18 - Bênção verdadeira – Se enchendo de ânimo para trabalhá-la
Bênção verdadeira – Se enchendo de
ânimo para trabalhá-la
Não é segredo que todos os que se entregam
100% (não apenas 99,9% - ver Jr 29.13,14) a Jesus passaram a ser o templo de
Deus (1Co 3.16; 6.19; 2Co 6.16). Mas o que significa isso? Que o lugar onde as
pessoas devem se dirigir para adorar, servir e consultar a Deus é onde estamos.
A obra de Deus é feita na nossa casa, no ambiente de trabalho, por onde quer
que formos (veja At 11.21; Mc 16.20; Hb 2.4). Pelo menos é para ser assim (veja
Gn 28.15; 26.24; Dt 31.6,8; Js 1.5; is 41.10,13; 43.1,2; Hb 13.5,6).
Jesus mesmo disse que o evangelho
deveria ser pregado a TODA criatura (ver Sl 150.6) por onde quer que fôssemos
(é isso que significa “ide por todo o mundo” -
Mc 16.15), de modo que cada pessoa que surgisse no nosso caminho (o nosso
próximo – Mt 22.39) enxergasse a luz de Deus através das obra que nos
dispuséssemos a fazer (Mt 5.14-16).
Amar o próximo que surge na nossa vida
é difícil, pois não sabemos quem será nem quando. Porém, como bons soldados,
devemos estar sempre prontos (2Tm2.3,4), pois a qualquer momento Jesus pode
enviar seus servos (Mt 21.33,34) para colher o fruto do Espírito Santo na nossa
vida (Gl 5.22) e ai de nós se não conhecermos o tempo da visitação (Lc 19.44):
perderemos a oportunidade (Ex 9.11) de acharmos o tesouro que Deus colocou bem
onde estamos (Mt 13.44).
Tal como um médico jamais deve esperar
receber em seu consultório um sadio (Mt 9.12,13), nós só temos utilidade para
Deus por causa das “figueiras infrutíferas que estão plantadas no lugar
errado” (Lc 13.6-9). Porém, são estes o nosso galardão (Pv 11.30), a bênção
a ser herdada (1Pe 3.8,9). É claro que, como ouro e prata (Zc 13.9), eles vêm
cheios de impureza. Mas, mesmo sendo tão fracos (Rm 14.1; 15.1), ainda assim
nos serão mui úteis (Fm 11) se não desfalecermos (Gl 6,9).
E ai de nós se os desprezarmos!
Seremos expulsos da administração por estamos dissipando os bens do patrão (ver
Dt 32.9,10; Ml 3.17; Lc 16.1) consentindo passivamente que seus dons e talentos
sejam desperdiçados com coisas inúteis e más. Jesus morreu por estas vidas,
justamente para salvá-los desses vãos procedimentos (1Pe 1.18,19) e temos que
ter prazer na salvação Dele (Jó 5.11; Sl 9.14; 13.5; 20.5; 35.9; 40.16; 42.5;
70.4; 71,15; 116.12,13; 119.81,123,174).
Note como até as 5 virgens prudentes
se enganaram quanto ao momento exato que Jesus viria e adormeceram (Mt 25.5),
bem como as ovelhas não conseguiram enxergar também que era Jesus quem estava
vindo na pessoa do presidiário, doente, favelado, etc (Mt 25.37-39). Logo,
temos que vigiar e orar sempre (Mt 26.41) para não cairmos na tentação de dormir
quando nosso Senhor está a derramar Seu sofrimento em favor do Seu corpo (Cl
1.24; Fp 1.29; Fp 3.10).
Qualquer pessoa, por mais desprezível
que possa parecer, não surge na nossa vida para nos roubar tempo. É Jesus
batendo na porta do nosso coração tentando entrar (Ap 3.20) e nos atrair para
Ele com laços de amor (Os 11.4).
Quantas vezes lançamos pérolas aos
porcos (Mt 7.6) ou as deixamos para que os cães venham lamber-lhe as feridas
que os ímpios lhe fizeram (Lc 16.21; Sl 82.4,5; Pv 24.11,12; Jr 21. 12; 22.3)
porque nosso olhos agravados (Mt 6.22,23) não conseguem mais distinguir entre
riqueza injusta (Lc 16.9) e verdadeira (Lc 16.11).
É lógico que a carne quer ser
louvada. Mas quem nos elogia está é armando laço para a nossa alma (Pv 265.28;
29.5). O coração desta pessoa é como o de Judas (Pv 23.7). O verdadeiro amigo é
aquele que repreende (Pv 28.23) a fim de que não continuemos a ser causa de
tropeço ou escândalo (1Co 8.9-13; Rm 14.132; Lc 17.1,2; 2co 6.3). Ai daquela
pessoa que faz despertar no coração do outro sentimentos que o farão tropeçar
na fé (Mt 18.6-9). Daí Jesus dizer que só aceita oferta da nossa mão se ninguém
tiver queixa contra nós (Mt 5.23-26).
As 5 mulheres que se consagraram só
para esperar a vinda do Noivo ficaram de fora porque não conseguiram enxergar a
necessidade de encher as vasilhas (Mt 25.3,4) que Deus colocou na sua vida (2Co
4.7) com a fé verdadeira (1Pe 5.8,9). Não semearam ligação (amor) no espírito
(cl 1.8) que Deus usa para conservar nossa alma (Jd 24) frutífera (1Tm 6.18,19;
2Pe 1.5-8). Sem o zelo de Deus nos nosso coração (ver Êx 34.14; Nm 25.11-13; Ap
3.19; Rm 12.11) perderemos todo o
sentimento e nos entregaremos à dissolução (Ef 4.17-19) e, obviamente, ao
esforço para combatermos o salário do pecado (Rm 6.23; Na 1.3; Gl 6.7-9).
Com base na parábola do semeador (Mt
13.19-23) devemos semear nossa vida (Jo 15.12,13) no coração das pessoas (1Jo
4.10,11; 3.16) tal como Paulo: servindo e exemplo ao rebanho (1Pe 5.3; 1Co
11.1; 4.16) e instruindo COM MANSIDÃO aos que resistem (2Tm 2.24-26)
para que seja revestido da autoridade de Jesus (Mt 28.18; Ap 3.21) e, deste
modo, convencer os contradizentes (Tt 1.9).
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