domingo, 15 de julho de 2012

26 - ADOTE O TEU PRÓXIMO

Graça e paz no Senhor Jesus Cristo. Caso você conheça alguém triste por não poder ter filhos, este estudo poderá ajuda-la a ter nova esperança.

ADOTE O TEU PRÓXIMO

·         Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca.” (Salmos 68.6).

             Independente de quão seca e estéril seja a nossa situação (Pv 107.35-36), Deus quer nos encher de pessoas (Is 55.5; 60.4) à nossa volta. É exatamente por isto que Deus faz com que Sua bondade e misericórdia nos sigam TODOS OS DIAS (Sl 23.6): para que possamos ter o que ofertas às almas solitárias.

            Em Deus não há limite. Nós é que O limitamos e entristecemos ao recuarmos nos momentos em que nos sentimos sozinhos, como se estivéssemos num imenso deserto (Sl 78.40,41). Ele é capaz de encher nossa alma de bens (pessoas – Sl 103.4,5) transformando-a em um imenso jardim regado (Is 58.11; Jr 31.12) repleto de pessoas exalando o bom perfume de Jesus (2Co 2.14-16) e dando um novo colorido à nossa vida.

Tudo que precisamos é dilatar o nosso coração para que nele possam caber todos quantos Deus queira nele colocar (Is 54.2,3; 2Co 6.11-13). Por que limitar o imenso amor de Deus a umas poucas pessoas (só aos familiares)?

O verdadeiro amor não pode ser comprado (Ct 8.6,7), ou seja, nada há que possamos fazer para tê-lo em nossas vidas. Nenhum esforço da nossa parte poderá fazer com que sejamos capazes de amar e receber amor.

Ele brota naturalmente da verdade (2Ts 2.11), quando acolhemos com mansidão a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4; Tg 1.21; Rm 1.16). A partir do momento que fazemos da verdade o nosso estilo de vida (Sl 15.1,2), nos tornamos livres para experimentarmos continuamente toda a plenitude do amor verdadeiro em nós (Ef 3.19,20).

A única hipótese de uma pessoa estar em Jesus e não ser capaz de amar e se sentir amada é detendo a verdade (Rm 1.18), ou seja, mudando-a (Rm 1.25) ou se negando a conhecer a Deus do jeito que Ele é (Rm 1.23,28).

O vivenciar do amor também está intrinsicamente ligado à quantidade de pessoas vazias à nossa volta (medite em 2Rs 4.1-7). Quanto mais pessoas famintas de amor estivermos dispostos a amar, mais amor Deus fará brotar do nosso interior (Is 58.10; Jo 4.14; 7.37,38).

Fique claro: são as famintas (e não as ricas) que se deve acolher. Por isto é que muitas vezes vemos as pessoas pisoteando as pérolas e favos de mel que se lhes dão ( Pv 22.16; 27.7; Mt 7.6): porque  tais pessoas estão cheias de si e, portanto, debaixo de maldição.

É por este motivo que muitos desejam ter uma família: porque acham que esta é a única forma de serem recompensados em seus esforços.

Isto não é verdade! É possível ser amado de fato por pessoas que nenhum parentesco carnal tem conosco. É justamente aí que entra Jesus e o corpo que Ele nos deu a fim de que as pessoas possam fazer parte de nós (e vice-versa) e, deste modo, possamos experimentar o amor duas vezes: saindo de nós e chegando até um de nossos membros (porção dobrada do Espírito de Amor – 2Rs 2.9).

Em 2Rs 4.1-7 a lição é clara: primeiro acolhemos as “vasilhas” vazias; depois o “azeite” jorra (e não o contrário). Além disto, o amor de Jesus só permanece enquanto houverem pessoas para serem preenchidas com Seu Espírito de Amor.

Quando Deus projetou a família, em momento algum teve em mente que esta fosse para satisfação do ego:

·         em Gn 1.28, por exemplo, a ordem era frutificar, multiplicar e encher a terra;

·         Em Mt 28.19 Jesus disse “ide e fazei discípulos de TODAS as nações”;

·         O próprio Deus determinou que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à sua mulher (Gn 2.24) e que a mulher se esquecesse do seu povo e da casa de seu pai (Sl 45.10,11).

Quando alguém tentou construir um reino em torno de si, o resultado foi confusão (Gn 11.7-9; Fp 3.19 – ACF). A família foi dada para servir de suporte ao homem a fim de ele ter condições de cumprir cabalmente a missão para a qual Jesus o chamou (At 13.2): amar ao próximo (Mt 22.39) ensinando-o a forma correta de guardar tudo que Jesus nos ordenou (Mt 28.18,19).

Em outras palavras, a família não foi dada para que marido e mulher pudessem sem felizes e completos um no outro sendo, deste modo, livres para se isolarem do mundo e seus problemas. Antes, a família foi dada como instrumento de Deus a fim de que ambos pudessem se abrir para o mundo e permitir que o amor de Jesus fosse derramado em abundância por onde quer que fossem dando fim aos problemas de todos quantos aceitassem este amor em suas vidas.

Logo, ficar preso à ideia de amar e fazer bem apenas aos familiares e àqueles que elegemos como amigos íntimos significa carência afetiva na certa! Além disto, seja fiel no pouco que Deus te coloca sobre o muito (Mt 25.21,23). Enquanto só, preocupe-se em como agradar ao Senhor (1Co 7.32,34) e Ele satisfará os desejos do teu coração (Sl 37.4).

Deus pode, por exemplo, fazer o mesmo que fez com estas mulheres:

·         Sara recebeu a virtude de ser mãe mesmo sendo estéril (Gn 17.17; 18.11) e casada com alguém cujo corpo já estava amortecido pela idade (Hb 11.11,12);

·         Rebeca não podia ter filhos  (Gn 25.21) e foi mãe daquele que, como príncipe, foi capaz de lutar com Deus e com os homens e prevalecer (Gn 32.28);

·         Raquel era estéril e veio a ser mãe daquele que Deus iria usar para salvar toda a linhagem de Israel (Gn 30.22,23);

·         Ana era estéril e teve o privilégio de ser a mãe de um dos profetas mais estimados por Deus (1Sm 1.11,20; Jr 15.1);

·         Isabel também não podia conceber se tornou mãe do maior homem nascido de mulher (Lc 1.7; Mt 11.11).

 

O melhor de Deus é vivenciado justamente na nossa impotência (2Co 12.9,10). As muitas provas que passamos (Is 38.17;57.19; Jr 29.11-14) são para que a nossa fé se torne preciosa (1Pe 1.6,7) e, deste modo, venha a ser útil a todos que dela necessitam. Já reparou como o tabernáculo e a Nova Jerusalém são feitas de elementos preciosos? Isto é uma figura para nos ensinar que a alma de alguém só será verdadeiramente saciada com coisas simples, mas incorruptíveis. Daí a importância de pureza, pois a imundície facilita a degradação.

Isto, sem contar que Deus pode te dar mais filhos do que você jamais sonhou:

·         “Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; rompe em cântico, e exclama com alegria, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária, do que os filhos da casada, diz o SENHOR.” (Isaías 54.1,2)

 

Pode estar certa: Deus proveu coisa muito mais excelente para você (medite em Jr 29.11; Hb 11.40).

Se você vai permanecer na solidão, frustração ou na expectativa de um amor ilusório e miserável que nunca trouxe satisfação a ninguém vai depender da sua escolha. Veja a extrema quantidade de lares destruídos ou daqueles que, embora debaixo do mesmo teto, vivem divididos (Mt 11.25), tentando manter junto aquilo que jamais poderá ser unido (Dn 2.43) (afinal, quem não ajunta com Jesus , já está espalhando e indo contra Ele (Mt 11.30)).

É isto que você quer para tua vida? Não se iluda ao ver mães brincando com seus filhos aparentemente felizes. A menos que esta pessoa esteja em Cristo, é tudo aparência e transitório. Logo será grande a ruína deste lar (Mt 7.24-27). Deus não quer isto para você.

Deixe Deus trabalhar a sabedoria Dele no teu coração a fim de que você tenha condições de edificar com firmeza a casa que Ele preparou para você (Pv 14.1).

Comece adotando aqueles que Deus trouxer até você, tal como fez Débora. Quando ela se levantou como mãe de todos os israelitas, Deus operou um grande livramento nesta nação (Jz 5.7).

Se, por um lado, a adoção de filhos naturais é deveras burocrático, a adoção de filhos na fé é simples: basta se santificar e se converter de toda iniquidade (2Tm 2.19,21) que o Senhor Jesus sarará a tua vida (2Cr 7.14) e fará brotar dela em abundância (Jo 3.34) o Rio do Amor (Jo 4.14; 7.37-39; 1Jo 4.8,16), o qual tornará saudável a alma de todos que forem alcançados por Ele (Ez 47.8,9).

            O bom remédio (Pv 12.18; 13.17; 16.24) que sairá da tua vida levará a cura até mesmo àquelas pessoas que você sequer imaginava que poderia ter conserto (Jó 22.30), mas que foram colocadas na tua vida para receberem de ti o amor de Jesus (Mt 22.39) e serem conduzidas ao arrependimento (Rm 2.4) e, a partir de então, se tornarem árvores de vida e sabedoria (Pv 11.30) para ti, a tua bênção (1Pe 3.8,9).

            Em outras palavras, querer ter apenas uma família é desperdiçar o amor tão poderoso de Jesus, o qual é capaz de ser mais do que vencedor, mesmo diante das situações mais hostis (Rm 8.31-39; 1Co 13.4-8) e trazer à vida aquele que está dentre os mortos (Ct 8.6,7; Jo 5.24,25; Rm 11.15; Hb 2.14,15; Ef 5.14) ou prestes a morrer (Ap 3.2).

Você ficará só apenas se colocar seu ninho no alto por medo do mal (Hc 2.9). Porém, se você se acomodar às coisas humildes (Rm 12.13;Sl 131.1) e entregar-se ao Senhor Jesus (Sl 37.4,5), Ele guardará teu coração de modo que você venha a ser cheia do que as nações têm de melhor e sem qualquer risco de que entre em tua vida frustrações para contaminá-la e destruí-la por dentro (Hb 12.15; Ap 12.24-27).

O amor está sempre batendo na porta do nosso coração querendo cear conosco (Ap 3.20). Nós é que decidimos se vamos permanecer dentro do nosso mundinho ou se deixaremos o Espírito Santo nos levar para fora (Gn 15.5; Jo 3.8) e nos revelar a grandeza de tudo aquilo que Ele tem para nós (Gn 15.5) e que não somos capazes sequer de imaginar (1Co 2.9; Ef 3.19,20).

Portanto, não fique presa à ideia de ter uma família como as demais pessoas (1Sm 8.5-7,20). Isto é rejeição a Deus e ao plano sobremodo excelente que Ele tem para você.

Que Jesus lhe abençoe e abra os olhos para as incomparáveis riquezas de Cristo para tua vida (Ef 3.8).

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