Pe 3.15). O homem meu não é
grato por aquilo que Deus lhe deu (Pv 1.127) e, por isto, acaba rejeitando o que Deus lhe deu,
trazendo dano a si mesmo e ficando mais difícil achar, no seu coração, lugar
para arrependimento.
Se Deus não proveu
algo para nós é porque isto iria acabar com a tristeza de Deus que nos conduz
ao arrependimento (2Co
7.10-11).
Mesmo que a Bênção seja nossa, se a adquirimos antes do tempo ser-nos-á motivo
de grande dor (Pv
20.21),
18-21
-> Na Antiga Aliança, Deus fez aliança com uma nação escrava do pecado para
que ficasse manifesto a todos que, não importa o que façamos por alguém,
enquanto tal pessoa estiver no pecado, ela fugirá de Deus (Êx 20.18-20; Rm 3.11; Jr 30.21). Ele não nos deu
espírito de escravidão para vivermos sempre com medo do castigo de Deus, do
desprezo das pessoas e dos sofrimentos (Rm 8.15). O Espírito Santo nos dá coragem para jamais
renunciarmos as bênçãos celestiais em troca de ficarmos livre de algum
incômodo. Jamais teremos medo de represálias por termos dito ou feito algo que
não agradou a pessoa.
22-24
-> O fato de Deus ter prometido mover os céus (Ag 2.6) mostra o quão mutável era o Antigo Testamento, já que
tudo era feito pelo homem. Apenas aquilo que é feito por Deus deve permanecer (Êx 3.14; Hc 3.6), a fim de que
retenhamos a graça (ao
invés de nos privarmos dela (vs 14) por não conseguirmos suportar obedecer o que
Deus nos ordena (vs 20). Como só há vida
eterna em Jesus, e tudo que há na terra com certeza será abalando, então não há
porque ficarmos tão apegados a bens, mesmo que estes sejam para a glória de
Deus. Apenas a Graça nos permite servir a Deus de m odo agradável, pois apenas
um coração com a vida eterna (1JO
5.11,12)
é capaz de proferir um louvor vivo, que realmente comu8nica sentimento e queima
tudo que é nascido da carne (Jo
3.6; 1Co 3.12-15; vs 29).
Afinal, se a pessoa está fundamentada na coisa errada, todas as ideias dela
sairão distorcidas (Rm
11.16).
Hebreus 13
Subtema: A obra do Novo Testamento, ao contrário do
Antigo Testamento, não está voltada a obras, mas ao agir de Deus no coração da
pessoa, mantendo-a livre do pecado
1-7
-> Parênteses mostrando as coisas que devemos valorizar:
a)
O
amor aos irmãos (vs 1;
Gl 6.10);
b)
Acolher
os apóstolos, a saber, os que viajam pelo mundo pregando o evangelho e unindo
os irmãos daquela localidade uns aos outros em Cristo (Rm 15.7; 3Jo 8; vs 2);
c)
Termos
sempre na mente os presos e maltratados pelo evangelho (vs 3). Não podemos estar em descanso
enquanto há algum irmão sofrendo (Mt 10.409-32; Mc 9.40,41);
d)
O
matrimônio e o leito sem mácula (vs
4), ou
seja, possuir o cônjuge em santificação e honra, sem desejo de lascívia (1Ts 4.4,5) (para satisfazer o apetite sexual e
sem as impurezas do sexo profano (sexo anal (sodomia – 1Co 6.9; 1Tm 1.10), oral, beijo de
língua , etc;
e)
A
alegria com aquilo que Deus já nos deu (1Tm 6.17), entendendo que é Ele, e não as coisas materiais que nos
ajudamos (vs 5.
E6);
f)
Lembrarmo-nos
dos pastores que se afadigam na Palavra de Deus a fim de imitar a fé deles e
observarem sua maneira de viver.
8-16
-> Como Jesus não muda (vs
8), não
tem porque voltar aos princípios do Antigo Testamento (vs 9). É a graça que tem que fortalecer o
coração. Quem insiste em servir a Deus pela carne (2Co 5.16; Jo 6.63), como no Antigo
Testamento (que
não trabalhava direto nas pessoas, mas em coisas, serviços, obras (vs 10) não pode participar
da cruz de Cristo (nosso
altar, madeiro onde o sacrifício era amarrado para ser sacrificado (Gn 22.9), nem comer da carne
de Cristo (a
Igreja – 1Co 10.16,17).
Ou seja, não podia levar os pecados de ninguém, já que tal pessoa ainda estava
impura, presa aos seus desejos e asso bens materiais. Se pensarmos que, em
qualquer relacionamento, o que a pessoa está fazendo e levando os pecados da
pessoas, logo o pecado é como a lepra que impedia a pessoa de conviver com o
povo de Deus (Sl
1.5; 101.7;5.4,5; Lm 1.10; Jr 44.26; Os 9.15). Aliás, nem com os outros pecadores o
fato do animal ser queimado indica que ninguém carnal pode levar os pecados dos
outros (Lv
4.12,21; 16.27),
já que é para isto que os sacerdotes comiam das ofertas (Lv 10.17). Quanto a ir para
fora do arraial (vs
11,13),
significa que devemos sair para fora do Israel carnal e do regime do Antigo
Testamento (servir
a Deus pela carne).
O Antigo Testamento
injuriou Jesus e O matou (lembrando
– Gn 3.15; o regime da lei do pecado e
da morte – Rm 8.2), pois na Nova
Aliança, as promessas são espirituais (vs 14). Agora, o sacrifício que Jesus quer é entregarmos nosso
corpo (Rm 12.1) para gerar o fruto
do Espírito Santo (Mt
21.33,34; Jo 15.8)
e nos tornarmos comunicáveis são sofrimento Dele pelo Seu corpo (Fp 3.10; 1Tm 6.18; Cl 3.24).
17-22
-> Concerto significa combater para colocaram em boa ordem as coisas à nossa
volta, de modo que elas fiquem em harmonia um com as outras. Quando uma pessoa
transgrede uma lei é porque ela acha que a outra pessoa não tem direito ao que
a lei lhe concede. Como a graça e a verdade só vieram por Jesus, isto mostra
que nenhuma lei, morta (sem
Jesus),
é boa. Sempre há injustiça.
Apenas
uma lei viva pode realmente manter tudo em ordem, sem qualquer prejuízo. Como
Jesus é a verdade e a vida, logo Ele é esta lei viva que revela os segredos dos
corações e executa o juízo (1Co
14.24,25; 4.5).
O
Antigo Testamento é o homem tentando obedecer a lei de Deus a fim de colocar
tudo em ordem (como
ordena (Gn 1.28).
Mas, sem Jesus, vivificando e renovando tudo, temos que perder tempo tentando
recuperar o que vai se perdendo. As nossa iniquidades, vão nos arrebatando (Is 64.6,7). O erro do povo de
Israel foi o de achar que bastava os ensinamentos do Senhor para tudo ser
mantido em ordem. Sem a renovação do Espírito Santo em nós, (Tt 3.4-6), nossa vitalidade
logo se perde.
No
Antigo Testamento era oferecido o sangue de almas viventes que erra derramado
para ensinar que ninguém o pode transferir sua vida para outra pessoa (1Co 15.45). Contudo, no Novo
Testamento, como foi oferecido o sangue de um espírito que dá vida
espiritualmente, então este sangue deveria ser bebido (jo 6.51-157 () e por todos os
irmãos, a fim de ficar claro que a comunhão e os serviços sagrados só são
possíveis quando Jesus é a vida e o nosso coração bombeia e que esta só nos é
dada quando temos em vista um objetivo comum: pensar e sentir a mesma coisa (1Co 1.10).
Entendendo
que Jesus veio para mostrar o Pai e tudo aq1uilo que Ele é (Seu nome – Hb 1.3; 2.12,13; 2Co 4.3,
4; Jo o 1.18; Jo 17.26),
logo a vida de Jesus mostra q todos possam ser ovelhas que têm prazer em serem
guiadas por Ele (Jo
10.16).
Desde
que o homem pecou, a harmonia e a ordem, para serem mantidas, necessitava-se,
do sacrifício de vidas inocentes. Mesmo assim, a paz era instável e, direto, mais
uma vida inocente tinha que morrer. Isto vem a nos ensinar que, não importa o
quanto nos sacrifiquemos por alguém, seu coração jamais estará conosco e jamais
as pessoas poderão mudar. Apenas a vida de Jesus no ser humano é forte o
suficiente para nos mantermos longe de nosso ego corrompido. É preciso
abandonarmos o nosso poder de decisão.
Daí
a ordem de obedecer aos pastores (vs 17). Deus levanta pessoas para cuidar de nós a fim de que
não precisemos nos desgastar tomando decisões. Note que pastor não é aquele que
manda, mas sim aquele que cuida. A verdade é que o cuidado de cada membro do
corpo exige dos demais aquilo que é bom para ele. Afinal, como a provisão de
Deus é viva, quando um membro concede algo a outro, se ele permanecer unido ao
corpo, com certeza ele terá que mudar.
Inclusive,
é por isto que devemos interceder pelos membros. Afinal, como eles, com boa
consciência, querem se portar com honestidade (vs 18), quanto mais depressa as pessoas nos forem restituídas (vs 19), maior será o nosso benefício.
Detalhe: tudo que fazemos deve ter
em vista o benefício do corpo todo. O objetivo de cada coisa que acontece é
incentivar aqueles que não são do corpo a sair (seja, por cobiça nos momentos de fartura, seja por medo
das lutas e perseguições e os que são do corpo a crescerem no amor, no
testemunho de Jesus, no conhecimento da Palavra de
Deus e na virtude de Jesus (Ap 3.18).
Deus e na virtude de Jesus (Ap 3.18).
Note como o objetivo é o
aperfeiçoamento em toda a boa obra, mas para que a vontade de Deus seja feita
através de nós, ou seja, para que Ele possa operar em nós o que é agradável
perante Ele em prol daquilo que Jesus deseja operar em Seu corpo. O objetivo é
que o corpo de Jesus seja dado à glória Dele para todo sempre (v 21).
Pelo vs 23 podemos ver como a
decadência espiritual estava tomando conta dos Hebreus, já que todos estes 13
capítulos são apenas um resumo ou parte de tudo o que o autor gostaria de ter
escrito (ver Hb
5.12-14).
Ele assim procedeu porque temeu que eles não suportassem tais exortações.
Paulo
não pode ser o autor desta carta porque ele era apóstolos dos gentios (compare versículo 19 com At 26.23;
Gl 2.9).
23-25
-> Esta carta foi escrita na Itália (vs 23). Não teria sentido ele estar em outra localidade e
apenas os crentes italianos estarem enviando saudações. Seria motivo de
desânimo, e não de consolo (que
era o objetivo desta carta). Foi escrita antes da destruição de Jerusalém em 70
D.C., já que os sacrifícios do Antigo Testamento ainda estavam sendo oferecidos
(Hb 8.13).
O
autor manda uma saudação especial para os pastores. Com certeza eles estavam
sendo desrespeitados (daí
a exortação do vs 17)
(talvez pela confusão acerca da
necessidade de se manter ou não os rituais do Antigo Testamento. De certo havia
quem acreditasse que as lutas que estavam passando eram por estarem
negligenciando as lei do Velho Testamento. Porém, o importante é que a vida de
Jesus estivesse presente em todos (vs 25).
Gostei aprendi muito com esse estudo...
ResponderExcluirDeus abençoe e continue lhe dando sabedoria. ..
aprendi com esse estudo que deus abite ricamente em nossas vidas
ResponderExcluirclaudina 29 de janeiro de 2017
ResponderExcluirGOSTEI
Peço a DEUS que ilumuni nossas vidas dando praze de conhece mas a PALAVRA
Serviu de refrigério para minha alma,louvado seja meu Deus Jeova
ResponderExcluirJesus nao foi criado ou gerado, Ele e Deus Criador, portanto, nao poderia ser obra de Si mesmo.
ResponderExcluirJesus nao foi criado ou gerado, Ele e Deus Criador, portanto, nao poderia ser obra de Si mesmo.
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