domingo, 5 de julho de 2015

92 - A BASE DO RELACIONAMENTO É A MISERICÓRDIA

A BASE DO RELACIONAMENTO É A MISERICÓRDIA

 

Um dos grandes erros dos nossos dias é o de querermos estabelecer relacionamentos com base na qualidade dos indivíduos. Considerando que o ser humano murcha como a flor (ver Jó 14.1,2) e é arrebatado por suas iniquidades (Is 64.7), entregar a chave da felicidade nas mãos de alguém é querer a decepção na própria vida.

Mas então, em que deve estar firmado os nossos relacionamentos? Vejamos o que disse Jesus:

 

·         “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;” (Mt 5.44).

 

Nosso círculo de amizade deve ser constituído daqueles que são nossos inimigos. Isto pode não ser nada gostoso de ouvir. Contudo, por que você acha que nada falta àqueles que têm Jesus como Seu Pastor (Sl 23.1)? Porque ele prepara uma mesa perante nós na presença dos nossos inimigos (Sl 23.5).

Além disso, por que você acha que o Eterno faz com que Sua bondade e misericórdia nos siga?

 

·         “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida” (Sl 23.6).

 

É porque os dois são necessários para que o relacionamento se estabeleça. Isto vale, inclusive, para o casamento:

 

·         “Ainda fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão. E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto. E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos;” (Ml 3.13-15).

 

Vem a questão: o que é misericórdia (ou piedade)? Trata-se de uma manifestação de perdão. Ou seja, só tem sentido falar-se em misericórdia quando existe pecado a ser perdoado. Entendendo que pecado é maldade, a bondade que acompanha a misericórdia tem em vista vencer este mal na vida do indivíduo que nos ofendeu (Rm 12.21).

Infelizmente, por causa da influência pagã, o sistema religioso induz os indivíduos a pensarem que a forma de se glorificar ao Eterno é sendo perfeitamente justo, santo, como se fosse pela prática das obras da lei que alguém deva ser salvo (Ef 2.8,9).

A religião nada mais é do que o esforço do homem para tentar agradar ao Eterno (ou, se preferir, é o que o homem pode fazer para o Eterno). O evangelho, no entanto, é aquilo que o Eterno fez para nos tornar agradáveis a Ele na vida do próximo.

Daí Jesus dizer a Pedro:

 

·         “Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.” (Jo 13.8-10).

 

Note que Jesus é claro ao dizer que, se Ele não lhe lavasse os pés, não teria parte Consigo. Ou seja, a questão não é viver uma vida completamente justa, sem pecar nem deixar sua alma se contaminar com o pecado. A grande virtude está em ser alvo da misericórdia do Eterno. Daí Ele dizer:

 

·         “Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.” (Rm 9.15).

 

Note como o Eterno só tem misericórdia daquele indivíduo em favor do qual Ele pode usar de misericórdia. Por isto é que Jesus disse:

 

·         “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Lc 15.7).

 

Não entenda mal! Não estou dizendo que é para sair por aí pecando. NÃO É ISTO! Tanto que, ao se dirigir a Pedro, Jesus não mencionou que ele tinha que tomar um banho completo, mas tão somente lavar os pés.

Como assim?

Para entender isto, peguemos um exemplo do Antigo Testamento:

 

·         “Então o sacerdote lavará as suas vestes, e banhará a sua carne na água, e depois entrará no arraial; e o sacerdote será imundo até à tarde. Também o que a queimou lavará as suas vestes com água, e em água banhará a sua carne, e imundo será até à tarde.” (Nm 19.7,8).

 

Note como o sacerdote que sacrificou a novilha ruiva e o que a queimou, apesar de estarem a realizar um serviço sagrado, ainda assim eram considerados imundos até à tarde.

De igual modo, devemos estar dispostos a resgatar os perdidos, mesmo que isto signifique, muitas vezes, em sujar nossa alma.

Paulo chega ao ponto de dizer:

 

·         “Porque eu mesmo poderia desejar ser anátema de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;” (Rm 9.3).

 

Repito: não estou falando de pecar voluntariamente! Contudo, quando alguém, por exemplo, movido por Jesus, é conduzido a um bar para salvar a vida de alguém, tal indivíduo não foi ali com más intenções. Seu objetivo era ajudar alguém em apuros, que estava para morrer. No entanto, isto não muda o fato de que ali está repleto de más conversações, vícios, prostituição, etc. Mesmo o indivíduo não tendo se envolvido com nada disto, isto já ficou impregnado nos seus pensamentos e sentimentos.

Por isto é que o salmista diz:

 

·         Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; (Sl 23.4).

 

Qual é a característica básica do vale da sombra da morte? Este é o território do inimigo (ver Hb 2.14). Por isto é que o salmista diz “não temerei mal algum”. Ele sabia que o mal estava ali. Contudo, ao invés de ficar com medo e fugir, ele foi ali para resgatar aqueles que fizeram deste lugar terrível a sua habitação (Is 9.1,2; Mt 4.15,16).

Contudo, ao invés de ficarmos com medo de manchar nossa alma, devemos seguir o exemplo de Jesus:

 

·         “E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.” (Mt 8.2,3).

 

O detalhe é que, naquela época, não se podia sequer aproximar de um leproso. Quão dirá tocá-lo:

 

·         “Também as vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e a sua cabeça será descoberta, e cobrirá o lábio superior, e clamará: Imundo, imundo. Todos os dias em que a praga houver nele, será imundo; imundo está, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.” (Lv 13.45,46).

·         “Ordena aos filhos de Israel que lancem fora do arraial a todo o leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todos os imundos por causa de contato com algum morto. Desde o homem até a mulher os lançareis; fora do arraial os lançareis; para que não contaminem os seus arraiais, no meio dos quais eu habito.” (Nm 5.2,3).

 

Em outras palavras, quando estamos sendo diretamente movidos por Jesus em favor do próximo, não precisamos temer as contaminações do mundo. Mesmo que “nossos pés fiquem sujos”, a misericórdia do Eterno irá se renovar e nos limpar:

 

·         “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.” (Lm 3.22,23).

 

Inclusive, note que o que nos impede de sermos consumidos é a misericórdia do Eterno.

O motivo disto é simples: sempre que decidimos dar alguma coisa a alguém, só existe duas hipóteses: ou o indivíduo merece ou não merece. Se ele merece, estamos tão somente lhe concedendo aquilo que lhe pertence. Não temos nenhum mérito nisso.

Por outro lado, se ele não merece, então porque estamos lhe dando algo? Ou estamos sendo movidos de interesse ou de misericórdia.

Em outras palavras, a menos que estejamos sendo movidos pela misericórdia do Eterno em direção a alguém, ou estamos tão somente cumprindo com nossa obrigação (pagando dívida), ou estamos fazendo de tudo para que o outro indivíduo venha a nos dever.

Logo, a única forma de não sermos consumidos pelo pecado é sendo movidos pela misericórdia que o Eterno quer manifestar na vida do indivíduo que se aproxima de nós.

Entendendo que só se usa de misericórdia com quem está em pecado, logo os indivíduos que devemos estar dispostos a acolher como amigos devem ser justamente aqueles que mais necessitam da misericórdia do Eterno (lembre-se que onde abundou o pecado superabundou o Favor do Eterno (Rm 5.20)). É claro que, muitas vezes, as injúrias e maus tratos destes irão nos manchar . Contudo, ao invés de sentirmos nojo, devemos bendizer ao Eterno, entendendo que foi para esta finalidade que fomos chamados, a fim de que venhamos a receber tais indivíduos como herança (1Pe 3.8,9).

Tanto é assim que Jesus disse aos fariseus:

 

·         “E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.” (Mt 9.11-13).

 

Note que o que Jesus quer é a misericórdia. O que glorifica ao Eterno não é sermos justos em nós mesmos, mas sim a disposição que há em nós em sermos usados pelo Eterno para manifestar Sua misericórdia e, igualmente, sermos humildes o suficiente para a recebermos em nossas vidas.

É por isto, inclusive, que Jesus não destrói de vez os pecadores:

 

·          “E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição; para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,” (Rm 9.22,23).

 

Repare como o Eterno quer mostrar as riquezas da Sua glória nos vasos destinados à Sua misericórdia. Ou seja, só irão glorificar ao Eterno aqueles que estiverem prontos para perdoar os pecados dos outros. Agora você entende o motivo de os vasos de ira serem mantidos? Afinal, não existe melhor alvo para a misericórdia do Eterno do que eles.

É claro que, em tais circunstâncias, muitas vezes receberemos mal e injúria (1Pe 3.8,9). Mas é justamente nestas circunstâncias que o Eterno nos refrigera e consola:

 

·         Refrigera a minha alma (Sl 23.3).

·         a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.4).

 

A correção, embora seja, no momento, motivo de tristeza (Hb 12.11), depois nos tornará participantes da santidade do Eterno (Hb 12.10), repletos de frutos pacíficos de justiça (Hb 12.11).

 

·         guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. (Sl 23.3).

 

Note que é a justiça que fará o nome do Eterno amado. Mas, o que é justiça? Equidade, equilíbrio. A verdadeira justiça visa dar ao pecador, que está em débito, as condições para que o mesmo venha a vencer o pecado.

É para isto que foram inventadas as prisões. O verdadeiro intuito delas deveria ser isolar o indivíduo da sociedade, de modo que o mesmo pudesse se concentrar em buscar ao Eterno e à Sua vontade individualmente e na vida uns dos outros. A ideia era liberar o indivíduo de todo trabalho e diversões mundanas a fim de que ele pudesse se concentrar em enxergar e buscar o que realmente é importante.

Aliás, este era o verdadeiro espírito por trás da santa ceia: repartir a verdadeira comida e bebida com aqueles que mais precisavam dela, a saber, àqueles que, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda a impureza (Ef 4.17-19).

Afinal, a forma de ajudar o outro a vencer o pecado é se colocando na brecha existente em seu coração em prol da verdade (Ez 22.30).

A questão da justiça é fundamental, ainda mais considerando que quem escreveu o salmo 23 foi Davi. Como é bem sabido, ele foi ungido como rei três vezes (1Sm 16.13; 2Sm 2.4; 2Sm 5.3):

 

·         unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. (Sl 23.5).

 

Não é segredo que o trono se firma em cima da justiça e do juízo:

 

·         “Nuvens e escuridão estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono.” (Sl 97.2)

·         “Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça.” (Pv 25.5)

 

Assim, o Eterno ungiu a cabeça de Davi com óleo, não apenas para que ele pudesse ser abençoado, mas sim para que ele pudesse transbordar o juízo do Eterno por onde quer que ele fosse. Afinal:

 

·         “Com minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te; porque, havendo os teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça. Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele pratica a iniqüidade, e não atenta para a majestade do SENHOR.” (Is 26.9,10).

 

Contudo, atente para um detalhe: se por um lado a taça de Davi transbordava de juízo, a bondade a misericórdia do Eterno o seguiam (Sl 23.6). Ou seja, a verdadeira justiça, embora exerça o juízo do Eterno sobre o pecador, nem por isto deixa de colocar-lhe à disposição Sua bondade e misericórdia.

Não é à toa que o Eterno prepara uma mesa para Davi na presença dos inimigos. Os maiores pecadores são justamente os que mais precisam ter intimidade conosco. Quem comia na presença do rei era considerado alguém digno de honra (ver 2Sm 9.6-11; Jr 52.32-34), sem contar que era um lugar de intimidade (Sl 41.9; Jo 13.18). Ou seja, o modo correto do rei fazer justiça era prender os inimigos a si, de modo a poder cuidar deles intimamente, até que o Eterno tivesse operado neles tudo que era necessário a fim de estarem aptos para a obra que os tinha chamado (ver At 13.2 – aliás, de certo modo, foi o que Barnabé fez com Saulo (At 11.25)).

O objetivo mor era habitar na casa do Eterno para sempre.

 

·         e habitarei na casa do SENHOR por longos dias. (Sl 23.6).

 

E qual é a casa do Eterno? Com certeza não era o templo de Jerusalém, já que o mesmo não estava construído. Muito menos o tabernáculo, pois nesta época o mesmo estava dividido: a arca da aliança não estava mais dentro do tabernáculo (2Sm 6.2,3).

Logo, a casa do Senhor era a vida de cada um destes inimigos que estavam à sua mesa sendo ministrados por ele da parte do Eterno. No entanto, isto não deve ser encarado com um trabalho, mas sim como algo deleitoso (longos dias - ver 1Co 9.16,17), pelo privilégio de ver o Eterno operar.

É claro que, antes da vitória, não irá faltar nenhum tipo de ocasião (quer agradáveis ou desagradáveis) envolvendo o ministro do Eterno e os inimigos sentados à mesa:

 

·         O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. (Sl 23.1)

 

Foi exatamente o que Paulo entendeu:

 

·         “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Fp 4.11-13).

 

Todavia, no final, terminaremos acampados junto a águas tranquilas:

 

·         guia-me mansamente a águas tranquilas (Sl 23.2).

 

Contudo, até chegar lá, uma longa jornada deverá ser percorrida. Felizmente, não irá nos faltar todo o alimento necessário da parte do Eterno para que sejamos capazes de cumprir tudo aquilo que Ele designou para nós.

 

·         Deitar-me faz em verdes pastos (Sl 23.2).

 

Enfim, note que o Salmo 23 é o salmo do relacionamento firmado na misericórdia.

Quem almeja um relacionamento duradouro (habitar na casa do Eterno por longos dias – Sl 23.6) deve se alimentar LIVREMENTE de “toda árvore do Seu jardim” (Gn 2.16) sempre mantendo o equilíbrio juízo versus bondade e misericórdia. A verdadeira justiça consiste em ir até o vale da sombra da morte (Sl 23.4), tirar de lá os inimigos e sentenciá-los a comer da mesma mesa que o Eterno providenciou para nós (Sl 23.5) até que eles atinjam a maturidade da fé (Ef 4.11-16) e, assim, venham a encontrar repouso nas águas tranquilas (ver Is 8.6; 48.22; 57.19-21; Sl 23.2). Todo o alimento necessário nos será dado (Dt 8.3; Mt 4.4; Sl 23.2), incluindo aqueles que não têm gosto agradável, de modo que não nos falte nada (Sl 23.1) para que possamos reinar em vida sobre o pecado através de Jesus (Rm 5.17; Sl 23.5). Mesmo quando submetidos à disciplina (Sl 23.4), poderemos sempre contar com o refrigério do Eterno (Sl 23.3) para nos ajudar a permanecer na bondade Dele (Jo 15.9; Rm 11.22; Sl 23.6).

Basta tão somente que tenhamos coragem de abandonarmos a condição de meninos na fé (Gl 4.1-3), os quais acham que seu destino final são os pastos verdejantes e as águas tranquilas (Sl 23.2). Como bebês que dormem junto do seio da mãe (onde encontra água, comida e refrigério ao mesmo tempo), querem permanecer acampados no paraíso, enquanto muitos padecem no vale da sombra da morte.

Todavia, pode acreditar. A verdadeira provisão do Eterno só poderá ser experimentada por nós quando Sl 23.1,2 vier depois do Sl 23.6, ou seja, após ter contemplado toda bondade e misericórdia do Eterno alcançando os nossos inimigos, de modo a podermos habitar no coração deles eternamente (como ensina Lc 16.9).

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