10º - CONFIRMAÇÃO DA PALAVRA
Versículos que comprovam
Repare como os sinais, milagres, maravilhas e dons
do Espírito Santo tinham por finalidade confirmar a palavra do Eterno. Ou seja,
eram formas Dele testificar que, de fato, era Ele quem estava falando. Em
outras palavras, todas estas manifestações eram o selo da aprovação do Eterno,
como se Ele dissesse: “Pode escutá-los, pois meu nome está neles. Eles, de
fato, são meus embaixadores”.
·
“Porque em tudo fostes enriquecidos
nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento (como o testemunho de Cristo foi mesmo confirmado entre
vós). De maneira que nenhum dom vos
falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual vos
confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso
Senhor Jesus Cristo”
(I Coríntios
1:5-8).
Repare como os dons espirituais são para confirmar (fortalecer) os que creem no Eterno e na palavra.
·
“Por esta razão, nós também, desde o
dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais
cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência
espiritual; para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe
em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; corroborados
em toda a fortaleza, segundo a força da
sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo” (Colossenses
1:9-11)
Paulo ora para que sejamos corroborados (confirmados, fortalecidos) com fortaleza (poder) segundo a
força da Sua glória (a
manifestação viva da presença do Espírito Santo).
·
“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós bem
sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis
guiados. Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo
Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o
SENHOR, senão pelo Espírito Santo.” (I Coríntios 12:1-3).
Veja que os dons espirituais são justamente para
mostrar que nosso Deus não é um ídolo (mudo, morto, frio, distante – Salmo 115:4-8); antes, é vivo e real, sendo Ele quem está a
operar, seja à porta do coração do convertido (caso tenhamos deixado Ele do lado de fora das nossas
decisões, sentimentos, pensamentos e ações – Apocalipse 3:20) ou dentro dele (2Coríntios 3:16).
Aqui há duas coisas a serem consideradas para
sabermos se é o Eterno mesmo que está a operar:
1º ponto: Ninguém que é movido pelo Espírito Santo pode dizer
que Jesus (e
a Igreja, que é Seu corpo) é anátema (maldito, ou seja, aquele em quem se
lançou maldição, sendo objeto de condenação para todos os que dele aproximam –
Deuteronômio 7:26).
Ou seja:
·
“E o olho não pode dizer à mão: não
tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: não tenho necessidade de
vós.” (I
Coríntios 12:21).
Já viu alguém desprezar uma nota de R$100,00 reais?
Mesmo que ela esteja velha, às vezes até um pouquinho rasgada e bastante suja (e, portanto, cheia de contaminação), nem por isso a pessoa a jogaria fora. Entretanto,
temos a capacidade de descartar as pessoas que são, aos olhos de Deus, como
ouro e prata (Zacarias
13:9). Só existe uma razão para desprezarmos alguém: por
acharmos que tal pessoa será um anátema na nossa vida, tal com em Josué 7:1,12,13.
Inclusive, é por isso que muitas vezes o Espírito
Santo não vem ao nosso encontro: porque, muitas vezes, ainda não somos capazes
de suportar o processo de purificação a que Ele quer nos submeter.
·
“Eis que eu envio o meu mensageiro,
que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o
Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis
que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da sua vinda?
E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives
e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-se-á como fundidor e purificador de
prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata;
então ao SENHOR trarão oferta em justiça.” (Malaquias 3:1-3)
Já pensou que prata e ouro, quando extraídos da
mina não passam de lixo? Só depois de purificados é que eles são úteis. Porém,
é necessário colocá-los numa caldeira a uma temperatura de cerca de 800 graus.
A pessoa vai tirando as impurezas que ficam por cima até que seja capaz de ver
seu reflexo na prata ou no ouro.
Espiritualmente, o Eterno é o ourives que nos
purifica; a caldeira somos nós e o fogo simboliza a ação do Seu espírito
no coração daquele que Ele traz até nós. Vale notar que o fogo não vai
diretamente na prata e no ouro, mas na caldeira. Quando estes ficam
completamente puros, tira-os da caldeira (e manda-os às fábricas) e, no lugar, coloca-se mais minério impuro.
·
“E, finalmente, sede todos de um
mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente
misericordiosos e afáveis. Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria;
antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a
bênção.” (I
Pedro 3:8,9)
Fomos chamados para alcançar a bênção, ou seja, os
indivíduos (eles
são, na verdade, o nosso galardão – Gênesis 12:2; Provérbios 11:30). No início só receberemos o mal (Mateus 12:34; Tiago 3:6-8), pois é isso que há no coração dela. Porém, depois
que a Palavra for confirmada no coração deles, irão dar graças ao Eterno por
existirmos:
·
“Ora, aquele que dá a semente ao que
semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e
aumente os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda
a beneficência, a qual faz que por nós se dêem
graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as
necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a
Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela
submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos; e
pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente
graça de Deus que em vós há.” (II
Coríntios 9:10-14).
Quando tais pessoas estiverem purificadas, elas
serão levadas pelo Eterno mundo afora a fim de pregarem o evangelho a toda a
criatura e virão mais pessoas problemáticas a serem tratadas por Jesus através
de nós.
A boa notícia é que a caldeira, por estar sempre
sendo submetida a alta temperatura, não possui contaminação (nenhuma bactéria, vírus, etc.,
suportam tal temperatura) (veja
Daniel 3:19-27).
·
“Mas, se andarmos na luz, como ele na
luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu
Filho, nos purifica de todo o pecado.” (I João 1:7).
A luz da fornalha de fogo nos conduz à comunhão uns
com os outros e à purificação pelo sangue de Jesus. Ou seja, temos que ser como
a viúva persistente que não se conformou até ver o injusto juiz praticando a
justiça. Nossa presença deve estimular as pessoas a se deixarem usar pelo
Eterno para manifestar Sua bondade (2Coríntios 7:10-11).
·
“E Deus não fará justiça aos seus
escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem,
porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:7,8).
Tanto devemos desejar
ver a justiça do Eterno cumprida na vida das pessoas, como devemos lutar para
que ela possa fluir do interior dos ímpios (I Samuel 19:22-24; Salmo 23:5; Provérbios 16:7). Porém, quando Jesus vier, será que ele irá achar
em nós fé suficiente para que isso se torne realidade?
Infelizmente, muitas vezes queremos que os inimigos
paguem pelos seus erros, quando, na verdade, Jesus morreu justamente para que
eles não precisassem mais pagar pelos seus pecados, mas para que tivéssemos
condições de permitir que a justiça de Jesus Cristo se cumprisse na vida deles
através de nós (Romanos
8:4). A ideia era que nós pudéssemos ter disposição e
recursos para pagar o preço por eles.
Ao invés de precisarmos mendigar ou exigir dos
indivíduos o que precisamos para nos mantermos (1Tessalonicenses 2:6,7), o objetivo é que pudéssemos ter acesso em Jesus a toda herança
celestial (1Coríntios
2:9), bastando pedir a Ele (Lucas 11:9-13; Mateus 7:7-11).
Mas insistimos em querer cobrar delas uma coisa que
nem mesmo nós podemos. Na parábola de Mateus 18:23-35, a quem pertencia, de
fato, os 100 denários emprestados ao conservo? Com certeza era parte dos 10.000
talentos emprestados ao servo. Este, ao ser perdoado, poderia ter gozado da
alegria que acompanha a liberdade de poder usar de misericórdia (Lucas
10.37), mas optou por enterrar tudo isso no seu coração (Mateus 25:25) a fim de tomar para si o que era do seu senhor,
para subir acima (esconder) das “estrelas “ de Eterno (saías 14:13-14).
Sabemos que elas jamais conseguirão pagar pelo que
nos fez, pois o preço da redenção é alto (Salmo 49:8; 1Coríntios 6:19,20). Porém, insistir nessa idéia absurda implica em
privá-las do Favor de Deus, cuja finalidade é justamente conduzir ao
arrependimento (Romanos
2:4) e transformação. Não percebemos que, enquanto não
a ligarmos ao céu (João
20:22,23), Ha-Satan terá direito sobre a vida dela, o qual a
usará para nos atormentar até que toda a dívida seja paga (Lucas 12:58). Como a dívida nunca será paga, pois ninguém é
capaz de fazer o bem (Romanos
3:9-18; 7:13-23), logo, seremos atormentados para todo o sempre.
2º ponto: Ninguém pode dizer que Jesus é Senhor se não for
pelo Espírito Santo. Ou seja, essa situação não deve acontecer:
·
“Se o pé disser: Porque não sou mão,
não sou do corpo; não será por isso do corpo? E se a orelha disser: Porque não
sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo? Se todo o corpo fosse
olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas
agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. E, se todos
fossem um só membro, onde estaria o corpo?” (I Coríntios 12:15-19)
·
“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus
replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste
assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um
vaso para honra e outro para desonra?” (Romanos 9:20,21).
·
“Ai daquele que contende com o seu
Criador! O caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o
formou: que fazes? Ou a tua obra: não tens mãos?” (Isaías
45:9)
·
“E o seu mandamento é este: que
creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros,
segundo o seu mandamento.” (I
João 3:23).
Repare como não é para amarmos uns aos outros
de qualquer jeito, mas de acordo com o seu mandamento. Temos que ajudar os
indivíduos de acordo com o ministério e dons que Ele nos deu e não de acordo
com o que queremos ser.
·
“Portanto cada um de nós agrade ao
seu próximo no que é bom para edificação” (Romanos
15:2).
·
“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta. O amor nunca falha” (I Coríntios 13:7,8).
Além disso, como bons despenseiros (1Coríntios 4:1) da multiforme graça (I Pedro 4:10) e
sabedoria do Eterno (Efésios
3:10), temos que dar a cada um o que o Eterno tem
para ele e não o que queremos dar ou o que ele quer receber.
Como era nos tempos da Escritura Sagrada?
·
“Tudo isto aconteceu para que se
cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; eis que
a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL,
Que traduzido é: Deus conosco.” (Mt 1.22,23);
·
“E, levantando-se ele, tomou o menino
e sua mãe, de noite, e foi para o Egito. E esteve lá, até à morte de Herodes, para
que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
Do Egito chamei o meu Filho.” (Mt 2.14,15);
·
“E chegou, e habitou numa cidade
chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será
chamado Nazareno.” (Mt 2.23);
·
“Para que se cumprisse o que foi
dito pelo profeta Isaías, que diz: a terra de Zebulom, e a terra de
Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações; o
povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam
assentados na região e sombra da morte, A luz raiou.” (Mt 4.14-16);
·
“E, chegada a tarde, trouxeram-lhe
muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e
curou todos os que estavam enfermos; para que se cumprisse o que fora dito
pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e
levou as nossas doenças. (Mateus 8:16,17);
·
“Para que se cumprisse o que fora
dito pelo profeta Isaías, que diz: eis aqui o meu servo, que escolhi, O meu
amado, em quem a minha alma se compraz; Porei sobre ele o meu espírito, E
anunciará aos gentios o juízo.” (Mt 12.17,18);
·
“Tudo isto disse Jesus, por parábolas
à multidão, e nada lhes falava sem parábolas; para que se cumprisse o que
fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca;
Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo.” (Mt 13.34,35);
·
“Ora, tudo isto aconteceu para que
se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: dizei à filha de Sião:
Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um
jumentinho, filho de animal de carga.” (Mt 21.4,5)
·
“E, havendo-o crucificado, repartiram
as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo
profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica
lançaram sortes.” (Mt 27.35);
·
“Para que se cumprisse a palavra
do profeta Isaías, que diz: SENHOR, quem creu na nossa pregação? E a quem
foi revelado o braço do Senhor? Por isso não podiam crer, então Isaías disse
outra vez: cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, A fim de que não
vejam com os olhos, e compreendam no coração, E se convertam, E eu os cure.”
(Jo 12.38-40)
·
“Estando eu com eles no mundo,
guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles
se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.”
(Jo 17.12);
·
“Jesus respondeu: Já vos disse que
sou eu; se, pois, me buscais a mim, deixai ir estes; para que se cumprisse a
palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi.” (Jo 18.8,9);
·
“Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o
vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não
nos é lícito matar pessoa alguma. (para que se cumprisse a palavra que Jesus
tinha dito, significando de que morte havia de morrer).” (Jo 18.31,32);
·
“Disseram, pois, uns aos outros: Não
a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que
se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E
sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas
coisas.” (Jo 19.24);
·
“Depois, sabendo Jesus que já todas
as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse:
Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre
uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca.” (Jo 19.28,29);
·
“Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já
morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado
com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o
seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também
vós o creiais. Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura,
que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura:
Verão aquele que traspassaram.” (Jo 19.33-37)
·
“E eles, tendo partido, pregaram por
todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando
a palavra com os sinais que se seguiram. Amém” (Marcos 16:20).
·
“Testificando
também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do
Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” (Hebreus 2:4)
Note como tudo que Jesus fazia era com o intuito de
confirmar a Escritura Sagrada. De igual modo se dava com tudo o que o Espírito
Santo fazia na vida dos Seus discípulos. No fim das contas, tudo tinha como
objetivo incentivar o fiéis a darem a vida pelos irmãos a fim de que a Palavra
fosse confirmada na vida deles.
E hoje, o que se vê?
Apenas
experiências extra-escriturísticas. Por exemplo:
·
Unção do riso;
·
Reteté de Jesus;
·
Unção do leão;
·
Falar em línguas que ninguém entende.
Se isto é uma confirmação da Palavra do Eterno, eu
te pergunto: a palavra de quem está sendo confirmada? Afinal, cada instituição
religiosa afirma uma coisa. Até no catolicismo tais prodígios acontecem. Ora,
como a fé é única e o Espírito é único (Ef 4.3-6), não tem lógica o Eterno revelar
uma coisa diferente em cada lugar. Ele é de confusão, mas sim de paz (1Co
14.33).
Considerando que o Espírito Santo confirma tudo que
Jesus falou e fez, logo, se os indivíduos de uma dada instituição religiosa não
têm se aproximado mais do Eterno, nem tido mais amor pelo próximo, logo com
certeza não é o Espírito Santo quem está a operar.
11º - MILAGRES INCONTESTÁVEIS
Versículos que comprovam
·
“E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o
povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que
Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou. E disse o
SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei,
e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um
ao seu lugar.” (Jz 7.2,7) à Note como o Eterno, embora faça milagres
“pequenos”, tem preferência pelos grandes justamente para que não haja dúvidas
de que não foi coincidência, mas que foi a mão Dele que tudo operou;
·
“E, expulso o demônio, falou o mudo;
e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. Mas os
fariseus diziam: Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.” (Mt
9.33,34) à como não havia como contestar o milagre, eles
então partem para difamar o Eterno;
·
“E havia entre os fariseus um homem,
chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e
disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode
fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” (Jo 3.1,2) à note como os fariseus, no fundo, sabiam que era o Eterno quem estava a
operar;
·
“Apesar de tudo, até muitos dos
principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para
não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a
glória de Deus.” (Jo 12.42,43);
·
“Dizendo: Que havemos de fazer a
estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por
eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar;” (At 4.16).
Como era nos tempos da Escritura Sagrada?
·
“E, entrando ele no barco, seus
discípulos o seguiram; e eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande
que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. E os seus
discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: SENHOR, salva-nos! que
perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então,
levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E
aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e
o mar lhe obedecem?” (Mt 8.23-27) à Se um ilusionista quisesse imitar tal milagre, como ele faria? Mesmo
nos dias de hoje, seria preciso um ou vários ventiladores com extraordinária potência
para promover grandes ondas e fortes ventos numa boa parte do mar. Mas o
desafio não para aí. Como esconder tudo isto? Se hoje já seria impensável tal
feito (em virtude da dificuldade e do custo), quão dirá na época de Cristo
quando nada disto existia;
·
“E, tendo mandado que a multidão se
assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os
olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os
discípulos à multidão. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram dos
pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias.” (Mt 14.19,20);
·
“E Jesus, chamando os seus
discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três
dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça
no caminho. E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto,
tantos pães, para saciar tal multidão? E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes?
E eles disseram: Sete, e uns poucos de peixinhos. Então mandou à multidão que
se assentasse no chão, E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças,
partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão. E todos
comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de
pedaços.” (Mt 15.32-37);
à Para que o mágico que quisesse tentar esta
façanha, ele teria que contratar uma grande padaria para fabricar estes pães.
Como fabricar tamanha quantidade e transportar e armazenar tudo isto sem que
ninguém percebesse?
·
“Mas, à quarta vigília da noite,
dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o
andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com
medo.” (Mt 14.25,26) à Se um ilusionista quisesse imitar isto, ele até
poderia conseguir, pois há tecnologia hoje para isto. No entanto, seria uma
super-produção inviável, a qual na época estava além de toda a imaginação;
·
“E, de manhã, voltando para a cidade,
teve fome; e, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não
achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a
figueira secou imediatamente. E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se,
dizendo: Como secou imediatamente a figueira? Jesus, porém, respondendo,
disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só
fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te,
e precipita-te no mar, assim será feito; e, tudo o que pedirdes na oração,
crendo, o recebereis.” (Mt 21.18-22) à Como algum mago poderia secar uma árvore só pela palavra? Ainda mais
considerando que isto ocorreu instantaneamente. Mesmo que haja como, com
certeza também exige muito. Do contrário alguém já teria pensado em fazer isto.
·
“E estavam ali postas seis talhas de
pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três
almudes. Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em
cima. E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que
o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que
o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao
esposo, e disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm
bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.” (Jo
2.6-10) à como algum ilusionista iria fazer para que água
virasse vinho sem tocar? Note como as talhas ficaram o tempo todo nas mãos dos
serventes;
·
“Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta,
irmã do defunto, disse-lhe: SENHOR, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos
para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que
sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor,
para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou com grande voz:
Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com
faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o
ir. Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto
o que Jesus fizera, creram nele.” (Jo 11.39-45) à Mesmo que alguém quisesse dizer que ele não tinha morrido, não tinha
como. Afinal, ele já estava morto há quatro dias e até já estava cheirando mal.
Mesmo hoje, com tanta tecnologia, seria impossível simular tal feito.
·
“Sabendo, pois, Jesus todas as coisas
que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?
Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o
traía, estava com eles. Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram
por terra.” (Jo 18.4-6) à Não foi ninguém que empurrou todos os
perseguidores do Eterno. Muito menos fingimento, já que eram inimigos, e não comparsas,
os que estavam ali;
·
“E, quando acabou de falar, disse a
Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E,
respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada
apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim,
colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. E fizeram
sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E
foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique. E
vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor,
ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. Pois que o espanto se apoderara
dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam
feito. E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram
companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante
serás pescador de homens. E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o
seguiram.” (Lc 5.4-11) à como colocar tanto peixe vivo numa rede com tal
rapidez, a ponto de parecer algo ocasional?
·
“E, sendo já manhã, Jesus se
apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.
Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe:
Não. E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis.
Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.” (Jo
21.4-6) à Mesmo que hoje um mago quisesse tentar fazer algo
semelhante, como ele faria para colocar rapidamente 153 grandes peixes vivos
sem que ninguém percebesse (Jo 21.11)?
·
“E estava ali um certo homem, chamado
Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido
o povo de Samaria, dizendo que era uma grande personagem; ao qual todos
atendiam, desde o menor até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus.
E atendiam-no, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.
Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do
nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. E creu até o
próprio Simão; e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e, vendo os
sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.” (At 8.9-13) à Os prodígios operados por Filipe eram tão reais
que o próprio Simão, que era um mágico idolatrado, se rendeu.
·
“E um deles feriu o servo do sumo
sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita. E, respondendo Jesus, disse:
Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.” (Lc 22.50,51) à Note como o Eterno não orou por Malco, o qual foi restaurado depois de
alguns dias, tal como se dá com as orações feitas hoje. Ele tocou na orelha e
imediatamente o curou.
De igual modo se deu com as demais curas feitas por
Jesus. Elas aconteciam instantaneamente.
·
“E, quando aqueles homens chegaram
junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele
que havia de vir, ou esperamos outro? E, na mesma hora, curou muitos de
enfermidades, e males, e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos.
Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes
visto e ouvido: que os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados,
os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.”
(Lc 7.20-22).
Inclusive, o próprio Jesus isto para testificar aos
mensageiros de João de que Ele realmente é o Messias. E sempre tratava-se de
milagres incontestáveis.
E hoje, o que se vê?
Hoje são feitas curas superficiais, como dor de
cabeça, mal-estar. É claro que, se um indivíduo chega com dor de cabeça e
começa a se divertir no culto, muitos se esquecem da dor de cabeça, visto ser
esta de cunho emocional.
É bem verdade que são relatadas muitas curas de
caroços, bem como câncer, aids, etc. Contudo, a cura efetuada é geralmente
lenta, através do exercício da medicina. Embora não deixe de ser uma bênção do
Eterno, mas nada tem haver com os milagres evidenciados no Novo Testamento (os
quais eram visíveis, notáveis e instantâneos).
Quanto às supostas curas de cegos, paralisia, etc.,
sempre são milagres que ocorreram em um dado período de tampo numa certa
localidade. Nunca o indivíduo que recebeu o milagre está presente e é capaz de
provar que o mesmo ocorreu. Diz que tem as provas, mas nunca as apresenta.
Isto, sem contar que Jesus curava em lugar público,
enquanto que, hoje, alguém só pode receber a cura se for ao templo religioso.
12º - CARÁTER
Versículos que comprovam
·
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5:22).
O fruto do Espírito Santo é a capacitação dada pelo
Eterno ao que crê para vencer o pecado. É chamado de fruto porque, quando
alguém prova destas características através de nós, recebem, não apenas a polpa
da gentileza espiritual, mas também a semente da Palavra de Deus, o que a leva
a crescer espiritualmente também até ter condições de frutificar também.
Note como as duas coisas são ministradas ao mesmo
tempo: a polpa e a semente. Isto porque, semente sem polpa, é dura e não contém
os ingredientes iniciais à vida. Sem contar que normalmente a semente não
alimenta. É a polpa, ou seja, fazer a vontade do Eterno, que realmente nos
alimenta (Jo 4.34).
A semente serve para gerar nova vida. Todavia, sem
o amor (fruto do Espírito Santo, fazer a vontade do Eterno), será uma árvore
estéril, religiosa e legalista.
A polpa, todavia, sem semente, pode alimentar o
indivíduo, mas a satisfação é passageira. Não existe raiz nela mesma. Tal
indivíduo será um crente de banco, que fica no meio do povo do Eterno porque
gosta, mas nunca é capaz de ajudar a outros.
O fruto (não são “os” frutos) é
o resultado da habitação do espírito do Eterno em nós. E este fruto não possui
apenas algumas destas qualidades, mas sim TODAS ELAS!
·
Amor (dedicação, devoção) –
capacidade dada pelo Eterno que permite que Ele se comprometa através de nós
com aqueles que Ele colocou na nossa vida (2Coríntios 6:16; Isaías 55:5; 2Coríntios 5:18-20).
Nosso apego total a Jesus nos capacitará a
dedicarmos exclusivamente a Seu corpo sem descanso (vigiando sem cessar). Como membros do Seu corpo, o Eterno não nos fez
para assumirmos compromissos apenas por um dado período de tempo. Qualquer
tentativa de relaxar e se divertir só serve para nos deixar nu espiritualmente (Êxodo 32:6,25). Podemos ver Paulo constantemente orando pela Igreja,
procurando conhecer o estado dela e sempre disposto a vê-la pessoalmente para
comunicar-lhe algo de Deus (Romanos
1:8-13; 15:24; 1Coríntios 1:4,11; 16:5-7; 2Coríntios 13:1; Efésios 1:15-16;
Filipenses 1:3-4,8,23-26; 4:10; Colossenses 1:3,4,9; 2:1; 4:8; 1Tessalonicenses
1:2-3; 1Tessalonicenses 2:7,8; 3:6-13; 2Tessalonicenses 1:3; 2Timóteo 1:3-5;
2Timóteo 4:21; Tito 3:12; Filemon 4:5; 2Coríntios 11:28,29) cumprindo o que o Eterno diz em (Provérbios 27:23).
·
Gozo (bendito) - capacidade
de ser a felicidade daqueles que nos cercam, a saber, servindo como instrumento
do Eterno para capacitar o indivíduo com poder a fim de enxergar as grandezas
espirituais a serem adquiridas;
·
Paz (harmonização) –
capacidade de ser a harmonia entre aqueles que se aproximam de nós e os que
estão à volta deles;
·
Longanimidade (paciência, generosidade, nobreza) – capacidade de ser generoso (nobre), perseverante na execução de tarefas difíceis e lentas. São pessoas
nobres (elevadas), que não se misturam com o pecado e são altamente
capazes de dar liberalmente (Provérbios
11;24; 14:21; 19:17; 2Coríntios 9:6-13).
Logo, o longanimidade é a capacidade de permanecer junto ao próximo o tempo
necessário para que a obra do Eterno se cumpra na vida dele.
·
Benignidade (benefício proveitoso) –
capacidade de ajudar o próximo naquilo que é bom para edificação (Romanos 15:2). Não se trata simplesmente de fazer lhe o bem, mas
de deixar Jesus despertar no coração dele o valor de compartilhar os benefícios
recebidos.
Mais ainda: significa fazer do indivíduo um
benefício proveitoso na vida de quem está próximo, tal como Paulo fez na vida
de Onésimo (Fm 10,11).
A partir daí ela conseguirá ver a benignidade do
Eterno onde está (e
não de onde ela gostaria de estar).
Ou seja, não se trata de tirar o problema da vida do indivíduo, mas permitir
que este enxergue Jesus nas lutas e seja capaz de viver, mesmo sendo picados
pela morte (Números
21:8; João 3:4,15; Marcos 16:18; Atos 28:3-6; Lucas 10:19).
·
Bondade (bônus, quem possui qualidade que convém à sua natureza ou
destinação) – capacidade de ser usada pelo Eterno para
comunicar virtude na vida daqueles que nos cercam, principalmente em quem têm o
espírito muito pobre (Mateus
5:3). Trata-se de preencher o vazio existente entre a
alma e o espírito (Hebreus
4:12) com o bônus do Espírito Santo, ou seja,
proporcionando mais momentos para o indivíduo ser exercitado pelo Eterno em Seu
caráter.
·
Fé (adesão
total a um ideal que o excede – Hebreus 11:1,6) – capacidade de se entregar totalmente ao ideal de Jesus para sua vida,
o qual excede todo o entendimento (Efésios 3:19; Filipenses 4:7). O VERDADEIRO IDEAL do Eterno para nós excede
nossa capacidade, sempre, porque Ele quer mostrar a excelência do Seu poder (2Crônicas 16:9; 1Coríntios 2:4,5;
2Coríntios 4:7; Jó 40:10; Efésios 1:19; Colossenses 1:10,11; Efésios 3:16;
1Coríntios 16:13; Efésios 6:10; 1Tessalonicenses 1:5;). Deus não irá mandar nós fazermos aquilo que damos
conta (mas apenas aquilo que só Ele pode fazer), pois, neste caso, nós
poderíamos fazer sem Ele, contrariando João 15:5. E o pior é
que muitos teimam em fazer a obra nas suas forças e capacidade, o que é um
erro! Quando se fala para adorar com toda força, entendimento, etc., isso
significa adorar o Eterno com Ele próprio, muito além de nós mesmos. Afinal,
Ele é o tudo que completa (preenche) o vazio entre alma/espírito (Hebreus 4:12).
Veja o caso dos obreiros da iniqüidade (Mateus 7:21-23; Lucas 13:23-28) e das 5 virgens néscias (Mateus 25:3). Embora nos ministérios daqueles havia curas,
milagres e expulsão de demônios e estas tivessem “azeite” em suas lâmpadas,
ainda assim não eram conhecidos (possuídos)
pelo Eterno em seus espíritos.
Mas como isso é possível? Eles estavam agindo
dentro da capacidade natural deles. É lógico que se a pessoa pregar a bíblia
corretamente e houver fé verdadeira em um ou mais ouvintes, o Eterno pode até
operar. Mas será externamente a ela.
Muitas instituições religiosas se empenham em fazer
todo o trabalho PESADO e CANSATIVO, deixando para o Eterno um espaço bem curto,
o suficiente para Ele somente manifestar Seu poder e depois voltar para o Seu
lugar no céu. Querem usar o Eterno para manter os holofotes da fama focados em
si.
Se você prestar atenção ao contexto no qual Mateus 11:28 foi inserido, verá que Jesus estava falando justamente
de buscar conhecer a Deus (Mateus
11:25-27). Muitos estavam se empenhando tanto em adquirir
sabedoria (1Coríntios
1:21-22; 2:8) para fazer a obra de Deus e poder agradá-lO que estavam se cansando e
sobrecarregando. E tudo por quê? Para serem visitados por Ele e, assim, poder
conhecê-lO melhor.
Porém, é como Jesus disse para Nicodemos: por maior
que possa ser nosso conhecimento teológico (João 3:2), sem nascer
de novo (e,
portanto, se tornar um pequenino – Mateus 11;25) ninguém pode sequer VER (quão dirá entrar) o
reino dos céus (João
3:3).
O azeite nos vasos das cinco prudentes representa a
autorização do Eterno, de modo a testificar que tal indivíduo foi por Ele
escolhido para ser luz neste mundo (Mateus 5:14-16).
Não basta Jesus estar iluminando nossa vida (lâmpadas), já que não é
o que dizemos ou fazemos que fortalece a fé dos indivíduos, mas sim o que Jesus
é em nós. O que é nascido da vontade da carne (João 1:13) é
carne (João
3:6). E carne e sangue não podem herdar o reino do
Eterno (1Coríntios
15:50). Daí a obra do Eterno se resumir em crer que Jesus
foi enviado (João 6:28,29). Afinal, pelas obras da lei ninguém será
justificado (Rm 3.20,28; Gl 2.16), já que estas levam a ver o Eterno como um
mero ser humano que recompensa quem procede de acordo com Sua vontade. Em
outras palavras, o padrão se justiça do Eterno é vista como a justiça deste
mundo.
Por outro lado, quem é justificado pela fé, está
crendo em um Deus amoroso que, ao invés de exigir do Seu povo que seja justo,
lhe dá Seu espírito a fim de a verdadeira justiça seja natural na vida dele.
Para ser mais exato, a Palavra do Eterno só tem valor quando se faz carne (João 1:14) na vida de quem crê, tal como em Ezequiel 37:4-8; Colossenses 3:10;
Romanos 13:14; Gálatas 3:27.
Enfim, não podemos esperar que o Eterno nasça nos
corações sem estarmos no lugar em que Ele deveria nascer na vida das pessoas (Oséias 13:13), a saber, em nossos corações (II
Pedro 1.19; II Coríntios 4:6,7). Como mães que geram filhos (Juízes 5:7; 1Tessalonicenses 2:7,8), ao invés de sairmos para fora de nós mesmos em
busca de algo, devemos nos lembrar que somos o templo do Eterno (1Co 3.16;
6.19; 2Co 6.16) e que é para amarmos o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39; Mc
12.31; Lc 10.27). Em outras palavras, não devemos buscar um Deus fora de nós
mesmos, que nada tenha haver conosco. Temos que buscar o Eterno com base
naquilo que Ele projetou para nós e nos deu (1Co 2.9,12).
Devemos buscar o Eterno com base no Deus que Ele é
e não no Deus que queremos que Ele seja. Ele quer que conheçamos O PODER Dele (Marcos 12:24) de vencer a morte ( o prazer no pecado que atormenta cada um).
Jamais estaremos servindo e adorando Ele com todo o
nosso ser enquanto Ele não preencher o vazio no nosso coração. Aliás, é
justamente o fato de estarmos preenchendo cada segundo da nossa vida em
companhia Dele e em prol da Sua vontade que caracteriza adorar com todo o
coração e ser cheio do Espírito Santo, sendo isto que nos confere força (Salmo 18:1,2; 22:19; 28:7; 118:4).
Mas acima de tudo, fé é a capacidade que o Eterno
incute em nós, de modo que nossa presença serve para manter a confiança do
indivíduo na bondade e benignidade do Eterno.
·
Mansidão (que não é silvestre, ou seja, foi tratado e domesticado –
Hebreus 5:8; Filipenses 2:5-8) – capacidade
de aceitar o tratamento que o Eterno quer nos dar através da vida das pessoas
pobres de virtude que Ele colocou perto de nós. Mansidão não é passividade (conformismo com os maus tatos), mas uma atitude ativa de interceder por aqueles
que nos maltratam, injuriam e perseguem (Números 12:2,3; Mateus 5:44), tendo em vista buscar do Eterno como ser usado
para que tais vidas possam ser alcançadas pela justiça Dele no Gólgota. A fé
mostrada anteriormente é justamente para alimentar a mansidão.
Esse é o verdadeiro sentido de 1Coríntios 9:20-22: buscar do Eterno se encaixar na vida daqueles que
Ele trouxe.
·
Temperança (domínio próprio) –
capacidade de reduzir o próprio corpo à servidão (1Coríntios 9:27),
reinar sobre ele (romanos
5:17), mesmo estando sob afrontas na presença dos ímpios
(salmo 39:1), certos de que estamos aqui justamente servirmos
de tempero (Mt 5.13; Lc 14.34,35; Cl 4.5) na vida daqueles que o Eterno traz
até nós (Mateus
5:13; Marcos 9:50; Lucas 14:34-35; Colossenses 4:6).
De um modo geral, cada característica do fruto do
Espírito Santo é consequência das anteriores. Por exemplo:
O amor liga os indivíduos uns aos outros. A
felicidade que surge por não estarmos mais sozinhos, mas termos com quem
compartilhar os momentos (tanto os bons como os ruins) toma conta de nós e
daqueles que foram unidos um ao outro através de nós.
Esta felicidade nos deixa em paz, ou seja, livre de
ansiedades, de desejos que só nos levam a correr atrás do vento.
Uma vez que estamos plenamente satisfeitos na
companhia daqueles que o Eterno colocou na nossa vida (e eles satisfeitos um
com o outro e conosco), passamos a ter longo ânimo (longânimo)m e a usar de benignidade, sem pressa para
sairmos da presença do próximo, sem jamais desanimarmos de sermos bons.
Em outras palavras, o longo ânimo é que conserva o
indivíduo na prática da benignidade a qual, por sua vez, é o instrumento do
Eterno para trabalhar a bondade Dele no coração do indivíduo.
De igual modo, o conjunto amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade e bondade é o que produz no coração do indivíduo a
confiança (fé) no Eterno. Esta confiança (fé) no Eterno, somado aos seus
atributos anteriores, leva o indivíduo a ser manso, ou seja, a perseverar na
bondade e benignidade, confiando que o amor, a paz e a felicidade irão tratar o
coração do indivíduo (1Co 13.4-8).
Por fim, a temperança é o resultado do indivíduo
aceitar aqueles que o Eterno lhe traz, bem como o Seu plano para com eles. Ou
seja, no que o indivíduo tem longo ânimo, ele permanece temperando a vida do
próximo com a Palavra do Eterno recheada de bondade e benignidade, confiando
(fé) que Ele irá harmonizá-los (paz) Consigo, e uns com os outros (amor), de
modo que eles enxerguem a verdadeira alegria, ou seja, estarem presentes na
vida um do outro.
Se tudo isso não for verdade na nossa vida é porque
então não temos o Espírito Santo.
·
“De uma mesma boca procede bênção e
maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura
deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus
irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce”
(Tiago 3:10-12).
·
“Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto
bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a
árvore. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus?
Pois do que há em abundância no coração, disso
fala a boca. O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e
o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas eu vos digo que de toda a palavra
ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas
palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:33-37).
·
“Porque não há boa árvore que dê
mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece
pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se
vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o
bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da
abundância do seu coração fala a boca” (Lucas 6:43-45).
Muitos acham que isso é impossível por causa da
natureza pecaminosa. Porém pensemos: do que, então, Jesus nos salvou? Se Jesus
não tivesse nos salvado do pecado, já pensou quão cruel seria nossa existência
neste mundo? Afinal:
·
“Porque, quando éreis servos do
pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que
agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora,
libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para
santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:20-23).
O Eterno nos deu a vida eterna. Em primeiro lugar:
o que foi que Ele nos deu? Em outras palavras, em quê consiste esta vida Eterna
que nos foi dada? Não é a companhia constante do Eterno nos conduzindo no
estilo de vida que Ele viveu como homem (Jo 17.3)? Eu te pergunto:
·
“Porque, quem conheceu a mente do
SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (I
Coríntios 2.16).
·
“Pois, se nós, que procuramos ser
justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é
porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Porque, se torno
a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor.” (Gálatas
2:17,18).
Uma vez que o convertido tem a mente do Eterno e
Ele não é ministro do pecado, não há desculpa para pecar. Como podemos pensar
em coisas ruins se temos a mente de Cristo? Acaso a mente do Senhor Jesus é
poluída?
Além do mais, qual a finalidade de o Eterno nos
conduzir? Não é a liberdade de amarmos o próximo a todo instante, independente
da circunstância? Não teria sentido o Eterno ter feito tudo que fez no Gólgota
para continuarmos recebendo o salário do pecado (Rm 6.23).
Para que você acha que o Eterno manifesta Sua
glória (Seu
caráter, Sua presença viva) em nós e
através de nós?
·
“Mas todos nós, com rosto descoberto,
refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória
em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (II
Coríntios 3:18)
Concorda que o Eterno manifesta em nós através de
dons, ministérios, etc: para nos lavar e manter puros?
·
“Mas quando apareceu a benignidade e
amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça
que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do
Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo
nosso Salvador” (Tito
3:4-6).
Repare como fomos salvos pela LAVAGEM.
Como era nos tempos da Escritura Sagrada?
No Novo Testamento vemos:
·
“Sede meus imitadores, como também eu
de Cristo.” (1Co 11.1) –> Paulo
tinha tanta convicção de estar puro e reto aos olhos do Eterno que ousou dizer
que, quem quisesse agradar ao Eterno podia imitá-Lo.
·
“Mas agora desejam uma melhor, isto
é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu
Deus, porque já lhes preparou uma cidade.” (Hb 11.16) -> Imagina que honra para alguém ver Seu nome
sendo usado pelo Eterno para identificar a Si mesmo (como se deu com Abraão,
Isaque e Jacó - Êx 3.15). Ora, para que isto aconteça, é necessário que o
indivíduo esteja bem dentro da vontade do Eterno.
·
“Então eles, vendo a ousadia de Pedro
e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se
e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” (At 4.13) – Note a identidade entre Jesus e os Seus;
·
“Então todos os que estavam
assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto
de um anjo.” (At 6.15) – o conselho
enxergando o rosto de Estêvão como rosto de anjo.
Ou seja, note como os que criam carregavam em Si a
imagem de sabedoria, pureza e santidade do Eterno, a ponto de serem identificados
com Ele.
E hoje, o que se vê?
Os indivíduos andam enxergando Jesus em nós? Estes
que afirmam serem usadas pelo Espírito Santo realmente têm mostrado o caráter
Dele em suas vidas? Preste atenção no modo de falar, vestir, agir e se
comportar desses pregadores famosos, dos líderes religiosos onde você congrega
e daqueles que alegam serem profetas ou possuírem dons do Espírito Santo.
·
“Ora, nós sabemos que Deus não ouve a
pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.” (João
9:31);
·
“Se eu atender à iniqüidade no meu
coração, o Senhor não me ouvirá;” (Salmos 66.18);
·
“O SENHOR está longe dos ímpios, mas
a oração dos justos escutará.” (Provérbios
15:31)
Em Jesus não há treva nenhuma, nem uma sombrinha
sequer:
·
“E esta é a mensagem que dele
ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.” (I João 1:5)
·
“Já não falarei muito convosco,
porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;” (João 14:30)
·
“Não erreis, meus amados irmãos. Toda
a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em
quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tiago 1:16,17).
Pense de outro modo: você acredita mesmo que Jesus
era como o líder religioso da tua instituição religiosa? Jesus agiria, falaria,
etc. do mesmo jeito que Eles? Se eles não se parecem nada com Cristo, como
podem ter a audácia de dizer que são Dele (ver Jo 14.12)?
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