domingo, 15 de julho de 2012

19 - O CASAMENTO – O PAPEL DA MULHER

O CASAMENTO – O PAPEL DA MULHER

            Certa vez Jesus disse que toda casa dividida contra si mesma não subsistirá (Mt 12.25). O lar é um projeto de Deus, onde cada membro tem o seu papel. Porém, todos devem estar juntos trabalhando na mesma coisa (veja, por exemplo, Sl 127.3-5; 128.3).

            Em particular, o papel da mulher é auxiliar o marido (Gn 2.18) na missão que Deus lhe deu (frutificar, multiplicar, dominar sobre toda a criação – Gn 1.28). Daí a razão de toda mulher sábio edificar a própria casa (e não a dos outros – Pv 14.1): para que seu marido alcance uma sabedoria tal que lhe confira respeito diante de todos (Pv 31.23) e autoridade para fazer com que todo ser que respira contemple o evangelho de Jesus (Mc 16.15), seja liberto do cativeiro da ocupação (Rm 89.19-22) e passe a glorificar a Deus (Sl 148; 150.6).

            A maternidade é algo tão importante que Ana chorou abundantemente na presença do Senhor só para ter um filho (1Cm 1.20,11) e Isabel considerava uma vergonha ser estéril (Lc 1.25). O motivo disso é que a maternidade é o instrumento que Deus usa para salvar a mulher (1Tm 2.15). Adão e Eva pecaram porque negligenciaram o mandamento de Gn 1.28, vindo a ter relações apenas em Gn 4.1.

            A ordem dada por Deus de guardar o jardim (Gn 2.15) tinha em vista manter o casal ocupado velando pelos filhos. É a vigilância que nos impede de entrar na tentação (M 26.31).

            Mas como vigiar se não havia filhos?

            Em (Ct 4.4) o pescoço da mulher é comparado com a torre de viga. Tal como Rispa (2Sm 21.8-10), a mulher deve acompanhar o desenvolvimento das crianças de modo a instruí-las no caminho de Deus (Pv 22.6). Afinal, por ter sido tirada da costela de Adão (Gn2.22), a mulher foi dotada com a visão de perto, a qual enxergar detalhes que o homem não é capaz de enxergar. Como a criança se dá a conhecer pelas suas ações (Pv 20.11), quanto mais cedo for detectado e corrigido esses de desvios de caráter, melhor.

            Os filhos querem aprender. Se os pais não ensinarem o que é bom, terá alguém para ensinar a vaidade e a iniqüidade (Sl 14.11-13) a fim de roubar a glória de Deus da vida dos filhos (Mq 2.9).

            O verdadeiro tesouro (Mt 13.44) já está há muito na tua vida: a verdade (Pv 2.3-5;3.13-15; 23.23) e a tua família (Sl 127; 128.3). Vale a pena se desgastar tanto no trabalho privando a tua alma do carinho e atenção dos que te amam e precisam de você (Ec 4.8)?

            O plano de Deus é que o marido trabalhe em seu próprio negócio (1Ts 4.11,12), mas sempre livre para seguir Jesus por onde quer que Ele assim deseje (Jo 3.8) e a mulher deve trabalhar a vida dos filhos de modo que, juntos, o plano de Deus na vida do marido se cumpra.

            Aproveite enquanto teus filhos estão perto de você para desfrutar do amor de Deus através da vida deles e semear o futuro do teu lar. Se teus filhos irão te abandonar ou estarem junto por obrigando quando você ficar velha, isso dependerá da qualidade do teu relacionamento com eles agora. Se você semear tua vida na vida deles (Jo 15.12,13), certamente eles virão apressadamente em tua direção (Is 55.5) por terem prazer na tua companhia (ver Gl 6.7-10; 1Tm 5.8).

            Daí Paulo dizer que  a mulher deve se dedicar ao lar, ser dona da sua casa (Tito 2.5). Que sentido há em o marido trabalhar numa coisa, a mulher noutra e os filhos ficarem na creche, escolinha, etc? Nesse caso não se tem um lar, mau uma pensão, com cada um correndo atrás dos seus interesses. Mal têm contato uns com os outros. E, para piorar, quando chegam em casa, vão assistir TV que só serve para entulhar os corações com pensamentos e sentimentos inúteis que, aos poucos, vão moldando a fé da pessoa (Rm 10.17) na coisa errada e fazendo dela uma maldição e objeto de espanto para si mesmo e para todos (ver Dt 7.25,26; Jr 20.4; 25.1’8; Zc 8.13).

            Nossa vida é tão curta (Jó 14.1,2). Que sentido há em investir nossa vida em coisas que não satisfazem (Is 55.2; Ec 5.16,17)? Não abra mão do melhor de Deus: o amor (Sl 37.4,7).

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