O
QUE É MAIS IMPORTANTE NO REINO DO ETERNO?
O
Eterno não enfatizou isto por uma razão simples: porque toda a Escritura
Sagrada é importante e deve ser cumprida. E como eu disse antes, não há como
ensinar tudo de uma vez.
Pensemos
em como se dá o aprendizado secular: o aluno começa no ensino fundamental,
depois passa para o colegial, faculdade. O Eterno começa ministrando os
ensinamentos básicos para depois ir aperfeiçoando gradativamente o indivíduo.
Pensemos
de outro modo: se um atleta quer ser campeão nas olimpíadas, é logico que,
quando ele começa a treinar, o treinador não vai colocar um peso de quinhentos
quilos para ele levantar. Provavelmente ele começar com um quilo, passar para
dois, até chegar nos quinhentos quilos ou mais. No entanto, desde o início ele
já deve ter em mente que, se ele quiser realmente alcançar o grande prêmio, ele
vai ter que chegar lá. Se ele não estiver disposto a isto, é melhor então nem
começar a treinar:
·
“E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser
meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta
primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo
acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem
começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a
pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se
com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De
outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede
condições de paz. Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser
meu discípulo.” (Lucas 14.27-33).
De
igual modo, no Reino do Eterno, cada um deve, de antemão, saber onde precisa
chegar a fim de não se envolver com aquilo que não agrada ao Eterno e, depois,
ficar difícil sair. Afinal, tal perda tempo e recursos preciosos
impossibilitarão o indivíduo de cumprir sua missão e ser aprovado pelo Eterno (2Timóteo 2.15).
Por
exemplo: suponha um indivíduo que ingressa na carreira militar e, quando
consegue chegar a ser general ou até marechal, ser obrigado a renunciar tudo
para seguir Jesus. Imagine outro indivíduo conseguindo construir um grande
escritório de advocacia e, de repente, receber o convite de Jesus “vem e
segue-me” (como se deu com os apóstolos – ver
Mateus 8.22; 9.9; 19.21).
E
pode estar certo: este dia vai chegar! E quando isto acontecer, estaremos
prontos para deixar tudo que conquistamos para trás (tal
como fez Rute – Rute 1.16)?
Eu
costumo dizer para as pessoas: melhor do que errar e depois para Jesus
consertar as besteiras que fizemos, é já começar tudo certo. Os soldados e
publicanos da época de Jesus não tiveram o privilégio que nós temos de ter
acesso a toda a verdade. Hoje nós podemos conhecer a verdade, nela permanecer
e, assim, evitar muito sofrimento para nós e para aqueles que nos rodeiam.
Afinal,
mal é sempre mal, independente de quem o pratica e porque. Para você entender o
que digo, observe a ordem dada ao Eterno a toda a criação:
·
“And God said, Let the earth bring forth grass, the
herb yielding seed, [ and ] the fruit tree yielding fruit after his kind,
whose seed [ is ] in itself, upon the earth: and it was so. And the earth
brought forth grass, [ and ] herb yielding seed after his kind, and the
tree yielding fruit, whose seed [ was ] in itself, after his kind: and
God saw that [ it was ] good.” (Genesis
1.11,12).
·
“And God created great whales, and every living
creature that moveth, which the waters brought forth abundantly, after their
kind, and every winged fowl after his kind: and God saw that [ it
was ] good.” (Genesis
1.21).
·
“And God said, Let the earth bring forth the living
creature after his kind, cattle, and creeping thing, and beast of the
earth after his kind: and it was so. And God made the beast of the earth
after his kind, and cattle after their kind, and every thing that
creepeth upon the earth after his kind: and God saw that [ it was ]
good.” (Genesis
1.24,25).
Note
que toda a criação (seja plantas ou animais)
tem uma identidade definida. Apenas o ser humano é que, por causa do pecado,
perdeu sua identidade. Hoje ele se comporta de um jeito, amanhã de outro. No
consultório ele é, por exemplo, médico; fora dali só o Eterno para saber o que
ele é. Por isto, inclusive, é que muitos não conseguem enxergar a bênção do
Eterno em suas vidas. Afinal, como alguém pode saber o que é bom para si se ele
não sabe quem é e o que está fazendo neste mundo?
Quer
gostemos ou não, temos que aceitar: cada um só pode dar fruto segundo a sua
espécie. Assim sendo, de que espécie nós, que cremos em Jesus, somos? Que
espécie de fruto é para darmos?
·
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” (Gálatas 5.22).
Você
consegue mesmo enxergar uma forma de alguém ser policial, juiz, advogado,
promotor, político, etc., lidando com toda sorte de criminoso e ainda assim
conservar todas estas características em si?
Lembre-se
que cada árvore dá fruto segundo sua espécie. É impossível colher fruto doce de
um pé de jiló, jurubeba ou limão (ver Tiago 3.10-12).
·
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós
vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus
frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos
abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má
produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá
bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os
conhecereis.” (Mateus
7.15-20)
Logo,
o mal é sempre mal e, dele, não pode sair outra coisa senão o mal (Mateus 12.34,35).
·
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o
homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne
ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida
eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não
houvermos desfalecido.” (Gálatas 6.7-9).
O
pecado não tem justificativa. Vamos entregar nossos dons e talentos preciosos
do Eterno para fazer o mal contra alguém que Jesus tanto amou a ponto de morrer
por ele? Pense: como pai, como você se sentiria vendo alguém estendendo a mão
contra um dos teus filhos (mesmo sabendo que ele está errado)?
De igual modo, o que você acha que o Eterno fará, vendo nós fazendo algo contra
Seus filhos? Veja:
·
“Porque Quem quer amar a vida, E ver os dias bons, Refreie a sua
língua do mal, E os seus lábios não falem engano. Aparte-se do mal, e faça o
bem; Busque a paz, e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E
os seus ouvidos atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que
fazem o mal.” (1Pedro 3.10-12).
Além
disto, pense: acaso há alguém que seja bom o suficiente para ter o direito de
“atirar a primeira pedra”? Veja a resposta:
·
“E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em
adultério; e, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada,
no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam
apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que
tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na
terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está
sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a
inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da
consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou
só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo
ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus
acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe
Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João 8.3-11)
Acaso
somos melhores do que os outros, ao ponto de estarmos imunes à lei ou no
direito de acusar, julgar e condenar alguém (ver
Mateus 7.1-5)? Veja abaixo quem, infelizmente, nós somos:
·
“Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes
demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como
está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não
há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.
Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto;
Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de
seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são
ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não
conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.” (Romanos 3.9-18).
Veja
as consequências de tentarmos nos justificar (e,
por consequência, condenar os outros) com base na
lei:
·
“Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que
sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas,
fazes o mesmo. E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre
os que tais coisas fazem. E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas,
cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? Ou desprezas tu as
riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a
benignidade de Deus te leva ao arrependimento? Mas, segundo a tua dureza e teu
coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do
juízo de Deus; O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: a
vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e
incorrupção; mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à
verdade e obedientes à iniqüidade; tribulação e angústia sobre toda a alma
do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego; glória,
porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e
também ao grego; porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.” (Romanos 2.1-11).
Quando
nós julgamos o outro, nós já estamos agindo tão mal quanto aquele a quem
estamos julgando. E este princípio pode ser estendido: todas as vezes que um
juiz condena o infrator e o policial executa a sentença, ambos estão cometendo
o mesmo delito. É isto que representa a lei dada por Moisés:
·
“Mas se houver morte, então darás vida por vida, olho por olho,
dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por
ferida, golpe por golpe.” (Êxodo 21.23-25).
O
que o Eterno queria é que todos percebessem que, ao fazermos o mal contra o
próximo, nós estamos descendo ao nível dele (e,
considerando que precisamos uns dos outros, prejudicando a nós mesmos).
Além
disto, se o mal do outro for desculpa para nós fazermos o mal, então estamos
condenados (ou condenando os outros, a saber, as
autoridades constituídas pelo sistema que rege este mundo) a
sempre desejar e fazer o mal contra o próximo (e,
é claro, a colher isto de volta – Gálatas 6.7-9). Afinal,
apenas Jesus é bom (Mateus 19.17; Marcos 10.18; Lucas
18.19).
E
aí: de qual lado queremos ficar?
·
Do lado daqueles que recebem a boa semente do
evangelho da salvação de Cristo e nisso confia e espera descansando (Salmos 37.7) ou
·
do lado daqueles que só vão entesourando o mal
dentro de si só para ter o prazer de transmiti-lo na vida de quem eles julgam merecedores
disto?
Que
Jesus nos dê coragem para recebermos e semearmos apenas a semente do amor e da
verdade, mesmo quando tudo parece não funcionar.
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O
QUE JESUS QUIS DIZER AO SUGERIR QUE OS DISCÍPULOS COMPRASSEM ESPADA?
Muitos
usam isto como desculpa. Para analisarmos este argumento, vejamos o trecho
todo:
·
“Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu
para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não
desfaleça; e tu, quando
te converteres, confirma teus irmãos. E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a
ir contigo até à prisão e à morte. Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não
cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces.E disse-lhes:
Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma
coisa? Eles responderam: Nada. Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o
que não tem espada, venda a sua capa e compre-a; porquanto vos digo que importa
que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de
mim terá cumprimento. E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes
disse: Basta.” (Lucas 22.31-38).
Quando
Jesus disse que Ele não veio para trazer paz, mas espada (Mateus 10.34-36), o que Ele
estava dizendo é que Ele veio para acabar com toda falsa unidade, ou seja, com
amizades firmadas em acordos carnais ou pactos que visam formar um cartel.
Todavia,
jamais Jesus iria estimular um servo Dele à violência (sob nenhum pretexto). No caso da
passagem acima, considere que Pedro, neste momento, ainda não era convertido. E
considerando que, pela primeira vez (desde que Pedro se tornou discípulo)
ele iria ver as lutas e perseguições por causa do Reino do Eterno, Jesus,
então, ordena a Pedro que adquirisse espada a qualquer custo.
Contudo,
o objetivo não é que Pedro viesse a fazer uso da mesma, mas sim para que ele,
os apóstolos e nós pudéssemos aprender algumas lições preciosas:
·
“Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então,
aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam. E eis que um dos que
estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo
sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os
que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que
ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
Como, pois, se cumpririam
as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um
salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava
junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes. Mas tudo isto
aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os
discípulos, deixando-o, fugiram.” (Mateus
26.50-56).
·
“E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam. E um dos que ali estavam
presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma
orelha. E, respondendo Jesus, disse-lhes: saístes com espadas e varapaus a
prender-me, como a um salteador? Todos os dias estava convosco ensinando no
templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram.”
(Marcos 14.46-49).
·
“E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe:
SENHOR, feriremos à espada? E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e
cortou-lhe a orelha direita. E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha,
o curou. E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e
anciãos, que tinham ido contra ele: Saístes, como a um salteador, com espadas e
varapaus? Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as
mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.” (Lucas 22.49-53).
·
“Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de
vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus
Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles. Quando, pois, lhes disse: Sou
eu, recuaram, e caíram por terra. Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles
disseram: A Jesus Nazareno. Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois,
me buscais a mim, deixai ir estes; para que se cumprisse a palavra que tinha dito: Dos que me deste
nenhum deles perdi. Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o
servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era
Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?” (João 18.4-11).
Primeira
lição: jamais algum mal nos sucederá sem a permissão do Eterno.
Embora Jesus tivesse estado todos os dias que antecederam a Sua morte no
templo, ainda assim ninguém estendeu as mãos contra Ele. Mais ainda: mesmo
nessa ocasião, quando a multidão foi até Ele para prendê-Lo, eles só
conseguiram prender Jesus porque Ele o permitiu. Se Ele quisesse, todos
permaneceriam caídos por terra e Ele escaparia sem problemas.
Sem
contar que Ele poderia orar ao Pai e receber uma ajuda de doze legiões de
anjos. Todavia, Ele fazia questão de cumprir cabalmente toda a vontade do Pai.
Segunda
lição: jamais devemos andar armados, para que não suceda que,
diante de uma situação inesperada, nós façamos um mal que pode roubar nossa
paz, custar a nossa vida (todos os que lançarem mão da espada,
à espada morrerão) e, até mesmo, nos levar a negar a Jesus (veja João 18.26).
Terceira
lição: quem quer seguir a Jesus deverá abrir mão da própria
espada (Lucas 9.23) e
deixar que as coisas aconteçam segundo a vontade do Eterno a fim de que venham
a ser justificados. Afinal, Jesus não vai mover um dedo ou pronunciar uma
palavra para nos livrar do destino que o Pai reservou para nós (afinal, Ele não fez isto nem por Ele mesmo). E
ai de nós se não bebermos o cálice que o Pai preparou para nós (tal como Jesus disse que se daria com Tiago e João –
Mateus 20.23).
Quarta
lição: quando chega a hora, não importa a quantidade de recursos
que possamos ter em mãos: se quisermos realmente ser salvos, devemos entregar
nossa vida ao Eterno como sacrifício agradável de cheio suave ao Eterno (como fez Jesus - João 10.17,18),
ao invés de ferirmos a outros para tentar salvá-la (Mateus
10.39).
Enfim,
a espada não era para salvar a própria pele, muito menos a Jesus. Note que, por
estar profetizado que Jesus não perderia nenhum dos Seus discípulos, eles nem
precisariam se preocupar, tentar se defender ou fugir. Nenhum mal lhes
aconteceria (como de fato não sucedeu).
Ou seja, o que salvou a vida dos apóstolos não foi a espada, mas o que acerca
deles estava profetizado na Escritura Sagrada.
O
que o Eterno quer, antes de tudo, é que tenhamos nojo de toda espécie de
maldade.
·
“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” (Êxodo 20.16).
·
“Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu
próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;” (Salmo 15.3).
Que
Jesus nos conceda um coração que se entristeça e aflija com toda espécie de
maldade, que nunca vejamos de bom grado o sofrimento que alguém terá que curtir
para que o mal não seja propagado na vida dele ou na sociedade (ver Provérbios 24.17).
Enfim,
se alguém tiver que sofrer o mal, que jamais nós, seguidores de Jesus, tenhamos
qualquer coisa haver com isto. Muito menos tenhamos prazer nisto. Devemos
encarar isto com tristeza (a mesma que o Eterno sente –
Ezequiel 33.11), tal como se dá quando perdemos um dos membros
do nosso corpo.
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VALE
A PENA SER OBRIGADO A OBEDECER A LEIS?
Muitas
vezes concordamos com coisas que vão contra a Escritura Sagrada.
Pense:
você realmente acredita que a solução é forçar as pessoas a cumprirem leis? Se
assim é, permita-me, com toda humildade, te perguntar: então por que o Eterno
plantou a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no meio do Jardim do Éden (Gênesis 2.9; 3.3)?
Mais
ainda: Qual a razão de este mundo existir e de o Eterno não exterminar o mal de
uma vez? Por que o próprio Eterno, em pessoa, não obriga o mundo inteiro a
obedecê-Lo? Afinal, ninguém é tão digno quanto Ele. Inclusive, Ele tem todo
poder e autoridade para fazer isto.
Infelizmente
nós fomos condicionados pelo sistema a acreditar que o problema na nossa vida
está relacionado com fatores externos. Desde Adão e Eva que tem sido assim:
Adão culpou Eva e o Eterno pelo seu pecado, e Eva culpou à serpente. E de lá
para cá o povo se recusa a admitir que, antes de tudo, o mal começa dentro de
cada um:
·
“E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do
interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as
prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a
dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males
procedem de dentro e contaminam o homem.” (Marcos
7.20-23).
Além
disso, você já parou para pensar em quem é o príncipe deste mundo?
·
“Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.”
(John 12.31)
·
“Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe
deste mundo, e nada tem em mim;” (João 14.30).
·
“E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.” (João 16.11).
O
príncipe deste mundo é alguém que nada tem em Cristo, que foi julgado e expulso
por Jesus na cruz do Calvário.
E
em que consiste o sistema que ele estabeleceu para reger este mundo?
·
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
(Romanos 12.2).
·
“Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.” (1João 5.19).
·
“E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em
que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora
opera nos filhos da desobediência.” (Efésios
2.1,2).
Observe
que é um sistema que esta apoiado no maligno, guiado pelo mesmo espírito que
opera nos filhos da desobediência. Daí a ordem para não sermos moldados na
forma deste sistema.
Se
ainda não ficou claro, veja em que exatamente está fundamentado o sistema que
rege este mundo:
·
“Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja
tirado;” (2Tessalonicenses 2.7).
Perceba
que o mistério da injustiça não vai operar só quando o anticristo se
manifestar. Desde a época de Paulo ele vem operando. Agora, eu te pergunto: nós
vamos nos sujeitar a um sistema fundamentado na injustiça, ao sistema do
anticristo?
Você
pode questionar: “mas a Escritura Sagrada ordena isto”:
·
“Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não
há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por
Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que
resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são
terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a
potestade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu
bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é
ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto é
necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela
consciência.” (Romanos 13.1-5).
O
que este versículo está dizendo é que, enquanto nós estivermos andando segundo
a carne (fundamentando nossa vida em cima de
leis), nós estaremos condenados a nos sujeitarmos a este sistema
iníquo, bem como a seus representantes.
E
não pense você que quem se submete ao sistema com base neste versículo sai
impune. Veja o que Jesus diz acerca de Judas Iscariotes:
·
“Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. E, na
verdade, o
Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!” (Lucas 22.21,22).
Ele
estava sendo usado para confirmar a Escritura Sagrada e, ainda assim, seu
destino foi a perdição:
·
“Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho
guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.” (João 17.12).
Logo,
fazer o mal, ainda que sob o comando ou até pressão de uma autoridade, implica
tão somente em cair junto com ela:
·
“Então, aproximando-se dele os discípulos, disseram: Sabes que
os fariseus, ouvindo a tua palavra, se escandalizaram? Ele, porém, respondeu:
Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são
cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco.” (Mateus 15.12-14).
Você
pode então questionar: “se eu lutar contra o sistema que rege este mundo eu
estou errado porque estarei usando de maldade (ainda
que, supostamente, para fazer algo bem). Se eu me submeter
ao sistema também estarei errado porque estarei sendo cúmplice nas suas obras
das trevas (a qual deve ser condenadas por nós –
Efésios 5.11). Como, então, ficar livre da condenação?
Saindo
deste sistema babilônico (ver Apocalipse 18.4).
Felizmente
Jesus abriu O Caminho (Sua graça)
para sairmos desta maldição:
·
“Não sabeis vós, irmãos (
pois que falo aos que sabem a lei ), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de
outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para
Deus.” (Romanos 7.1,4).
·
“Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da
sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do
pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque
aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele
viveremos;” (Romanos 6.5-8).
Quando
o Eterno concedeu a lei, o que Ele esperava é que nós enxergássemos a beleza da
Sua santidade em contraste com a miséria nossa e deste mundo, cuja justiça é
como trapos de imundície (Isaías 64.6). A
ideia era percebermos o quão inúteis somos destituídos da glória do Eterno (Romanos 3.11,23) e, assim,
concordássemos de bom grado morrer para nós mesmos a fim de que Jesus pudesse
manifestar Sua vida (2Coríntios 4.10,11)
que cumpre a verdadeira lei (o amor) na vida do
próximo (Romanos 8.3,4; 13.8-10).
Que
Jesus nos livre de vez deste sistema maldito para que possamos ser guiados
permanentemente em Seu amor e verdade em toda e qualquer situação. Que Jesus
nos salve, de nós mesmos, com Sua graça e poder, de modo que jamais pensemos em
recorrer ao mistério da injustiça para manter presos a nós aquilo que achamos
ser nosso direito.
Resumindo:
que Jesus nos capacite a seguir Suas pisadas, a saber, a viver Sua justiça (que consiste em entregarmos nossa vida para que aquele
que fez o mal contra nós possa ver Jesus em nós e ser salvo) ao
invés de recorrermos à “justiça” do mundo (que,
injustamente e sem misericórdia, obriga o pecador a pagar por uma dívida que
jamais dará conta de pagar – Mateus 18.25,29).
·
“Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência
para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será
essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois
afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados;
pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as
suas pisadas.” (1Pedro 2.19-21).
Afinal,
em que Deus temos crido: Naquele que, através da Sua graça e amor é capaz de
regenerar o pecador, ou num que necessita de leis severas e opressivas para
enjaular a fera que insiste em ver em cada um (Romanos
7.17-21)?
Por
fim, caso ainda insistamos em crer na segunda hipótese, façamos a seguinte
pergunta: acaso houve, em toda a história da humanidade, um povoado que seja
que conseguiu ser feliz e encontrar paz e amor apenas através de leis e
punições? Existe alguma solução efetiva que desconsidere o perdão, a graça e a
misericórdia que vem de Jesus em favor do bandido?
_____________________________________________________________________________________________
QUEM
DEVE SER DO SISTEMA POLICIAL, JURÍDICO E POLÍTICO?
Aqueles
que defendem o sistema policial, jurídico e político o fazem porque supõem que
a causa dos problemas do mundo está na manifestação da maldade de Ha-Satan e
seus ministros.
Todavia,
nada disto seria problema se a Igreja se dispusesse a ouvir e obedecer à voz do
Eterno. Afinal, a graça disponível para
quem crê é bem maior do que o pecado em nós e na sociedade (Romanos 5.17,20). Infelizmente
nos recusamos a receber o que o Eterno proveu para nós e passamos a ir após
soluções que nada tem haver com Jesus e o dom Dele para nós.
Pense
no que se deu no Jardim do Éden. Se Ha-Satan fosse o verdadeiro mal nas nossas
vidas, então por que o Eterno não alertou Adão acerca dele ou da serpente?
Porque o Ha-Satan só consegue agir quando há brecha no nosso coração.
Se
Adão tivesse atendido ao chamado do Eterno (frutificar,
multiplicar e encher a terra – Gênesis 1.28), o coração de
Eva teria recebido a manifestação do amor do Eterno dentro de si e, deste modo,
não haveria carência dentro dela.
Em
outras palavras, se a Igreja sempre se comportasse como luz do mundo (Mateus 5.14-16), coluna e
baluarte da verdade (1Timóteo 3.15),
todos teriam condições de ver o novo e vivo caminho que Jesus consagrou pelo
véu, isto é, pela sua carne (Hebreus 10.19-21).
A
missão da Igreja não é impedir o mal deste mundo de se alastrar, mas sim
brilhar as virtudes celestiais no meio desta geração corrompida e perversa (Filipenses 2.14,15) a fim de que
todos que são da verdade vejam como vencer este mundo (1João 5.3) e passar a viver nos lugares celestiais
(Efésios 1.3; 2.6). O
que toda criação espera não é que o mal pare de operar, mas sim que os filhos
do Eterno se manifestem a fim de que eles possam ser libertos do cativeiro da
corrupção para a liberdade deles (Romanos 8.19-22).
Você
pode questionar: “mas então, quer dizer que não deve haver policial, juiz,
promotor, político, etc.?
O
que estou dizendo é que ninguém que diz crer em Jesus deve se envolver nisto,
pois tem coisa muito mais sublime para manifestar ao mundo por meio de Cristo.
Entenda:
há dois tipos de vaso: os de ira e os de honra:
·
“E que direis se Deus, querendo
mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou
com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição; para que
também desse a conhecer as riquezas da sua
glória nos vasos de misericórdia, que
para glória já dantes preparou, os quais somos nós, a quem também chamou, não
só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?” (Romanos 9.22-24).
Perceba
que a Igreja foi criada como vaso de misericórdia, por meio do qual o Eterno
possa manifestar Sua glória (presença e caráter) e
poder. Este é o foco para a Igreja e o verdadeiro prazer do Eterno.
A
única razão para Ele “querer” mostrar a Sua ira é para que todos percebam o
quão ruim é quando alguém se distancia Dele e de Sua boa, agradável e perfeita
vontade (Romanos 12.2).
Para isto Ele usa indivíduos que tenham prazer em ver o mal dos outros. Daí
eles serem chamados vasos de ira, pois eles estarão sempre se irritando com os
outros, irritando-os e recebendo a ira deles, um verdadeiro círculo vicioso.
Não
podemos esquecer que quem semeia mal colhe o mal, independente da intenção que
o levou a semear este mal (Gálatas 6.7-9).
Mesmo que tenhamos uma boa desculpa e, aparentemente, nossas ações possam
resultar num alívio imediato do incômodo ou mal, isto só fará nos apegarmos
cada vez mais ao mal (como nosso método de salvação) e
afastará de nós a possibilidade de termos o caráter aperfeiçoado e de ser usado
de modo sobrenatural por Jesus.
Talvez
você pense: “mas a Escritura Sagrada disse”:
·
“Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o
necessitado. Livrai o pobre e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios. Eles
não conhecem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos da terra
vacilam.” (Salmo 82.3-5)
Mas
a Escritura Sagrada também diz:
·
“Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (1Tessalonicenses 5.22)
Perceba
que não é para nos afastarmos apenas do mal, mas até mesmo da aparência do mal.
E o motivo disto é simples: além do fato de que um abismo chama outro abismo (Salmos 42.7), é preciso entender que cada coisa foi
criada pelo Eterno para um determinado propósito:
·
“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu
criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” (Apocalipse 4.11).
·
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal;
eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.” (Isaías
45.7).
·
Eis que eu criei o ferreiro, que assopra as brasas no fogo, e
que produz a ferramenta para a sua obra; também criei o assolador, para destruir.” (Isaías 54.16).
·
“O SENHOR fez todas as coisas para atender aos seus próprios
desígnios, até o ímpio para o dia do mal.” (Provérbios
16.4).
·
“Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá algum mal na cidade,
sem que o SENHOR o tenha feito?” (Amós 3.6).
·
“E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a
prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão
no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu
intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até
que se cumpram as palavras de Deus.” (Apocalipse 17.16,17).
Jesus
mesmo disse:
·
“Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por
quem o escândalo vem!” (Mateus 18.7).
Em
outras palavras, se o Pai não ordenou até hoje que o joio fosse arrancado deste
mundo (Mateus 13.28,29) é
porque o Eterno ainda necessita da presença deles para se dar a conhecer a
todos.
Veja
o caso de faraó:
·
“Então disse o SENHOR a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo, e
põe-te diante de Faraó, e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus dos hebreus: Deixa
ir o meu povo, para que me sirva; porque esta vez enviarei todas as minhas
pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para
que saibas que não há outro como eu em toda a terra. Porque agora tenho
estendido minha mão, para te ferir a ti e ao teu povo com pestilência, e para
que sejas destruído da terra; mas, deveras, para isto te mantive, para mostrar meu poder em ti, e
para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.” (Êxodo 9.13-16).
Pense
no quanto faraó explorou os israelitas. Se nós estivéssemos lá, certamente
pensaríamos em destruir faraó e todo o povo do Egito para salvar Israel. Mas
isto era necessário para que o nome do Eterno fosse temido em toda a terra e,
com isto, fortalecer a fé de Israel e salvar pessoas como Raabe (ver Josué 2.9-11).
Em
outras palavras, se nós intentássemos o mal contra faraó (ou mesmo contra o anticristo, como é possível ver em vários
filmes apocalípticos), estaríamos atrapalhando os planos do
Eterno (veja Ap 17.17).
Você
pode questionar: mas nós ficar parados vendo muitas pessoas sofrendo, sendo
humilhadas, maltratadas, injustiçadas, etc.?
Claro
que não! Nosso papel é orar a fim de buscar no Eterno descobrir quem realmente
somos e o que estamos fazendo neste mundo em meio a tudo isto. Vamos descansar
e esperar no Eterno (Salmo 37.7)
até Ele nos mostrar o que Ele quer fazer através de nós e como nós devemos nos
posicionar a fim de que seja feito em nós conforme a Sua Palavra.
Que
Jesus jamais nos deixe assistir acomodados a todo mal que somos levados a
presenciar, mas também nos livre de agir por nossa própria conta ou força (Zacarias 4.6), bem como de
esperarmos nas autoridades deste mundo.
Uma
vez que apenas a bênção do Eterno enriquece sem trazer dores (Provérbios 10.22), que Jesus
crie em nós um coração puro, renove em nós um espírito reto e nos dê a alegria
da (e na) Sua salvação (Salmos 51.10,12).
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