Medite com carinho em tudo isso e sua vida pode ser vida. Deixe Deus falar no seu coração.
Quantas e quantas vezes estamos nos deixando levar pela vida... Buscando em Deus, senti a necessidade de estar levando você a estar meditando sinceramente na presença de Deus em cada uma destas perguntas. Se você meditar com seriedade, sua vida pode ser outra.
O único requisito é sermos honestos conosco mesmos. A bem da verdade, quantas vezes, por não querermos encarar a verdade, fugimos daquilo que sabemos ser o melhor para nós. Buscamos o amor, mas, quando começamos a encontrá-lO fugimos Dele por não podermos suportar o preço que nos é imposto:
· “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (I Coríntios 13:4-7).
Espero que todos esses questionamentos impactuem a sua vida e, caso lhe edifiquem, eu lhe incentivo: passe isso para todos que você puder, seja por e-mail, na sua igreja, grupo familiar, etc. Aliás, não só no caso das minhas mensagens, mas sempre que você receber algo que lhe toque o coração, não guarde só para você. Passe adiante. Ainda que você tenha apenas uma pessoa na sua lista de contato, lembre-se que uma grande árvore cheia de frutos começa uma pequena semente.
Sabemos que Jesus deixou dois mandamentos:
· “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Marcos 12:30,31).
· “Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22:40).
Uma vez que tudo no reino de Deus se resume em amar, vem a pergunta:
O que é amar? Afinal, como podemos amar alguém se nem sabemos o que é amor? Já pensou no que seus filhos responderiam se alguém lhes perguntasse: “seu pai e sua mãe te ama”? Será que eles têm compreendido sua forma de amar?
E quanto a você? Tem certeza de que seu cônjuge te ama? Você está certo de que cada um de teus filhos te ama? Ora, como alguém poderia convencê-lo de que o ama, se você não sabe o que é amar? Nesse caso, você jamais terá confiança no seu cônjuge ou em quem quer que seja. O espírito imundo do ciúme sempre teria brecha para atormentá-lo. Afinal, como saber se o modo com o qual a pessoa está a nos tratar é a forma que ela encontrou para nos dizer “eu te amo”? Como saber se esse é o conceito de amar aos olhos dela se não sabemos reconhecer o amor quando o encontramos?
Para ilustrar isso, basta pensar que, enquanto os judeus estavam lendo a torá esperando com veemência a vinda do Messias, Ele ali estava entrando, triunfalmente em Jerusalém montado num jumentinho. Mas eles não reconheceram que o tempo da salvação, o tempo em que haveriam de ser visitados pelo Sol Nascente das alturas trazendo cura nas suas asas (Malaquias 4:3; Lucas 1:77-79) estava ali (Lucas 19.44; II Coríntios 6:2).
Assim sendo, pense: o que uma pessoa poderia fazer para você se sentir amado? Lhe cobrir de beijos, abraços e presentes? Lhe dizer só o que você espera ouvir? Fazer tudo e somente aquilo que você quer, satisfazer todos os seus caprichos? Estar junto com você o tempo todo, sempre lhe apoiando em tudo, não importando se o que você está fazendo é certo ou errado, bom ou ruim?
Enfim, qual é o perfil da pessoa que você está procurando? Que tipo de pessoa você acha que iria te fazer feliz? E se você achasse essa pessoa e, juntos, vocês estivessem cercados do que há de melhor neste mundo? Será que finalmente você seria feliz? E se, além disso, toda a maldade fosse eliminada do mundo (ou pelo menos, se, de alguma forma, Deus colocasse uma “redoma” protetora ao redor de você e desta pessoa – como parece sugerir o Salmo 91:5-8 ou Zacarias 2:5) e vocês estivessem cercado das melhores pessoas e bens que existem, com muita fartura e abundância? Será que finalmente você teria encontrado a felicidade absoluta? (Is 5:8)?
Se isso é que é felicidade, porque Adão e Eva não a encontraram? O que os levou a pecar, já que foram colocados no paraíso, sem morte, dor, pecado, sofrimento, etc? E quanto a Lúcifer (o Satanás)? Por que ele não encontrou a felicidade? Afinal, além de ter sido colocado no Éden (Ezequiel 28:13), ele tinha um corpo incorruptível (corpo de querubim - Ezequiel 28:13), estava cercado do que há de mais belo e magnífico neste mundo (Ezequiel 28:13,14), era dotado de sabedoria, beleza e formosura (Ezequiel 28:12,17), além de ter um dos ministérios mais excelentes no monte Santo de Deus (Ezequiel 28:14). Isso, sem contar que ele era perfeito nos caminhos (foi criado sem pecado - Ezequiel 28:15) e não havia nenhum diabo para tentá-lo ou circunstância adversa para perturbá-lo?
E aí? O que é felicidade? Onde ela está? O que fazer para alcançar a felicidade? Enfim, o que impede você de ser feliz? Será que a morte é a solução? Como bem sabemos, quem SE ENTREGOU POR COMPLETO A JESUS CRISTO e ANDA E VIVE 24 HORAS SEGUNDO O ESPÍRITO SANTO (Romanos 8:1; Gálatas 5:16,25) vai para o céu.
Aliás, não sei se você já reparou, mas... mesmo afirmando isso com certeza, já reparou como são poucos os evangélicos que encaram a morte com naturalidade e, até com expectativa, só pelo prazer de encontrar com o Senhor Jesus? Ora, uma vez que no céu não há mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Apocalipse 21:4), não seria de se esperar que todos os evangélicos quisessem ir para lá o mais rápido possível? Aliás, essa era a bendita esperança aguardada com tanto fervor pelas pessoas no Novo Testamento (I Tessalonicenses 1:10; Tito 2:13; II Pedro 3.12; Apocalipse 22:20; I Coríntios 16.22 – Maranata significa “Vem Senhor Jesus”).
Mas afinal, será que não há como ser feliz de verdade neste mundo, agora, independente das circunstâncias? Será que Jesus é apenas o Início e o Fim? (Apocalipse 22:13)? No início foi tudo muito belo (leia Jó 38:4,7 e tente imaginar como foi a criação do universo). O fim, então, será algo tão excelso, magnífico e esplêndido que vai além da nossa imaginação (1Coríntios 2:9) (ainda assim, pelo menos tente imaginar Salmo 45:13 e Apocalipse 21 e 22:1-6).
Ora, se o início foi belo e o fim será inefável, o que faz você pensar que o meio também não pode ser belo? Afinal, Jesus é ou não é O caminho que liga o Início ao Fim (João 14:6)? Será que existe algo ruim ou feio em Jesus? (medite profunda e sinceramente em Tiago 1:16,17 – o dom de Jesus É PERFEITO e Nele há sombra – 1João 1:5).
Além disso, se Deus trabalha sempre acrescentando fé à fé existente (Romanos 1:17), graça à graça existente (João 1:16; Zc 4:7 – note a repetição da palavra “graça”) e santidade onde já tudo é extremamente santo (João 17:9 – sendo Jesus 100% santo, como se santificar ainda mais?), como é possível que o meio seja menos glorioso que o início? Não deveríamos esperar que toda a glória e majestade de Deus fosse brilhando cada vez mais progressivamente do início pro meio até o fim? Será que não somos nós que temos desprezado o dia que o Senhor fez (Salmo 118:24) por ser o dia das coisas pequenas? (pequenas aos nossos olhos, é claro – Ageu 2:3,9)?
E se tivéssemos condição de controlar tudo e todos, tal como Deus... será que, aí sim, alcançaríamos a tão almejada paz? E que paz seria essa?
O que é paz? Onde ela está? Será que ela está dentro de nós ou em nosso poder? Será que ela depende de nós? (medite em João 14:27; I Pedro 3:11; II Timóteo 2:22; Hebreus 12:14). Será que a paz é conseguida pela unidade global? O pessoal da torre de Babel pensou que, se o nome deles fosse engrandecido, eles são seriam espalhados (Gênesis 11:4). Logo, será que paz é simplesmente estarmos juntos uns dos outros “respeitando” a maneira de ser, de sentir e de pensar de cada um, independente se seus conceitos e valores estão corretos? (Medite com carinho em João 17:11,21-23; Atos 4:32; 1Coríntios 1:10; 2Coríntios 13:11; Filipenses 1:27 ; 2:2; 4:7).
Como que fica a definição de pecado? Afinal, uma vez que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23) e que tudo que semearmos vamos colher (Naum 1:3; 2Coríntios 5:10; Gálatas 6:7,8), vamos concordar passivamente em ver os outros morrendo e fazendo morrer por não conseguirem discernir o corpo e sangue de Jesus Cristo (1Coríntios 11:29,30), nem enxergar os dons que Jesus conquistou para nós na cruz do Calvário (Efésios 4:8)?
Que paz é essa que tanto buscamos? Libertação de todos os problemas? Quantas são as igrejas em que existem cultos dedicados exclusivamente à libertação. Por que será que esses cultos estão sempre repletos de gente? Será que até hoje esses freqüentadores assíduos não conseguiram ser libertos (medite seriamente em Hebreus 10:1,2)? Será que o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário não foi suficiente para nos libertar de uma vez por todas? Além disso, se Jesus está conosco TODOS os dias até a consumação dos séculos (Mateus 28:20), que condenação há em nós (Romanos 8:1) que permita o diabo continuar nos acusando e atormentando até hoje? A menos que estejamos andamos segundo a carne, visto que esta se inclina para a morte (Provérbios 2.18; Romanos 8:6).
Além disso, do que estas pessoas estão buscando, afinal, serem libertas? De quem? Acaso somos escravos nascidos em casa? Por que, pois, ainda estamos presos (Jeremias 2:14)?
O que é que ainda nos prende? A que ou em quem estamos presos? Quem é o nosso carcereiro mor? Onde estão os nossos acusadores? (João 8:10)
Onde estamos? (primeira pergunta feita a Adão após pecar – Gênesis 3:9) De onde viemos? Para onde estamos indo? (Gênesis 16:8)? O que queremos? O que realmente precisamos?
Pense consigo mesmo: Será que Cristo não é suficiente para mim? Do que mais preciso além de Cristo? Será que não estamos como Hagar, fugindo sabe-se lá do que e sem saber aonde nossa fuga irá nos levar? Afinal, onde pretendemos chegar? Atrás de que nós estamos indo?
O que queremos ganhar, ou, pelo que estamos lutando tão veementemente para não perder? Por exemplo, por que lutamos tanto para não ser despedido, se não estamos satisfeitos com o serviço ou com a remuneração? Por que queremos tanto que um de nossos familiares volte para junto de nós, se quando estão por perto não fazemos outra coisa senão brigar?
Quantas pessoas investem pesado a fim de adquirir conhecimento e mais conhecimento. Consultam filósofos, livros de auto-ajuda, etc. Mas afinal, para que queremos mais conhecimento? Para resolver ou fazer o quê, se nem sabemos o que queremos?
Será que as metas que traçamos realmente são boas para nós? Vão realmente nos satisfazer? Esse lugar é real ou só existe nas imagens que fabricamos dentro de nós para cultuar na tentativa de preencher pelo menos um pouquinho da imensidão do vazio que há no nosso coração?
Queremos viver de enganos e de coisas aprazíveis, preferindo-nos “cansar” e “sobrecarregar” (Mateus 11:28-30) nos nossos caminhos com coisas que sequer nos satisfazem (Isaías 30:10-12; Isaías 55:1-3), ou queremos a verdade?
E se conhecêssemos todos os mistérios e ciência? Será que conseguiríamos fazer desse mundo um paraíso? Foi exatamente isso que Eva (Gênesis 3:5), bem como o pessoal da torre de Babel (Gênesis 11:4) e Satanás pensaram (Is 14:13,14): que se estivessem no lugar de Deus, tendo um nome tão poderoso quanto o Dele (Jeremias 10:6), tudo seria melhor. Aliás, é exatamente isso que o anticristo irá pensar: que se ele ocupar o lugar de Jesus Cristo (2Tessalonicenses 2:3,4), o mundo finalmente saberá o que é paz (1Tessalonicenses 5:3).
Mas afinal, o que é paz? Que paz é essa que estamos buscando e que nos está sendo oferecida pelos maiorais dentre os homens que nem sequer conseguem ter paz consigo mesmos? Será que eles podem nos dar algo que nem mesmo eles têm ou sabe o que é?
Além disso, para que queremos tanto a paz e a prosperidade? Para que possamos ter condições mais favoráveis para pecar e alimentar a luxúria e a cobiça do nosso coração (Miquéias 2:1; Amós 6:13)?
O que há de tão precioso dentro de nós que queremos tanto compartilhar com os outros? A propósito: o que existe, de verdade, no nosso coração? Já que é dele que procede as fontes da vida (Provérbios 4:23) e da boca só jorra aquilo que existe em abundância no nosso coração (Mateus 12:34; Lucas 6:45 – a repetição dos relatos sobre Jesus mostra o quão sério é tudo que Jesus fez e falou), não seria conveniente fazermos como Davi, ainda mais sabendo que o coração do homem é enganoso e mau?
· “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Salmos 139:23,24).
· “Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o SENHOR pesa o espírito.” (Provérbios 16:2).
· “Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.” (Provérbios 16:25).
Se nós não conseguimos resolver nossos problemas, carências afetivas, etc, o que nos faz pensar que seremos capazes de fazer os outros felizes? O que nos faz pensar que, se nossos filhos seguirem à risca o que dissermos, eles serão felizes, se nem mesmo nós conseguimos a felicidade com o que alcançamos ou com o que nos tornamos?
Será que realmente é de fora mesmo que o mal chega a nós (leve a sério Mateus 15:18,19)? Quem tem a resposta para todos os dilemas da vida? Onde está a resposta para todos os nossos problemas?
Quem é o dono da verdade? Quem a possui? (João 18:38)? Será a verdade mera utopia? Em toda a história da humanidade, nunca se soube de um povo que fosse 100% feliz. “Muitos gênios, matemáticos, políticos, pessoas ilustres, defensores da paz, mestres nas artes, filósofos e líderes religiosos se levantaram no mundo prometendo o céu na terra e sequer foram capazes de satisfazer o mundo em suas cobranças, necessidades e sonhos. Povos e nações ainda vivem sob ansiedade e com expectativas de alcançar algo novo” (adaptado do folheto da Editora Elim “A Procura de Algo Novo?”).
Mas... como é possível que até agora ainda não tenham alcançado esse “algo novo” que tanto desejam tendo em vista tantos avanços tecnológicos? Não é curioso como, quanto mais a ciência avança, quanto mais parafernália o homem inventa, mais frustrado, deprimido e enlouquecido ele fica?
Todo o problema gira em torno da simples pergunta que Pilatos fez a Jesus: O QUE É A VERDADE? (João 18:38)? Será que não existe um Deus real, vivo, pessoal e sempre presente que possa nos mostrar A Verdade? Até quando seremos “obrigados” (porque aceitamos isso passivamente?) a nos sujeitarmos a todo vento de doutrina e religião que surge por aí movido pelo engano de homens réprobos na fé os quais, com astúcia, enganam fraudulosamente? (Efésios 4:14; 2Reis 1:16; 2Timóteo 3:8; Tito 1:6; 2Pedro 2:1-3; Judas 4, 11-13,18,19)?
Será que não existe uma verdade absoluta? Será que a verdade é relativa e depende das circunstâncias ou daquilo que queremos que seja verdade, como muitos ensinam por aí? Será que cada um tem a sua própria verdade, como é ensinado nos cursos de advocacia, magistratura e promotoria?
Ou será que tudo é mentira, ilusão e fantasia? Será que o “verdadeiro” amor só existe nos romances e contos de “fadas”? Ou não seriam estes estratégias do diabo para nos desviar do verdadeiro amor e nos induzir a crer na impossibilidade de experimentar o real significado do que é amar e ser amado?
Se cremos de VERDADE em Jesus Cristo como Único e Suficiente Senhor, Salvador e Deus, se cremos que Ele é O caminho, A verdade e A vida, porque, quando temos algum negócio pendente nesta vida, preferimos DESCER ao Egito (Isaías 30:1-3; 31:1-3; 1Coríntios 6:4)? Acaso confiamos mais no poder dos carros e cavalos de faraó (Salmo 20:7; 147:10,11) ou no conselho e método dos ímpios (Salmo 1:1; Isaías 30:12) que nem a eles puderam salvar (II Crônicas 25:15)?
Vamos seguir o exemplo de Israel em (Isaías 28:15)? Será preciso “matar”, seja com nosso desprezo, arrogância, palavras, etc, para nos livramos dos que andam nos atormentando? Vamos mentir para nos livrarmos de uma situação constrangedora, mesmo sabendo que o diabo é o pai da mentira (João 8:44) e que os mentirosos não herdarão o reino de Deus (Apocalipse 22:15)? Vamos nos esconder na falsidade, como se a Casa de Deus fosse um covil de ladrões e salteadores (Jeremias 7:11)?
Será que iremos vencer Satanás com as armas dele (Mateus 12:25,26; 2Coríntios 10:3-5)? Afinal, ele é que é o nosso real adversário (Efésios 6:10-13). Tudo que temos e somos nos foi dado justamente como prova a ser vencida por nós – a qual servirá para provar a anjos e demônios (Efésios 3:10) de que Deus verdadeiramente é poderoso para guardar os Seus (2Pedro 2:9; Judas 24) sem que nenhum se perca (João 17:12) ou seja arrebatado da Sua presença (desde que esteja, é claro, no esconderijo da Sua mão (João 10:28; Salmos 91:1,2)).
Se não é assim, então para que ir à igreja? Para que crer em Jesus Cristo, estudar a bíblia e orar? Que diferença Jesus tem feito na nossa vida? Quem requereu isso de você (Is 1:12-17)?
Acha esquisito o que estou perguntando? Porém, pergunte-se a si mesmo: Quem é Deus para mim? O que Deus quis dizer quando disse que fora Dele não há Deus? (I Crônicas 17:20; Isaías 44:6; Isaías 45:5)? Fora de Deus não há o quê? O que significa Deus?
Como amar a Deus? Tanto se fale em louvor e adoração, mas vem a questão: como Deus espera ser louvado e adorado? Será que simplesmente indo à igreja uma, duas ou três vezes na semana e depois mal se lembrando Dele? (Muitos nem levar a bíblia à igreja levam, mesmo sabendo que Jesus é a Palavra que se fez carne - João 1:14).
O que você acha que poderia fazer ou dar a Deus para que Ele se sinta amado, ainda mais sabendo que tudo pertence a Ele (Salmos 24:1; 50:10-13)?
Muito se fala em jejum. Porém...
· “Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR?” (Isaías 58:5).
· “Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto.” (Isaías 58:4)
E isso vale, não só pro jejum. Já viu quantas são as pessoas que se dispõem a fazer seminários ou faculdade de teologia só para ferir aos que pensam de modo diferente com punho iníquo? Basta ver quantas são as guerras teológicas e as disputas entre denominações.
Afinal, o que Deus entende por amor? Que tipo de vida é capaz de “detê-lO” (Isaías 64:7)? O que fazer para alegrá-lO, ainda mais sabendo que a alegria do Senhor é que é a nossa força (Neemias 8:10)?
Um dos mandamentos é dar glória a Deus (Gálatas 1:5; Filipenses 4.20; I Timóteo 1:17; II Timóteo 4:18; Hebreus 13:21). Ora, o que significa glorificar a Deus? Ainda mais sabendo que toda glória já pertence a Ele (I Pedro 4.11)? Em outras palavras, como dar a Deus algo que Ele já possui e que é só Dele (Isaías 42:8 – ou seja, nós não possuímos glória)? Aliás, o que é a glória de Deus? É importante sabermos isso, já que é pela glória Dele que seremos santificados (Êxodo 29.43) e, conseqüentemente, herdaremos o reino de Deus (Hebreus 12:14)?
Se eu e você não nos preocupamos em saber o que agrada a Deus, que sentido tem, afinal, ir à igreja? Se não é nosso propósito viver uma vida que Lhe é agradável (Colossenses 1:10), que sentido tem em estudar e recitar os mandamentos de Deus? (Salmos 50:16-20)
Se não estamos dispostos a amá-lO a ponto de ir para onde quer que Ele queira nos levar, então porque pedir para o Espírito Santo “vir” e operar? Operar o quê, se ninguém espera ter o interior completamente transformado a fim de ser vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra? (2Timóteo 2:21)?
Estou livre para ir onde Cristo quiser me levar? (João 3:8)? Então por que espero ouvir a voz do Espírito Santo me declarando a Sua boa, agradável e perfeita vontade (Romanos 12:2) se eu não estou disposto a crer e obedecer? (Jeremias 6.16)?
O que ainda nos prende neste mundo? Enquanto estávamos “livres” da justiça servindo ao príncipe das potestades do ar (João 14:30; Efésios 2:1-3), do deus deste século (2Coríntios 4:3,4) que fruto tínhamos então das coisas de que agora nos envergonhamos? Porque o fim delas é a morte. (Romanos 6:21)
Por que buscamos tanto os cultos de libertação se eu tenho prazer no pecado e quero continuar escravo dele (João 8:32-36)? Se não quero ser liberto do “véu que cobre o meu rosto” e me impede de refletir como um espelho a glória do Senhor? Se não quero ser transformado de glória em glória na imagem de Cristo? (2Coríntios 3:17,18)?
Certa vez Elias perguntou a Israel:
· “... Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (1Reis 18:21).
Acha absurdo isso? Que tal o que João diz?
· “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” (Apocalipse 22:11).
Ora, convenhamos:
· O que você acha de conhecer o caminho da justiça e, uma vez conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado? (2Pedro 2:21).
· O que você pensa daqueles que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, crucificando novamente o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério (Hebreus 6:4-6)?
· O que você acha daqueles que preferem se cansar andando nos seus caminhos de morte (Jeremias 9:5; Provérbios 14:12; 16:25) a deixarem que Jesus lhes renovem o entendimento a fim de que possam experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12:2)?
· E quanto àqueles que são rebeldes, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do SENHOR? Que dizem aos videntes: não vejais; e aos profetas: não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos? Que insistem em dizer: desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; fazei que o Santo de Israel cesse de estar perante nós, porquanto rejeitam a palavra de Deus, preferindo confiar na opressão e perversidade, e sobre isso se estribam? (Isaías 30:9-12)
· E quanto àqueles que, de boa mente, toleram Jezabel, bem os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes que dominam pelas mãos deles? (Jeremias 5:31; 2Coríntios 11.19; Apocalipse 2:20);
· E quanto a tolerar, no meio do povo de Deus, a prostituição (quantas irmãs se vestem de forma imoral!), o divórcio e tantas outras imoralidades sexuais sem sequer nos entristecermos por tais coisas que, só de mencionar, já é vergonha (1Coríntios 5:2; Efésios 5:11,12)?
Não será isso o real conceito de esquisito e absurdo? Como você acha que Jesus se sente vendo tais coisas dentro da igreja?
· “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca” (Apocalipse 3:15,16)?
Não é um absurdo ser causa de vômito Naquele que nos amou e a Si mesmo se entregou por nós para que não perecêssemos, antes tivéssemos vida, e vida com abundância? (João 3:15,16; João 10:10; Gálatas 2:20);
Pergunte-se consigo mesmo, tal como tenho feito: “Até quando vou ficar coxeando entre dois pensamentos?”.
Acaso podemos beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios? Podemos ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios? Irritaremos o Senhor? Acaso somos nós mais fortes e sábios do que ele? (1Coríntios 10:21,22)?
Então por que insistimos em nos cansar e nos matar em nossos próprios conselhos? (Jeremias 7:24; Provérbios 1:31; Salmos 81:12; Salmos 5.10; Provérbios 14:12).
· “Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva; até quando permanecerão no meio de ti os pensamentos da tua iniqüidade?” (Jeremias 4:14)”
· “ Já vi as tuas abominações, e os teus adultérios, e os teus rinchos, e a enormidade da tua prostituição sobre os outeiros no campo; ai de ti, Jerusalém! Até quando ainda não te purificarás? ” (Jeremias 13:27)”
· “Até quando andarás errante, ó filha rebelde? Porque o SENHOR criou uma coisa nova sobre a terra; uma mulher cercará a um homem.” (Jeremias 31:22)”
· “O teu bezerro, ó Samaria, te rejeitou; a minha ira se acendeu contra eles; até quando serão eles incapazes da inocência?” (Oséias 8:5)”
Até quando faremos Jesus sofrer? (Mateus 17:17).
Sabia que o nosso Deus é sofredor? (Salmos 86:15; Salmos 145:8) E sabe o que mais entristece E CANSA ao coração de Deus?
· “Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor DEUS; convertei-vos, pois, e vivei.” (Ezequiel 18:32)
· “Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33:11)
· “Quem há também entre vós que feche as portas por nada, e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão.” (Malaquias 1:10)
· “Não me compraste por dinheiro cana aromática, nem com a gordura dos teus sacrifícios me satisfizeste, mas me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as tuas iniqüidades.” (Isaías 43:24)
Sendo assim vem a pergunta: o que é salvação? Do que Jesus Cristo nos salvou? Como ser salvo? Será que basta simplesmente crer que Jesus existe, saber que Ele morreu por nossos pecados e ir sempre à igreja?
Já pensou no currículo de Pedro na véspera da morte de Jesus? Ele creu em Jesus, largou tudo para seguir Jesus. Durante quase 4 anos esteve o tempo todo junto com Jesus, ouviu todos os Seus ensinamentos, obedecia a tudo que Jesus mandava, seguia Jesus por onde quer que Ele fosse, participou de TODOS os momentos da vida Dele, foi até usado pelo Espírito Santo para expulsar demônios e curar enfermos. Não é um belo currículo espiritual? Quem de nós não chamaria ele para ocupar um cargo na igreja? Porém, Ele ainda não era convertido. Do contrário, para que Jesus ia dizer: quando tu te converteres? (Lucas 22:32)?
O que devemos fazer para ser salvos? Sabemos que temos que nos arrepender. Mas... arrepender do que? Como deve ser esse arrependimento? Só de boca, só de coração? O que fazer, se é que há algo a ser feito?
E quanto à conversão? O que é converter? De que ou de quem devemos nos converter? Ou seria mais certo perguntar “a que (ou a quem) devemos nos converter”?
O que significa “aceitar a Jesus Cristo”? Simplesmente dizer que pertence a tal denominação e vestir uma camiseta dizendo: “Sou de Jesus?”
Voltando à questão do amor e associando à questão da salvação, eu te pergunto: o que estamos fazendo para que as pessoas sejam salvas? Afinal, enquanto as pessoas que estão à nossa volta estiverem perdidas neste mundo, o que esperamos receber delas, já que a boca fala do que há em abundância no coração (Mateus 12:34) e a língua é capaz que controlar todo o ser da pessoa (Tiago 3:2).
Sabemos que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Romanos 10:13,14).
Se nós não pregarmos a Palavra de Deus para todos os que nos rodeiam, como que esperamos que elas possam ser libertas do cativeiro? E quando digo pregar, estou me referindo, não simplesmente à “arte” da pregação, mas em SER a pregação, o testemunho (1João 5:10).
Eu te pergunto: o que as pessoas estão aprendendo conosco? O que elas estão sendo induzidas a fazer por causa do nosso comportamento? Em outras palavras, que sentimentos, pensamentos, planos e desejos estamos despertando no coração destas pessoas?
Pode crer no que diz a bíblia: o mal está dentro de nós (Romanos 7:13-21) e, quer gostemos ou não, enquanto vivermos, ele irá nos acompanhar (Romanos 7:22-24).
Logo, só existe uma solução: receber o batismo de Jesus Cristo, ou seja, ser “crucificado e sepultado com Ele” (Romanos 6:3,4; Colossenses 3:3) para que:
· “Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; e assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.” (II Coríntios 4:10,11).
Resumindo, a grande pergunta da vida começa com: “Quem sou eu? De que espírito somos? Para que fomos criados? Ou, se preferir, para que Deus nos enviou a este mundo?
· “Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia.” (Lucas 9:55,56)
· “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus”. (2Coríntios 5:18-20)
No dia que entendermos que SÓ JESUS É, tudo será diferente na nossa vida (Êxodo 3:14).
Que Jesus lhes abençoe e fale profunda, profundamente no teu coração.