A SAMARITANA: UMA
MULHER VIRTUOSA ESCURRAÇADA PELO SISTEMA RELIGIOSO
Eu fico me perguntando o motivo pelo qual o sistema religioso tem tanto
ódio desta mulher, a ponto de chamá-la de prostituta. Todavia, analise o trecho
de modo mais acurado e você verá que ela sempre foi uma mulher virtuosa (mesmo
antes de conhecer Jesus).
Inclusive, muitos entendem mal a obra de Jesus na vida de alguém. Jesus,
em momento algum, muda a personalidade do indivíduo. O que Ele faz é mudar o
caráter (conceitos e valores) do indivíduo, bem
como capacitá-lo a viver isto no lugar feito especialmente para ele dentro do
Seu eterno plano, tendo em vista a personalidade, dons e talentos que Ele lhe
concedeu.
Diante disto, analisemos a passagem da samaritana:
·
“Mas aquele que beber da água que eu lhe
der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de
água que salte para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: SENHOR, dá-me dessa
água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus:
Vai, chama o teu marido, e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho
marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco
maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.” (João 4.14-18).
Primeiro ponto a analisar é que Jesus não disse que ela tivera inúmeros
amantes: ela teve cinco maridos. Ou seja, ela teve compromisso com cada um dos
maridos. E em momento algum é dito que ela largou algum deles para ficar com
outro.
Mesmo porque, cabia ao homem a faculdade de casar ou divorciar de uma
mulher.
·
“Quando um homem tomar uma mulher e se
casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.” (Deuteronômio 24.1)
Além disso, a Escritura Sagrada não diz que ela traiu algum dos maridos.
E com certeza não foi, já que a lei condenava à morte quem assim fizesse:
·
“E, pondo-a no meio, disseram-lhe:
Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos
mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” (João 8.4,5).
·
“Também o homem que adulterar com a
mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente
morrerá o adúltero e a adúltera.” (Lv 20.10).
·
“Quando um homem for achado deitado com
mulher que tenha marido, então ambos morrerão, o homem que se deitou com a
mulher, e a mulher; assim tirarás o mal de Israel.” (Dt 22.22).
E se é que o marido dela se separou porque suspeitava de um possível
caso extraconjugal, tal suspeita era infundada, já que ela não sofrera maldição
algum por causa disto:
·
“Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes:
quando a mulher de alguém se desviar, e transgredir contra ele, de maneira que
algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e
ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver
testemunha, e no feito não for apanhada, e o espírito de ciúmes vier sobre ele,
e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o
espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela
contaminado, então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e
juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa
de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá
incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que
traz a iniqüidade em memória. E o sacerdote a fará
chegar, e a porá perante a face do SENHOR. E o sacerdote tomará água santa num
vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do
tabernáculo, e o deitará na água. Então o sacerdote apresentará a mulher
perante o SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é
a oferta por ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo
a maldição, estará na mão do sacerdote. E o sacerdote a fará jurar, e dirá
àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou, e se não te apartaste de teu
marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes,
serás livre. Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum
homem, fora de teu marido, se deitou contigo, então o sacerdote fará jurar à
mulher com o juramento da maldição; e o sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te
ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR
consumir a tua coxa e inchar o teu ventre. E esta água amaldiçoante
entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir a
coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém. Depois o sacerdote escreverá estas
mesmas maldições num livro, e com a água amarga as apagará. E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante entrará nela para amargurar. E o sacerdote
tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta perante o
SENHOR; e a oferecerá sobre o altar. Também o sacerdote tomará um punhado da
oferta memorativa, e sobre o altar a queimará; e depois dará a beber a água à
mulher. E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver
contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante
entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa;
e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo. E, se a mulher se não
tiver contaminado, mas estiver limpa, então será livre, e conceberá filhos.
Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar e
for contaminada; ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver
ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela
execute toda esta lei. E o homem será livre da iniqüidade,
porém a mulher levará a sua iniqüidade.” (Nm 5.12-31).
Logo, não houve qualquer espécie de infidelidade nela. Talvez esta
samaritana não pudesse ter filhos e, assim, fora repudiada pelo seu marido por
ser considerada uma mulher maldita (Lc 1.25). Infelizmente, nenhum dos cinco maridos soube enxergar o valor dela.
O mais provável é que cada um dos cinco maridos que ela teve era descendente
de um dos povos que Salmanezer trouxe para habitar
ali e, obviamente, cada um adorava o respectivo deus desta nação.
Digo isto porque, admitindo que ela não pudesse ter filhos, o mais
provável é que ela jamais seria recebida por outro homem devoto a este deus (já que,
supostamente, ela era tida como maldita por este deus por não poder gerar
filhos).
Outro homem, descendente de outra nação e adorador de outro deus, a
desposava na esperança de que o problema não fosse com ela, mas com o deus do
outro marido. Porém, ao ver que não podia mesmo gerar filhos, novamente era
abandonada.
Para entender isto melhor, vejamos um pouco acerca de Samaria:
·
“E o rei da Assíria trouxe gente de
Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate
e Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria,
em lugar dos filhos de Israel; e eles tomaram a Samaria em herança, e habitaram
nas suas cidades. E sucedeu que, no princípio da sua habitação ali, não temeram
ao SENHOR; e o SENHOR mandou entre eles, leões, que mataram a alguns deles. Por
isso falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste
habitar nas cidades de Samaria, não sabe o costume do Deus da terra; assim
mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do Deus
da terra. Então o rei da Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que
transportastes de lá; e vá e habite lá, e ele lhes ensine o costume do Deus da
terra. Veio, pois, um dos sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em
Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao SENHOR. Porém cada nação fez os seus
deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação
nas cidades, em que habitava. E os de Babilônia fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizeram Asima. E os aveus fizeram Nibaz
e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque,
e a Anameleque, deuses de Sefarvaim. Também temiam ao SENHOR; e dos mais baixos do
povo fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais lhes faziam o ministério
nas casas dos lugares altos. Assim temiam ao SENHOR, mas também serviam a seus deuses, segundo o costume das nações
dentre as quais tinham sido transportados.” (2Reis 17.24-33).
Samaria era constituída, na época de Jesus, por indivíduos que tinham
intimidade com cinco deuses diferentes e, agora, estavam à espera do Messias
que eles nada sabiam a respeito.
O máximo que eles sabiam era aquilo que lhes foi
ensinado por sacerdotes corruptos há centenas de anos atrás (é bom
lembrar que Israel foi para cativeiro justamente por cultuar ao Eterno de modo
impuro – ver 1Reis 12.28-31; 2Reis 17.34-41).
Tanto é assim que a samaritana achou que o problema do enfado dela era
ter que trabalhar:
·
“Disse-lhe a mulher: SENHOR, dá-me dessa
água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.” (João 4.15).
A fim de que ela pudesse entender a raiz do seu problema, Jesus ordenou:
·
“Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu
marido, e vem cá.” (João 4.16).
Ela não tinha ainda compreendido o dom do Eterno (João
4.10), a saber, que o verdadeiro amor, paz e felicidade se
manifestam em nós a partir do nosso interior, quando nos dispomos a amar o
próximo com vistas à vida eterna (João 4.13,14). Infelizmente, a única coisa que esta mulher entendia era acerca de
regras a serem seguidas, coisas a serem feitas e emoções a serem sentidas.
Ela, infelizmente, não compreendia a importância de ser filho do Eterno,
ou seja, alguém que pensa e sente como Ele, que tem o caráter
Dele vivo dentro de si.
Veja o quão triste é quando não conhecemos o dom do Eterno e quem é este
Deus que está a “pedir nossa ajuda” (através daqueles que Ele traz até nós –
Mateus 25.34-46). Acabamos criando expectativas falsas acerca do
Eterno e daqueles que Ele traz até nós.
Era o que acontecia com a samaritana, tanto física quanto
espiritualmente: não sabia o que fazer pelo seu marido (e seu deus), nem o que esperar deles. Enquanto a samaritana estava ligada a um
marido, ela se mantinha totalmente fiel a ele e aos seus deuses, se dedicando
integralmente a ambos.
Mesmo assim, o mais razoável é que seus cinco primeiros relacionamentos
não dessem certo.
E o pior é que ela passou tanto tempo adorando outros deuses de modo
carnal, que agora não conseguia sequer enxergar o Deus vivo em carne. Tampouco
conseguia ter um relacionamento de qualidade com o homem que agora estava com
ela, bem como com o Deus que ele seguia.
Este sexto homem era alguém que adorava ao Eterno e que esperava a vinda
do Messias, mas que não servia a ele com fidelidade e integridade de coração. E
nem poderia, já que, como visto acima, eles adoravam ao Eterno como se fosse
mais um deus no meio de vários.
Além disto, considere a decepção causada por seus cinco maridos
anteriores e seus deuses. Eles machucaram a alma dela de tal forma que, quando
ela teve oportunidade de conhecer o verdadeiro indivíduo que o Eterno preparou
originalmente para ela, agora sua carne já não conseguia mais se entregar a ele.
Sua alma já estava marcada pelos cinco maridos anteriores. Tudo se resumia apenas algo meramente sexual e
obrigações físicas.
Em face disto tudo, mesmo junta com este sexto homem e seguindo o Deus
dele, ainda assim não havia como ela se entregar a ambos totalmente.
Ela não conseguia mais se entregar sem reservas ao verdadeiro Deus. Com
medo de uma nova decepção, estava adorando apenas de longe, superficialmente e o pior: do mesmo jeito que se adorava outros deuses:
baseado apenas nos rituais físicos. Embora os tais, desta vez, fossem ordenados
pelo Eterno, ainda assim tratava-se de algo carnal.
Com uma alma tão suja em virtude de seu contato com outros deuses, esta
mulher não estava mais em condições de se envolver com o Deus verdadeiro num
relacionamento puramente espiritual (Jr 3.1). Embora adorasse ao Eterno e até buscasse conhecer o que era dito a respeito Dele, o máximo que ela conseguia era adorá-Lo
superficialmente, e isto com base na lei.
Enfim, é claro que havia falhas nesta mulher. Contudo, daí afirmar que
ela era prostituta é um exagero!
Pense: se esta mulher era uma prostituta (como afirma o sistema
religioso), então porque toda a cidade deu crédito ao que ela
disse acerca de Jesus?
·
“E muitos dos samaritanos daquela cidade
creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo
quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.” (João 4.39,40).
É bom lembrar que o testemunho de mulheres era menosprezado e,
dependendo do caso (como se deu por ocasião da ressurreição
de Cristo), considerado como delírio (Lc
24.10,11). Contudo, esta samaritana
foi acreditada por uma cidade inteira.
Só há uma explicação: todos sabiam que ela era uma mulher dedicada ao
seu lar (vale lembrar que Jesus não a encontrou vadiando, mas trabalhando), submissa. Esta mulher era altamente virtuosa e religiosa. Quando ela
se casava com um marido, ela se apegava a ele (e aos deuses dele) com todas as forças e dava tudo de si em busca do melhor.
Você pode se perguntar: como sei disto? Veja a conversa dela com Jesus:
·
“Nossos pais adoraram neste monte, e vós
dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus:
Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém
adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos
porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais
que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade. A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias ( que se chama o Cristo ) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu
que falo contigo.” (João 4.20-26).
Esta mulher entendia bem dos assuntos religiosos (não só
os da sua terra, mas o de outras províncias). Repare
como ela, ao ver que Jesus era alguém que poderia lhe dar as respostas que
tanto desejava, não perde tempo. Logo O questiona acerca da verdadeira
adoração.
Tal como os demais samaritanos, judeus e a maioria dos cristãos hoje,
ela achava que a adoração requer local e rituais específicos.
Jesus então é claro: uma vez que o Verdadeiro Deus é Espírito, a única
forma de adorá-Lo é dentro do nosso espírito movido pela Verdade (João
14.6). Em outras palavras, a adoração não é física, como o
sistema religioso insiste em pregar. A adoração verdadeira tem a ver com ser
guiado por Jesus no estilo de vida que Ele deixou para nós.
Perceba que a samaritana não se sentiu ofendida com a resposta de Jesus,
nem teve pressa de sair da presença Dele. Antes, estava plenamente disposta em
ouvir tudo que Jesus tinha para lhe dizer. Ela não confiava naquilo que achava
ser verdade, nem tinha medo da verdade. Ela realmente queria servir o Deus
verdadeiro do modo correto.
Quando, então, Jesus fala com ela e se revela a ela como o Messias (algo que
Ele não fez com mais ninguém, exceto os apóstolos – Mateus 16.15-17), bem como lhe revela o que ela vinha fazendo da vida dela (João
4.29,39), ela então percebe que sua verdadeira missão era
anunciar Jesus. Ela imediatamente largou tudo (João 4.28) e se entregou a Ele.
Como ela fora uma mulher tão dedicada a cada um dos cinco deuses (e
maridos) que ela serviu, ao ver o entusiasmo dela ao falar de
Jesus, o povo não teve dúvidas de sua seriedade, de que ela realmente cria que
Jesus era realmente o Cristo.
Em outras palavras, esta mulher era conhecida por ser uma religiosa 100%
fiel ao que seu marido acreditava. Ela cumpria fielmente seu papel de
auxiliadora idônea, ajudando o marido na missão dele de adorar e servir seus
deuses. Não é de admirar que ela fora a única a ouvir claramente da boca de
Jesus que Ele era o Messias tanto esperado.
Resumindo: esta mulher, embora tenha se casado com cinco maridos que não
eram originalmente o indivíduo que o Eterno tinha preparado para ela, ainda
assim ela se submeteu por inteiro a eles, reconhecendo ele e seus deuses como
seu marido legítimo. Ela não se separou de nenhum deles: eles é que a largaram.
E não foi ela que saiu atrás de marido: estes é que foram até ela e a tomaram
por mulher.
A razão de ela ter adorado cinco deuses é justamente por submissão ao
seu marido.
Por aqui, todavia, podemos aprender o valor da submissão na vida da
mulher: quando uma mulher se submete por completo ao marido que o Eterno lhe
deu (inclusive na área espiritual), certamente ela
será alcançada por Jesus e capacitada para servi-Lo do modo correto. Repare
como ela teve que ser fiel a cada um dos falsos maridos e deuses para,
finalmente, conhecer o Deus verdadeiro (medite em Jr 29.13,14; 33.3).
Um dos maiores erros dos indivíduos é o de querer achar o indivíduo
ideal para, então, se dedicar a ele em fidelidade e submissão. Todavia, a ordem
de Jesus é amarmos o próximo, independente de quem ele seja. Ainda que o mesmo
não seja o indivíduo certo para nós, é o indivíduo exato para tratar nosso
coração a fim de que possamos nos harmonizar com aqueles que, verdadeiramente,
irão compor a Igreja do Eterno dentro de nós.
Ainda resta uma pergunta a ser feita: se a mulher não tinha marido,
então porque Jesus mandou chamá-lo? Afinal, não era cínico ou irônico.
Jesus estava, na verdade, levando ela a pensar no tipo de vida que ela
estava vivendo.
E você: tem tido compromisso com aqueles que o Eterno te dá, ou tens
passado pela vida sem se comprometer com quem está a tua volta na espera de um
ideal que nunca virá?
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