Importância dos pais disciplinarem, educarem e corrigirem pessoalmente
seus filhos.
Deveres dos pais:
a)
Prover -> (1Samuel 2.19; 2Coríntios 12.14). Isto, de
forma alguma significa que os filhos vão ficar à toa vendo TV ou brincando,
enquanto os pais fazem tudo (como se o trabalho infantil fosse um
crime hediondo, como a mídia prega). O Eterno instituiu o
trabalho (1Ts 4.9-12) para que marido, mulher e filhos
pudessem aprender uns com os outros acerca Dele e do modo correto de abençoar o
próximo ao trabalharem juntos e na mesma coisa.
Logo,
o trabalho é o tempo especial do Eterno para o lar, onde Ele os provê e, ao
mesmo tempo, os guia para o bem (Ef 4.28) de um modo
aconchegante e agradável, através de Sua companhia amorosa tocando os corações
uns dos outros.
Não
estrague isto se matando de trabalhar para dar um futuro para os filhos (ver
Sl 127.1,2). Use o trabalho como desculpa para lhes dar o presente: o
temor do Eterno, Seu amor (Pv 15.16,17) e paz (Pv
17.1)
agindo em teu lar por meio de ti. Afinal, se fosse para prover apenas a parte
material, não precisava da criança ficar no ventre da mãe nove meses (oitavo
animal de maior período de gestação). O Eterno assim
providenciou para fortalecer o vínculo da mãe com o filho, de modo que a mente,
a alma e o espírito dele também fossem providos.
Se
a única coisa que os pais suprirem para os filhos for fisicamente, os filhos
poderão entrar numa enorme crise mental e emocional, indo para longe dos pais,
podendo até perder-se na prostituição ou drogas.
b)
Amar (criar
e fortalecer o vínculo familiar) ->
(Tito 2.4,5). O lar é a célula da Igreja, uma
ilustração de como deve ser nosso relacionamento com o próximo, de modo que
toda a terra possa ser cheia com a glória do Eterno (Gn 1.28; Is 11.9; Hc 2.14). Lembre-se
de que Jesus ordenou que fôssemos por todo o mundo pregando o evangelho (Mc
16.15).
É claro que ninguém consegue fazer isto literalmente. Porém, se os pais, ao
semearem a Palavra do Eterno (Jesus) na vida dos filhos (Lc
8.11)
semearem a si mesmos dentro deles (ver Mt 13.19,20), poderão,
por meio deles, ir a lugares além do alcance (2Co 10.13-16).
Para
tanto, os pais devem fazer história na vida dos filhos, de modo que, ao olhar
para os netos, todos possam ver quem Jesus é na vida dos avós e ao olhar para
os pais possamos ver a verdadeira identidade dos filhos (Pv
17.6).
c)
Criar -> (Ef 6.4). Se o filho precisa
ser criado, é sinal que ele não nasce pronto. Embora cada um nasça com uma
identidade diante do Eterno, cabe aos pais descobrirem esta identidade (ver
Jr 17.9,10; 1Co 13.12) e buscarem Nele as condições para que seu
filho seja feito filho do Eterno por Jesus (João 1.12), ou seja,
Sua salvação seja desenvolvida nele com temor e tremor (Fp
2.12,13).
Para tanto, faz-se necessário estar presente continuamente (ver
Ez 19.5,6)
na vida do filho (Pv 20.11; 27.23) para que o
Eterno tenha todo o tempo para trabalhar Sua glória na vida dele (Mq
2.8,9).
d)
Direcioná-los -> (1Timóteo 3.4,12; 1Tessalonicenses
2.11,12).
Antes de tudo, o marido deve saber qual é a obra para a qual ele tem sido
chamado pelo Eterno (ver Atos 13.2). Só assim
ele poderá esperar a coisa certa da esposa (despertando isto nela) de modo a,
juntos, darem lugar para o Espírito Santo incitar os filhos no Caminho (Juízes
13.25; João 14.6).
e)
Ensinar -> (Gênesis 18.19; Êxodo 10.2; Êxodo
12.26,27; Êxodo 13.8,9,14; Deuteronômio 4.10; Deuteronômio 6.6,7,20-25; 11.18,19;
Deuteronômio 31.13; 32.7,46; Josué 4.6,7,21,22; Salmo 34.11; Sl 44.1; 78.3-6; Provérbios
4.1-4,10,11; 7.24; 8.32,33; 31.1; Is 38.19; Joel 1.3; Tito 2.3-5).
Não faça uso de mentiras para convencê-los a
fazer o que você manda (por exemplo: papai-noel, bicho-papão,
etc.). Na hora pode parecer a solução mais fácil, mas
com isto você perderá o respeito e a confiança do seu filho. Lembre-se que é o
conhecimento da verdade que liberta do pecado (João 8.32-36).
O
teu filho não precisa apenas saber a verdade e aceitá-la. É preciso entendê-la (Ef
5.17)
e ser convencido a vivê-la alegremente (João 16.8). Assim, não
permita que teu filho desperdice a mente maravilhosa que ele tem (até
os seis anos a mente da criança absorve tudo, mesmo dormindo). Coloque a
Escritura Sagrada para ele ouvir, medite nela em voz alta junto com ele e,
assim, estarás proporcionando que ele, ao crescer, tenha maior facilidade para
guardá-la (como ordena Jesus em João 14.21,23). Ao invés
de dar brinquedo, acostume ele desde bebê ao que é bom, de modo que o perfeito
louvor continue saindo da boca dele (Mt 21.15,16; Pv 22.6), trazendo
para ti grande alegria (Provérbios 10.1; 15.20).
Tampouco
passe esta tarefa de educar para terceiros (creche, escola, babá, TV, etc.). Se você
não ensinar o que é bom, haverá alguém para ensinar o que não presta. Não seja
como o servo inútil que acha que só deve cumprir com a obrigação (Lc
17.10).
Por mais trabalho que o filho possa dar, mesmo que tudo pareça indicar que você
não tem as habilidades e recursos necessários para educá-lo, saiba que é
justamente ele que irá despertar em você aquilo que fará de ti alguém especial (medite
em Lc 13.6-9, onde o que fazia o viticultor especial era a figueira).
f)
Discipular -> (Êxodo 10.9; Deuteronômio 12.12;
Deuteronômio 31.12; Josué 8.35; 2Crônicas 20.13; Esdras 8.21; Neemias 12.43;
Joel 2.16; Os 2.9; Mateus 28.18-20; Jo 21.15-17; 1Pedro 5.2,3). Discipular
significa estar junto continuamente servindo de exemplo vivo dos ensinamentos
transmitidos. Não adianta permanecer junto o tempo todo, mas não ter nada de
bom para ensinar; tampouco resolve ensinar coisas boas, mas não mostrar na
prática como que as mesmas funcionam.
g)
Disciplinar
-> (Dt 8:5; 11:2; Jó 5:17;
Jó 37:13; Sl 50:17; Pv 5:23;
6:23; 12:1; 15:10; 15:32; 29:15; Jr
2:30; 5:3; 6:8; 7:28; Ez 20:37; Sf 3:2,7; 1Co 11:32; Ef 6:4; 1Tm 3:4; 2Tm 2:25). Além de
ensinar na teoria e na prática (discipular), os pais
devem estimular e buscar do Eterno o que for necessário para que os filhos
façam daquilo que agrada o Eterno um costume em suas vidas até o dia em que o
amor de Jesus em suas vidas for maior que os desejos do pecado. A partir daí,
com o testemunho vivo de uma vida de louvor e adoração presente neles (1Jo 5.10), Sua vontade passará a ser naturalmente
um prazer em suas vidas.
h)
Corrigir (usar
a vara)
-> (Provérbios 3.11,12; Provérbios
13.24; 19.18,19; 20.30; 23.13,14). Hoje, corrigir para o bem se tornou
falta de respeito e até crime. No entanto, o Eterno demonstra Seu amor
justamente através da correção (Salmo 89.31,32; Hebreus 12.5-11;
Habacuque 1:12). Tanto que Davi considera o cajado (disciplina) e a vara (correção) como
consolo (Sl 23.4). Quem se endurece (Jeremias
17:23)
para não ouvir a repreensão se torna escarnecedor, estúpido (Pv
12.1; 13.1), só traz tristeza aos pais (Pv 17.21,25; 19.13; 29.17) e acaba não
sendo capaz de enxergar o valor da sua alma (Pv 15.32) até ser
completamente destruído (Pv 29.1). Por outro lado, a
criança corrigida conseguirá achar descanso para a alma (Sl
94.12,13).
Não fique com dó de usar a vara! Se você não
corrigir teu filho com amor, pode estar certa de que alguém irá corrigi-lo com
violência, fazendo uso cassetetes, facadas, revólveres, etc. Como a vara
é para as costas de quem não tem entendimento (Pv 10.13 e 26.3), se você
não usar a vara, não conseguirás afastar teu filho da tolice e loucura (Pv
22.15).
Obs:
Disciplina e correção devem andar juntos, visto que não adianta ter disciplina
na coisa errada, nem ser corrigido em algo que não é possível ser vivido. Não
seja autoritário, mas sim uma autoridade (exemplo de vida) na vida do
teu filho.
i)
Zelar -> (Lamentações 2.19). Zelar é
proteger, tomar conta do filho com toda a atenção, de modo que tudo que é do
Eterno encontre lugar na vida dele -> Afinal o Eterno zela dos Seus filhos (para
que Sua presença, verdade, justiça, etc. permaneçam em suas vidas - Êxodo 20:5;
34.14; Dt 4:24; 5.9; 6.15; 29.20; Josué 24:19; 2 Reis 19:31; Salmos 79:5;
Isaías 9:7; 26.11; 37.32; 42.13; 59.17; Ez 5:13; 23.25; 36.5,6; 38.19; 39.25;
Jl 2:18; Naum 1:2; Sofonias 1:18; 3.8; Zc 8:2). Logo, quem somos nós
para não zelarmos por Ele, ou seja, para dar lugar a fim de que Ele continue
zelando dos Seus (Nm 25:11,13; Rm 12:11; 2 Co 7:11;
8.22; 9.2; 11.2; Ap 3:19)?
Uma
das formas de fazermos isto é procurarmos com zelo o melhor dom do Eterno para
nós (1 Coríntios 12:31; 14.1,39; Gálatas 4:18; 1 Timóteo 5:10;
Tito 2:14; 1 Pedro 3:13).
Além
disto, cuidado para não tentar o Eterno com teus pecados, a saber, obrigando-O
a manifestar Seu zelo, seja para proteger tua família da ira dos outros, seja
para proteger os outros da ira da tua família (Deuteronômio 32:16,21; 1 Reis 14:22;
Salmos 69:9; 78:58; 119:139; João 2:17; 1 Coríntios 10:22). Zele para
que o zelo dos teus filhos seja para o bem (Gl 4.18; Tt 2.14), a saber,
sendo uma autoridade, um exemplo a ser seguido (1Co 11.1).
Exemplos
de zelo pra com os filhos: (Gn 37.14; Êx 2.2-3; 2Sm 21.10; 1Rs
3.26; 2Rs 4.20, 28-30; 2Cr 22.11,12; Et 2.11; Jó 1.5; Mt 15.22-28)
j)
Vigiar -> Os pais
devem manter a vigilância externa sobre os filhos para que, quando Jesus vier
em seu lar, todos possam estar livres da tentação (Mt 26.41) e
preparados para recebê-Lo (Mateus 24.42; 25.13; Mc 13.33-37; Lc
21.36).
Para ser mais exato: os pais devem estar aptos para enxergar em cada
circunstância aquilo que Jesus quer manifestar de modo a marcar profundamente a
vida dos filhos (ver Mc 14.34,38). A ideia é que Jesus
possa se fazer conhecer onde os pais estão (1Co 15.34) a fim de
que eles e os filhos sejam cada vez mais firmes na fé (1Co
16.13; 1Pe 4.7; 5.8). É justamente isto que consuma a salvação de
Jesus na vida dos pais (1Tm 2.14,15). Veja o
exemplo de Paulo (At 20.31).
Obs:
vigilância e zelo andam juntos. Não adianta vigiar para nenhum mal externo
alcance os filhos se, internamente, eles estiverem perdidos; tampouco resolve
zelar para o interior deles seja cheio de coisas boas, se falharmos em fazer
das circunstâncias que surgem uma ocasião propícia para que toda a riqueza
interiormente depositada neles se manifeste e consolide na vida de todos que os
cercam.
Obs: filhos são herança do Senhor (Sl
127; 128.1-4). O que você irá fazer com essa herança? Deixar que cresçam
espinhos (Mt 13.7,22), que sejam devorados pela maldade (2Sm
21.10 – associe com Mateus 13.4,19), que Ha-Satan destrua
a glória Eterno na vida deles (Mq 2.9)? Não te esqueças de
que eles é que irão te coroar, seja de vergonha ou de glória (Pv
17.7).
Se teu filho será um bandido ou alguém virtuoso, tudo dependerá da semente que
você plantar ou permitir que seja plantada no coração dele hoje, AGORA!
Como o marido deve proceder
para que o lar seja uma bênção:
a)
Dar à esposa uma identidade e função (Gn
2.24; 3.20; 5.1). Uma das funções de Adão era dar nome aos animais (Gn
2.19).
Contudo, repare o nome que Adão deu à sua auxiliadora idônea. Antes do pecado
ela foi chamada mulher por ter sido tirada do homem (Gn 2.23). Ou seja, ela tinha
uma identidade, mas não tinha função. Após o pecado, Adão a chamou de Eva por
ser a mãe de todos os seres viventes (note que não era mãe só dos seres
humanos, mas de todos os seres viventes – Gn 3.20). Ela agora tinha uma
função, mas perdera sua identidade junto ao homem (tanto que Adão não hesitou em acusar
sua mulher – Gn 3.12).
Isto,
todavia, nos ensina que apenas o Eterno pode dar uma identidade perfeita a
marido, mulher e filhos. Tanto que vários homens do Eterno tiveram seus nomes
mudados (por exemplo: Gn 17.5,15; 32.28; Mc 3.16,17; Jo 11.16). E como o
Eterno chamou homem e mulher? Pelo nome de Adão (Gn 5.1). Logo, a mulher só
tinha identidade e função junto a Adão. Ou seja, é o homem que determina quem a
mulher vai ser, bem como sua função (já que ela foi criada especialmente
para lhe auxiliar – Gn 2.18) e graça (1Pe 3.7).
Logo,
o homem tem o dever em buscar conhecer quem ele é aos olhos do Eterno e para
quê ele foi criado. Só assim ele saberá o que esperar da esposa, bem como o que
ele precisará lhe oferecer para poder dela receber exatamente o que o Eterno
tem para o sucesso de sua missão aqui.
b)
Dar sua vida à esposa. Não é em
vão que a mulher foi tirada da costela. A primeira coisa a aprender com isto é
que a mulher foi formada pelo Eterno a partir daquilo que havia no homem. Ou
seja, o homem só poderá ter a mulher para si (Ef 5.25-27) se estiver
disposto a preenchê-la consigo e com o conhecimento do Eterno (Gn
2.23; 1Co 14.34,35). Não há nada de bom para o homem que, antes de
tudo, não saia dele. Não há outra forma de a mulher auxiliar o marido de modo
idôneo (em todas as áreas) a não ser estando
repleta dele em seu interior. Daí a coabitação que, uma vez feita com
entendimento (e não apenas com emoção, como ordena 1Pe 3.7) permite que
o homem lance sua semente (não apenas física, mas mental,
sentimental e espiritual) no interior dela, de modo que o filho que ela
gerar não seja apenas um pedaço de carne com material genético do marido, mas
uma continuação e expressão viva de quem é o marido (bem como Jesus na vida dele).
Outra
coisa a observar é que a costela tem por finalidade proteger os órgãos mais
vitais do corpo. Se, no entanto, considerarmos que o Eterno não desperdiça
palavras, é bem provável que o fato de a Escritura Sagrada citar que indivíduos
foram mortos ao serem feridos na quinta costela (2Sm 2.23; 3.27; 4.6; 20.10) aponta para
o fato de que a mulher fora tirada da quinta costela, uma região ainda mais
vital do que as demais (quem sabe é onde o coração está). Seja como
for, isto mostra que a mulher foi feita para para proteger a vitalidade do
homem e dar-lhe suporte nos momentos difíceis (daí ser feita de osso, o material
mais duro e resistente do corpo).
Para tanto,
ele deve conceder à esposa a vida de Cristo (Sua graça). Como?
Ensinando-lhe, de modo prático, tudo aquilo que ela sentir tocada pelo Eterno a
aprender (1Co 14.34,35). Já que é impossível
conhecer tudo acerca do Eterno (Ef 3.19), a mulher deve
aprender apenas aquilo que tem haver com sua função junto ao marido. E ninguém
melhor do que o marido para fazer isto movido pelo Espírito Santo.
c)
Ser pastor do seu lar (1Tm
3.4,12).
Se pensarmos que a função do pastor é conduzir as ovelhas aos pastos
verdejantes (Sl 23.2), logo cabe ao homem ter em si a
disciplina no Eterno em Seu conhecimento, sabedoria, justiça e verdade a fim de
ser autoridade na vida dos filhos, uma confirmação de que Jesus e Sua Palavra
funcionam.
Como
a mulher deve proceder para que seu lar seja uma bênção:
a)
Honrar o marido (Ester
1.20),
de modo que a autoridade e sabedoria de Cristo na vida Dele seja tangível (Provérbios
12.4),
vindo ele a ser estimado perante todos (Provérbios 31.23);
b)
Conhecer bem a Palavra do Eterno (Jesus), de modo
que ela possa edificar sua casa com sabedoria (Provérbios 14.1), usando a
lei de modo benéfico para todos (Provérbios 31.26) e sendo
capaz de ganhar o marido sem palavra alguma, tão somente com a virtude de
Cristo vivendo nela (1Timóteo 2.11; 1Pe 3.1,2);
c)
Ser boa dona de casa (Tito
2.5).
Ou seja, ela deve saber o que deve ser feito no lar, ser capaz de mostrar a
cada um qual a tarefa a ser feita (Provérbios 31.15), estar
sempre atenta ao andamento do seu lar (Pv 31.27),
verificando sempre se tudo está caminhando sob o governo do Eterno (1Timóteo
5:14);
d)
Prepara o alimento adequado para alimentar sua
família
(Pv 31.15). Não come o pão da preguiça (Pv
31.27),
ou seja, não fica o ocupada com sua cobiça, correndo atrás do supérfluo (Pv
21.25,26)
ou daquilo que o Eterno já deu (Mt 6.11,33).
E
o que é supérfluo? Após o Eterno criar o mundo, Ele avaliou tudo como sendo
mundo bom (Gn 1.31). Logo, casa é algo supérfluo (o
Eterno não criou isto e o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça – Mt
8.20; Lc 9.58), bem como preocupação com saúde (mesmo
porque, uma vez que Cristo levou sobre si todas as enfermidades, o mais sensato
é descobrir o motivo de isto não estar se cumprindo na nossa vida ao invés de
buscar paliativos para afastar as consequências do pecado, encobrindo a real
situação espiritual - Is 53.4-6; ver Is 33.24). Tanto que Paulo
complementa: tendo sustento (comida e bebida) e com que
nos cobrirmos estejamos contentes (1Tm 6.7,8).
e)
Permanecer junto ao marido (amando-lhe
– Tt 2.4)
dando-lhe o que é devido (e vice-versa - 1Co 7.3-5,10; Tt 2.5). Um só deve
se privar do outro apenas quando houver mútuo consentimento, e isto APENAS
quando quiserem estar a sós com Jesus. Afinal, em Jesus, a esposa não é nada
sem o marido e vice-versa (1Co 11.12), tal como
cabeça nunca se separa do corpo (Gn 2.24; Mt 19.5,6; Mc 10.8; 1Co
6.16).
Sem a perfeita comunhão (incluindo fisicamente) entre
marido e mulher, até as orações (1Pe 3.7) e ministério (Ml
2.13)
estão anulados.
f)
Dar espaço para que a glória do Eterno possa
transformar a vida dela, a ponto de poder refleti-la como um espelho (2Coríntios
3.18)
a todos que consentirem em ficar perto dela (incluindo seu marido e filhos),
proporcionando que marido e filhos sejam cada vez mais separados para uso
exclusivo de Jesus (1Coríntios 7:13,14);
g)
Fazer de seu lar o lugar ideal para que a
prática zelosa de toda boa obra possa ser vivida (1Timóteo 2.10; 5.10);
h)
Não ser rixosa, murmuradora nem maldizente (Provérbios
19.13; 21.9,19; 25.24; 27.15,16; 1Timóteo 3.11). Pelo contrário: ela
deve viver a justiça (traje) do Eterno de um modo
manso e quieto (1Pe 3.4), sempre fazendo o bem, sem temer nenhum
espanto (1Pe 3.6), cobrindo os defeitos do marido no
coração (1Pe 3.4) enquanto espera no Eterno a vitória (1Pe
3.5).
i)
Ser submissa ao marido (1Co
11.3; Cl 3.18; Ef 5.22-24,33; Tt 2.5). Ela deve abandonar
seus sonhos e a vida antiga (Sl 45.10,11) para poder
abraçar o plano que Jesus estabeleceu para o marido, servindo-lhe de suporte, consolo,
encorajamento e auxílio de forma meiga, amorosa (Gn 2.18), de modo que ele possa
repousar na virtude de Jesus na vida dela (Pv 31.10-12).
j)
Ser boa mãe
(Tito 2.4). Assim como o óvulo recebe dentro de si
a semente do homem e a multiplica, de igual modo a mulher deve receber a
Palavra do Eterno que Ele colocou no marido, ser tomada por ela e fazê-la
frutificar na vida dos filhos, de modo que, por meio deles, toda a terra possa
ser cheia da glória do Eterno (Is 11.9; Hc 2.14) e sujeita a
Jesus (Gn 1.28), vindo a render-lhe louvor (Sl
148.1-10; 150.6). É assim que a salvação de Jesus é trabalhada na mulher (1Tm
2.15).
Obs:
como TODA mulher com a sabedoria do Eterno é capaz de edificar sua casa,
independente da circunstância ou do marido (Pv 14.1), então não há como
falhar. (1Co 7.12-14; 1Pe 3.1,2), a menos que a mulher
se canse de fazer o bem (Gl 6.9).
Irmãs,
irmãs, se vocês soubessem a força que vocês têm e a importância do papel de vocês
junto ao Eterno, vocês não se desvalorizariam tentando ser igual ao homem, mas
se deixariam usar por Jesus naquilo para que fostes criadas.
Qual
é o papel dos filhos?
a)
Honrar pai e mãe (Êx
20.12; Dt 5.16; Mt 15.4; 19.19; Mc 7.10; 10.19; 18.20; Ef 6.2). Mas o que
é honrar? É o fruto de glorificar. Os filhos devem permanecer continuamente
junto dos pais a fim de receber a glória deles dentro de si. A constante
prática disto fará com que o caráter de Jesus na vida dos pais venha a fazer
parte do DNA espiritual dos filhos, fazendo deles verdadeiramente filhos de
seus pais, ou seja, uma expressão exata dos conceitos e valores que há neles.
Entendendo
que isto é honrar, vem a questão: o que há dentro de você é realmente digno de
ser honrado por teu filho?
b)
Ser descendência do pai (Dt
25.6-9).
Uma vez que aquilo que o pai é não permanecerá vivo para sempre, algo precisa
ser feito para que a obra que o Eterno começou na vida do pai continue. Cabe ao
filho conservar viva a identidade do pai (aquela particularidade da sabedoria
(Ef 3.10) e Favor (1Pe 4.10) do Eterno que só ele há de manifestar) pelas
gerações a vir. Para tanto, ele deve andar continuamente com o pai, de modo que
isto seja agregado à sua real identidade diante do Eterno.
E aí: você,
pai, é alguém digno de ser imitado por seu filho?
c)
Ser semente de piedosos (Ml
2.15).
Aceitarem em si toda a correção amorosa do Eterno, começando através dos pais (Pv
3.11,12; Hb 12.5-13) e, então, ao decorrer de toda a vida através
daqueles que o Eterno traz até eles. Por onde quer que forem, os filhos devem
estarem dispostos a terem o entendimento transformado nas afrontas (Rm
12.2)
a fim de também transmitirem a importância desta piedade transformadora em
todos com quem tiverem contato.
Para
alcançarem isto, eles devem permanecer à mão de seu pai como flechas da piedade
em todos os momentos em que ele estiver falando com os inimigos à porta (Sl
127.5).
Cada vitória da piedade é um testemunho a mais de Cristo e Sua palavra neles,
de modo que eles possam ser melhores que seus mestres (seus
pais – ver Lc 6.40).
Resumindo:
o filho deve glorificar o pai a cada momento, honrá-lo durante sua vida,
transmitir os conceitos e valores dele aos netos, mas, sobretudo, progredir a
ponto de ser descendência do próprio Eterno (chegando onde seus pais não
conseguiram).
Leia o livro “De volta ao Lar – Mary Pride”.
Ele pode ser baixado do site:
http://www.escola-ebd.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Mary-Pride-De-Volta-ao-Lar.pdf
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