NÃO TENHA MEDO DE DEUS!
TENHA MEDO DE VOCÊ MESMO!!!
Porque a revolta
contra Deus? Que motivo há para nos rebelarmos contra os mandamentos de Jesus?
Ø “Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim,
para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?” (Jeremias
2.5).
Ø “Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele
embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.” (Lc
19.14).
Eis o motivo:
Ø “Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas
vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra
o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos
de nós as suas cordas.” (Salmos 2.1-3).
Porque insistimos
em nossos caminhos se os mesmos só trazem morte (Pv 14.12;
16.25), destruição, miséria, perturbação (Rm 3.16,17) e só consomem a vida dos que nos
rodeiam, a começar pela daqueles que mais se importam conosco (Rm 3.15)?
Pensas que não?
Enquanto estávamos no controle da nossa vida, onde é que fomos parar? Quem foi
o maior culpado por tudo que já sofremos? Seja honesto consigo mesmo (Sl 15.2) e verá que foi o teu coração que te
traiu (Jr 17.9). Ninguém nos trai!
Nós é que nos iludimos com as pessoas querendo que elas vivam ou sejam as
nossas fantasias.
Não se engane!
Todos somos maus (Mt 19.17; Mc 10.18; Lc 18.19; Rm
3.10-13) desde o ventre da mãe (Gn 8.21; 51.5; 58.3) e, como
consequência, a nossa tendência é fazer mal a nós mesmos:
Ø “O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o
seu corpo.” (Provérbios 11.17).
Não precisamos de
inimigo! Não há ninguém tão ruim para nós que nós mesmos. Somos enganados pelos
nossos desejos (Tg 1.14,15).
São eles que nos levam a brigar e discutir com aqueles a quem mais queremos bem
(Tg 4.1). E o pior é que
culpamos a Deus (Tg 1.13)
quando, o que Ele faz, é nos revelar o caminho Dele (Na 1.3)
a fim de podermos:
a) escapar
(Na 1.3; 1Co 10.13) da morte (Rm 6.21,23) trazida pelas besteiras que fazemos;
b) nos
tirar da cova que nós mesmos cavamos para fazer cair aquele que achávamos ser
nosso inimigo (Pv 26.27; 28.10; Sl 57.6).
Deus não obriga
ninguém a segui-lO. Porém, se Deus tirar a mão Dele e nos deixar entregue à
nossa própria vontade, olha só onde iremos parar, o que faremos ou como
ficaremos:
ONDE IREMOS PARAR!
Ø “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me
mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da
justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da
morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu
cajado me consolam.” (Salmos 23.2-4) –
Antes de Jesus a pessoa acaba à beira da morte. Para que ela possa ser
conduzida às águas tranquilas, alguém precisa descer até este vale para
chamá-la.
Ø “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os
meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.” (Salmos
40.2);
Ø “Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma. Atolei-me
em profundo lamaçal, onde se não pode estar em pé; entrei na profundeza
das águas, onde a corrente me leva.” (Salmos 69.1,2);
Ø “Tira-me do lamaçal, e não me deixes atolar; seja eu
livre dos que me odeiam, e das profundezas das águas. Não me leve a
corrente das águas, e não me absorva ao profundo, nem o poço cerre a sua boca
sobre mim.”
(Salmos 69.14,15);
Ø “Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.” (Salmos
91.5-7)
– Estas promessas se aplicam àqueles que vão para
resgatar os que, por causa do pecado, acabaram tendo que habitar em meio a
guerrilhas ou onde há epidemias, fomes, terremotos, etc.
Ø “Das profundezas a ti clamo, ó SENHOR.” (Salmos
130.1);
Ø “Pois o inimigo perseguiu a minha alma; atropelou-me até ao
chão; fez-me habitar na escuridão, como aqueles que morreram há muito.” (Salmos
143.3)
– O que deu origem a esta perseguição? O pecado (Sl 143.2), não saber fazer a vontade de Deus (Sl 143.10 – ver Mc 12.24,27).
Ø “Porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas
veredas para os mortos.” (Provérbios 2.18) –
andou buscando relacionamento com alguém
que desconhece o caminho de Deus;
Ø “Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de
dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados
do inferno.” (Provérbios 5.5);
Ø “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são
os caminhos da morte.” (Provérbios 14.12);
Ø “Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os
caminhos da morte.” (Provérbios 16.25);
Ø “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre
os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.” (Isaías
9.2);
Ø “Os seus pés correm para o mal, e se apressam para
derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de
iniqüidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas. Não
conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si
veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da
paz.”
(Isaías 59.7,8);
Ø “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia
no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! Porque
será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará
nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.” (Jeremias
17.5,6);
Ø “Cortaram-me a vida na masmorra, e lançaram pedras sobre
mim. Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado.
Invoquei o teu nome, SENHOR, desde a mais profunda masmorra.” (Lamentações
3.53-55);
Ø “Portanto, eis que cercarei o teu caminho com espinhos; e
levantarei um muro de sebe, para que ela não ache as suas veredas. Ela irá
atrás de seus amantes, mas não os alcançará; e buscá-los-á, mas não os
achará; então dirá: Ir-me-ei, e tornar-me-ei a meu primeiro marido, porque
melhor me ia então do que agora.” (Oséias 2.6,7).
Ø “E disse: Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me
respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.” (Jonas
2.2);
O QUE FAREMOS!
Ø “Eis que ele está com dores de perversidade; concebeu trabalhos,
e produziu mentiras. Cavou um poço e o fez fundo, e caiu na cova que fez.
A sua obra cairá sobre a sua cabeça; e a sua violência descerá sobre a sua
própria cabeça.” (Salmos 7.14-16);
Ø “Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, e com
o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a
nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da
falsidade nos escondemos.” (Isaías 28.15);
Ø “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus,
assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não
convêm; estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia,
avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos,
presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios,
infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia” (Romanos
1.28-31).
Ø “Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus
caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz.” (Romanos
3.15-17);
COMO FICAREMOS!
Ø “Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de
impiedade me assombraram. Tristezas do inferno me cingiram, laços
de morte me surpreenderam. Na angústia invoquei ao SENHOR, e clamei ao meu
Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu
clamor perante a sua face.” (Salmos 18.4-6);
Ø “Porque tu acenderás a minha candeia; o SENHOR meu Deus
iluminará as minhas trevas.” (Salmos 18.28);
Ø “Os meus olhos estão continuamente no SENHOR, pois ele tirará
os meus pés da rede. Olha para mim, e tem piedade de mim, porque estou
solitário e aflito. As ânsias do meu coração se têm multiplicado; tira-me
dos meus apertos. Olha para a minha aflição e para a minha dor, e
perdoa todos os meus pecados. Olha para os meus inimigos, pois se vão
multiplicando e me odeiam com ódio cruel.” (Salmos 25.15-19) –
observe como ele mesmo se apertou com as consequências dos seus pecados (ver Rm 6.23 – o fato de o dom gratuito de Deus ser a vida
eterna não anula as consequências das nossas decisões egoístas. Pelo contrário:
seremos alvos de maior juízo (Lc 12.48));
Ø “Porque males sem número me têm rodeado; as minhas
iniqüidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais
numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração.” (Salmos
40.12);
Ø “Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha
vida se aproxima da sepultura. Estou contado com aqueles que descem ao
abismo; estou como homem sem forças, livre entre os mortos, como os feridos de
morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, e estão cortados
da tua mão. Puseste-me no abismo mais profundo, em trevas e nas profundezas.” (Salmos
88.3-6)
– E o pior é que o salmista culpava Deus por vê-lo nesta
situação e, aparentemente, não fazer nada. Detalhe: ninguém chega neste estado
de repente. Note como ele, desde a mocidade vinha fechando as portas da sua
vida para o amor de Jesus e, por isto, padecendo as mesmas coisas (Sl 88.15) por permanecer no meio dos mortos. O
fato é que só permanece na congregação dos mortos quem anda no conselho dos
ímpios (Sl 1.1), longe das veredas
da justiça e do entendimento (Jó
24.13; Pv 2.8-15; 17.23; 21.16; Is 59.7,8. Jr 18.15).
Ø “Os cordéis da morte me cercaram, e angústias
do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza.” (Salmos
116.3);
Ø “Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos
das lágrimas, e os meus pés da queda.” (Salmos
116.8);
Ø “O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam
e acabam pagando. Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que
guarda a sua alma retira-se para longe dele.” (Provérbios 22.4,5) –
se pensarmos que bom só existe um que é Deus (Mt 19.17; Mc
10.18; Lc 18.19), logo olha o dano que fazemos a nós
mesmos (Pv 11.17) por sermos
naturalmente tolos (sem conhecimento (1Co 2.9,12)
das escrituras, do poder (Mc 12.24,27)
e do dom de Deus (Jo 4.10)
e sem capacidade natural para discerni-los (1Co 2.14,15).
Ø “Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha
vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua
parede, para que seja pisada; e a tornarei em deserto; não será podada nem
cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei
ordem que não derramem chuva sobre ela.” (Isaías 5.5,6) – Quando Deus nos
deixa livres, nosso coração será maltratado e, com isso, será incapaz de jorrar
a fonte da vida (Pv 4.23)
e dar fruto e, portanto, seu destino é o fogo (Jo 15.6; Hb
6.8). Estaremos condenados a andar após os nossos
próprios conselhos conforme aquilo que existe em abundância no nosso coração (Mc 7.20-23; Lc 6.45; Rm 1.28-31).
Ø “Vinde a mim, todos os que estais cansados
e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11.28) – veja o
estado em que a pessoa chegou quando foi a Cristo.
Temos que ter medo
de nós mesmos, pois somos nós que afastamos de nós o bem:
Ø “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa
salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas
iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados
encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías
59.1,2)
– nós é que nos afastamos de Deus (Gn 3.8-10);
Ø “A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias te
repreenderão; sabe, pois, e vê, que mal e quão amargo é deixares ao SENHOR
teu Deus, e não teres em ti o meu temor, diz o Senhor DEUS dos Exércitos.” (Jeremias
2.19);
Ø “As vossas iniqüidades desviam estas coisas, e os vossos pecados
apartam de vós o bem.” (Jeremias 5.25);
Ø “Assim por ti mesmo te privarás da tua herança que te
dei, e far-te-ei servir os teus inimigos, na terra que não conheces; porque o
fogo que acendeste na minha ira arderá para sempre.” (Jeremias
17.4);
Ø “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso;
quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9);
Ø “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada
um dos seus pecados.” (Lamentações 3.39);
Ø “Eles fizeram reis, mas não por mim; constituíram príncipes, mas
eu não o soube; da sua prata e do seu ouro fizeram ídolos para si, para
serem destruídos.” (Oséias 8.4);
Ø “Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço,
mas o que aborreço isso faço. De maneira que agora já não sou eu que faço isto,
mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha
carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não
consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que
não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas
o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero
fazer o bem, o mal está comigo.” (Romanos 7.15,17-21) – como Deus não tem o culpado por inocente (Na 1.3), logo quem semeia o mal irá colhê-lo (Gl 6.7-9; Cl 3.25);
Ø “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus,
e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela
muitos se contaminem. E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por
uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que,
querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou
lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou.” (Hebreus
12.15-17);
Para você ter ideia
do quanto nós fazemos mal para nós mesmos, basta pensar no sofrimento que
impomos a nós mesmos por causa do medo (Hb 2.14,15).
Por exemplo: quantas pessoas são capazes de trabalhar em meio a tanto lixo correndo
o risco de serem contaminados; outros trabalham na construção ou pintura de
grandes prédios; fora aqueles que se entregam a serviços repetitivos que acabam
com a saúde (física, mental e emocional),
e tudo isto para ganhar um salário miserável.
Isto sem contar que
tais pessoas se privam do melhor de Deus para suas vidas: o amor, a começar
pelo dos familiares. Trabalham tanto que o pouco tempo que têm com o cônjuge e
filhos acaba desperdiçado com brigas, tamanho é o esgotamento mental e emocional.
A vida vai se perdendo, bem como a paz por causa dos relacionamentos que
ignoram e rompem. Resultado: a pessoa se sufoca, incha e se atormenta em meio a
tantos prazeres nocivos repletos de males (Ef 4.17-19).
Mas afinal, por que
acontece isto?
O mundo impõe uma
fôrma que deve ser aceita por todos, sob pena de ser excluído pela sociedade.
Com isto as pessoas passam a viver em troca de não ser, ou seja, se anulam. Em
outras palavras, a mentira (também conhecida como pecado)
entra na vida do ser humano e promove uma mutação genética na alma (Rm 7.17,20,21), a qual passa a
ter prazer apenas no mal, a saber, em tudo aquilo que só rouba, mata e destrói (Jo 10.10) o espírito, a alma, o corpo, bem como
a tudo e todos que estão à sua volta (Pv 18.7; Rm
3.15; Ap 11.18).
O prazer do pecado
é como fogo: para se manter aceso, algo bom precisa ser consumido. Lembra o
princípio do ladrão: como ela necessita de algo e não tem condições de obtê-lo
por não possuir nada de bom consigo, ele simplesmente o tira dos outros. Assim,
é o pecado na vida do ser humano (Rm 7.13-21):
como nada de bom pode brotar naturalmente do coração do homem (pois apenas Deus é misericórdia e dono de toda consolação – 2Co
1.3), logo a tendência do mesmo é privar o outro
daquilo que supõe precisar e, obviamente, colher este mal de volta (Is 33.1; 2Tm 3.13; Tt 3.3; Hc 2.6-8).
O pecado faz de nós
criminosos de alta periculosidade, viciados compulsivos (Pv 27.20; 30.15; Ec 1.8; 5.10; 6.7; Ef 4.17-19),
máquinas vorazes que, para se manterem em funcionamento, necessitam devorar
toneladas e mais toneladas de prazer. Sua boca a incita (Pv 16.26) a uma vida inquietação (Jó 14.1,2; Pv 15.16,17; 17.1; Is 57.19-21)
e escravidão (1Tm 6.9,10; 2Tm 2.25,26).
Nossa depravação é
tal que somos capazes até mesmo de roubar a Deus ou cometer adultério
espiritual contra Ele, mesmo sabendo que Ele é onipresente e onisciente.
Para começar, se
cremos que Jesus está em nós, como temos coragem de fazer algo que sabemos que
entristece o coração Dele (ver 1Ts 5.19)?
Além disto, uma vez que a Deus pertence tudo (Sl 24.1;
50.9-12; Dn 4.17,32; Lc 16.1), como podemos ter
a petulância de pensar que podemos dar a Deus alguma coisa? Quando aceitamos
Jesus, o que estamos fazendo, na verdade, é reconhecer aquilo que Ele já é
antes mesmo que tudo viesse a existir (Jo 1.1-3):
o Senhor de tudo que existe.
Sem contar que
muitos líderes se apropriam da Igreja esquecendo que ela é a Noiva de Cristo;
muitos pais tratam os filhos de qualquer jeito esquecendo que, antes de tudo,
são filhos de Deus, aqueles por quem amou de tal maneira a ponto de dar Seu
sangue na cruz para resgatá-los.
Em contrapartida,
os pensamentos de Deus para nós são de paz, e não de mal (Jr 29.11), só aquilo que é bom, perfeito e
agradável (Rm 12.2), incomparavelmente
maior do que qualquer coisa você já vimos ou sequer passou pela nossa cabeça
experimentar (1Co 2.9; Fp 3.19,20):
Ø “Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre
bem a tua boca, e ta encherei. Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e
Israel não me quis. Portanto eu os entreguei aos desejos dos seus corações, e
andaram nos seus próprios conselhos. Oh! se o meu povo me tivesse ouvido! se
Israel andasse nos meus caminhos! Em breve abateria
os seus inimigos, e viraria a minha mão contra os seus adversários. Os que
odeiam ao SENHOR ter-se-lhe-iam sujeitado, e o seu tempo seria eterno. E o
sustentaria com o trigo mais fino, e o fartaria com o mel saído da rocha.” (Salmos
81.10-16).
Ø “Assim diz o SENHOR, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o
SENHOR teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que
deves andar. Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria a tua paz
como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar! Também a tua
descendência seria como a areia, e os que procedem das tuas entranhas como os
seus grãos; o seu nome nunca seria cortado nem destruído de diante de mim.” (Isaías
48.17-19).
Que está esperando
para atender ao chamado de Jesus?
Ø “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem.
E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.”
(Apocalipse 22.17);
Ø “Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi,
e a vossa alma viverá;
porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências
de Davi.” (Isaías 55.3);
Ø “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e
eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração; e encontrareis
descanso para as vossas almas.” (Mateus 11.28,29).
Ter medo de Deus é
ter medo de:
·
amar e ser amado, já que Deus é amor (1Jo 4.8,16);
·
viver em paz, visto ser Ele a nossa
paz (Ef 2.14);
·
ser feliz e forte, uma vez que a
alegria Dele é a nossa força (Ne 8.10);
·
ser seguido pela bondade e
misericórdia do Senhor todos os dias da nossa vida (Sl 23.6);
Que Jesus te
abençoe e lhe dê bom ânimo para permanecer na presença Dele (I Crônicas 28.20; II Crônicas 32.7; Mateus 9.2; 14.27; Marcos
6.50; 10.49; Lucas 8.48; João 16.33; II Coríntios 5.6).
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