26 - ADOTE O TEU PRÓXIMO
Graça e paz no Senhor Jesus Cristo.
Caso você conheça alguém triste por não poder ter filhos, este estudo poderá
ajuda-la a ter nova esperança.
ADOTE
O TEU PRÓXIMO
·
“Deus faz que o solitário viva em
família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam
em terra seca.” (Salmos 68.6).
Independente
de quão seca e estéril seja a nossa situação (Pv 107.35-36), Deus quer nos
encher de pessoas (Is 55.5; 60.4) à nossa volta. É exatamente por isto que Deus
faz com que Sua bondade e misericórdia nos sigam TODOS OS DIAS (Sl 23.6): para
que possamos ter o que ofertas às almas solitárias.
Em
Deus não há limite. Nós é que O limitamos e entristecemos ao recuarmos nos
momentos em que nos sentimos sozinhos, como se estivéssemos num imenso deserto
(Sl 78.40,41). Ele é capaz de encher nossa alma de bens (pessoas – Sl 103.4,5)
transformando-a em um imenso jardim regado (Is 58.11; Jr 31.12) repleto de
pessoas exalando o bom perfume de Jesus (2Co 2.14-16) e dando um novo colorido
à nossa vida.
Tudo que
precisamos é dilatar o nosso coração para que nele possam caber todos quantos
Deus queira nele colocar (Is 54.2,3; 2Co 6.11-13). Por que limitar o imenso
amor de Deus a umas poucas pessoas (só aos familiares)?
O
verdadeiro amor não pode ser comprado (Ct 8.6,7), ou seja, nada há que possamos
fazer para tê-lo em nossas vidas. Nenhum esforço da nossa parte poderá fazer
com que sejamos capazes de amar e receber amor.
Ele brota
naturalmente da verdade (2Ts 2.11), quando acolhemos com mansidão a palavra que
sai da boca de Deus (Mt 4.4; Tg 1.21; Rm 1.16). A partir do momento que fazemos
da verdade o nosso estilo de vida (Sl 15.1,2), nos tornamos livres para
experimentarmos continuamente toda a plenitude do amor verdadeiro em nós (Ef
3.19,20).
A única hipótese
de uma pessoa estar em Jesus e não ser capaz de amar e se sentir amada é
detendo a verdade (Rm 1.18), ou seja, mudando-a (Rm 1.25) ou se negando a
conhecer a Deus do jeito que Ele é (Rm 1.23,28).
O vivenciar
do amor também está intrinsicamente ligado à quantidade de pessoas vazias à
nossa volta (medite em 2Rs 4.1-7). Quanto mais pessoas famintas de amor
estivermos dispostos a amar, mais amor Deus fará brotar do nosso interior (Is
58.10; Jo 4.14; 7.37,38).
Fique
claro: são as famintas (e não as ricas) que se deve acolher. Por isto é
que muitas vezes vemos as pessoas pisoteando as pérolas e favos de mel que se
lhes dão ( Pv 22.16; 27.7; Mt 7.6): porque
tais pessoas estão cheias de si e, portanto, debaixo de maldição.
É por este
motivo que muitos desejam ter uma família: porque acham que esta é a única
forma de serem recompensados em seus esforços.
Isto não é
verdade! É possível ser amado de fato por pessoas que nenhum parentesco carnal
tem conosco. É justamente aí que entra Jesus e o corpo que Ele nos deu a fim de
que as pessoas possam fazer parte de nós (e vice-versa) e, deste modo, possamos
experimentar o amor duas vezes: saindo de nós e chegando até um de nossos
membros (porção dobrada do Espírito de Amor – 2Rs 2.9).
Em 2Rs
4.1-7 a lição é clara: primeiro acolhemos as “vasilhas” vazias; depois o
“azeite” jorra (e não o contrário). Além disto, o amor de Jesus só permanece
enquanto houverem pessoas para serem preenchidas com Seu Espírito de Amor.
Quando Deus
projetou a família, em momento algum teve em mente que esta fosse para
satisfação do ego:
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em Gn 1.28, por exemplo, a ordem era frutificar,
multiplicar e encher
a terra;
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Em Mt 28.19 Jesus disse “ide e fazei discípulos de TODAS as
nações”;
·
O próprio Deus determinou que o homem deixasse
pai e mãe e se unisse à sua mulher (Gn 2.24) e que a mulher se esquecesse
do seu povo e da casa de seu pai (Sl 45.10,11).
Quando
alguém tentou construir um reino em torno de si, o resultado foi confusão (Gn
11.7-9; Fp 3.19 – ACF). A família foi dada para servir de suporte ao homem a
fim de ele ter condições de cumprir cabalmente a missão para a qual Jesus o
chamou (At 13.2): amar ao próximo (Mt 22.39) ensinando-o a forma correta de
guardar tudo que Jesus nos ordenou (Mt 28.18,19).
Em outras
palavras, a família não foi dada para que marido e mulher pudessem sem felizes
e completos um no outro sendo, deste modo, livres para se isolarem do mundo e
seus problemas. Antes, a família foi dada como instrumento de Deus a fim de que
ambos pudessem se abrir para o mundo e permitir que o amor de Jesus fosse
derramado em abundância por onde quer que fossem dando fim aos problemas de
todos quantos aceitassem este amor em suas vidas.
Logo, ficar
preso à ideia de amar e fazer bem apenas aos familiares e àqueles que elegemos
como amigos íntimos significa carência afetiva na certa! Além disto, seja fiel
no pouco que Deus te coloca sobre o muito (Mt 25.21,23). Enquanto só,
preocupe-se em como agradar ao Senhor (1Co 7.32,34) e Ele satisfará os desejos
do teu coração (Sl 37.4).
Deus pode,
por exemplo, fazer o mesmo que fez com estas mulheres:
·
Sara recebeu a virtude de ser mãe mesmo sendo estéril
(Gn 17.17; 18.11) e casada com alguém cujo corpo já estava amortecido pela
idade (Hb 11.11,12);
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Rebeca não podia ter filhos (Gn 25.21) e foi mãe daquele que, como
príncipe, foi capaz de lutar com Deus e com os homens e prevalecer (Gn 32.28);
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Raquel era estéril e veio a ser mãe daquele que Deus
iria usar para salvar toda a linhagem de Israel (Gn 30.22,23);
·
Ana era estéril e teve o privilégio de ser a mãe de um
dos profetas mais estimados por Deus (1Sm 1.11,20; Jr 15.1);
·
Isabel também não podia conceber se tornou mãe do
maior homem nascido de mulher (Lc 1.7; Mt 11.11).
O melhor de Deus é vivenciado
justamente na nossa impotência (2Co 12.9,10). As muitas provas que passamos (Is
38.17;57.19; Jr 29.11-14) são para que a nossa fé se torne preciosa (1Pe 1.6,7)
e, deste modo, venha a ser útil a todos que dela necessitam. Já reparou como o
tabernáculo e a Nova Jerusalém são feitas de elementos preciosos? Isto é uma
figura para nos ensinar que a alma de alguém só será verdadeiramente saciada
com coisas simples, mas incorruptíveis. Daí a importância de pureza,
pois a imundície facilita a degradação.
Isto, sem
contar que Deus pode te dar mais filhos do que você jamais sonhou:
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“Canta alegremente, ó
estéril, que não deste à luz; rompe em cântico, e exclama com alegria, tu que
não tiveste dores de parto; porque mais são os
filhos da mulher solitária, do que os filhos da casada, diz o
SENHOR.” (Isaías 54.1,2)
Pode estar
certa: Deus proveu coisa muito mais excelente para você (medite em Jr 29.11; Hb
11.40).
Se você vai
permanecer na solidão, frustração ou na expectativa de um amor ilusório e
miserável que nunca trouxe satisfação a ninguém vai depender da sua escolha.
Veja a extrema quantidade de lares destruídos ou daqueles que, embora debaixo
do mesmo teto, vivem divididos (Mt 11.25), tentando manter junto aquilo que
jamais poderá ser unido (Dn 2.43) (afinal, quem não ajunta com Jesus , já está
espalhando e indo contra Ele (Mt 11.30)).
É isto que
você quer para tua vida? Não se iluda ao ver mães brincando com seus filhos
aparentemente felizes. A menos que esta pessoa esteja em Cristo, é tudo
aparência e transitório. Logo será grande a ruína deste lar (Mt 7.24-27). Deus
não quer isto para você.
Deixe Deus
trabalhar a sabedoria Dele no teu coração a fim de que você tenha condições de
edificar com firmeza a casa que Ele preparou para você (Pv 14.1).
Comece
adotando aqueles que Deus trouxer até você, tal como fez Débora. Quando ela se
levantou como mãe de todos os israelitas, Deus operou um grande livramento
nesta nação (Jz 5.7).
Se, por um
lado, a adoção de filhos naturais é deveras burocrático, a adoção de filhos na
fé é simples: basta se santificar e se converter de toda iniquidade (2Tm
2.19,21) que o Senhor Jesus sarará a tua vida (2Cr 7.14) e fará brotar dela em
abundância (Jo 3.34) o Rio do Amor (Jo 4.14; 7.37-39; 1Jo 4.8,16), o qual
tornará saudável a alma de todos que forem alcançados por Ele (Ez 47.8,9).
O
bom remédio (Pv 12.18; 13.17; 16.24) que sairá da tua vida levará a cura até mesmo
àquelas pessoas que você sequer imaginava que poderia ter conserto (Jó 22.30),
mas que foram colocadas na tua vida para receberem de ti o amor de Jesus (Mt
22.39) e serem conduzidas ao arrependimento (Rm 2.4) e, a partir de então, se
tornarem árvores de vida e sabedoria (Pv 11.30) para ti, a tua bênção (1Pe
3.8,9).
Em
outras palavras, querer ter apenas uma família é desperdiçar o amor tão
poderoso de Jesus, o qual é capaz de ser mais do que vencedor, mesmo diante das
situações mais hostis (Rm 8.31-39; 1Co 13.4-8) e trazer à vida aquele que está
dentre os mortos (Ct 8.6,7; Jo 5.24,25; Rm 11.15; Hb 2.14,15; Ef 5.14) ou
prestes a morrer (Ap 3.2).
Você ficará
só apenas se colocar seu ninho no alto por medo do mal (Hc 2.9). Porém, se você
se acomodar às coisas humildes (Rm 12.13;Sl 131.1) e entregar-se ao Senhor
Jesus (Sl 37.4,5), Ele guardará teu coração de modo que você venha a ser cheia
do que as nações têm de melhor e sem qualquer risco de que entre em tua vida
frustrações para contaminá-la e destruí-la por dentro (Hb 12.15; Ap 12.24-27).
O amor está
sempre batendo na porta do nosso coração querendo cear conosco (Ap 3.20). Nós é
que decidimos se vamos permanecer dentro do nosso mundinho ou se deixaremos o
Espírito Santo nos levar para fora (Gn 15.5; Jo 3.8) e nos revelar a grandeza
de tudo aquilo que Ele tem para nós (Gn 15.5) e que não somos capazes sequer de
imaginar (1Co 2.9; Ef 3.19,20).
Portanto,
não fique presa à ideia de ter uma família como as demais pessoas (1Sm
8.5-7,20). Isto é rejeição a Deus e ao plano sobremodo excelente que Ele tem
para você.
Que Jesus
lhe abençoe e abra os olhos para as incomparáveis riquezas de Cristo para tua
vida (Ef 3.8).
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