COMO LIVRAR O CASAMENTO DA MALDIÇÃO
DO ADULTÉRIO?
1) Introdução
Que casal não teme o mal do divórcio? Ainda
mais considerando que o amor se esfriará de quase todos (Mt 24.12). Mas, como se
prevenir para não mais uma das inúmeras vítimas a ver o lar desfeito
principalmente pela traição conjugal? Como escolher o indivíduo ideal? Até que
ponto os rituais mundanos e religiosos (casamento civil e religioso, bem como o uso de
aliança)
contribuem para fortalecer a união matrimonial? Será o lar aquilo que o Eterno
proveu para o casal a fim de isolá-lo do mundo? Neste caso, o ciúme seria o
remédio mais indicado.
Enfim, qual a melhor receita para um lar bem
sucedido? Que Jesus use este artigo para ajudá-lo a responder a estas dúvidas.
2) Conceito de adultério
Vamos do princípio. O que é adultério?
Muitos acham que é sinônimo de traição. No entanto, no dicionário, adulterar é
introduzir alteração em alguma coisa, corromper ou falsificar algo. Ou seja, a
partir do momento que o casal corrompe o plano de Deus para seu lar, o
adultério já ocorreu.
Considerando que, por terem absorvidos a
doutrina semeada pela mídia, são poucos que sabem o real propósito do
casamento, na verdade é raríssimo um lar que ainda não fora adulterado.
Além disto, é bom pensar que o pecado é
fruto; e todo fruto tem, antes de tudo, uma raiz. Ou seja, quando um dos
cônjuges, na verdade, chega a ponto de trair seu companheiro, na verdade, isto
é consequência do adultério que teve início a partir do momento que o casal se
distanciou do plano do Criador.
E, embora o homem seja mais fraco em matéria
de fidelidade, quem dá ocasião a esta é a mulher, tal como foi Eva quem seduziu
Adão (e não o contrário -
1Tm 2.14).
No que a mulher desvirtua a relação sexual (Rm 1.26,27), a tendência é a
mulher passar a ser considerada como mero objeto de satisfação sexual.
A força da mulher é tal que ela, sozinha, é
capaz de desencaminhar homens (Rm 1.26,27), edificar ou
derrubar o lar (Pv 14.1). Logo, a fraqueza
da mulher (1Pe 3.7) é a força dela.
E mesmo nos lares em que a traição ou o
divórcio não ocorreram, já não existe mais o sabor que havia por ocasião do
namoro, mas apenas se acostumaram um ao outro. Não que exista real amor entre
os namorados. A maior prova disto é que eles necessitam de estarem fazendo uma
atividade extra para terem prazer (jantar, passeio turístico,
cinema, etc.).
A satisfação deles não é somente a presença um do outro. É não é para menos: um
não tem capacidade de suprir o outro plenamente. É preciso algo que sirva como
desculpa para mantê-los juntos.
Eis o motivo pelo qual os indivíduos
enfatizam o cerimonial civil e religioso.
3) O motivo que leva os indivíduos aos votos matrimoniais
Infelizmente ninguém sabe a verdade que está
oculta por traz destes costumes.
O voto do casamento não é para apenas para
prender um cônjuge ao outro. Antes, é para obrigar ambos a serem bons. Ora, já
parou para pensar que nada há que seja mais contrário ao ser humano que a lei? Esta
lhe é contrária duas vezes:
1º -
Porque
ele obriga o indivíduo a fazer o bem que não está disposto a fazer ou a não
fazer o mal que tanto deseja (1Tm 1.6,7; ver Rm 7.13-21). No entanto, a
salvação vem pelo Favor do Eterno (Ef 2.8,9) justamente para que, ao invés de ficar
preso a pecados (tanto seu como dos outros), cada um se deixe tomar
pelo amor do Eterno e, deste modo, fique livre de qualquer coisa que possa
prejudicar o próximo e o impeça de ser aquilo que o Criador deseja ser na vida
deste;
2º -
Porque
ela induz o indivíduo a achar que tem o direito de exigir algo dos outros.
Quando digo lei, não estou me referindo
apenas às leis de Deus ou do país, mas, antes de tudo, as que criamos para nós
mesmos. Por exemplo, quando alguém paga em troca de algum serviço, se sente no
direito de exigir que o indivíduo trabalhe com eficiência.
E quando o indivíduo não corresponde a isto,
vai diante dos poderosos deste mundo para exigir justiça (1Co
6.5,6),
quando o correto é ir a juízo diante do Eterno (Is 59.4), mas não para pedir
a destruição do mesmo, mas, antes, com o objetivo de obter, Dele, a verdade
acerca das próprias convicções (ver Is 59.4), de modo a lutar:
? Contra si próprio, buscando
no Criador enxergar os próprios erros, bem como obter o arrependimento e conversão
necessários para a salvação;
? Contra o ego
corrompido do indivíduo, de modo que ele venha a ser convencido da verdade (Mt
18.15-17)
e lhe seja dado oportunidade de arrependimento (2Tm 2.25,26).
Independente se a causa é justa ou não, o
fato é que, a menos que se vá ao Juiz com o propósito de conduzir a si mesmo e ao
indivíduo com quem está a pleitear para mais perto da Verdade, com certeza o
coração será tomado de maldade (não só o do próprio indivíduo e
do réu, mas de todos envolvidos ou que tomarem parte no julgamento). Mesmo se o
indivíduo merecer, isto não muda o fato de que esta lei está servindo para
contaminar corações, o que irá interferir no jeito do indivíduo falar (Mt
12.34,35),
fazer (Tg 3.2), ver (Tt 1.15) e, obviamente,
naquilo que irá colher (Gl 6.7-9).
A lei nunca aperfeiçoou coisa alguma. Antes,
é feita para os injustos (1Tm 1.8-10); o justo é movido
pelo favor do Eterno. Pense: qual é o limite para a injustiça de alguém? E como
definir o que é injustiça e o que não é? Durante toda a história da humanidade,
todo o esforço foi feito para estabelecer leis perfeitas. Contudo, indivíduos
mal intencionados, sempre tentam encontrar, na lei, motivo para tirar vantagem
ou fazer sofrer aqueles que odeia (Sl 94.20; Is 29.21).
Quando, todavia, o amor reina, como o amor
não faz mal ao próximo (Rm
13.10),
o indivíduo é capaz de abrir mão dos seus direitos só para que a outra seja bem
sucedida.
Portanto, rasgue o este escrito de dívida
que é contra você mais do que é contra quem estás a pleitear
(Cl 2.14) e deixe o Favor de Deus te usar para salvar
os indivíduos (Ef 2.8,9), já que é para isto
que Jesus veio (Mt 9.12,13) até ti (1Pe
3.8-12)!
Não prives a ti mesmo da graça de Deus
permitindo que alguma raiz de amargura brote e, além de te perturbar, contamine
os indivíduos que estão por perto de ti. Lembre-se que, quanto maior o pecado,
maior é a graça que o Eterno quer derramar sobre ti (Rm 5.20) e maior o amor que o
indivíduo terá por ti quando vier ao arrependimento (Mt 7.47).
Além disto, já parou para analisar, com
calma, o motivo de o Eterno nos abençoar?
E
“E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o
que semeia com fartura, com abundância também ceifará. Cada um contribua
segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus
ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim
de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa
obra, como está escrito: distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça
permanece para sempre. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para
alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os
frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda
generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças
a Deus.” (2Co 9.6-11).
Note que é para que possamos ofertar com
alegria, superabundar em toda boa obra. Em outras palavras, para que a
sementeira seja multiplicada em nossa vida. Lembre-se: a felicidade de quem crê
não está apenas na colheita, mas sobretudo na semeadura, na possibilidade de
ser usado para manifestar a justiça e generosidade de Deus (Lc 20.35).
A colheita vem tão somente como consequência
(Gl 6.7-9) e, ainda assim, para que possamos ajuntar
ainda mais tesouros no céu (Mt 6.19-21), a saber, granjear
amigos (Lc 16.9) para, com isto, conservar nosso coração nas
coisas do alto (Cl 3.1,2).
4) O que é o casamento aos olhos do mundo?
Infelizmente, a maioria dos indivíduos gosta
de ficar presa na sua miséria. Daí buscarem em Cristo apenas nas coisas deste
mundo (1Co 15.19): por não desejarem enxergar a verdadeira
riqueza.
O casamento, por exemplo, que deveria ser a
maior manifestação de amor, acabou se transformando na maior expressão de
egoísmo, com a esposa querendo que o marido conquiste tudo só para ela e seus
filhos e o marido querendo que ela faça tudo só por ele.
Infelizmente se deixaram influenciar pelas
mentiras dos filmes e novelas de romance, os quais tentam incutir nos
indivíduos a ideia de que estão incompletos enquanto não encontrarem o grande
amor carnal de suas vidas para serem felizes para sempre, como se a vida de um
indivíduo fosse suficiente para lhe preencher por completo por dentro.
Isto deturpa todo o sentido de casamento,
principalmente na vida das mulheres. Ainda mais considerando a influência do
movimento feminista e o fato de que a mulher é mais romântica do que o homem (tanto que é mais difícil
convencer uma mulher virgem a ter relação sexual do que uma que já teve tal
experiência).
Isto leva o marido a querer se isolar das
mulheres e a esposa dos homens e o pior: a exigir o outro só para si.
5) Não isole teu cônjuge, pois o mal vem dentro, e não de fora
Isto é condenar o casamento ao fracasso,
pois, como em nosso coração há muitas moradas (Jo 14.1,2), no que um tenta
afastar ou manter à distância os demais indivíduos do seu cônjuge, ambos acabam
ficando com o coração vazio, o que os induz a buscarem conhecimento (intimidade) em coisas estranhas
a eles (como em Gn 3.5). O pecado, incluindo o adultério, começa
com uma insatisfação interior.
O ciúme entre casais é considerado algo
muito comum. Ainda mais considerando o 7º mandamento da lei mosaica: “não
adulterarás” (Êx 20.14).
Mas, no que cada cônjuge exige do outro
total fidelidade, aí que ele está complicando seu matrimônio. Ora, de que
adianta a existência de uma lei proibindo o adultério, quando não existe amor
entre o casal?
Como você se sentiria se soubesse que teu
cônjuge só está com você por obrigação porque existe uma lei que o obrigue a
ficar junto? Tem sentido você obrigar um indivíduo a ficar junto de você quando
nada há de ti dentro dela?
Desde Adão e Eva que os indivíduos tentam
transferir a culpa para os outros, como se a ameaça do casamento fosse a
presença de uma mulher sedutora ou um homem conquistador. No entanto, o que
Jesus disse?
“E
dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração
dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios,
as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a
dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” (Mc
7.20-23).
Infelizmente o ser
humano não está levando a Escritura Sagrada a sério. Veja o que Jesus disse:
“E
disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão
dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que
Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mt 19.5,6).
Você pode me questionar: “mas o casal tem
que ter prudência para não despertar ciúme um no outro, não dar brecha para um
cogitar o mal contra o outro”.
É lógico que os problemas virão (Jo 16.33).
Note que, na parábola dos dois fundamentos, a tempestade combateu contra
as duas casas (Mt 7.24-27). Contudo, não foi
uma tempestade ocasional, mas algo enviado por Eterno para combater, para
provar a todos qual era obra Sua. Ou seja, não é Ha-Satan, mas sim o próprio Eterno
que abala tudo que é abalável (Hb 12.25-27).
Entenda: apenas a obra do Eterno é para permanecer
para sempre (Ec 3.14; Hc 3.6).
Assim, se teu casamento for como um castelo
de areia ou de cartas que, ao menor abalo, se desmorona, pode estar certo de
que Ele vai ruir, pois o próprio Eterno vai colocar abaixo. Toda planta que o
Pai celestial não plantou com certeza será arrancada (Mt
15.13).
Nunca o Eterno projetou que teu casamento estivesse firmado na tua fidelidade,
dedicação ou esforço (muito
menos na teu do cônjuge).
A verdadeira paz só é dada quando é Eterno quem faz em nós todas as Suas obras (Is
26.12).
Além disto, pense:
6) Como impedir que o adultério atinja o casamento?
Será
que uma simples lei é suficiente para impedir o adultério?
Será
um papel assinado no cartório perante testemunhas?
Ou
um pedaço de metal no dedo anular esquerdo?
Muitos
ciumentos não suportam ver o cônjuge em contato com indivíduos do sexo oposto.
Em virtude disto,
Muitos
tentam impedir que indivíduos que outro sexo chegue até si, sob o pretexto de
que não querem dar motivo para o cônjuge ter ciúmes.
É curioso como o ser humano gosta de olhar
para o mal. Como se o fato de fixar os olhos no mesmo e lutar para mantê-lo
afastado fosse impedi-lo de lhe alcançar.
Você já parou para pensar no motivo pelo
qual Pedro afundou enquanto caminhava sobre as águas (Mt
14.29,30)?
Não foi a força do vento que o empurrou para baixo. Tampouco foi um tsunami.
Antes, foi tão somente o fato de ele ter deixado de olhar para Jesus. O mal que
ele temia, acabou lhe sobrevindo, como se deu com Jó (Jó
3.25,26).
Se ele tivesse permanecido olhando para Jesus, ainda que um tsumani o
engolisse, ele passaria por estas águas sem se afogar (Is
43.1-2).
Lembre-se que a obra do Eterno é feita no descanso (e não na nossa força ou atividade).
7) Quando o casal se coloca dentro do plano de Eterno, ninguém pode fazer este casamento dar errado
Mt 19.5,6 não é uma simples
ordem a ser cumprida pelo homem, mas uma declaração do que o Eterno está
disposto a fazer. A verdade é que todo casamento legítimo (aquele que é estabelecido na
primeira relação sexual do indivíduo – 1Co 6.15,16) jamais pode ser
desfeito.
Você pode questionar: “mas o que é um
casamento legítimo?”. Aquele que foi estabelecido pelo Eterno por ocasião da
primeira relação sexual. Após isto, os dois já se tornaram uma só carne (1Co 6.15,16) e nada há que possa
mudar isto (tal
como o acordo de Israel com os gibeonitas, uma vez, feito, não podia ser
revogado – ver Js 9.15-20; 2Sm 21.1). A união já foi celebrada pelo Eterno (daí Gn 2.24; Mt 19.3-6), o que torna o
casamento algo impossível de dar errado, exceto em um caso: quando pelo menos
um dos cônjuges desiste de lutar pelo outro e decide romper com os laços de
amor com que o Eterno os atraiu, antes de tudo, a Ele (Os 11.4).
Nem mesmo a morte pode separar o casal (Ct 8.6,7).
Inclusive, abrindo um parêntesis aqui,
quando um rapaz ou moça pensarem em ter relação sexual com alguém, nunca devem
esquecer de pedir a orientação do Eterno, esperar por Sua resposta e estar
disposto a acatá-la, pois, uma vez tomada a decisão, nada mais há que seja
feito. Tal indivíduo estará casado, independente se o pretendente disse ou não
a verdade, e terá que lhe ser fiel ele todos os dias de sua vida.
Uma vez perdida a virgindade, não há como
recuperá-la. Assim sendo, jamais as ações devem ser baseadas na palavra de um
ser humano (Jr
17.5),
mas sim naquilo que o Eterno diz para fazer.
E a prova de que o Eterno vela pelo
casamento é o caso de Abraão: mesmo mentindo, ainda assim o Eterno não permitiu
que faraó (Gn 12.12-20), nem Abimeleque (Gn 20.2-7), possuíssem Sara. Se,
apesar da mentira de Abraão, o Eterno não permitiu que ninguém separasse Abraão
de Sara, imagine quando o casal está em total retidão diante de Eterno.
Assim como a porta que Eterno abre ninguém
fecha e a que Ele fecha ninguém abre (Ap 3.7), o que o Eterno
ajunta ninguém tem poder para separar. Por causa da natureza Adâmica, o ser
humano sempre tenta jogar a culpa para cima do próximo (Gn
3.12,13).
Mas a verdade é que só existe um indivíduo
que pode acabar com o teu casamento: VOCÊ! Nem o inferno todinho, nem toda
humanidade, tem poder para acabar com teu casamento.
Enfim, se você estiver nos eixos com Eterno,
não tem com o quê se preocupar. Dificilmente o inimigo conseguirá entrar. E,
mesmo se conseguir, tudo irá contribuir para o bem de você que ama a Eterno (Rm
8.28)
(lembre-se de como o próprio Ha-Satan contribuiu para
com sua derrota (Jo 13.27), bem como o modo como os inimigos de Esdras foram
obrigados a ajudá-lo quando Ele dispôs seu coração para agradar ao Eterno (Ed
5.3,4,9,10; 6.6-10; 7.21-24)). No final, ele acabará contribuindo para
fortalecer teu casamento. Por exemplo, aquela mulher bela e sedutora que
parecia ter influência sobre o marido, acabará servindo para que ele enxergue
as verdadeiras riquezas que se acham escondidas na alma de sua esposa.
Se hoje a maioria dos relacionamentos
termina em divórcio é porque, na verdade, nunca foram casados, mas apenas se
convenceram disto.
“Mas, como assim?” Você pode estar se
perguntando. “Como alguém pode não ser casado se a relação sexual nada mais é
do que o Eterno unindo homem e mulher?” (Gn 2.24; 1Co 6.15,16).
Embora seja Ele quem celebra a união física
do casal, nunca receberam esta união dentro de si (tal como se deu com a
samaritana que, após o 5º marido, não tinha conseguido, interiormente, qualquer
ligação com ele – Jo 4.17,18). Tudo que fizeram foi para conseguirem prazer e
facilidades, e isto pela própria força e desejo. Jamais intencionaram ter o
Eterno com Seu poder e palavra os mantendo unidos.
8) Não tente consertar o teu casamento.
O importante é o que o Criador uniu, e não o
que o homem tenta manter unido. Ou seja, o que o homem deve buscar não é a mera
união de corpos, mas sim o que o Eterno uniu. Considerando que Ele reuniu todas
as coisas em Cristo (Ef
1.10),
logo o que o Eterno uniu foram pensamentos e sentimentos com base na Sua
Palavra.
Para ser mais exato: ao invés de buscar
consertar o casamento, busque consertar o que está de errado na tua relação com
o Eterno. Se o casamento não está se mantendo é porque o Altíssimo não tem
feito a força Dele, o que é sintoma de que Sua Palavra não tem sido guardada.
Para exemplificar isto, se o cônjuge está
insatisfeito, é sinal que:
1º -
Algo
entre ele e Jesus não vai bem;
2º -
Marido
e mulher não estão cumprindo com exatidão seu papel no casamento.
Neste caso, ao invés de tentar fazer uma
série de promessas que não poderá cumprir (o que aumentará ainda mais o
descrédito diante do cônjuge), o indivíduo deve:
1º -
verificar
se realmente “está de pé” ou se andou caindo na fé (1Co 10.13). É preciso estar reto aos olhos de Eterno,
cumprindo seu papel no casamento diante Dele.
2º -
interceder
pelo seu cônjuge, ou seja, buscar do Eterno os recursos espirituais que Ele
deseja usar para recuperá-lo.
Já que o Eterno é poderoso para nos guardar
da tentação e confirmar em nós Sua Palavra e boa obra (Rm 8.3,4; Fp 1.6; 1Ts 2.17; 2Pe
2.9; Jd 24),
ao invés de tentarmos cumprir os mandamentos, devemos nos perguntar: mas
afinal, por que Sua Palavra (lei
+ promessas)
não está se cumprindo na minha vida?
Ou seja, a forma de corrigir isto é
reconciliando com o Criador.
Mas, para isto, é preciso, antes de tudo,
acreditar que...
9) O cônjuge é o indivíduo certo.
Muitos indivíduos questionam: “mas como eu
vou saber se o indivíduo que está se aproximando é bom ou mal?”. Não é
necessário ter esta dúvida! Com certeza o indivíduo é mau! Uma vez que só o Eterno
é bom (Mt 19.17; Mc 10.18; Lc 18.19), pode estar certo
de que ninguém irá aproximar de você com boas intenções.
Mesmo que isto não fosse verdade eu te
pergunto: que critério você iria usar para saber se o indivíduo é bom ou ruim?
Para início de conversa, você não tem o direito de julgar ninguém (Mt
7.1; Lc 6.37),
muito menos fazer acepção de indivíduos (Dt 10.17; 16.19;
2Cr 19.7; Jó 13.10; 32.21; Ml 2.9; At 10.34; Rm 2.11; Ef 6.9; Cl 3.25; Tg
2.1,9; 1Pe 1.17).
Além disto, o coração do ser humano é enganoso
(Jr 17.5,9; Pv 14.12). Logo, com certeza, acabaria
escolhendo o que não presta, já que apenas Eterno sabe o que se passa nos
corações (1Cr 28.9; Jr 17.10), enquanto nossa tendência é julgar
segundo a vista dos olhos e ouvir dos ouvidos (o contrário do que
Eterno deseja – Is 11.3; Jo 7.24).
Mas então, como fazer?
Por nós mesmos não há solução:
se
tentamos ser amigo de todos, acabaremos sendo explorados e irritando alguns (normalmente
aqueles que mais nos amam);
se
desprezarmos todos, nos sentiremos solitários;
se
tentarmos criar a nossa “panelinha”, nossa alma permanecerá insatisfeita pois
apenas algumas das moradas do nosso coração (Jo 14.1,2) serão preenchidas,
e ainda assim por amizades superficiais, já que, sem Jesus, cada o indivíduo
está voltado apenas para si.
Por outro lado, se aceitarmos de bom grado
que Jesus faça de nós o Seu reino (Ap 21.22-23), poderemos manter
as portas do nosso coração abertas 24 horas para todos, pois, com certeza, não
irá entrar nada contaminado, imundo, nem que cometa abominação ou mentira (Ap
21.24-27).
Ou seja, aqueles que não querem compromisso com Jesus não suportarão ficar
perto de nós, já que luz não combina com trevas (2Co 6.14-16). Quanto aos demais,
o Eterno fará Sua obra na vida deles através de nós (1Co 7.12-14; 2Co
3.18).
Todavia, que fique claro! Isto não virá “de
graça” na nossa vida. Primeiro, porque não existe nada de bom para você que,
antes de tudo, não venha a sair do teu interior (veja Gn 2.21,22;
Jo 4.14; 7.37-39).
Além disto, o que você espera receber de bom
neste mundo, visto que o mundo jaz no maligno (Jo 14.30; Ef
2.1,2; 1Jo 5.19)
e todo ser humano é mau já desde o ventre (Gn 8.21; Sl
51.5; 58.3)?
Primeira grande verdade: o casamento é uma luta constante
Não é em vão que Eterno nos chamou como
soldados (2Tm 2.3-5), a saber: para lutar espiritualmente. Como
assim? É o Espírito Santo quem convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo
16.8),
mas o instrumento para isto somos nós. A felicidade não consiste em achar alguém
perfeito, a partir de quem podemos receber o amor perfeito, mas sim do
privilégio de ser usado pelo Eterno para trabalhar Sua perfeição e santidade no
coração deste. Lembre-se que mais bem-aventurada coisa é dar do que receber (At
20.35).
Sei que parece esquisito. Mas pense: quanto
mais você ensina a verdade, mais você se torna sábio; quanto mais ama, mais fica
sendo capaz de tocar os corações dos indivíduos. A felicidade está em ser usado
pelo Eterno para amar os indivíduos, operar sinais, prodígios e maravilhas na
vida deles e o melhor: ver o Eterno operando Sua lavagem da regeneração e
renovação (Tt 3.4-6).
Em particular, no que se refere ao
casamento, um dos grandes erros é o indivíduo, após casar, achar que agora não
precisa mais lutar para conquistar o cônjuge, mas está livre para fazer o que
quiser e exigir seus direitos.
Na verdade, sempre há um espaço novo no
coração do cônjuge a ser descoberto, explorado e conquistado (analise
Js 1.6-9).
Não há nada pior em um relacionamento do que a acomodação e a contabilidade.
Com base em versículos como 1Co 7.3,4, um começa a exigir do outro
reconhecimento e fidelidade.
Chega de comer desta Árvore do Conhecimento
do Bem e do Mal (certo ou errado – Gn 2.17)! Independente de
quem está certo ou errado, lembre-se que Jesus não veio para ser servido, mas
para servir e dar a vida em resgate (Mt 20.28) dos pecadores que
aceitarem Seu chamado para o arrependimento (Mt 9.12,13). Logo, esteja
sempre pronto para amar teu cônjuge e cumprir teu papel.
10) Já pensou no motivo pelo qual o Eterno proíbe casar mais de uma vez?
Um homem não pode casar com mais de uma
mulher (e
vice-versa),
a saber, divorciando e casando de novo, antes de tudo, porque, de outro modo,
ele não seria capaz de enfrentar desafios, mas sempre ir em direção àquela que
lhe fosse mais favorável no momento. Ao invés de buscar um amor para si, receba
o amor que o Eterno quer lhe dar.
Infelizmente, temos dificuldade de enxergar
longe, ou seja, enxergarmos bênção, não para nós, mas para nossos filhos (2Co
12.14; Hb 11.13).
Não podemos pensar apenas em bênçãos imediatas. Devemos ter em vista aquilo que
Eterno tem para operar no futuro a partir do que estamos vivendo.
Lembre-se da parábola dos dois fundamentos.
Quem fundamentou sua vida nas coisas transitórias (que não têm
respaldo na Escritura Sagrada – 2Co 4.18), foi vítima de grande ruína (Mt
7.24-27).
E não pense que foi Ha-Satan quem combateu contra esta casa. Foi o próprio
Criador que abalou tudo que é abalável para que apenas o inabalável permaneça (Hb
12.25-27).
É preciso crer que nossa luta não é contra
carne e sangue, mas contra poderes e autoridades (Ef 6.12). Vem a questão: e
quando discordamos de uma autoridade, o que devemos fazer?
Entendendo que toda casa dividida contra si
mesma não subsistirá (Mt 12.25), o correto é
batalhar pela unidade da fé (Jd 3), visto que o
verdadeiro objetivo ao se fazer algo não é simplesmente a execução de uma
tarefa ou produto.
Pense, por exemplo, na ilustração que o
Eterno, como homem, fez de Si mesmo em Jo 6.51-57. Essa ilustração
mostra que não devemos simplesmente crer em Jesus, mas abraçá-Lo de tal modo
que tudo que provenha Dele faça parte de nós.
Certa vez foi ordenado a João pegar o livro
contendo a palavra de Eterno que estava na mão do anjo e o comer (Ap 10:8:10), ou seja, se
alimentar da vida de Cristo. E por que isto? Porque uma palavra só tem poder quando
o indivíduo que a profere tem autoridade (Hc 1.13; Mt 8.9), ou seja, quando
tal indivíduo a tem como sua autoridade.
Daí o motivo de Jesus comparar Sua palavra
com alimento (Mt
4.4), a
Si mesmo como pão e a Sua carne como verdadeiro alimento.
O uso da ilustração do ato de comer e beber
são feitas em virtude da maravilhosa transformação que ocorre no nosso corpo
quando assim fazemos. Na digestão, o alimento é quebrado em partes cada vez
menores, até que seja capaz de ser absorvido pelo organismo. Quando o alimento
está dividido em partículas, é absorvido pelas células, passando a fazer parte
destas. Após digerido, o alimento passa a fazer parte de nosso organismo, sendo
depois impossível separar o indivíduo daquilo que ele comeu. A água, por sua
vez, serve para recompor nossas células, facilitar na regeneração delas,
levar-lhes o alimento e conduzir para fora do corpo o que nele há de toxinas.
Agora pense: qual a melhor maneira para
guardar a palavra de Eterno? Não é digerindo a palavra Dele, ou seja, se
aprofundando nos detalhes de cada versículo até que os mesmos sejam assimilados
pela mente e coração? Devemos procurar destrinchar a Escritura Sagrada em
partes cada vez mais simples e fáceis de entender, até que possamos ter a
compreensão total de tudo.
Assim como comemos o alimento todo, devemos
ler a palavra de Eterno como um todo e não como versículos isolados do
contexto. Em seguida, devemos parar, meditar nos versículos e buscar no Criador
a compreensão dos mesmos em outras partes da Escritura Sagrada.
Concomitantemente, assim como a célula
expulsa do seu interior todo lixo tóxico para poder receber o alimento (do contrário ela explode), assim devemos
também nos humilhar, abrir mão da nossa vontade (concupiscência
da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida (1Jo 2.16)) para podermos
receber tudo que Eterno tem para nós. Do contrário, acabaremos mais
sobrecarregados do que antes de aceitar a Jesus.
Mas cuidado! Assim como, após comer, não é
indicado fazer exercício físico, pois há o risco de dar congestão cerebral, não
devemos ler a palavra de Eterno apressadamente como que para cumprir uma obrigação.
Acabaremos loucos, entendendo tudo errado e fazendo toda sorte de coisas que
não agrada a Eterno (Mc
12.24,27).
E o pior: achando que estamos glorificando-O.
Também dizem que não é indicado dormir de
barriga cheia. Não sei se isso é verdade, contudo, a nível espiritual, com
certeza o é. Ler a palavra de Eterno e continuar como “morto” espiritual,
alheio (dormindo) a tudo que está
acontecendo em nosso meio, acomodado ao pecado, é completamente reprovado pelo
Eterno.
A Escritura Sagrada diz:
·
“...
Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5:24).
·
“Entretanto
aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera,
não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no
que fizer” (Tg
1:25).
·
“Todo
aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será
comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha. Mas todo
aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será comparado
a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia” (Mt 7:24,26).
·
“Porquanto
se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do
Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos,
tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora
não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do
santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um
verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca
lavada ao espojadouro de lama.” (2Pe 2.20-22).
Enfim, casamento implica em lutar para que o
cônjuge cresça em caráter.
11) Casamento não é para divertimento, mas para preparar-nos para a Vida Eterna
Não estamos aqui para desfrutarmos dos
prazeres do mundo. Este mundo está condenado à destruição (2Pe
3.10-12),
indo de roubo em roubo (Is 33.1), de enganação em
enganação (2Tm 3.13), de aborrecimentos em aborrecimentos (Tt
3.3).
O Eterno não nos enviou aqui para entrarmos neste ciclo e sermos envolvidos por
ele. Antes, é para alertar os outros acerca deste e conceder aos que desejarem
a possibilidade de saírem do mesmo para a liberdade da glória dos filhos de Eterno
(Rm 8.19-22).
Como nossa estada aqui é passageira, o
Criador permite que homem e mulher que estão a agradá-Lo (1Co
7.32-35)
se unam, quando estão prontos, para gerarem filhos e lhes mostrar como Ele manifesta Seu amor e poder (1Co
2.4,5; 4.19,20),
de modo a darem continuidade à obra que teve início com seus pais (Dt
25.5-9).
Vem:
12) Como deve ser o casamento, para que o mesmo cumpra o propósito do Eterno?
Casamento precisa de dois indivíduos para
existir. Isto pode parecer óbvio, mas na prática quase todos que desejam casar
tentam firmar o relacionamento:
·
em
si mesmo, ou seja, querendo manter o cônjuge debaixo da sua tutela;
·
no
outro, ou seja, jogando toda a
responsabilidade nas costas do cônjuge; ou
·
tentando
intercambiar as duas anteriores, tal como tenta fazer um indivíduo que manca de
ambas as pernas: ora joga o peso em uma, ora joga o peso na outra.
Todas as três alternativas estão erradas. O
correto é serem um só corpo o tempo todo, de modo a carregarem juntos o peso o
tempo todo. O peso é para ser único, bem como a motivação em levá-lo. Contudo,
são poucos os que levam isto a sério. E o pior é que acham que estão
efetivamente casados, a ponto de temerem o divórcio. Todavia, não há porque
temer a destruição deste, visto que não se pode destruir algo que não existe.
Para exemplificar isto: uma vez que Eterno
disse que marido e mulher serão uma só carne (Gn 2.24), logo, jamais o
casal deve permitir que algum homem os separe, independente de qual seja o
motivo (Mt 19.6). É bem verdade que
todos necessitam trabalhar para obterem do Eterno o sustento para a família. No
entanto, jamais os pais devem abandonar os filhos na creche, tampouco marido e
mulher devem trabalhar fora separados um do outro.
Cada qual deve buscar do Eterno o próprio
negócio, onde poderá trabalhar com sua esposa e filhos, de modo a crescerem em
todas as áreas (1Ts 4.11,12):
·
Fisicamente,
de modo a poder repartir melhor com o que tiver necessidade (Ef
4.28)
·
Mente,
buscando conhecer melhor a vontade de Eterno na vida uns dos outros;
·
Sentimento,
através do amor e compreensão mútuos;
·
Espírito,
conduzindo o negócio de modo que Eterno possa manifestar Sua glória
transformadora a cada instante (2Co 3.18).
Muitos se desculpam dizendo que isto é
difícil. Tudo que é bom na vida exige esforço (Mt 7.13,14). Além disto, na
hora de abrir um negócio, o indivíduo precisa buscar do Eterno qual a
necessidade do local e como ela se encaixa dentro desta necessidade.
Com mansidão e temor (2Tm
2.25; 1Pe 3.15),
marido, mulher e filhos devem buscar em Cristo pensarem e sentirem a mesma
coisa (At 4.32; Rm 12.16; 1Co 1.10; Fp 4.2). Mesmo que, a
princípio, pareça não haver acordo, o Eterno tem o caminho Dele na tormenta e
tempestade (Na 1.3), e sempre com a
tentação Ele provê o escape (1Co 10.13). Logo, sempre é
possível a concordância Nele. Basta a buscarmos, e experimentaremos o poder do
Criador nos conduzindo rumo à unidade da fé a à estatura da plenitude de Cristo
(Ef 4.11-14).
É para isto que a Igreja (Noiva) se entrega a Jesus:
para que Ele faça com ela o que bem desejar, de modo que todos vejam nela quem
é o Criador e, assim, toda divergência caia por terra. Para ser mais exato: não
somos nós que fazemos a obra do Eterno; antes, nós a carregamos conosco quando
damos espaço para o Eterno fazer de nós o que deseja (Sl
145.10; Is 64.8).
De igual modo, a mulher ideal é aquela que
deixa o marido usá-la para fazer tudo o que o Eterno colocou em seu coração.
Lembre-se que ela é auxiliadora idônea do marido (Gn
2.18),
ou seja, para ajudá-lo em todas as áreas da vida.
A função da mulher é ajudar o marido a
frutificar, multiplicar, encher a terra e sujeitá-la (Gn 1.28). Multiplicar
significa produzir cópias daquilo que está a ser multiplicado. Por exemplo:
·
70
x 7 é ajuntar o número sete, setenta vezes;
·
7
x 70 é ajuntar o número setenta, sete vezes.
Note que há diferença de significado entre
as duas contas, embora o resultado final seja o mesmo. Logo, dizer que devemos
perdoar o irmão 490 vezes é distorcer a Escritura Sagrada (Mt 18.22).
Enfim, a mulher deve multiplicar a semente
do marido, ou seja, gerar filhos que irão dar continuidade a tudo que ele é (Dt 25.6-9). É lógico que, para
isto, é necessário que ela conheça bem o marido dela. Do contrário, como ela
poderá conduzir os filhos, de modo que eles possam ter o caráter do Eterno que
havia no pai e dar continuidade à obra que Ele começou a fazer no pai?
Logo, no que o marido vai trabalhar num
lugar e a esposa em outro (ou mesmo fica em casa), já estão
separados. Neste caso, a mulher não está auxiliando o marido, individualmente,
naquilo que ele está fazendo. Em outras palavras, eles estão se comportando
como amantes na vida um do outro.
Está passando de hora de você decidir:
13) O que é mais importante para você: o conforto ou o amor do cônjuge e filhos?
Antigamente muitos líderes vendiam os
prisioneiros de guerra com sua prostituição (Na 3.4). Para poderem se
prostituir, usavam os indivíduos como pagamento. Hoje, governantes vendem seu
país e líderes religiosos suas ovelhas em troca de poder, status, riqueza, etc.
E o pior é que isto também acontece no
casamento. Quantos, por não saberem (ou não quererem) perdoar (Mt
7.1-5),
entregam seus entes queridos aos porcos (Mt 7.6). Outros, por medo
do futuro ou por ganância, trocam contato familiar pelos míseros trocados que
conseguem tirar fazendo hora extra ou trabalhando em dois empregos.
É a maldade de um indivíduo se misturando
com a da outra. É o ego corrompido de um vindo a fazer parte do outro.
Infelizmente, muitos casamentos têm se
mantido dentro destes moldes, sendo que a ideia do casamento é a santificação (1Ts
4.3-8).
Ou seja, não é para um acrescentar mais maldade à já existente, mas sim permitir
ser usado por Eterno para livrar o cônjuge da mesma e vice-versa.
Quando Eterno disse para marido e mulher
serem uma só carne, Ele não estava brincando (Gn 2.24). Ora, pense: como
alguém pode se identificar um com o outro? Deixando que tudo que ele é e
acredita venha a fazer parte do seu caráter e, sobretudo, participando
diretamente da vida deste indivíduo, permanecendo junto a ele continuamente (Ez
19.5,6).
Quando marido e mulher não trabalham juntos
e na mesma coisa (1Ts 4.11,12), não precisam ficar
com medo do casamento acabar. Ninguém pode destruir algo que nunca existiu.
Ainda que possam estar casados fisicamente (no cartório e no
sistema religioso)
e, talvez, na alma (por um ter se acostumado ao
outro)
não estão casados em espírito. O Eterno os uniu, mas eles não receberam o
verdadeiro conceito do casamento dentro de si (ver Mt 19.11).
Um dos grandes erros que alguém pode cometer
é o de confiar no cônjuge, certo de que o uso de uma aliança o livrará de indivíduos
mal intencionados. Ora, você acredita realmente nisto? A aliança só afasta os
indivíduos justos. Os pilantras não se deixam intimidar por isto. Pelo
contrário: muitos até gostam, pois lhes seduz a ideia de uma conquista mais
difícil.
A aliança induz o indivíduo a pensar que é
possível manter a fidelidade, mesmo ficando por horas longe do cônjuge, como se
casamento fosse um mero contrato comercial e, quando muito, sentimental (para
não ficar sozinho e ter um pouco de prazer sexual).
Nestas condições:
·
tal
indivíduo, está se colocando debaixo de maldição (Jr 17.5) e, obviamente, se
condenando a morar nos lugares secos do deserto da frustração, já que o cônjuge
jamais poderá lhe satisfazer do jeito que espera.
·
considerando
que, aquele que pensa que está de pé, deve ter cuidado para não cair (1Co
10.13),
no que alguém confia no seu cônjuge, deixando-o livre, está dando espaço para
ele cair.
·
quem
vai em direção a alguém, esperando obter o necessário para cultuar os ídolos
que levantou no seu coração, acabará enganado e levando o outro indivíduo
também a cair e ser destruído (Ez 14.7-10). Quem confia em
outrem, traz maldição para si e para o outro indivíduo.
Neste caso, a brecha já está instalada (1Co
7.5)
e, por maior que seja o cuidado em manter os indivíduos distantes, tanto de si,
como do cônjuge, o máximo que conseguirão é permanecerem juntos até o fim da
vida como meros colegas ou estranhos que tão somente se acostumaram um ao
outro. O que deveria ser algo extremamente prazeroso, virou tão somente uma
rotina sem vida.
Enfim, a única forma de permanecer
verdadeiramente casado (ao invés de passar os dias na
ilusão de que é casado ou em busca de amantes, tal como a samaritana de Jo
4.17,18,39)
é cada um buscando individualmente o Eterno na vida um do outro, sem jamais se
separarem, mas cada um cumprindo na vida do outro o propósito para o qual o
Eterno os ajuntou (Ef 5.22-33).
Mesmo porque, se foi Eterno quem ajuntou (Mt
19.5,6),
logo, só há sentido falar em casamento quando o casal recebe todo o propósito
de Eterno para seu lar.
Isto pode parecer um exagero. Contudo,
pense: qual a melhor forma de impedir que alguém tome o lugar que deve ser teu
no coração do teu cônjuge? Concorda que é preenchendo-o contigo? Se o coração dele
estiver vazio e ornamentado, pode estar certo de que Ha-Satan conseguirá achar
alguém para se alojar ali (ver Mt 12.43-45). Contudo, se o
Espírito Santo puder usar tua vida para preencher cada canto do coração dele,
como alguém conseguirá entrar ali?
Que fique claro! O único indivíduo
responsável pelo sucesso do teu casamento é VOCÊ! Nem mesmo teu cônjuge é
responsável. Afinal:
[ Se você é mulher,
note que toda mulher sábia edifica sua casa (Pv 14.1) e ganha seu marido
sem palavra alguma (1Pe 3.1);
[ Se você é homem,
lembre-se que a cabeça conduz o corpo, de modo que o desejo da tua mulher só
não será para ti (Gn 3.16) se recusares a
mente de Cristo (1Co 2.16).
Se fores cheio do Espírito Santo,
tornar-te-ás um indivíduo agradável (veja o que o Espírito Santo
produz em nosso interior) e jamais serás trocado por outrem. Em outras palavras, teu
cônjuge encontrará motivo para se prender (ou se deixar
prender)
a ti.
Lembre-se: o sucesso do teu casamento não
está na capacidade do teu cônjuge de te amar (nem de você amá-lo), mas na possibilidade de o Eterno amá-lo
através de você e te amar através dele.
Mas, para isto, é preciso assumir de vez a
postura de alguém casado, pois:
14) Quem tenta viver o papel amante do cônjuge, acaba sendo trocado por um de verdade
E o pior é que acham que uma simples aliança
no dedo esquerdo serve para manter os conquistadores distantes. Mas o adultério
brota do interior do coração do indivíduo em virtude da sua insatisfação. A
única coisa que Ha-Satan faz é usar seus servos para fornecer o prato dele ao
cônjuge faminto de desejos não satisfeitos. Contudo, a decisão de prová-lo é
inteiramente do indivíduo.
Note que ninguém é capaz de sujar nosso
coração. Antes, somos nós mesmos que o sujamos com nossas ações (Mc
7.20).
Quando o coração de alguém está insatisfeito, ele mesmo procura sujá-lo na
tentativa de saciá-lo. De uma forma ou de outra, ele irá atrás de algo.
Neste caso, não adianta tentar impedir que os
indivíduos cheguem até ele (exigindo, do cônjuge, total
isolamento para evitar possíveis amantes). Primeiro, porque tal atitude, além
de contrariar o 2º mandamento de Jesus (Lc 10.27), pode impedir
também o acesso de indivíduos valiosos para o casal. Lembre-se que Jesus vem do
jeito que menos O esperamos (Mt 10.42; 25.34-40). No que você
despreza o teu próximo, ainda que com a desculpa de evitar que o cônjuge arda
em ciúmes, você está negando o próprio Jesus (quem ama a outrem mais do que a Jesus não pode ser
discípulo Dele - Lc 14.26).
No entanto, se marido e mulher estiverem
juntos e cheios do Espírito Santo, não terão com o quê se preocuparem (Ec
4.12),
já que, mesmo se o indivíduo vier mal intencionado, ou ele terá que se afastar (já
que luz não combina com trevas – ver 2Co 6.14-18) ou será
transformado (ver 1Co 7.12-14). Além disto, Jesus
não deixa que entre nada contaminado, falso ou imundo dentro da Sua Igreja (Ap
21.27).
Ninguém pode arrebatar a nós ou ao cônjuge quando estamos nas mãos de Eterno (Jo
10.28,29).
Além disto, fechar o lar para o próximo é
sucatear o verdadeiro conceito de casamento, reduzindo-o a um conjunto de
direitos e deveres (algo meramente comercial. Note
que o casamento civil foi constituído tão somente para promover garantias e
benefícios materiais),
e a uns poucos momentos de prazer. Ao invés de se preocupar com a força do
inimigo e tentar impedir a aproximação do mesmo, invista no fortalecimento dos
laços do teu casamento.
Pense: o que existe de tão especial dentro
de nós que justifique o indivíduo negar a si mesmo para se apegar a nós? Se em
nós há tanta coisa boa, então porque não conseguimos encontrar a satisfação
dentro de nós mesmos?
O indivíduo, no fundo, não gosta do outro,
nem de si mesmo. Antes, busca apenas prazeres superficiais (que
não necessitam de algo mais profundo para se fazer sentir) e momentâneos. Para
tanto, busca firmar o relacionamento naquilo que sente pelo outro indivíduo.
Vem a questão: e quando a situação não lhe for favorável? Sem dúvida virão as
queixas, cobranças e brigas.
Não é à toa que a (0) amante (o verdadeiro)
sempre parece ser mais agradável do que a esposa (o - ainda que vivendo como amante). Quando se perde de
vista o verdadeiro sentido do casamento (estimular um a
buscar, no outro, oportunidade de ser usado por Jesus, proporcionando riquezas
na alma de ambos),
a (o) amante parece mais conveniente. Afinal, esta (e) não faz cobranças,
mas está sempre apoiando. Em compensação, a (o) amante também não
faz nada por ele (a). Todavia, a ira
pela cobrança é maior do que a gratidão por todos os benefícios feitos a seu
favor. Os benefícios diários passam a
ser considerados como insignificantes, a começar pelas próprias mulheres que
não têm mais conseguido enxergar o valor dos serviços que elas prestam no lar (Veja
este princípio em (Rm 1.26)).
Resultado:
15) O papel da mulher no lar vai sendo desvalorizado, o que conduz às frequentes brigas com aqueles que mais deveriam amar
No que as mulheres começaram a não valorizar
o serviço no lar (valorizando apenas o serviço dos
homens, a ponto de querer ingressar neles), os homens também deixaram de
valorizar tudo isto, achando que casamento, agora, é só para prazer e conforto.
Até os eletrodomésticos contribuíram para considerar o trabalho no lar algo
meramente mecânico (realizado por máquinas, robôs
humanos (empregadas). Embora algumas esposas ainda o
façam, as considera como tarefa enfadonha, o que faz com que as mesmas não
tenham destaque na sociedade), ao invés de uma obra de arte do Amor.
Enfim, valoriza-se apenas aquilo que a
sociedade considera valoroso (beleza fútil, prazer fácil, etc.), de modo que o
indivíduo acaba fazendo mais mal àqueles que mais bem lhes faz. Mas ela não
consegue enxergar mais isto em virtude de, desde bebê, ter sido doutrinada pela
mídia a não enxergar a real beleza nas pequenas (mas indispensáveis) tarefas diárias.
O serviço de casa não é para ser uma rotina.
O indivíduo deve saber transmitir, por meio do serviço, algo que vá de encontro
àquele a quem está a servir. Por exemplo, uma mulher sábia (Pv
14.1)
pode, através do ato de cozinhar, expressar, através da comida:
·
Calma,
quando seu filho está nervoso;
·
Felicidade,
quando seu filho está triste;
·
Moderação
quando seu filho está muito eufórico.
Todo serviço pode e deve ser uma obra de
arte. O indivíduo deve expressar algo de si em conformidade com aquilo que o outro
necessita ouvir ou saber; buscar, no Eterno, conhecer o interior do outro, de
modo a ser aquilo que Eterno deseja ministrar da Sua Palavra na vida dele.
Enfim, todo serviço pode e deve levar ao
crescimento. Basta que haja contato direto e contínuo com o indivíduo para quem
estamos a trabalhar. Use o trabalho no lar para aproximar você do teu marido e
filhos, transformando o trabalho numa verdadeira obra de arte.
A mulher deveria ter prazer em gerar uma
nova vida (1Tm 2.15) e levá-la a frutificar (Gn
1.28).
Como isto só é possível através do casamento, seu prazer em casar deveria ser o
de poder receber o amor de Eterno através do homem e, com isto, poder ter o
privilégio de experimentar, dentro de si, a capacidade de amar um novo ser.
De igual modo, o prazer de quem é do Criador
deveria ser o de receber, dentro de si, o amor de Jesus para, com isto, ser
capaz de experimentar novas vidas sendo geradas nos cômodos do seu coração.
Mas...
16) Infelizmente a mídia tem programado o ser humano para sentir o amor de uma forma estranha àquilo retratado na Escritura Sagrada
Isto faz lembrar o que acontece quando o
indivíduo se esquece de quem é, em virtude da imposição da sociedade que a
força a se encaixar numa forma (Rm12.2). Perdem a
espontaneidade das crianças e vivem o que nunca deveriam viver e deixar de ser
aquilo para o quê Eterno a fez.
Quando uma criança pequena esquece quem é o
pai, automaticamente perde sua identidade. E o pior é que tal indivíduo tenta
criar para si uma nova identidade, fazendo a mesma às custas dos outros, não
sendo mais ela própria, mas quem os outros desejam que ela seja. E ainda acham
que são livres para escolherem quem, de fato, desejam ser, mal se dando conta
de que, desde bebês, foram programadas pela mídia para pensarem e sentirem do
jeito que eles desejam.
Infelizmente a mídia corporativa ensina que
amar é dar sem esperar receber. Contudo, o que o sistema quer é convencer a
todos que ninguém presta e que, se alguém quiser ter acesso aos bens deste
mundo, precisará se adaptar ao sistema.
Se você acha que não, pense: por que o
sistema babilônico prega que, se um indivíduo guarda mágoa ou não quer mudar,
deve ser desprezado? Para que venha a sofrer bastante a ponto de se render aos
desejos nossos e do sistema (contrariando 2Co 2.7,8). A ideia é induzir o indivíduo a crer que
precisa se voltar para o sistema, ao invés de esperar que o Eterno lhe traga o
que é bom para si e para os que estão à sua volta.
Todavia, ao invés de nos ligarmos a uma
instituição humana para que, através da coalisão com os demais membros,
possamos obter auxílio e força, devemos sair do sistema a fim de que, livre de
todos, possamos alcançar a todos (1Co 9.19).
Acredite: o Sistema Babilônico não está do
teu lado! Embora ele diga que é para teu bem, tudo não passa de uma manipulação
de Ha-Satan e sua elite global para que você dedique seu tempo, força e energia
a eles ao invés de entregar-se exclusivamente ao Eterno (como em Gl 4.17).
Eles sabem que é muito mais fácil para cada
um obrigar os indivíduos a mudarem de comportamento do que investir
individualmente na vida deles. Por isto o Sistema Babilônico oferece este serviço
terceirizado (conhecido
como poder judiciário),
criado especialmente para este fim (veja 1Sm 8.19,20). A prova de tudo
isto está no sucesso dos filmes de super-heróis, cuja finalidade é incentivar os
indivíduos ao comodismo, levando todos a pensarem que podem viver à sombra de
uns poucos (como
na época de Israel – 1Sm 8.19,20). Querem alguém que resolva os problemas
criados por eles mesmos.
No entanto, embora não devamos paparicar os
indivíduos quando em pecado (tal como fez Safira ao apoiar
Ananias – At 5.1-10),
também não devemos desprezá-los, pois com certeza isto interferirá em nossas
bênçãos (Mt 18.15-20). O correto é buscarmos no Espírito Santo
que ele seja convencido do pecado, da justiça e do juízo até que ser recuperado
(Jo 16.8). Ao invés de ficarmos esperando nos outros
a nossa bondade, devemos buscar no Espírito Santo vivê-la na vida uns dos
outros. A bem-aventurança consiste em dar, e não simplesmente em receber (At
20.35).
Assim sendo:
17) Jamais se case com alguém por amor a ele
Uma das maiores causas de fracasso em
relacionamentos é tentar firmá-lo com base nas qualidades um do outro. Isto só
serve para gerar e alimentar traumas e frustrações. No dia que os indivíduos
perceberem que devem unir a alguém pensando em ajudá-lo a superar seus defeitos,
muita coisa irá mudar.
Neste caso, além de o indivíduo não ficar
decepcionado (pois já sabia da falha do outro e
tem consciência de ter sido colocada na vida deste justamente para ajudá-lo a
superar a mesma),
ele poderá experimentar o aumento do Favor de Eterno em sua vida (Rm
5.20),
já que o poder de Eterno se aperfeiçoa na nossa fraqueza (2Co
12.9,10).
Sem contar que a maior expressão de amor vem justamente daqueles a quem mais
perdoamos (Lc 7.47).
O casamento não veio para completar o homem,
mais para deixá-lo incompleto. Note que ele ficou com uma costela a menos para
poder receber, dentro de si, a mulher. Mas isto é para que ele pudesse sentir,
dentro de si, que não é mais possível ser bem sucedido sem tê-la ao seu lado (ou seja, isto implica em abrir
mão da independência).
Mais ainda: para que uma nova dimensão da bondade de Eterno pudesse se
manifestar na vida de ambos.
Isto também nos ensina que um dos propósitos
do casamento é revelar na vida do cônjuge uma falha que, quando solteiro,
parecia não existir. Isto porque a presença de mais alguém na vida de outrem
traz consigo novas exigências e privações.
Logo, no que o marido casa com a esposa
porque a ama (e
vice-versa),
um grave problema surge: este “tipo de amor” se apoia naquilo que o outro indivíduo
é ou tem para oferecer. Isto é um peso na vida do outro, já que ele se vê
obrigado a manter aquilo que estimulou a aproximação.
Quando, por exemplo, o marido não consegue
manter a qualidade que agradava a esposa, esta fica frustrada. Mesmo que peça
perdão e se esforce para não cometer o mesmo erro, a esposa, agora, já não
consegue confiar plenamente no marido.
Por outro lado, imagine se a mulher (e igualmente o marido) fizesse como o
Eterno, que tudo faz por amor Dele mesmo (Is 37.35; 43.25; 48.11; Dn 9.19) e de Seu santo nome
(Is 48.9; Jr
14.7,21; Ez 20.9,14,22,44; 36.21). Louvado seja o Eterno que não é por amor
de nós que Ele nos favorece (Ez
36.32).
Do contrário, como somos falhos, só receberíamos maldição.
Neste caso, a esposa não iria se decepcionar
com as falhas do marido, pois o amor dela estaria firmado em tudo aquilo que o
Eterno é nela, no amor que Ele tem pelo seu marido, naquilo que Ele deseja
ministrar na vida do marido através dela.
Mas, como fica Jo 3.16? A questão é: como o
Eterno amou o mundo? De tal maneira, ou seja, firmado em Si mesmo (2Rs 19.34; 20.6; Is 37.35; 43.25;
48.11),
ou seja, no privilégio de amar o próximo através de nós.
18) Conclusão
Considerando que casar é se ligar ao cônjuge
(e não simplesmente estar junto dele), a melhor maneira de conservar o
casamento é não adulterando o projeto do Eterno, a saber, o de serem vinte e
quatro horas uma só carne a fim de que todo o plano que o Eterno começou a
executar na vida do marido possa ser continuado de geração em geração, até que
toda Sua obra neste mundo esteja consumada (ver Hc 2.14; Is 11.9; Ml 2.13-16).
Nenhum comentário:
Postar um comentário