domingo, 15 de julho de 2012

18 - Bênção verdadeira – Se enchendo de ânimo para trabalhá-la

Bênção verdadeira – Se enchendo de ânimo para trabalhá-la

         Não é segredo que todos os que se entregam 100% (não apenas 99,9% - ver Jr 29.13,14) a Jesus passaram a ser o templo de Deus (1Co 3.16; 6.19; 2Co 6.16). Mas o que significa isso? Que o lugar onde as pessoas devem se dirigir para adorar, servir e consultar a Deus é onde estamos. A obra de Deus é feita na nossa casa, no ambiente de trabalho, por onde quer que formos (veja At 11.21; Mc 16.20; Hb 2.4). Pelo menos é para ser assim (veja Gn 28.15; 26.24; Dt 31.6,8; Js 1.5; is 41.10,13; 43.1,2; Hb 13.5,6).

         Jesus mesmo disse que o evangelho deveria ser pregado a TODA criatura (ver Sl 150.6) por onde quer que fôssemos (é isso que significa “ide por todo o mundo” - Mc 16.15), de modo que cada pessoa que surgisse no nosso caminho (o nosso próximo – Mt 22.39) enxergasse a luz de Deus através das obra que nos dispuséssemos a fazer (Mt 5.14-16).

         Amar o próximo que surge na nossa vida é difícil, pois não sabemos quem será nem quando. Porém, como bons soldados, devemos estar sempre prontos (2Tm2.3,4), pois a qualquer momento Jesus pode enviar seus servos (Mt 21.33,34) para colher o fruto do Espírito Santo na nossa vida (Gl 5.22) e ai de nós se não conhecermos o tempo da visitação (Lc 19.44): perderemos a oportunidade (Ex 9.11) de acharmos o tesouro que Deus colocou bem onde estamos (Mt 13.44).

         Tal como um médico jamais deve esperar receber em seu consultório um sadio (Mt 9.12,13), nós só temos utilidade para Deus por causa das “figueiras infrutíferas que estão plantadas no lugar errado” (Lc 13.6-9). Porém, são estes o nosso galardão (Pv 11.30), a bênção a ser herdada (1Pe 3.8,9). É claro que, como ouro e prata (Zc 13.9), eles vêm cheios de impureza. Mas, mesmo sendo tão fracos (Rm 14.1; 15.1), ainda assim nos serão mui úteis (Fm 11) se não desfalecermos (Gl 6,9).

E ai de nós se os desprezarmos! Seremos expulsos da administração por estamos dissipando os bens do patrão (ver Dt 32.9,10; Ml 3.17; Lc 16.1) consentindo passivamente que seus dons e talentos sejam desperdiçados com coisas inúteis e más. Jesus morreu por estas vidas, justamente para salvá-los desses vãos procedimentos (1Pe 1.18,19) e temos que ter prazer na salvação Dele (Jó 5.11; Sl 9.14; 13.5; 20.5; 35.9; 40.16; 42.5; 70.4; 71,15; 116.12,13; 119.81,123,174).

Note como até as 5 virgens prudentes se enganaram quanto ao momento exato que Jesus viria e adormeceram (Mt 25.5), bem como as ovelhas não conseguiram enxergar também que era Jesus quem estava vindo na pessoa do presidiário, doente, favelado, etc (Mt 25.37-39). Logo, temos que vigiar e orar sempre (Mt 26.41) para não cairmos na tentação de dormir quando nosso Senhor está a derramar Seu sofrimento em favor do Seu corpo (Cl 1.24; Fp 1.29; Fp 3.10).

Qualquer pessoa, por mais desprezível que possa parecer, não surge na nossa vida para nos roubar tempo. É Jesus batendo na porta do nosso coração tentando entrar (Ap 3.20) e nos atrair para Ele com laços de amor (Os 11.4).

Quantas vezes lançamos pérolas aos porcos (Mt 7.6) ou as deixamos para que os cães venham lamber-lhe as feridas que os ímpios lhe fizeram (Lc 16.21; Sl 82.4,5; Pv 24.11,12; Jr 21. 12; 22.3) porque nosso olhos agravados (Mt 6.22,23) não conseguem mais distinguir entre riqueza injusta (Lc 16.9) e verdadeira (Lc 16.11).

É lógico que a carne quer ser louvada. Mas quem nos elogia está é armando laço para a nossa alma (Pv 265.28; 29.5). O coração desta pessoa é como o de Judas (Pv 23.7). O verdadeiro amigo é aquele que repreende (Pv 28.23) a fim de que não continuemos a ser causa de tropeço ou escândalo (1Co 8.9-13; Rm 14.132; Lc 17.1,2; 2co 6.3). Ai daquela pessoa que faz despertar no coração do outro sentimentos que o farão tropeçar na fé (Mt 18.6-9). Daí Jesus dizer que só aceita oferta da nossa mão se ninguém tiver queixa contra nós (Mt 5.23-26).

As 5 mulheres que se consagraram só para esperar a vinda do Noivo ficaram de fora porque não conseguiram enxergar a necessidade de encher as vasilhas (Mt 25.3,4) que Deus colocou na sua vida (2Co 4.7) com a fé verdadeira (1Pe 5.8,9). Não semearam ligação (amor) no espírito (cl 1.8) que Deus usa para conservar nossa alma (Jd 24) frutífera (1Tm 6.18,19; 2Pe 1.5-8). Sem o zelo de Deus nos nosso coração (ver Êx 34.14; Nm 25.11-13; Ap 3.19; Rm 12.11) perderemos  todo o sentimento e nos entregaremos à dissolução (Ef 4.17-19) e, obviamente, ao esforço para combatermos o salário do pecado (Rm 6.23; Na 1.3; Gl 6.7-9).

Com base na parábola do semeador (Mt 13.19-23) devemos semear nossa vida (Jo 15.12,13) no coração das pessoas (1Jo 4.10,11; 3.16) tal como Paulo: servindo e exemplo ao rebanho (1Pe 5.3; 1Co 11.1; 4.16) e instruindo COM MANSIDÃO aos que resistem (2Tm 2.24-26) para que seja revestido da autoridade de Jesus (Mt 28.18; Ap 3.21) e, deste modo, convencer os contradizentes (Tt 1.9).


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