Apocalipse 09
Entenda a ordem dos acontecimentos:
antes de tudo, o primeiro selo é aberto e o anticristo se manifesta,
estabelecendo um pacto de sete anos com Israel (Dn 9.27).
Aquilo que nenhum outro governante conseguiu o anticristo conseguirá (trazer a “paz” para Israel). Daí dizer que ele
saiu vencendo e para vencer (Ap 6.2).
Um pouco depois o segundo selo é aberto.
Neste momento, os 144.000 são selados (Ap 7.2,3).
Após isto, o terceiro selo é aberto e as duas primeiras trombetas são tocadas.
Há, então, peleja no céu e Ha-Satan com os seus
demônios são lançados para a terra (Ap 12.7-12).
Após isto, são tocadas a terceira, quarta e quinta
trombetas.
Quando a quinta trombeta é tocada, Ha-Satan abre o poço e solta o anjo do abismo. Este, então,
lidera os gafanhotos que saíram da fumaça. Quando o “ai”
da quinta trombeta termina, o quarto selo é aberto, o anticristo é golpeado de
morte e o anjo do abismo possui, então, o corpo do anticristo, simulando uma
falsa ressurreição.
Neste momento, a quarta parte da terra é
exterminada (Ap 6.8), vindo a ser seguida pelo toque da
sexta trombeta, quando a terça parte dos homens é morta por 20.000 cavalarias
de 10.000 soldados cada uma. Vale lembrar que uma das ações do anticristo é:
·
“Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas
fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar
sobre muitos, e repartirá a terra por preço.” (Dn 11.39).
E meio, então, a tanta matança, o quinto
selo é aberto e o mártires clamam. Um pouco após isto, na metade da
septuagésima semana, as duas testemunhas morrem. Depois de três dias e meio, o
sexto e sétimo selo são abertos, as duas testemunhas ressuscitam, são
arrebatadas. Termina o segundo “ai” e, sem demora, a
sétima trombeta é tocada, todos os que morreram em Cristo são ressuscitados, a
Igreja é arrebatada e, por fim, as sete taças são derramadas.
·
“E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu
caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.” (Ap 9.1).
Estrela
caída do céu é diferente de estrela que procede do céu. Ela caiu de lá, mas não
quer dizer que pertencia a tal lugar. Note que a estrela já está caída.
Estrela
simboliza anjo (mensageiro), sendo este de grande influência. Veja:
·
“Vê-lo-ei, mas não
agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó
e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas,
e destruirá todos os filhos de Sete.” (Nm 24.17).
·
“E se engrandeceu
até contra o exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas,
lançou por terra, e os pisou.” (Dn 8.10).
·
“Quando as
estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus
jubilavam?” (Jó 38.7).
·
“Como caíste desde
o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra,
tu que debilitavas as nações!” (Is 14.12).
·
“O mistério das sete
estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As
sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que
viste, são as sete igrejas.” (Ap 1.20).
No
Apocalipse, estrela se refere a anjo (Ap 1.20) (pode ser muito bem um anjo mau). Logo, esta estrela que caiu do céu com
certeza se refere a Ha-Satan, já que foi ele o líder
da rebelião
Detalhe:
uma vez que os anjos pecaram, algumas coisas podem ser concluídas:
1.
Circunstâncias
terrenas não são a causa da rebelião;
2.
Nossa
carne não é a única coisa a dar ocasião ao pecado;
3.
Proximidade
de Deus não garante segurança suficiente ao ponto de ser imune ao pecado (há também o exemplo de Judas).
E
uma vez que o Eterno não poupou a anjos que pecaram, podemos ver que:
·
Retidão
não é um parâmetro negociável, como se a prática de alguns
atos de justiça pudessem servir para compensar alguns pecados nossos e
garantir para nós bênçãos, bem como a salvação;
·
Lei
não é parcialmente administrada, ou seja, mesmo se obedecermos a todos os
princípios, mas tropeçarmos num único ponto, ainda assim nos tornamos culpados
de todos (Tg 2.10). Afinal, a obediência não pode ser mera
conveniência, mas sim o desejo de agradar Jesus em
tudo.
·
Sofrimento
nunca pode ser dissociado do pecado.
Ha-Satan é visto caído quando a terceira trombeta toca (Ap 8.10).
Logo, A luta entre Miguel e Ha-Satan se dá antes da
terceira trombeta tocar.
A
primeira vez que é profetizada a queda de Ha-Satan
foi em (Is 14.12) junto com a queda da Babilônia. A
segunda vez é quando Jesus disse que via a Satanás cair do céu como raio quando
seus discípulos lhe relataram que, no nome Dele, até os demônios se lhes
sujeitavam (Lc 10.17,18).
Contudo,
em Isaías 14 sua queda é parcial, a saber, com o fracasso do seu sistema
babilônico. Em Lucas 10.17,18, Jesus via Ha-Satan
caindo por terra (perdendo sua eficácia) sempre que os discípulos se sujeitavam
a Ele por meio do evangelho (era algo profético confirmando a
queda efetiva de Ha-Satan quando toda a Escritura
Sagrada tivesse sido confirmada). Logo,
a queda definitiva de Ha-Satan se dará finalmente em Ap 12.7-12, quando já não haverá mais espaço para Ha-Satan acusar aqueles que são do Eterno.
No
entanto, após cair, ele recebe, de Cristo (Ap
1.17,18), a chave, ou seja,
a autoridade para abrir o poço do abismo, a saber, o lugar onde espíritos
imundos, a princípio, são aprisionados (2Pe 2.7). Um lugar tão terrível que os demônios
não queriam ir para lá (Lc 8.31). É de lá que virá o anjo do abismo que
irá possuir o corpo da besta do mar após ser ferida de morte (Ap 11.7; 17.8).
É lá que Ha-Satan será preso por mil anos (Ap 20.1,3).
A
princípio, Jesus tem as chaves da morte e do inferno (Ap 1.18),
mas, neste dado momento Ele (seja pessoalmente ou por meio de um
anjo) entrega a chave do
poço do abismo a Ha-Satan.
Urge
salientar que, em pelo menos duas vezes vemos Ha-Satan
contribuindo com os planos do Eterno:
Ü
Foi
ele (ou um de seus anjos)
que feriu os primogênitos no Egito (Êx 12.23), de modo que Israel pudesse ser livre
do cativeiro;
Ü
Foi
ele que entrou em Judas Iscariotes para capacitá-lo a
trair Jesus (Jo 13.25-27), o qual deveria morrer para nos
libertar do cativeiro do pecado.
Não
é de admirar que Jesus use novamente o Ha-Satan, como
se deu na Sua primeira vinda, para derrota-lo.
·
“E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de
uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar.” (Ap 9.2).
Ao
abrir o poço do abismo, fumaça como de uma grande fornalha fará escurecer o sol
e o ar, tal como se dá com um vulcão quando ameaça entrar em erupção. Esta
fumaça contrasta com a fumaça do incenso (Ap 8.4), a qual purificava as orações dos
santos, fazendo-as aceitável diante do Eterno.
Todas
as vezes que a Escritura Sagrada está para descrever um julgamento severo, tal
dia é referido como dia de trevas:
·
“Ai daqueles que desejam o dia do
SENHOR! Para que quereis vós este dia do SENHOR? Será de trevas e não de luz. É
como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou
como se entrando numa casa, a sua mão encostasse à parede, e fosse mordido por
uma cobra. Não será, pois, o dia do SENHOR trevas e não luz, e escuridão, sem
que haja resplendor?” (Am 5.18-20).
E
normalmente é acompanhado do escurecimento do sol e da lua:
·
“Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a
sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não resplandecerá com a sua
luz.” (Isaías 13.10)
·
“Dia de trevas e de escuridão; dia de nuvens e densas trevas,
como a alva espalhada sobre os montes; povo grande e poderoso, qual nunca houve
desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em
geração.” (Jl 2.2).
·
“Diante dele tremerá a terra, abalar-se-ão os céus; o sol e a
lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor.” (Jl 2.10).
·
“Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR
está perto, no vale da decisão. O sol e a lua enegrecerão, e as estrelas
retirarão o seu resplendor.” (Jl 3.14,15).
·
“E, apagando-te eu, cobrirei os céus, e enegrecerei as suas
estrelas; ao sol encobrirei com uma nuvem, e a lua não fará resplandecer a sua
luz.” (Ezequiel 32.7).
·
“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um
grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua
tornou-se como sangue;” (Apocalipse 6.12).
Em
particular, a profecia de Joel sobre o fim dos tempos profetiza acerca de
colunas de fumaça:
·
“E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e
colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que
venha o grande e terrível dia do SENHOR.” (Jl 2.30,31).
·
“E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo
na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua
em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor;” (Atos 2.19,20).
Detalhe:
considerando que a 70ª semana de Daniel está relacionada com o povo de Daniel (Israel
– Dn 9.24)
e sua cidade (Jerusalém)
e que os 144.000 são de Israel, com certeza a terra que será entenebrecida pela
fumaça e gafanhotos será Israel. É para ali que, a princípio se dirigirão os
gafanhotos (mesmo porque, tudo começa pelo judeu, passando depois aos
demais povos (representado pelos gregos em Rm 1.16;
2.9)). Depois eles
alcançarão as outras nações.
Não
serão atacados apenas a terra de Israel. Mesmo porque, há israelitas espalhados
pelo mundo afora.
·
“E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado
poder, como o poder que têm os escorpiões da terra.” (Ap 9.3).
Estes
gafanhotos lembram a 6ª, 8ª, 9ª e 10ª pragas mandadas contra o Egito através de
Moisés:
·
“Então disse o SENHOR a Moisés e a Arão: Tomai vossas mãos
cheias de cinza do forno, e Moisés a espalhe para o céu diante dos olhos de
Faraó; e tornar-se-á em pó miúdo sobre toda a terra do Egito, e se tornará em
sarna, que arrebente em úlceras, nos homens e no gado, por toda a terra do
Egito. E eles tomaram a cinza do forno, e puseram-se diante de Faraó, e Moisés
a espalhou para o céu; e tornou-se em sarna, que arrebentava em úlceras nos
homens e no gado; de maneira que os magos não podiam parar diante de Moisés,
por causa da sarna; porque havia sarna nos magos, e em todos os egípcios.” (Êx 9.8-11).
·
Das
cinzas provenientes de algo que virou fumaça brotaram úlceras (Êx 9.8-11).
Assim como da cinza surgiram sarnas, da fumaça (que é
constituída de micro-cinzas) vão surgir gafanhotos. Daqui tira-se a
seguinte lição: quantas vezes pragas ou maldições têm nos atingido porque
deixamos de remover o lixo das nossas vidas (Êx 9.8-10);
·
Praga
de gafanhotos atormentou devorando todo o verde (Êx 10.12-15);
·
Trevas
cobriram a terra do Egito (Êx
10.21-23);
·
O anjo
destruidor entrou em cena para atormentar cada família do Egito com a morte dos
primogênitos (Êx 12.23).
Note
como estes gafanhotos não tinham poder de escorpião. Foi-lhes dado. Ou seja,
eles passaram a ter este poder porque alguém lhes deu tal poder.
O
fato de ser citado gafanhotos quer realmente dizer que isto é literal. Afinal:
·
Gafanhoto
era uma praga muito conhecida na época (Jl 1.4;
2.25).
·
Gafanhoto
foi uma das pragas que caiu sobre o Egito (Êx 10.4).
·
Quando
os inimigos eram numerosos, eles eram comparados a gafanhotos (Jz 7.12).
·
Quando
os inimigos eram gigantes, por outro lado, o povo de Israel se sentiu como
gafanhoto (Nm 13.33) aos olhos deles e do inimigo.
·
Os
gafanhotos se acampam na sebe em dia de frio, mas em subindo o sol voam e não
se sabe mais o lugar onde estão (Na 3.17), tal como se dá com empresas
internacionais que se instalam nos países para sugar-lhes a riqueza e, quando
não há mais nada para sugar, voltam para seus países de origem e deixam tudo um
deserto assolado (o mesmo que fazem também os
exércitos estrangeiros – Jl 2.3).
A
prova de que estes animais eram realmente gafanhotos é que João não diz que
eles eram semelhantes a gafanhotos (tal como ele faz ao comparar os seus
atributos), mas sim que
eram gafanhotos.
É
claro que trata-se de gafanhotos geneticamente
modificados. Note que estes gafanhotos não tinham poder de atormentar ninguém
diretamente (foi-lhes dado).
A princípio eram como qualquer outro gafanhoto que causa dano apenas às
plantas. Contudo, estes sofreram tal manipulação genética que, além de não se
alimentarem de ervas, passaram a ter poder de atormentar pessoas diretamente,
tal como escorpiões (Ap 9.3).
Os
mesmos devem estar sendo criados em bases militares ultra-secretas
debaixo da terra (note como muitos há que vêm se
escondendo nas cavernas e nas rochas das montanhas e até construindo cidades
subterrâneas – Ap 6.15).
No
que Ha-Satan cai em terra e recebe a chave do poço do
abismo, grande fumaça sai dali (uma vez que no inferno há muito fogo
ardendo, é de se esperar que toda a fumaça que dele procede vá para o abismo
que o separa do “Seio de Abraão).
Em
meio a esta fumaça, demônios saem conduzidos pelo anjo do abismo, os quais se
encarregam de possuir os gafanhotos que os militares da DARPA (bem
como de outras organizações governamentais) vêm produzindo secretamente em suas bases subterrâneas. Ou
seja, antes mesmo que estes militares possam usar estes ciborgues,
os demônios os conduzem em meio à fumaça para atormentar todos os que não têm o
selo do Eterno.
A
fumaça serve para trazer trevas sobre a terra a fim de que ninguém perceba a
aproximação dos gafanhotos mutantes (afinal, sol e ar são escurecidos – Ap 9.2).
Ou
seja, Ha-Satan irá reduzir a luz do sol e deixar o ar
escuro a fim de ficar mais difícil para os israelitas perceberem a invasão do
exército de gafanhotos (com certeza é a partir dali que eles partirão).
A ação dos gafanhotos era limitada. Eles não podiam
fazer dano:
·
à erva da
terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma;
·
aos 144.000 indivíduos que tinham o selo do Eterno;
·
a ponto de matar quem quer que seja;
Eles só poderão atormentar os que não terão o selo
do Eterno por cinco meses com um super-veneno que
será a combinação genética dos venenos mais terríveis produzidos pelos animais.
O tormento é semelhante ao do escorpião, tão intenso que muitos desejarão
morrer, mas não conseguirão (Ap
9.6).
Surge,
então, duas questões:
1
– Esta quinta trombeta é restrita a Israel ou é algo que irá atingir o povo
todo? Afinal, não podemos nos esquecer de que a septuagésima semana está
intimamente ligada com o povo de Daniel e sua cidade santa. Além disto, apenas
os 144.000 selados estão isentos das consequências desta trombeta (nada
é dito acerca da Igreja). O
mais provável é que isto deverá servir para atormentar os israelitas a fim de
que eles venha a se arrepender das suas más obras e se
converterem de verdade ao Eterno. Todavia isto deve também atingir muitos que
creem em Jesus a fim de despertá-los para a vinda de Cristo (note como sinais
são dados para alertar os fiéis em Cristo que andam vacilando acerca da
proximidade da sua vinda (Mt 24.33).
2
- De que os gafanhotos se alimentarão (já que não era para danificar a
vegetação) (dano
semelhante às primeiras três trombetas)?
·
“e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a
qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm
o selo de Deus sobre a fronte.” (Ap 9.4 – ARA2).
Note
o comportamento estranhos destes gafanhotos: eles eram capazes de entender a
linguagem humana (eles recebiam ordens). Além disto, os gafanhotos não iriam
fazer dano às plantas (diferentemente
do que aconteceu em Ap 6.6,7; 8.7-11), algo incomum, já que é disto que eles
se alimentam:
·
“E vieram os gafanhotos sobre toda a terra do Egito, e
assentaram-se sobre todos os termos do Egito; tão numerosos foram que, antes
destes nunca houve tantos, nem depois deles haverá. Porque cobriram a face de
toda a terra, de modo que a terra se escureceu; e comeram toda a erva da terra,
e todo o fruto das árvores, que deixara a saraiva; e não ficou verde algum nas
árvores, nem na erva do campo, em toda a terra do Egito.” (Êx 10.14,15).
Na
terra do Egito, a presença dos gafanhotos escureceu-a (um
fator a mais para deixar a terra escura, além da fumaça em Ap
9.2).
Outra
coisa curiosa é: como que estes gafanhotos vão saber quem tem o selo do Eterno
nas suas testas, já que a marca é espiritual? E por que é que estes gafanhotos,
como instrumentos de Ha-Satan, iriam atacar aqueles
que adoram a besta? Ou será que eles vão atacar apenas os que buscam e servem a
Jesus, mas de modo errado? Lembre-se que apenas os 144.000 selados é que com
certeza não serão atacados pelos gafanhotos?
Creio
que os mesmos irão atacar principalmente as virgens néscias e os crentes mornos
a fim de despertá-los ao arrependimento e conversão na segunda metade da 70ª
semana. Afinal, lembre-se que se trata de uma trombeta, cuja finalidade é
alertar os que seguem a Jesus.
Isto
lembra quando o Eterno ia atacar os primogênitos em toda a terra do Egito. Ali
o anjo destruidor era obrigado a passar por cima das casas cujas ombreiras
estavam marcadas pelo sangue do cordeiro:
·
“Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém quando
vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará
aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos
ferir.” (Êx 12.23).
Também
houve ocasião semelhante na época de Ezequiel:
·
“E disse-lhe o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de
Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem
por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.” (Ez 9.4).
Com
base em tudo isto, o que parece mais razoável é que estes gafanhotos foram
manipulados geneticamente, transformados em ciborgue
e possuídos por demônios liderados pelo anjo do abismo. Não podem ser DRONIs porque eles seriam controlados por computador, e não
diretamente pelo anjo do abismo, além do que os mesmos não saberiam discernir
entre quem tem o selo do Eterno (Ap 7.2,3;
14.1) e quem não tem.
Também não poderiam ser máquinas voadoras pilotadas por um ser humano porque,
igualmente, eles não teriam tal discernimento, além de não preencherem alguns
dos outros requisitos mostrados nos versículos seguintes (por
ex., não matar ninguém, mas apenas ferir).
Quanto
ao selo do Eterno, uma observação é válida:
·
“Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O
Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo
aparte-se da iniqüidade.” (2Tm 2.19).
Ou
seja, os gafanhotos saberão que são os 144.000 porque estes serão habitação eterna
do Eterno.
·
“E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses
os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião,
quando fere o homem. E naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a
acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.” (Ap 9.5,6).
Sobre
gafanhotos algumas coisas podem ser observadas:
1º
- Quando houve a praga do Egito, foi o vento leste que trouxe os gafanhotos:
·
“Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o
SENHOR trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela
noite; e aconteceu que pela manhã o vento oriental trouxe os gafanhotos.”
(Êx 10.13).
2º
- Os inimigos de Israel, quando grandes em número, eram comparados a
gafanhotos:
·
“E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale
como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a
areia que há na praia do mar.” (Jz 7.12).
·
“Então ajuntar-se-á o vosso despojo como se ajunta a lagarta;
como os gafanhotos saltam, assim ele saltará sobre eles.” (Is 33.4).
·
Cortarão o seu bosque, diz o SENHOR, embora seja impenetrável;
porque se multiplicaram mais do que os gafanhotos; são inumeráveis.” (Jr 46.23).
·
“O fogo ali te consumirá, a espada te exterminará;
consumir-te-á, como a locusta. Multiplica-te como a locusta, multiplica-te
como os gafanhotos. Multiplicaste os teus negociantes mais do que as
estrelas do céu; a locusta se espalhará e voará. Os teus príncipes são como os
gafanhotos, e os teus capitães como os gafanhotos grandes, que se acampam nas
sebes nos dias de frio; em subindo o sol voam, de sorte que não se sabe mais o
lugar onde estão.” (Na
3.15-17).
·
“Porque sucedia que, semeando Israel, os midianitas
e os amalequitas, e também os do oriente, contra ele
subiam. E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até
chegarem a Gaza; e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois,
nem jumentos. Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos,
em grande multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus
camelos; e entravam na terra, para a destruir. Assim Israel empobreceu muito
pela presença dos midianitas; então os filhos de
Israel clamaram ao SENHOR.” (Jz 6.3-6).
3º
- gafanhoto representa a destruição de toda a colheita:
·
“Lançarás muita semente
ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá. Todo o
teu arvoredo e o fruto da tua terra consumirá a lagarta.” (Dt 28.38,42).
·
“Deu também ao pulgão a sua novidade, e o seu trabalho aos gafanhotos.”
(Sl 78.46).
·
“O SENHOR DEUS assim me fez ver, e eis que ele formava gafanhotos
no princípio do rebento da erva serôdia, e eis que era a erva serôdia depois de
findas as ceifas do rei.” (Am 7.1).
·
“O que ficou da lagarta,
o gafanhoto o comeu, e o que ficou do gafanhoto, a locusta o comeu, e o
que ficou da locusta, o pulgão o comeu.” (Jl 1.4).
Uma
coisa é certa: gafanhoto é um devorador.
Estes
gafanhotos irão injetar um veneno tão dolorido que os que o receberem desejarão
morrer (como também pode ser visto em Jó 3.21; Is 2.19; Jr 8.3; Ap 6.16), mas não conseguirão se suicidar, o que
comprova que ninguém tem capacidade de tirar a vida de ninguém. Apenas Jesus
pode dar a vida (Jo 11.25) e tornar a tomá-la (Jo 10.17,18).
Só Ele tem a chave da morte e do inferno (Ap 1.18).
E
a prova de que eram gafanhotos é que os mesmos iriam atormentar os indivíduos
por cinco meses. Isto porque a duração de uma praga de gafanhotos é de cinco
meses, normalmente entre os meses abril e setembro. Eles não seriam mortos;
antes, iriam morrer naturalmente após seu tempo de vida ser esgotado. Estes
gafanhotos não poderiam simbolizar um exército (como no Antigo
Testamento) porque um
exército não vem apenas para atormentar, mas sim para matar.
Um
detalhe importante é que a tão desejada vontade de morrer só será concedida sob
o toque da sexta trombeta. É curioso como, ao invés de os indivíduos atingidos
pela praga pensarem em buscar em Jesus a cura para seus males, eles preferem
buscar alívio na morte. Contraste com em Apocalipse 6.16, no qual os homens
preferem morrer, não porque queriam ficar livres do sofrimento, mas de terem
que contemplar a face do Cordeiro.
Quanto
aos escorpiões, eles são conhecidos por trazerem grande tormento àqueles que
por eles são picados (o que fazem deles símbolo de
tormento):
·
“E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas
palavras; ainda que estejam contigo sarças e espinhos, e tu habites entre escorpiões,
não temas as suas palavras, nem te assustes com os seus semblantes, porque são
casa rebelde.” (Ez 2.6).
·
“Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes
ardentes, e de escorpiões, e de terra seca, em que não havia água; e
tirou água para ti da rocha pederneira;” (Dt 8.15).
Vamos,
agora, às características dos gafanhotos:
·
“E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos
aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas
semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens. E tinham
cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como de leões. E tinham
couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de
carros, quando muitos cavalos correm ao combate. E tinham caudas semelhantes às
dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar
os homens por cinco meses. E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu
era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.”
(Ap 9.7-11).
Há
quem assim interprete os sete atributos dos gafanhotos:
·
Em
multidão como gafanhotos;
·
Maliciosos
e malignos como escorpiões;
·
Reinam
como reis;
·
Inteligentes
e bom para expressar suas emoções como homens;
·
Sedutores
como mulheres;
·
Ferozes
e devoradores como leões;
·
Extremamente
resistentes como alguém em armadura de ferro.
Eles
são parcialmente humanos, mas parcialmente diabólicos; parcialmente civilizados,
mas parcialmente bárbaros.
Veja
a semelhança deles:
·
o
parecer dos gafanhotos era semelhante ao de
cavalos aparelhados para a guerra (Ap 9.7;
ver Jl 2.4)
-> O gafanhoto, normalmente, é um bicho frágil, fácil de espantar (Jó
39.20). Equipá-lo como a um
cavalo implica em dar-lhe a força e coragem de um cavalo que não teme a
batalha. Antes, corre em direção a ela (Jó 39.19-25).
É
bem provável que, para isto, o anticristo pensará em usar um microchip que lhe
dará o controle emocional sobre os gafanhotos através da emissão de ondas que
interfira nas emoções deles. Só não será assim porque os demônios acabam assumido
controle deles;
·
a
cabeça possuía:
o
algo
como coroas semelhantes ao ouro (Ap 9.7)
-> trata-se de uma parte metálica a ser incorporada na cabeça destes bichos
para protegê-los, caso alguém tente matá-los pisando neles.
O
formato de coroa, provavelmente, será o mais adequado para dificultar o impacto
sobre a cabeça do bicho caso alguém o atacasse. Afinal, com a extremidade da
coroa fundida à couraça de ferro, o impacto dificilmente será sentido na
cabeça. A pessoa terá arrumar algo que atingisse
exatamente o espaço entre as pontas da coroa. Como tudo será pequeno, será bem
difícil isto acontecer.
Quanto
ao material semelhante ao ouro, trata-se de uma liga metálica que lembra esta
cor, bem como sua capacidade para refletir a luz, dificultando ainda mais
firmar a vista no gafanhoto para tentar matá-lo ou se defender do aguilhão;
o
rosto
era como rosto de homem (Ap 9.7)
-> que é excelente para expressar as emoções. Provavelmente os demônios vão
usar isto para despertar o ódio no coração dos indivíduos para atormentar-lhes ainda mais. Afinal, ninguém fica com ódio
de uma praga, visto que a mesma não age por maldade, mas por instinto;
o
cabelos
como cabelos de mulheres (Ap 9.8)
-> a mulher é caracterizada pelo cabelo grande (Ez 16.7).
Visando dificultar as pessoas de enxergarem o aguilhão atormentador e, assim,
se defenderem, combinar-se-ão os genes dos cabelos das mais variadas espécies
de animais a fim de produzir um cabelo semelhante ao da mulher. Tal como a
sensualidade das mulheres muitas vezes dificultam os homens de enxergarem o
verdadeiro caráter amargo que pode envenenar a alma até do homem mais sincero
em Cristo (ver Pv 2.16,17), assim o cabelo nas patas destes
animais pode dar-lhes uma aparência sedutora, que esconde a verdadeira
identidade deles, bem como o seu aguilhão.
Obs.:
Outra possível hipótese é: rosto de homem (barbudo), mas cabelo de mulher (longo): ou seja, rosto barbudo e de cabelo
longo.
o
dentes
eram como de leões (Ap 9.8)
-> provavelmente a combinação do gene dos animais de dentes mais fortes a
fim de produzir um super-dente para devorarem tudo
com ferocidade. Quando um exército era feroz, usava-se a metáfora de dentes de
leão (ver Jl 1.6).
Provavelmente
eles irão se alimentar de bens materiais de muitas pessoas, aumentando ainda
mais o tormento;
·
tinham
couraças como couraças de ferro (Ap 9.9)
-> trata-se da tecnologia ciborgue, com partes
metálicas no corpo, para não serem mortos facilmente (lembre-se
de que eram semelhantes a cavalos aparelhados para guerra) caso alguém tentasse matá-los batendo
neles com alguma coisa;
·
o
ruído das suas asas era como o ruído de
carros, quando muitos cavalos correm ao combate (Ap 9.9)
-> as asas serão modificadas através da genética, a fim de voarem mais
rápido e longe e, com isto, não dar tempo para as pessoas se defenderem. Sem
contar que o barulho ensurdecedor irá intimidar, tal como se dá com o avanço de
um poderoso exército (Jl 2.5);
·
tinham
caudas semelhantes à escorpiões, e aguilhões
nas suas caudas (Ap 9.10) -> receberam o gene que combinava a
cauda e o aguilhão dos principais animais peçonhentos, de modo a obter um super-veneno (mais doloroso e duradouro), bem como um ferrão capaz de penetrar
melhor no indivíduo e infectá-lo. E como a calda era semelhante a escorpião (e
não só à cauda dele), isto quer dizer que ela tinha autonomia para agir de modo
traiçoeiro como um escorpião, dando-lhe uma precisão ainda mais certeira.
Detalhe:
A única coisa que o gafanhoto tem lembrando um ferrão é uma dura sustância
óssea como uma agulha, com a qual a fêmea perfura a casca da madeira das
árvores para depositar seus ovos.
Todos
estes gafanhotos eram possuídos por demônios que estavam a serviço do anjo do
abismo (Ha-Satan), cujo nome significava, tanto para
israelitas, quanto para gentios, destruição (Ap 9.11),
perdição:
·
Abadom
para alertar os israelitas sem a marca e sem Jesus, de modo que percebessem a
destruição que estava prestes a ser promovida em Jerusalém pelo anticristo e,
assim, resolvessem sair fora do arraial religioso de Israel (Hb 13.14)
a fim de esperar o verdadeiro Messias;
·
Apoliom
para alertar os gentios mornos na fé (sem a marca da besta e sem Jesus), a fim perceberem a destruição que o
anticristo iria promover no mundo inteiro e, assim, decidirem sair do mundo e
se prepararem para a vinda de Jesus.
Abadon muitas vezes se refere ao mundo dos
mortos:
·
“O inferno está nu perante ele, e não há coberta para a perdição.” (Jó 26.6)
·
“A perdição e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama.” (Jó 28.22).
·
“O inferno e a perdição estão perante o SENHOR; quanto mais os corações dos filhos dos
homens?”) (Pv 15.11).
·
“Saber-se-ão as tuas maravilhas nas trevas, e a tua justiça na terra do
esquecimento?” (Sl 88.12).
O
detalhe é que os gafanhotos são conhecidos por saírem juntos e se repartirem em
bandos sem terem sobre si um líder (Pv 30.27). Mas como? Com certeza, na praga do
Egito, é o Eterno quem os guiara (Êx
10.13,19). Aqui, porém,
serão governados, tal como os homens sem Jesus: por Ha-Satan
e seus demônios (Ef 2.1,2; Jo 14.30; 1Jo 5.19).
Uma
consideração é importante ser feita: a estrela que caiu do céu (Ha-Satan)
é diferente do anjo que subiu do abismo. Basta pensar que Ha-Satan e seus demônios são vistos sempre como caindo do céu (ver
Is 14.12-14; Lc 10.17,18), enquanto que esta casta de demônios é
vista subindo do abismo. Quem derrota, por exemplo, as duas testemunhas é a
besta que sobe do abismo (e
não a do mar ou alguma que cai do céu – Ap 11.7).
Obs.:
O abismo é diferente de inferno (ver Jó 26.6; Pv
15.11). Lembre-se que
separando o seio de Abraão do inferno, havia um grande abismo (Lc 16.26).
·
“Passado é já um ai; eis que depois disso
vêm ainda dois ais.” (Ap 9.12).
As
características básicas dos três ais são:
·
Ataque
direto aos indivíduos (enquanto que nas quatro primeiras
trombetas, o ataque foi contra o meio ambiente);
·
Os
três ais tem haver com três “exércitos”: o exército de gafanhotos (5ª
trombeta), o exército de
homens que são enviados contra o povo (6ª trombeta), e a exército de Cristo (que
vem arrebatar os Seus da vida dos homens terrenos na 7ª trombeta).
Lembre-se
que a primeira metade da 70ª semana é chamada também de 42 meses (Ap 13.5),
1.260 dias (Ap 12.6) e tempo, tempos e metade de um tempo (Dn 12.7),
onde o tempo equivale a um ano. Isto significa que o primeiro ano será
caracterizado por alguma coisa, os dois anos seguintes por outra coisa e o meio
ano, por outra:
·
Primeiro
ano: é quando a besta
que vem do mar reina;
·
Dois
anos seguintes: é
quando a besta que surge do abismo começa a reinar;
·
Meio
ano: o maior genocídio
acontece, resultando na morte de metade da população mundial.
As
quatro primeiras tocam uma após a outra. Passado
alguns dias, a quinta trombeta soa e dura por cinco meses (Ap 9.10)
(trazendo DOR à carne). Depois soa a sexta trombeta, a qual é executada num
período curtíssimo de tempo, (trazendo a DOR da morte). Então as duas testemunhas são mortas
e, após três dias e meio, a sétima trombeta é tocada (trazendo
a DOR da perda de entes queridos e o LAMENTO por ter sido deixado para trás). Contudo, os indivíduos ficam mais
irados com Jesus por terem levado seus parentes para o céu do que com o
anticristo que matou bilhões de indivíduos.
·
“E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das
quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus,” (Ap 9.13).
Quando
o sexto anjo toca sua trombeta, uma única voz veio ao mesmo tempo dos quatro
chifres do altar do incenso. Quatro é um número usado para representar toda a
extensão do mundo, o qual é abrangido pelas quatro faces de Cristo descritas
nos quatro evangelhos.
Os
chifres representam a ideia do altar em seu maior potencial.
Duas
perguntas a serem feitas:
·
De
quem era esta voz?
·
Quantas
vozes foram escutadas: quatro vozes em uníssono ou uma única voz vinda de
quatro lugares ao mesmo tempo.
Considerando
que a voz veio do altar de ouro, é bem provável que isto seja uma resposta ao
clamor dos mártires (Ap 6.9.11).
Esta
voz veio dos quatro chifres do altar do incenso (Ap 6.13). Sempre que um sacrifício era feito, um
pouco do sangue era colocado sobre as pontas do altar do holocausto (Lv 4.7,18,25,30,34). E,
em particular, no dia da expiação, um pouco de sangue era colocado também nas
pontas do altar de ouro (Lv
16.18).
Ou
seja, era do altar da oração, a partir de onde uma porção do sangue da expiação
era derramado, que a voz ecoava. Não apenas de uma das pontas, mas das quatro
pontas. Considerando que é dito que este altar de ouro é onde as orações dos
santos são oferecidas (Ap
8.3-5), logo é a oração intercessória (feita com o intuito de ver o Eterno expiar os pecados
através da manifestação do Seu amor no coração das pessoas – Tg 5.20; 1Pe 4.8) que faz soar a voz que irá afligir
os ímpios.
Note
que não é alguém bom que vem para executar o juízo contra os ímpios. Antes, são
os quatro anjos (ventos) de Ha-Satan que irão conduzir seu exército de 20.000 x 10.000
cavaleiros. Ou seja, são os maus destruindo uns aos outros.
Vem
a questão: se satanás expulsa satanás, então seu reino não persistirá (Mt 12.25,26). Como,
então, é possível que Ha-Satan e seus anjos ajude o
povo eleito do Eterno destruindo os ímpios?
Fique
claro que reino é constituído de conceitos e valores. O que faz com que Ha-Satan seja mal é o prazer dele em “fazer justiça” de modo
legalista (o mesmo padrão de justiça do sistema
babilônico – Mt 5.20). Muitas pessoas
interpretam mal o Ha-Satan (Ap 12.9). Ele é mau, não simplesmente porque faz
coisas más, mas principalmente por querer fazer a coisas boas sem Cristo,
dentro dos padrões deste mundo (ver Mt 16.23):
·
Como
diabo, Ha-Satan fica acusando os servos de Eterno
quando pecam;
·
Como
adversário, Ha-Satan se dispõe a levar a pessoa a
buscar em Cristo apenas com base nas coisas deste mundo (Mt 16.23; 1Co 15.19);
·
Como
serpente, tenta induzir os indivíduos a serem tão bons quanto o Eterno;
·
Como
pai da mentira, Ha-Satan enche os corações dos homens
com astúcia (sabedoria) mundana, a ponto de
se sentirem capazes de arbitrar entre bem e mal (tal
como Deus - Gn 3.5,6)
·
Como
dragão ele induz os indivíduos a fazerem justiça com as próprias mãos com base
nos conceitos, valores e poderes deste mundo:
o
Mata
com a desculpa que, ao morrerem os perversos, a paz tão desejada será
alcançada;
o
Rouba
o que a pessoa tem de bom, alegando que, para que a justiça seja satisfeita, a
pessoa precisa pagar por seus crimes;
o
Destrói
o que o perverso construiu afirmando que, assim, ele não poderá usar isto
novamente para o mal.
Enfim,
Ha-Satan pune os ímpios com a desculpa de que, assim,
é possível fazer deste um mundo perfeito e justo. Afinal, se ele conseguisse
fazer o mundo funcionar sem precisar do Eterno ou de Sua Palavra, ficaria provado
que o Eterno não é a única solução.
É
bom lembrar que Ha-Satan é o “pai da mentira” (e não das mentiras). E qual é a mentira? Este
mundo, a saber, cogitar das coisas pertencentes a ele, ou seja, fundamentarmos
nossos relacionamentos com base naquilo que podemos fazer ou dar materialmente
em troca destas mesmas coisas.
É
bom lembrar que Ha-Satan, seus anjos e seguidores
foram criados para isto, tal como os quatro anjos aqui mencionados (Ap 9.15). Não que o
Eterno os projetou deste jeito. Ele projetou todos para as boas obras (inclusive o organismo de cada um aponta para o que é bom
e reto ao Eterno). Mas muitos não conseguem fazer bom uso dos seus
atributos. O Eterno, conhecendo de antemão isto, coloca-os no Seu projeto no
lugar em que eles vão cumprir bem seu papel mau a fim de dar a conhecer as
riquezas da Sua glória nos vasos de misericórdia.
O
Eterno usa os poderes do inferno para conceder livramento aos que por Ele foram
selados (tal como usou o anjo da morte para matar os primogênitos
dos egípcios – Êx 12.23). Tal como o Eterno, a partir da 4ª
praga no Egito, fez distinção entre hebreus e egípcios (Êx 8.22),
agora esta distinção é sentida entre quem é de Jesus e quem não é (tal
como prometido em Ml 3.16-18 em resposta à provocação dos israelitas contra o
Eterno – Ml 3.13-15).
Note
como os 144.000 que são selados com o nome do Eterno e do Seu Filho (Ap 7.2,3; 14.1)
são livres das três últimas pragas:
·
Os
gafanhotos não os picam (Ap 9.4);
·
São
livres da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro (Ap 3.10);
·
Eles
são arrebatados junto com a Igreja na sétima trombeta.
É
bem provável que a Igreja, por ter sido selada com o Espírito Santo (Ef 1.3; 4.30),
também esteja isenta destes tormentos, já que, assim como o nome do Pai e do
Filho apontam para quem o Eterno é, a presença do Espírito Santo na vida de
quem é de Jesus promove também a mesma coisa. O fato de os 144.000 não
receberem o Espírito Santo, mas “apenas” o nome do Pai e do Filho implica que
eles serão o instrumento do Eterno para acabar com esta confusão no meio da
Igreja (a saber, aá guerra teológica
quanto ao nome correto do Eterno e do Seu Filho, bem como da identidade de
ambos).
A
voz de Jesus e Seu evangelho, em resposta às orações dos santos (em
especial dos mártires),
libera mais um tormento terrível, só que agora, para os adoradores da besta. Os
que seguem a Jesus de modo morno ou as virgens néscias não serão atingidos.
Isto porque, de acordo com Ap 9.20, os que não foram
atingidos por estas pragas não irão se arrepender dos seus homicídios, nem das
suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos. Considerando
que estes dois grupos anteriores irão se arrepender durante a grande
tribulação, logo conclui-se que apenas os homens portadores da marca da besta
serão atingidos.
É
claro que, indiretamente, todos sofrerão, já que, mesmo a Igreja ou os 144.000
selados terão parentes ou amigos que serão afligidos. Inclusive, uma das razões
para os 144.000 não se contaminarem com mulheres (Ap 14.4)
é para que eles pudessem se unir ao Eterno sem distração alguma (1Co 7.35).
·
“Estás ligado à mulher? não busques separar-te. Estás livre de
mulher? não busques mulher. Mas, se te casares, não pecas; e, se a virgem se
casar, não peca. Todavia os tais terão tribulações na carne, e eu quereria
poupar-vos. Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta
é que também os que têm mulheres sejam como se não as tivessem; e os que choram,
como se não chorassem; e os que folgam, como se não folgassem; e os que
compram, como se não possuíssem; e os que usam deste mundo, como se dele não
abusassem, porque a aparência deste mundo passa. E bem quisera eu que
estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do SENHOR, em como há de
agradar ao Senhor; mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de
agradar à mulher. Há diferença entre a mulher casada e a virgem. A solteira
cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito;
porém, a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido. E
digo isto para proveito vosso; não para vos enlaçar, mas para o que é decente e
conveniente, para vos unirdes ao Senhor sem distração alguma.” (1Co 7.27-35).
Afinal,
quer dor maior do que ver esposa ou filhos sendo atacados pelo anticristo ou
sendo afligidos pelos três ais? Fora a preocupação com o bem-estar físico
deles. Eu creio que é por isto que a Igreja não é citada explicitamente como
sendo livre do tormento da quinta e sexta trombetas, visto que muitos serão
casados.
Note
como estes anjos já estavam preparados para este momento em que seriam soltos.
Por aqui podemos aprender que o Eterno cria cada um com um propósito, mas este
só irá se manifestar no momento exato (enquanto
isto, o Eterno irá aperfeiçoar o ser na missão dele para que, no momento certo,
o mesmo possa cumpri-la com total eficácia). Até então, sempre haverá
algo ou alguém a impedir que tal propósito venha a público.
Os
quatro anjos de Ha-Satan haviam sido preparados
especialmente para convencer 20.000 x 10.000 pessoas do mundo inteiro a se
unirem com o intuito de matar a terça parte dos indivíduos do sexo masculino (Ap 9.15), de modo que
os tais seriam mais raros do que o ouro fino de Ofir (Is 13.12).
Eles
irão mobilizar cada exército nacional contra a sua própria população (é o estado contra a população através da lei marcial),
20.000 tropas de 10.000 soldados, cada qual contra aqueles a quem eles deveriam
proteger (ver Sl 68.17).
Há
uma semelhança entre os gafanhotos da quinta trombeta e os cavalos da sexta
trombeta:
·
·
Em
ambos os casos há poder na cauda desses seres.
·
São
comparados com leões (Ap
9.8,17) e cavalos de batalha (Ap 9.7,16).
·
Em
ambos os casos há fumaça terrível (Ap 9.2,17,18).
·
A
diferença é que, enquanto na quinta trombeta há “apenas” tormento (Ap 9.5), na sexta há
morte (Ap 9.15,18,20).
Depois
da morte de tanta gente, a ideia é que Israel, mais do que nunca, percebesse a
importância de sair de Jerusalém e do judaísmo e a Igreja, do mundo.
·
“A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro
anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates.” (Ap 9.14).
A
voz que veio dos quatro chifres do altar ordenou ao sexto anjo para soltar os
quatro anjos maus (ventos – Ap
7.1; Hb 1.7)
que estavam sendo detidos por quatro anjos bons, a fim de o vento da guerra
pudesse voltar a soprar na terra. Estes anjos com certeza eram maus. Do
contrário, eles não precisariam estar atados. Vem a questão: como, por que e
por quanto tempo estes anjos permaneceram atados?
O
fato de eles serem soltos junto ao “grande” rio Eufrates para dali saírem por
todo o mundo tem um motivo especial. Pense: por que não em outro lugar?
O
rio Eufrates estava muito intimamente ligado com a Assíria (Gn 15:18; 1Rs 4:21; Isa 8:5-8).
·
“Porquanto este povo desprezou as águas de Siloé
que correm brandamente, e alegrou-se com Rezim e com
o filho de Remalias, portanto eis que o Senhor fará
subir sobre eles as águas do rio, fortes e impetuosas, isto é, o rei da
Assíria, com toda a sua glória; e subirá sobre todos os seus leitos, e
transbordará por todas as suas ribanceiras. E passará a Judá, inundando-o, e
irá passando por ele e chegará até ao pescoço; e a extensão de suas asas
encherá a largura da tua terra, ó Emanuel.” (Is 8.6-8).
Eufrates era o limite norte entre Israel
e Babilônia. Veja uma prova de que Babilônia fica ao norte:
·
“Não fuja o ligeiro, e não escape o valente; para o lado norte,
junto à borda do rio Eufrates tropeçaram e caíram.” (Jeremias 46.6).
·
“Porque este dia é o dia do Senhor DEUS dos Exércitos, dia de
vingança para ele se vingar dos seus adversários; e a espada devorará, e
fartar-se-á, e embriagar-se-á com o sangue deles; porque o Senhor DEUS dos
Exércitos tem um sacrifício na terra do norte, junto
ao rio Eufrates.” (Jeremias 46.10).
Assíria também ficava ao norte de
Israel:
·
“Estenderá também a sua mão contra o norte,
e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação, terra seca como o
deserto.” (Sf 2.13).
Detalhe: e a Pérsia (quem conquistou Babilônia)
fica ao norte de Babilônia:
·
“Eis que um povo vem do norte; uma
grande nação e muitos reis se levantarão dos extremos da terra.” (Jeremias 50.41).
·
“E os céus e a terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre
Babilônia; porque do norte lhe virão os destruidores,
diz o SENHOR.” (Jeremias 51.48).
O
Rio Eufrates é uma das fronteiras estabelecidas pelo Eterno para Israel (Gn 15.17-21; Êx 23.31; Dt 1.7; 11.24; Js 1.4; 2Sm 8.3;
1Cr 5.9). Observe como o
rio Eufrates é chamado de “o grande rio” ou, pela seu grande
destaque, “o rio” (como em Êx
23.31).
·
“Naquele mesmo dia fez o SENHOR uma aliança com Abrão, dizendo:
À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande
rio Eufrates;” (Gênesis 15.18).
·
“Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé será vosso; desde o
deserto, e desde o Líbano, desde o rio, o rio Eufrates, até ao mar ocidental,
será o vosso termo.” (Deuteronômio
11.24).
·
“Desde o deserto e do Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates,
toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o
poente do sol, será o vosso termo.” (Josué 1.4).
Eis
mais outros motivos pelo qual o Rio Eufrates é retratado aqui como grande rio (Ap 9.14) (veja sua importância na história da Escritura Sagrada):
1º - É o quarto braço em que se dividia o rio
que o Eterno criou para regar o jardim do Éden (Gn 2.10,14);
2º - Ele teve papel importante em três dos sete
impérios mais proeminentes da humanidade (Assíria,
Babilônia, Média-Pérsia);
3º - Foi a partir da torre de Babel, onde este
rio ficava, que a humanidade foi espalhada por toda a face da terra (Gn 11.9);
4º - Este rio é usado como limite para retratar
a grande distância existente entre Israel e o lugar para onde eles iriam em
cativeiro por causa dos pecados de Jeroboão, filho de
Nebate (1Rs 14.15);
5º - O Eufrates é mencionado como um dos rios
limítrofe em que o Eterno iria “debulhar seus cereais” (Is 27.12);
6º - O Eterno irá secar o rio Nilo (chamado de mar do Egito) e o Eufrates, sendo que
este será dividido em sete canais, de modo que haja um caminho plano para o
remanescente de Israel que for deixado da Assíria, tal como se deu quando
Israel subiu do Egito (Is
10.15,16; Ap 16.12).
7º - O rio Eufrates também está relacionado
com:
a. o primeiro pecado (Gn 2.10-14) ;
b. o primeiro governo ditatorial (Gn 10.8-10);
c. a primeira revolta contra o Eterno (Gn 11.1-9).
Este
rio é visto pelos Israelitas como fonte natural a partir de onde se levantam
seus inimigos (a saber, o juízo do Eterno pela desobediência deles):
·
“Naquele mesmo dia rapará o Senhor com uma navalha alugada, que
está além do rio, isto é, com o rei da Assíria, a cabeça e os cabelos dos pés;
e até a barba totalmente tirará.” (Is 7.20).
·
“Portanto eis que o Senhor fará subir
sobre eles as águas do rio, fortes e impetuosas, isto é, o rei da Assíria, com
toda a sua glória; e subirá sobre todos os seus leitos, e transbordará por
todas as suas ribanceiras.” (Is 8.7).
·
“Porque este dia é o dia do Senhor DEUS dos Exércitos, dia de
vingança para ele se vingar dos seus adversários; e a espada devorará, e
fartar-se-á, e embriagar-se-á com o sangue deles; porque o Senhor DEUS dos
Exércitos tem um sacrifício na terra do norte, junto
ao rio Eufrates.” (Jr
46.10).
Que
o vento tem a ver com exército e guerra, basta pensar no que aconteceu quando
Ezequias profetizou, bem como nos trechos seguintes:
·
“E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do
homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó
espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. E profetizei como ele
me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um
exército grande em extremo.” (Ez 37.9,10).
·
“Naquele tempo se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento seco
das alturas do deserto veio ao caminho da filha do meu povo; não para padejar,
nem para limpar; mas um vento mais veemente virá da minha parte; agora também
eu pronunciarei juízos contra eles. Eis que virá subindo como nuvens e os seus
carros como a tormenta; os seus cavalos serão mais ligeiros do que as águias;
ai de nós, que somos assolados!” (Jr 4.11-13).
·
“E trarei sobre Elão os quatro ventos
dos quatro cantos dos céus, e os espalharei na direção de todos estes ventos; e
não haverá nação aonde não cheguem os fugitivos de Elão.
E farei que Elão tema diante de seus inimigos e
diante dos que procuram a sua morte; e farei vir sobre eles o mal, o furor da
minha ira, diz o SENHOR; e enviarei após eles a espada, até que venha a
consumi-los.” (Jr 49.36-37).
Embora
o primeiro país a ser atacado seja Israel, não serão apenas eles que serão
atacados. Mesmo porque, não teria sentido um exército tão grande para destruir
apenas a terça parte dos judeus.
Vem
a questão: por que Ha-Satan faz questão de destruir
aqueles que estão do seu lado? Afinal, tal como se deu no Egito, apenas os que
não tinham compromisso firme com Jesus é que foram atingidos. Isto, contudo, é
para mostrar que nenhuma dádiva boa pode vir a partir de alguém fora de Cristo (Tg 1.16,17).
O que tal indivíduo estará ofertando, no fundo, é a insatisfação que existe no
coração e o desejo de suprir isto através do próximo. Tal indivíduo, a rigor,
não consegue ser fiel a ninguém, mas tão somente às suas carências. Basta
alguém suprir esta carência de modo mais intenso para o indivíduo passar a
favorecer este em detrimento dos outros. Tudo porque não há um objetivo comum,
algo maior do que o próprio indivíduo a que este possa se entregar a fim de
crescer.
Também
devemos questionar: por que, afinal, a besta irá matar tantos dos seus súditos?
Primeiro, para promover a redução populacional, já que, com muita gente na
terra, não há recurso suficiente para todos. Segundo, para eliminar os
dissidentes. Sem contar que fica muito mais fácil controlar quinhentos milhões
de indivíduos (a meta da Nova Ordem Mundial escrita nas pedras guias da Geórgia
estabelece este teto) do que sete bilhões.
E
a ideia da besta é manipular as pessoas, de modo que elas considerem justo a
eliminação de tanta gente. Em outras palavras, elas não irão se revoltar contra
a besta porque vão achar que ela fez realmente o que deveria ser feito. Daí a
razão de promover-se tanta imoralidade, assassinato, roubo e idolatria: para
que só permaneça vivo os que, além de mais sábios (os
que resistirem a tudo isto), considerarem a eliminação dos que adotam
tais práticas algo nobre da parte da besta.
·
“E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a
hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.” (Ap 9.15).
Após
a voz emitida das quatro pontas do altar do incenso ordenar ao sexto anjo, este
transmite a ordem aos quatro anjos bons que, prontamente, obedecem soltando no
Rio Eufrates os quatros anjos maus que vinham sendo preparados exatamente para
aquele momento. Como diz a Escritura Sagrada, até o perverso é criado para o
dia da calamidade (Pv 16.4). Ou seja, estes quatro anjos tinham
sido criados especialmente para aquela tarefa.
Vem
a questão: porque a separação “hora, dia, mês e ano”? Para nos ensinar que as
coisas do Eterno são muito precisas e bem projetadas: nada acontece antes ou depois
do tempo.
Note
como as trombetas, com exceção da quinta e da sétima, trabalham com a terça
parte:
·
Na
primeira, a terça parte da terra e das árvores foi queimada;
·
Na
segunda, a terça parte do mar vira sangue;
·
Na
terceira, a terça parte das águas se torna em absinto;
·
Na
quarta, a terça parte do sol, da lua e das estrelas é ferida;
·
Na
sexta, a terça parte da população mundial é morta.
·
“O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez
milhares; eu ouvi o seu número.” (Ap 9.16).
A
expressão “milhões de milhões” e “milhares de milhares” é comumente usada para
designar a multidão a serviço do Eterno (Sl 68.17; Dn 7.10):
·
“Os carros de Deus são vinte milhares, milhares de milhares. O
Senhor está entre eles, como em Sinai, no lugar santo.” (Sl 68.17).
·
“Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de
milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o
juízo, e abriram-se os livros.” (Dn 7.10).
Note
que não é um comandando duzentos milhões, mas sim vinte mil comandando, cada
um, um grupo de dez mil. Todos, é claro, sob o comando dos quatro anjos maus.
Embora
os quatro anjos sejam soltos no Eufrates, isto não quer dizer que eles vão
ficar apenas ali. Todos os gafanhotos começam juntos atacando Israel em bandos,
mas depois se repartem para os quatro cantos da terra (lembrando
o que se dá com os gafanhotos – Pv 30.27).
A
diferença da quinta com a sexta trombeta é que, na quinta, o exército é formado
de pequenas criaturas para atormentar internamente com dor; na sexta, o
exército é formado de criaturas maiores e mais robustas para matar por fora.
O
fato de João ter ouvido o seu número quer dizer que ele não contou ou estimou o
número de cavaleiros. Antes, trata-se de uma quantia precisa, o que não
acontece no caso dos gafanhotos, onde a quantidade deles não é mencionada.
Vem
a questão: por que a elite global iria preferir criar criaturas bizarras a
fazer DRONIs? Fisicamente, eu não consigo entender o
porquê, já que parece bem mais fácil fabricar DRONIs.
Contudo, há duas coisas a favor do ciborgue
geneticamente modificado:
·
Os
animais possuem uma precisão maior nos movimentos. Por exemplo, no caso do gafanhotos, eles conseguem voar de modo mais versátil do
que qualquer máquina inventada pelo homem. No caso dos cavalos, sua
flexibilidade para se movimentar com as patas é muito mais sofisticada;
·
Os
animais podem ser possuídos por demônios.
·
“E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam
tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos
eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía fogo e fumaça e enxofre. Por
estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é
pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.” (Ap 9.17,18).
Sempre
que o Eterno queria mostrar que um exército era terrível, suas cabeças eram
retratadas como de leões, tanto pelo seu poder devorador (Ez 19.1-6; Jl 1.6) quanto pelo seu rugido (1Cr
12.8; Is 5.28,29) que desperta medo pela suposta força e ira do adversário.
Os
que cavalgavam sobre estes cavalos (que não necessariamente eram
cavaleiros, ou seja, experientes em montar cavalo para ir à guerra) tinham couraças cuja cor correspondia àquilo
que saía da boca dos cavalos: fogo, fumaça (a cor do
jacinto lembra a fumaça) e
enxofre. Isto lembra a destruição de Sodoma e Gomorra, destruída com fogo e
enxofre (Gn 19.24), resultando numa fumaça muito grande
como a de uma grande fornalha (Gn 19.28). Também lembra o lago de fogo e enxofre
em que serão lançados todos os que não foram achados no livro da vida (Ap 19.20; 20.10,14,15),
cujo tormento lembrará uma fumaça subindo (Ap
14.10,11).
Se
o indivíduo não morrer incinerado pelo fogo que arde com enxofre, ele morrerá
asfixiado pela fumaça. O interessante é que, embora suas cabeças sejam
parecidas com leões, não é dito que os indivíduos são mortos pelos dentes das
cabeças dos cavalos, mas pelo fogo, enxofre e fumaça. Logo, a cabeça semelhante
à do leão implica em ser amedrontadora pela ferocidade que aparentavam.
·
Fogo
= representa a lei (Dt 33.2);
·
Enxofre
= representa a Palavra do Eterno que exala mau cheiro (cheiro
de morte) para os
incrédulos (2Co 2.14-16),
já que os desobedientes tropeçam naquilo que sai da boca do Eterno (1Pe
2.8);
·
Fumaça
= representa a glória do Eterno (Is 6.4; Ap 15.8)
que é um tormento interno para todos aqueles que tentam se justificar na lei ao
invés de na graça (a graça na vida deles é sufocada – Gl 5.4),
ao invés de deixar exalar a fumaça do incenso que sobe a partir do altar da
intercessão (Ap 8.4).
Ainda
com relação a fumaça, é importante atentarmos para a fumaça que subia das
narinas do Eterno e o fogo que saía da Sua boca:
·
“Das suas narinas subiu fumaça, e da sua boca saiu fogo que
consumia; carvões se acenderam dele.” (Sl 18.8).
·
“Subiu fumaça de suas narinas, e da sua boca um fogo devorador;
carvões se incenderam dele.” (2Sm 22.9).
Além
disto, quando o Eterno se manifestou no Monte Sinai, Ele desceu sobre Ele em
fogo e a Sua fumaça subia (Êx 19.18). Também quando Abraão ofereceu
sacrifício, um fogo fumegante e uma tocha de fogo passou no meio do sacrifício (Gn 15.17).
Considerando
que toda a manifestação no Monte Sinai era pra provar Israel (Êx 20.18) e que o sacrifício de Abraão foi para ele uma
prova de que o Eterno era com Ele e cumpriria Sua promessa para com Ele,
podemos ver que:
·
Fogo
e fumaça são a prova do Eterno para queimar toda incredulidade na nossa vida;
·
Fogo,
fumaça e enxofre simbolizam juízo.
E
o fato de eles terem sido punidos de modo semelhante ao que se deu com Sodoma e
Gomorra aponta para o fato de a humanidade estar se comportando exatamente da
mesma maneira que eles (como pode ser visto em Lc 17.28,29; Ap 11.8).
Joel
profetizou que prodígios seriam mostrados no céu e na terra, entre eles sangue,
fogo e colunas de fumaça (Jl 2.30). Afinal, estes indivíduos são punidos
conforme a sensação que eles despertam nas “narinas” do Eterno:
·
“Que dizem: Fica onde estás, e não te chegues a mim, porque sou
mais santo do que tu. Estes são fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o
dia.” (Is 65.5).
Ser
fogo e fumaça nas narinas do Eterno é ser Seu instrumento de provação ou
disciplina, ou seja, vaso de ira (ver Rm
9.22,23).
O
fato de sair fogo e fumaça da boca dos cavalos também lembra o leviatã (Jó
41.19,20). Provavelmente
vão implantar o gene deste animal (embora extinto, talvez consigam
achar o DNA dele), o que
dará aos cavalos uma aparência ainda mais terrível (Jó
41.14).
Disto
podemos tirar a seguinte lição: devemos tomar cuidado para não nos tornarmos espinhos
e abrolhos:
·
“Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre
ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção
de Deus; mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da
maldição; o seu fim é ser queimada.” (Hb 6.7,8).
Nem
para nos tornarmos palha:
·
“E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a
árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo. E eu, em
verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após
mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos
batizará com o Espírito Santo, e com fogo. Em sua mão tem a pá, e limpará a sua
eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca
se apagará.” (Mt 3.10-12).
Afinal,
a impiedade é como um arado feito de fogo:
·
“Porque a impiedade lavra como um fogo, ela devora as sarças e
os espinheiros; e ela se ateará no emaranhado da floresta; e subirão em
espessas nuvens de fumaça. Por causa da ira do SENHOR dos Exércitos a terra se
escurecerá, e será o povo como combustível para o fogo; ninguém poupará ao seu
irmão.” (Is 9.18,19).
A
impiedade consome pessoas espinhosas, como se estas fossem combustível para o
fogo do juízo que brota da lei do Eterno (Dt 33.2;
Jr 5.14; 23.29). No que a
impiedade consome os ímpios, a terra se escurece com a fumaça que sobe do tormento que brota do interior destas almas.
Enquanto do justo sobe a fumaça do incenso da intercessão (combustão
de tudo de ruim que há dentro de si),
do ímpio sobe a fumaça dos vícios (combustão de tudo que há de bom
dentro dele).
Ou
seja, sempre que vem a ira do Eterno, por causa da Sua repreensão, os ímpios se
consomem de fúria e escurece tudo à sua volta com sua amargura, corrupção,
desejos, etc. (por exemplo: muitos, na tentativa de se verem livres do
problema, tentam induzir os outros a agirem em seu favor).
Um
detalhe muito importante a ser observado é que, no quarto selo, é morta a
quarta parte da terra, enquanto que, aqui, é morta a terça parte dos homens.
Isto quer dizer que:
·
No
quarto selo a quarta parte da terra será destruída (pessoas,
animais, plantas e até coisas inanimadas).
Isto conduz com Apocalipse 11.18:
o “E iraram-se as
nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o
tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que
temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a
terra.” (Ap 11.18).
·
Aqui
na sexta trombeta, homens está se referindo aos indivíduos do sexo masculino,
para que se cumpra o que foi predito:
o “Farei que o homem
seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir.” (Isaías 13.12).
Isto condiz também com o que é pregado na
mídia e cumprido na política, a saber, o empoderamento das mulheres (conforme
citado na “Agenda 2030 da ONU”),
bem como seu endeusamento.
Eis
as características dos cavalos:
·
as
cabeças dos cavalos eram como as cabeças de leões -> combinação do gene dos
animais com ossos mais fortes (além do dente, a
queixada do leão também merece destaque – Jl 1.6).
Afinal, quanto mais dura a cabeça do cavalo, mais difícil é de ele ser morto.
Sem contar que a face do leão é amedrontadora;
·
das suas
bocas saíam fogo, fumo e enxofre. Por estas três pragas: pelo fogo, pelo fumo e
pelo enxofre, que saíam das suas bocas, foi morta a terça parte dos homens
-> Eis o motivo disto:
o
o fogo
destrói através da queima;
o
a
fumaça destrói tirando a visibilidade e sufocando;
o
o
enxofre destrói através da poluição e mau cheiro.
Estes
três flagelos lembram a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19.24,28). Elas foram destruídas porque:
o
Publicavam
seus pecados, como se fosse uma honra exibi-los (Is 3.9);
Ü
“Eis
que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã:
Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas
nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado.” (Ez 16.49);
o
Cultuavam
o Eterno de modo errado (Is
1.10,11), a saber: os profetas cometiam adultérios, andavam com
falsidade, fortaleciam as mãos dos malfeitores e o povo acabou se acostumando e
tirando proveito disto (tal como se dava em Israel
- Jr 23.14. Daí Sodoma ser chamada de irmã de Israel – Ez
16.56);
o
Foram
após outra carne (adultério, homossexualismo, bestialismo, sendo que deviam estar abençoando seus
cônjuges – Jd 7);
Quem
cultua ao Eterno do modo errado, está sujeito a ser vítima destes cavalos.
Provavelmente será introduzido nestes cavalos um lança chamas ou o gene do
antigo leviatã (ver Jó 41.18-21);
·
O
poder dos cavalos está nas suas bocas, e nas suas caudas; porque as suas caudas
são semelhantes a serpentes, e têm cabeças; e com elas causam dano -> enquanto a boca mata, a cauda, tal como a do
gafanhoto da quinta trombeta, causa tormento (note
como a terça parte dos homens foi morta por aquilo que saía da boca dos
cavalos). O diferencial aqui é que a cauda é a combinação de genes que
dá a aparência de uma serpente e têm mais de uma cabeça para envenenar pessoas;
·
Os que
estavam montados sobre eles tinham couraças de fogo, de jacinto e de enxofre
-> as couraças dos cavalos possuíam as mesmas cores daquilo que saía da boca
dos cavalos. Jacinto, no caso, é a cor da fumaça. A finalidade disto será dar,
aos inimigos, a impressão de que o flagelo será bem maior do que realmente é.
Em outras palavras, em meio ao fogo, fumaça e enxofre que saía da boca, os
cavaleiros, pareciam ser mais fogo, fumaça e enxofre, dando a impressão, ao
longe, de serem como que um imenso incêndio. Sem contar que isto também servia
de camuflagem para eles.
·
“Porque o poder dos cavalos está na sua boca e nas suas caudas. Porquanto
as suas caudas são semelhantes a serpentes, e têm cabeças, e com elas danificam.”
(Ap 9.19).
A cauda dos cavalos são semelhantes a serpentes de várias
cabeças que têm poder de causar dano aos indivíduos, tal como os profetas que
ensinam falsidade fazem (Isaiah 10.6).
·
“E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas
mãos, para não adorarem os
demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de
madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar. E não se arrependeram dos
seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos
seus furtos.” (Ap 9.20,21).
Muitos,
alegando que são capazes de conceder indulgências, perdões, bem como orações
para retirarem as almas do purgatório (além de outras formas de enganação) passam a vida a retirar dinheiro dos
homens. Acabam comercializando a fé, as almas dos homens, bem como devorando a
casa das viúvas e tornando ainda mais miserável a vida dos pobres.
Note
como os adoradores da besta que não foram mortos, não se arrependeram dos seus
pecados, a saber:
·
das
obras de suas mãos. mas,
que obras são estas? Já que o anticristo se levanta contra tudo que se chama
deus ou é objeto de culto (2Ts 2.4), logo os
ídolos são a imagem que cada um faz da besta (Ap 13.14,15), seja de ouro, de prata, de cobre, de
pedra e de pau. Embora, a princípio, eles não possam ver, ouvir ou andar, o
espírito de luxúria (demônios - 1Co 10.20)
os enganará (Os 4.11,12), de modo que eles
têm a impressão que estes ídolos estão respondendo suas orações, já que muitos
dos seus desejos são atendidos (Os 4.11).
A verdade, todavia, é que, quando a
pessoa experimenta tudo dando certo em sua vida, ela passa a acreditar que seu
ídolo está vivo. Algo semelhante acontecerá na época do anticristo (Ap 13.15): tanto serão
os sinais, prodígios, etc., que as pessoas verão a imagem que fizeram da besta ganhar vida.
Quem não se arrepende das obras de suas
mãos fatalmente irá adorar os demônios e as imagens da besta (algo
que é condenado em (Lv 17.7; Dt
31.29; 32.17; Sl 106.36; 115.4; 135.15; 1Co 10.20; Dn 5.23)).
Fique claro: é a obra das nossas mãos que nos leva a fabricar ídolos e adorar
demônios:
o
Ídolos – ou seja, aquilo que pode ser
manipulado. Tal indivíduo não quer que os outros pensem, mas apenas façam
aquilo que eles desejam. Não querem que cada um tenha sua identidade, seja
aquilo que o Eterno projetou para eles. Eles adoram a imagem daqueles que lhes
convém.
o
Demônios – aqueles que podem levar o mal a todos
que se lhes opõem.
·
dos
seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos
seus furtos.
o
Homicídios – há vários modos de matar alguém: por
meio de palavras, ódio, medo, podando oportunidades, iniciativas e,
principalmente, afastando-os da verdadeira fé;
o
Feitiçarias – Feitiçaria é todo método usado para
controlar uma entidade superior, de modo que a mesma venha a atender os desejos
de quem a invoca. As drogas, a sedução, o erotismo também são formas de
feitiçaria. Mas principalmente as campanhas e jejuns de muitas instituições
religiosas, que visam barganhar com Jesus a fim de poderem continuar na sua
vidinha medíocre, mas ainda assim receberem bênçãos e serem salvos.
o
Furtos – Há várias formas de roubar. Por
exemplo: sonegando imposto, ganhando exageradamente (Ez 18.13),
aproveitando do dia do infortúnio do irmão para tirar proveito do mal que lhe
acometeu (Ob 11-14; Is
33.14,15), se servir do
serviço do próximo sem remunerá-lo (Jr 22.13), explorar os empregados (Tg 5.2-4),
defraudar (Ml 3.5),
mas sobretudo não dando de graça a graça, os dons e talentos que o Eterno lhe
deu por misericórdia (Mt
10.8).
o
Prostituição – dos quatro, é o único que está no
singular. Isto se dá porque apenas este pecado é contra o próprio corpo (1Co
6.18). Ou seja, enquanto os
outros pecados são pontuais (são executados de tempos em tempos), a prostituição é um pecado contínuo,
sendo visto direta ou indiretamente em tudo que o indivíduo faz. Não há como
separar este indivíduo da prostituição.
Isto
tudo serve para nos ensinar que, sem Cristo, por mais que o indivíduo sofra,
ainda assim ele não muda sua conduta.
Inclusive,
os julgamentos severos das taças é para mostrar que, mesmo diante dos maiores
castigos, ainda assim os duros de coração se recusam a se arrependerem. Isto
mostra que a intimidação não conserta ninguém (1Jo
4.18). Lembre-se do caso de faraó do Egito.
No
que Ha-Satan cai em terra e recebe a chave do poço do
abismo (recebendo, entre outras coisas, o poder de controlar
vulcões), ele passa este
conhecimento para a besta (ver Ap
13.2), a qual usa isto para
colocar em atividade o maior de todos os vulcões. Não sairá lava, mas tão somente
grande fumaça. e o anjo do abismo,
aproveitando a oportunidade, irá abrir o poço do abismo, fazendo sair demônios
que irão possuir estes gafanhotos antes mesmo que os militares possam usá-los
como armas suas. Eles vão sair do controle em meio à fumaça que sai do centro
da terra.
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