sexta-feira, 5 de setembro de 2014

70 - CONHECENDO MELHOR A DEUS - Parte 9



4. O NOME DE DEUS

a) Qual a importância em se saber o nome do Eterno?

O Eterno criou o homem para glória Sua (Is 43.7). Durante toda a história de Israel Ele foi se revelando progressivamente à humanidade, atribuindo a Si mesmo nomes que, ao mesmo tempo que revelavam Seu poder, autoridade e bondade, mostravam que Ele é Aquele que atende a todas as nossas necessidades. O Eterno atribuía a si o nome que ia de encontro ao momento que o povo de Israel estava vivendo.
A primeira coisa a ser analisada é: qual é o nome do Eterno? Muitos acham que isto não tem importância. Alegam que a única coisa que importa é o que existe no nosso coração com relação ao Eterno (para isto distorcem 1Sm 13.7).
Mas, se é assim, então por que o Eterno:

1.        Não tem por inocente quem toma Seu nome em vão (Êxodo 20:7)?
2.        Exige temor (reverência, respeito) para com Seu nome (Deuteronômio 28:58-59)?
3.        Promete livramento, intimidade e revelação a todo aquele que conhecer o Seu nome (Salmo 91:14-16)?
4.        Faz questão que um memorial escrito diante Dele para aqueles que se lembram do Seu nome e O temem (Malaquias 3:16)?
5.        Adverte Seu povo a não se esquecer do seu nome? É bem verdade que tal esquecimento implica em servir a outros deuses (Salmo 44:20-21) e viver as alegrias e sonhos dos outros (Jeremias 23:25-27) (como se não fosse possível ter alegria nesta vida) ao invés de abraçar a vida que o Eterno deu. Mas será apenas por isto?

Além disto, se nome não é tão importante, então por que muitas pessoas abrem processos milionários contra terceiros quando seu nome é caluniado ou difamado? E por que os nomes dos ídolos do mundo (cantores, artistas, esportistas, etc.) têm seus nomes preservados na íntegra (incluindo pronúncia) em toda cultura?
No Antigo Testamento era praxe atribuir aos filhos um nome que revelava algo sobre a característica deles (por ex.: Gn 25.25,26), a circunstância em que nasceram (Gn 35.17,18), aquilo que se espera deles (Gn 5.29), aquilo que eles significavam (por ex.: Gn 29.32-35; 30.6,8,11,13,18,20,24; 41.51,52) e até em honra a seus deuses (Dn 1.7; 4.8). O Eterno também agiu assim (Gn 16.11; 17.5,15,19; 32.28; Mc 3.16,17; Lc 1.13,31; Is 8.3; Os 1.4,6,9).
Logo, é importante também sabermos o nome do Eterno. Mesmo porque isto implica em testemunhar a manifestação de tudo aquilo que o nome representa e temer o caráter que o nome traz consigo.

·         “Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o SENHOR. E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido.” (Êx 6.2,3).

O nome do Eterno é tão importante que vê-se em algumas situações o anjo se recusando a dizer seu nome. Por exemplo:

·      Quando Jacó lutou com o anjo em Peniel. O anjo simplesmente o abençoou (Gênese 32:29);
·      Quando Manoá, o pai de Sansão, perguntou ao anjo do SENHOR qual era Seu nome, recebeu a seguinte resposta: “Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?"(Juizes 13:18).

E quanto à expressão: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó” (Êx 3:6)? Se Deus usou estes 3 homens para identificar a si mesmo, é porque por meio destes três Ele pôde revelar características especiais Dele:

·         Por meio de Abraão, o Altíssimo mostrou como Sua fé é capaz de superar até as mais elevadas exigências da vida;
·         Por meio de Isaque, o Eterno revela como Ele pode levar ao riso alguém que tinha perdido toda a esperança de desfrutar do amor do Criador em si (Gn 21.6);
·         Por meio de Jacó, o Eterno se mostra como Aquele que não desiste dos enganadores, mas luta para que eles enxerguem a necessidade de serem abençoados (Gn 32.24-28).

Hoje o Eterno quer fazer Seu nome habitar na nossa vida (tal como, no Antigo Testamento, Seu nome repousou sobre Israel – 1Rs 8.29). A ideia é que as pessoas, ao olharem para nós, vejam o nome Dele (principalmente o nome com que Ele se revelou em carne), ou seja, Sua capacidade de salvar aquele que Nele confia, independente da circunstância (tal como na oração de Salomão – 1Rs 8.43).
Para se ter uma ideia da seriedade disto, quando o Eterno coloca Seu nome em alguém (não é alguém usando Seu nome indevidamente, mas sendo escolhido por Ele), ai de quem tocar nesta pessoa:

·         “Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o meu nome está nele.” (Êx 23.20,21);
·         “A ninguém permitiu que os oprimisse, e por amor deles repreendeu reis, dizendo: não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal.” (1Cr 16.21,22)

Em suma, o nome do Eterno representa:

(1) Sua presença.
(2) Seu caráter
(3) Seu poder
(4) Sua autoridade.

b) Versículos que mostram a importância de saber o nome do Eterno

1 -  O nome do Eterno é memorável e só pertence a Ele


1º -        Êxodo 3:15 “E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.”

Quando o Eterno, em carne, disse “fazei isto em memória de mim (Lc 22.19; 1Co 11.24,25), Seu desejo é que fizéssemos Seu nome lembrado eternamente. Note como Ele não desejava ser reconhecido como um Deus novo, mas sim como o Deus que iria dar continuidade à obra que Ele começou com Abraão, Isaque e Jacó.
De igual modo, devemos reconhecer a verdadeira obra do Eterno na vida destes três homens, a saber, o que eles viveram que tinha relação com a vida que Ele viveu em carne, e não com a prosperidade material. Temos que reconhecer o Eterno com base naquilo que Ele faz no coração do Seu povo. Eis o motivo de Ele eleger um povo para Si;

2º -        Salmos 83:18 - “Para que saibam que tu, a quem só pertence o nome de SENHOR, és o Altíssimo sobre toda a terra.”
3º -        Isaías 42:8 - “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”

O nome do Eterno deve pertencer apenas a Ele, ou seja, jamais devemos nos iludir pensando em achar alguém como Ele. Ele não divide Sua glória e louvor com ninguém. Jamais foi pretensão Dele que honrássemos, amássemos, servíssemos, etc., a alguém isoladamente, mas apenas uns aos outros, o que se cumpre quando nosso alvo é a bondade Dele manifesta na Igreja.

4º -        Jeremias 11:19 - “E eu era como um cordeiro, como um boi que levam à matança; porque não sabia que maquinavam propósitos contra mim, dizendo: Destruamos a árvore com o seu fruto, e cortemo-lo da terra dos viventes, e não haja mais memória do seu nome.”

O nome é algo tão sério que os inimigos da Verdade não queriam que nem mesmo o nome de Jeremias permanecesse na memória de algum homem.
Sem contar que o desejo da nossa alma deve estar no nome e na memória do Eterno.

5º -        Isaías 26:8 - “Também no caminho dos teus juízos, SENHOR, te esperamos; no teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma.”

Em outras palavras, o desejo da alma de cada um deve estar naquilo que o Eterno é, bem como na possibilidade de Ele fazer história em sua vida. Afinal, só é possível ter memória do Eterno caso Ele tenha espaço para operar em sua vida.
Em outras palavras, ter prazer na memória do Eterno implica em praticar o significado (não o cerimonial) da santa ceia na vida de próximo, já que, só assim, o Eterno terá condições de manifestar Sua virtude e poder, dando ao que crê mais possibilidades de se lembrar Dele.
A questão não é apenas se lembrar do Eterno, mas principalmente o modo pelo qual Ele deseja ser lembrado: como Aquele que renunciou toda glória deste mundo para permanecer na fonte de toda a glória (Mt 4.8-10).

2 -  O nome do Eterno deve ser único e conhecido

6º -        Mateus 1:21 - “E dará à luz um filho e chamarás o seu o nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”
7º -        Lucas 2:21 - “E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.”

O nome do Eterno, em carne, não era algo banal como na nossa sociedade. Havia um motivo para lhe ter sido dado este nome, a saber, mostrar a todos o motivo de Ele ter vindo: salvar o povo de ser escravizado pelo pecado e levado por ele conforme o curso deste mundo (Ef 2.1,2) rumo ao inferno.
Se nome não fosse importante, o Eterno não teria se dado o trabalho de dar nome à Sua manifestação em carne. Tampouco Agur, filho de Jaque, de Massá (Pv 30.1) teria se dado ao trabalho de perguntar:

8º -        Provérbios 30:4 - “Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?”

Sem contar o modo pelo qual os fiéis serão marcados no período do apocalipse:

9º -        Apocalipse 14:1 (AR1967) - “E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai.”

O selo do Eterno (que impedirá os 144.000 de sofrerem os danos dos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar - Ap 7.3) é o nome Dele em Seu papel de Deus e de homem. Isto porque, apenas quem assimilar o caráter do Eterno em Seu estilo de vida poderá experimentar Seu poder livrando-o de um estilo de vida dependente deste mundo e, obviamente, de tudo de ruim que virá sobre Ele.
 Percebe como é sério conhecer o real significado de tudo que o Eterno é e viveu?  A maioria das pessoas ressaltam apenas a bondade do Eterno, deixando de lado Sua justiça, pureza e santidade (tal como nas religiões pagãs, onde o mal era só para os de fora).
Agora você compreeende o esforço por parte do Eterno de estabelecer um dia em que:

10º -     Zacarias 14:9 - “E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome.”?

No milênio, todos saberão o nome do Eterno:

11º -     Jeremias 16:21 - “Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei conhecer a minha mão e o meu poder; e saberão que o meu nome é o SENHOR.”
12º -     Apocalipse 22:4 “E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.”

Após o Juízo Final, quando o papel de ser humano do Eterno já não fizer mais necessário, haverá um único nome marcado nas testas dos fiéis: o Dele.
Vem a questão: “mas uma vez que todo o mal já não mais existirá, que importância tem isto? De que ou de quem estaremos sendo protegidos?”.
Isto vem a mostrar que o nome do Eterno, na vida de quem crê, vai muito além do livramento. Cada um manifestará algo particular do Eterno em sua vida que o faz diferente de todos os demais e, principalmente, dos ímpios. Não há como alguém ser do Eterno sem se identificar com aquilo que Ele é ou faz (Jo 14.12).
Mesmo diante das evidências, todas as religiões insistem no erro de esconder o verdadeiro caráter do deus a que servem. Tanta coisa fazem pensando em exaltar o Eterno, mas esquecem que a maior glória é ser reconhecido por aquilo que se é.

3 -  Devemos guerrear (usando o amor como arma) no nome do Eterno


Senhor dos Exércitos não é apenas um nome, mas uma das coisas que qualifica o Eterno, de modo que ninguém precisa temer que alguém lhe faça algo que não seja com a permissão Dele. Considerando que tudo concorre para o bem daqueles que amam ao Eterno (Rm 8.28), logo, se não desanimarmos, certamente, no final, seremos mais beneficiados do que se o contratempo não tivesse acontecido.
Afinal, para os que crêem, Ele é:

·         Noivo;
·         Redentor
·         Deus de toda terra, ou seja, aquele que a fez, sustenta e controla.

13º -     Isaías 54:5 - “Porque o teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o Deus de toda a terra.”

Sem contar que é Ele que:

14º -     Amós 4:13 - “... forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual seja o seu pensamento, o que faz da manhã trevas, e pisa os altos da terra; o SENHOR, o Deus dos Exércitos, é o seu nome.”

Em outras palavras, uma vez que Ele nos ama e tem total ciência e domínio de tudo, não há motivo para temermos, nem para supormos que Ele nos abandonou. O que precisamos é enxergarmos as coisas do modo correto.
Para exemplificar isto, veja o caso de Moisés:

15º -     Êxodo 15:3 “O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome.”

Após ver a derrota do exército de faraó, Moisés concluiu que o Eterno era como um homem de guerra. É verdade que a vingança pertença a Ele (Sl 94.1; Na 1.2; Rm 12.19; Hb 10.30), o que significa que não precisamos intentar o mal contra ninguém, pois nenhuma justiça ficará sem justa retribuição (o foco do Eterno não está na desobediência dos ímpios, mas na nossa obediência (2Co 10.6). A prova disto é que o julgamento começa pela casa do Eterno (1Pe 4.17)). Contudo, a verdadeira vingança consiste em fazer Sua palavra vingar no coração de quem crer, de modo a derrotar Seu ego corrompido.
Infelizmente, Israel não pensava deste modo:

16º -     1Samuel 17:45 - “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.”
17º -     Salmos 44:5 - “Por ti venceremos os nossos inimigos; pelo teu nome pisaremos os que se levantam contra nós.”
18º -     Salmos 118:10-12 - “Todas as nações me cercaram, mas no nome do SENHOR as despedaçarei. Cercaram-me, e tornaram a cercar-me; mas no nome do SENHOR eu as despedaçarei. Cercaram-me como abelhas; porém apagaram-se como o fogo de espinhos; pois no nome do SENHOR as despedaçarei.”

Note como, o que o povo de Israel entendia como bênção era a destruição de todos os que se lhes opunham. E o pior é que, hoje, muitos consideram o próximo, a quem deveriam amar (Mc 12.31), como adversário (satanás) e invocam ao Eterno para que Ele os ajude a passar como um trator por cima de todos eles, pisando-os e esmagando-os com sua vontade egoísta (como gostam de promessas como Ml 4.3).
No entanto, sendo o Eterno o dono da guerra (1Sm 17.47), sempre que formos nos encontrar com alguém, devemos nos posicionar como soldados (2Tm 2.3-5), considerando-o como um inimigo a ser amado (Mt 5.44 – nos posicionando contra as suas iniquiades), tendo em vista o banquete que o Eterno providenciou (Sl 23.5), e não as migalhas de um relacionamento hipócrita e superficial.
Ao invés de nos prendermos nas afrontas, devemos passar por cima das mesmas, procurando crescer em meio às divergências.

4 -  O nome do Eterno é grande e admirável

19º -     Salmos 8:1 - “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!”
20º -     Salmos 8:9 - “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!”

O nome do Eterno é tão grande que é neste nome que os gentios esperam:

21º -     Malaquias 1:11 - “Mas desde o nascente do sol até ao poente é grande entre os gentios o meu nome; e em todo o lugar se oferecerá ao meu nome incenso, e uma oferta pura; porque o meu nome é grande entre os gentios, diz o SENHOR dos Exércitos.”
22º -     Mateus 12:21 - “E no seu nome os gentios esperarão.”

Afinal:

23º -     Jeremias 10:6 - “Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande o teu nome em poder.”

Sempre que o Eterno manifesta Seu poder, Seu nome é engrandecido (Sl 126.2,3). Infelizmente, a maioria não espera em Deus, afastando de Si a possibilidade de Ele crescer aos olhos de todos (2Cr 16.9).

24º -     Miquéias 5:4 - “E ele permanecerá, e apascentará ao povo na força do SENHOR, na excelência do nome do SENHOR seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será engrandecido até aos fins da terra.”

Como o objetivo do Eterno, como homem, sempre foi apascentar o povo na Sua força celestial e no poder que há em Seu caráter, quem tenta vencer fazendo uso de métodos agressivos e opressivos, com certeza jamais saberá o que realmente é vencer.
Aliás, o que o mundo entende por vitória é se sobressair a alguém ou a alguma coisa. No entanto, vitória, segundo o Eterno, é buscar que Seu o nome seja admirado em toda a terra (como se vê em Ml 1.11,14). Aliás, isto tem haver com a primeira ordem que o Eterno deu ao ser humano (Gn 1.28): é desejo Dele que toda a terra se encha da Sua glória (Is 11.9; Hc 2.14).
O Reino do Eterno é caracterizado pelo poder Dele atuando na vida de quem crê (1Co 2.4,5; 4.19,20). Seu poder provendo tudo para alguém (ao invés de trabalhar para o mundo para ganhar uma vida miserável) é a prova que Ele reina sobre este (aliás, isto é viver da fé – Hc 2.4; Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38), sendo isto o que engrandece o nome Dele.

25º -     Atos 19:17 - “E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.”

Se o nome do Eterno, em carne, foi feito muito excelente, como podemos nós ignorá-Lo?

26º -     Hebreus 1:4 - “Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.”
27º -     Filipenses 2:9-10 - “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,”

Pense: um nome tão sublime como este que, de tão grande, é digno de que todos se dobrem perante Ele, com certeza não deve ser ignorado. Quer as pessoas gostem ou não, todos serão obrigados a se curvarem diante de tudo que o Eterno é (tanto em presença (poder), quanto em virtude).

5 -  O Eterno faz questão de proclamar o Seu nome

28º -     Êxodo 33:19 - “Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.”
29º -     Êxodo 34:5 - “E o SENHOR desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele proclamou o nome do SENHOR.”
30º -     Salmos 22:22 - “Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.”

Se o nome do Eterno não fosse importante, então que necessidade haveria de o Eterno se empenhar em fazê-lo conhecido a Moisés? Por que o Eterno, como homem, fez questão de declarar Seu nome divino à Igreja?
Aliás, o grande motivo de o Eterno vir em carne é justamente por ser Ele o único capaz de declarar Seu nome e o verdadeiro motivo pelo qual Ele deseja ser louvado (elogiado).
Entenda: o que nossa carne chama de louvor, para o Eterno é considerado abominação (daí Rm 8.7,8), imundície (Is 64.6). Daí o Eterno procurar a adoração que é em espírito e em verdade (Jo 4.23,24).
Por outro lado, sendo Seu nome tão importante, então por que Ele não o proclama a todos?
Vem a questão: como o Eterno proclamou Seu nome? “O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.” (Êx 34.6,7).
Ou seja, o Eterno é caracterizado pela misericórdia (conceder Seu Favor aos transgressores – Mt 9.12,13), piedade (compaixão no cumprimento de um dever) e paciência (não se trata de saber esperar o momento certo, mas sim de ser capaz de tirar proveito de cada momento, encarando-o como certo para se alcançar a plenitude da bênção que o Eterno preparou para nós). É claro que ter misericórdia ou piedade de uma pessoa, muitas vezes implica em dor e sofrimento para outro. Daí o Eterno ter paciência, ou seja, dar tempo para que o fiel possa amadurecer o necessário para enxergar a verdadeira bênção e fazer bom uso dela; e também para que o indivíduo que necessita perder para ganharmos tenha todas as provas de que necessita a fim de ter por bem o castigo que lhe sobreveio (Lv 26.41,43).




6 -  O nome do Eterno não pode ser banalizado

31º -     Êxodo 20:7 - Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.”
32º -     Deuteronômio 5:11 - “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente ao que tomar o seu nome em vão.”

Aquele que deseja adotar para si o nome do Eterno (Js 24.19,20), só deve fazê-lo se estiver disposto a pagar o preço de ser discipulado por Ele (Lc 14.26-33). Do contrário, irá correr em vão (Gl 2.2; 3.4; 4.11; Fp 2.16) e levar outros a fazerem o mesmo, se tornando culpado diante do Eterno.

7 -  O nome do Eterno não deve ser profanado. Ai de quem não santificá-lo

33º -     Levítico 19:12 - “Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanarás o nome do teu Deus. Eu sou o SENHOR.”

Jamais alguém deve usar o nome do Eterno (seja se dizendo servo Dele, jurando pelo nome Dele, etc.) pensando em conquistar a confiança dos homens ou lucrar algo deles. O nome do Eterno não pode ser associado com nada que não esteja vinculado ao Reino dos Céus.

34º -     Levítico 22:32 - “E não profanareis o meu santo nome, para que eu seja santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o SENHOR que vos santifico;”

Se o nome do Eterno não fosse tão importante, por que Ele daria tal mandamento a Israel e prometeria um dia em que o nome Dele não mais seria profanado?

35º -     Ezequiel 39:7 - “E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo Israel, e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e os gentios saberão que eu sou o SENHOR, o Santo em Israel.”

Para que o Eterno seja buscado somente por aqueles que entendem o privilégio que é servi-Lo em prol da verdade nas coisas celestiais (Cl 3.1,2), jamais devemos buscá-Lo apenas nas coisas desta vida (1Co 15.19).
Usar o nome do Eterno para algo que não esteja estritamente ligado àquilo que Ele é significa blasfemar e profanar o nome mais digno de levar as pessoas tremerem quando estão a fazer algo errado.
Para ilustrar isto, pense em quando alguém diz para uma criança que tem um pai realmente amoroso (que corrige – Hb 12.5-8): “se você continuar fazendo isto, vou contar tudo para teu pai”. Na mesma hora ela para. De igual modo, só a nossa presença deve calar toda boca malfazeja e fazer corar de vergonha todo ímpio em virtude do nome do Eterno na nossa vida (1Pe 2.12).
Do contrário não tem sentido a oração do Pai Nosso:

36º -     Mateus 6:9 “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;”
37º -     Lucas 11:2 - “E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu.”

Provamos que o nome do Eterno é santo e tremendo quando nossa vida é uma oportunidade para o Eterno mostrar a todos Seu poder e caráter operando juntos. A ideia é que todos possam associar o nome do Eterno àquilo que há de mais nobre e eficaz.

38º -     Salmos 111:9 - “Redenção enviou ao seu povo; ordenou a sua aliança para sempre; santo e tremendo é o seu nome.”
39º -     Isaías 57:15 - “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.”

Atente para a comparação entre lugar alto e santo com o contrito e abatido de espírito em cujo coração o Eterno habita. Logo, é este tipo de indivíduo que representa o refúgio do fiel opresso (2Sm 22.3; Sl 69.29; 144.2; Pv 29.25).

8 -  Quem blasfemava o nome do Eterno era morto

40º -     Levítico 24:16 - “E aquele que blasfemar o nome do SENHOR, certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do SENHOR, será morto.”

Quem ofendia ou injuriava o nome do Eterno era digno de morte. Vem a questão: o que é blasfemar? Trata-se de mudar a identidade do Eterno (colocar alguém no lugar Dele - Mt 12.31; 26.65).
O Sistema Babilônico é mestre neste tipo de coisa. E o pior é que, infelizmente, a maioria se deixa influenciar de bom grado.

41º -     Apocalipse 13:1;6 - “E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.”

Note como o fim dos tempos é caracterizado pela blasfêmia contra:

·         o nome do Eterno -> mudam o caráter Dele, colocando-o a serviço daqueles que frequentam suas instituições religiosas;
·         o tabernáculo do Eterno -> O sistema religioso troca a Igreja pelas instituições religiosas, como se ali fosse ali o lugar para aprender sobre o Eterno e alcançar o céu.
·         os que habitam no céu -> muitas instituições religiosas alegam serem elas as portadoras da verdade, como se apenas eles fossem salvos. Colocam-se até acima dos anjos (tal como se dá com os que acreditam em santos intercessores ou espíritos evoluídos).

O apego à operação do erro é tal (2Ts 2.9-12; 2Tm 4.3,4) que ninguém pensa em se livrar do sistema. Pelo contrário: aderem a ele:

42º -     Apocalipse 16:9 - “E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.”

E não pense que isto é coisa apenas do fim dos tempos. Desde a época de Tiago que o povo já vem blasfemando o nome do Eterno:

43º -     Tiago 2:7 - “Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?”

Onde Tiago estava, por exemplo, os ricos eram mais bem acolhidos, sendo que são justamente eles que deturpavam o caráter do Eterno, explorando as pessoas e tentando resolver tudo pelos poderes deste mundo (Tg 2.1-7).
Para que o nome do Eterno não seja blasfemado, qualquer que o profere deve se apartar da iniquidade (2Tm 2.19), ou seja, de tudo que beneficia apenas uma das partes envolvidas e se sujeitar ao jugo que o Eterno colocou:

44º -     1Timóteo 6:1 - “Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados.”

A sobrecarga e cansaço vem justamente àqueles que, não se conformando com o que o Eterno proveu para eles, tentam construir seu reino à parte. Não querem que o Eterno reine sobre eles através daqueles que Ele colocou como autoridade sobre si (Lc 19.14).

9 -  Ser chamado pelo nome do Eterno confere autoridade à pessoa

Veja o que acontece quando o nome do Eterno é colocado sobre alguém, ou seja, quando Ele levanta alguém como Seu embaixador (ver 2Co 5.18-20).

45º -     Êxodo 23:21 “Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o meu nome está nele.”

Ai daquele que não lhe for submisso. De igual modo se dá com quem ouve a voz do Eterno e dá espaço para Ele cumpri-la em sua vida.

46º -     Deuteronômio 28:9,10 - “O SENHOR te confirmará para si como povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do SENHOR teu Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos da terra verão que é invocado sobre ti o nome do SENHOR, e terão temor de ti.”

Infelizmente muitos, como Israel, não enxergam o privilégio que isto representa:

47º -     Daniel 9:18-19 - “Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.”

Quando o Eterno nos confirma como membro do povo que Ele separou para Si, qualquer coisa relacionada a nós repercute também no Seu nome. Por um lado, isto é um privilégio, já que as pessoas passam a nos temer em virtude de saberem que pertencemos a Ele. Daí o salmista dizer que o nome do Eterno é proteção para que crê:

48º -     Salmos 20:1 - “O SENHOR te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacó te proteja.”

Inclusive, esta é a segurança que temos de que as orações serão ouvidas. Para ser mais exato: como Seu nome está sobre os que creem, mesmo que Ele quisesse se esquecer deles, não poderia, pois teria que se esquecer de Si mesmo.
Mais um motivo de o nome Dele não ser profanado.
Contudo, isto também implica em maior responsabilidade, já que se procedermos mal o nome dele será blasfemado, profanado. Tanto que, no que Israel não correspondeu ao privilégio que lhe foi concedido (de pertencer ao povo do Eterno), Ele passou a chamar os gentios:

49º -     Isaías 65:1,2 - “Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam; a uma nação que não se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui. Eis-me aqui. Estendi as minhas mãos o dia todo a um povo rebelde, que anda por caminho, que não é bom, após os seus pensamentos;”

De modo que, hoje, toda família nos céus e na terra toma o nome do Eterno, como homem:

50º -     Efésios 3:15 - “Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,”

Infelizmente, a grande maioria continua a ignorar o benefício que lhe foi concedido, bem como ao chamado do Eterno:

51º -     2Crônicas 7:14 - “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”

Preferem continuar com a alma doente, sofrendo os horrores de uma vida miserável.

10 -  O Nome do Eterno deve ser temido

52º -     Deuteronômio 28:58-61 - “Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e temível, O SENHOR TEU DEUS, então o SENHOR fará espantosas as tuas pragas, e as pragas de tua descendência, grandes e permanentes pragas, e enfermidades malignas e duradouras; e fará tornar sobre ti todos os males do Egito, de que tu tiveste temor, e se apegarão a ti. Também o SENHOR fará vir sobre ti toda a enfermidade e toda a praga, que não está escrita no livro desta lei, até que sejas destruído.”

Por aqui já dá para ver o zelo que devemos ter para com o Eterno. Mas não para aí. Veja duas promessas gloriosas para quem teme o nome do Eterno:

53º -     Malaquias 3:16 - “Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram freqüentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.”
54º -     Malaquias 4:2 - “Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.”

Não é em vão que o salmista pede:

55º -     Salmos 86:11-12 - “Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade; une o meu coração ao temor do teu nome. Louvar-te-ei, Senhor Deus meu, com todo o meu coração, e glorificarei o teu nome para sempre.”

Afinal, apenas quem teme ao Eterno é digno de receber a atenção Dele:

56º -     Neemias 1:11 - “Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu copeiro do rei.”

Não é que Ele não queira ouvir a oração das demais pessoas. Ele não pode dar algo que não tem haver com aquilo que Ele é. Mesmo que Ele dê a bênção, o indivíduo ímpio não conseguirá enxergá-la (Jr 17.6), nem ter paz com ela (Is 48.22; 57.19-21).
Quem não teme o nome do Eterno, permanece agindo de modo contrário à Sua Palavra, dando ocasião para os ímpios blasfemarem Seu nome (Rm 2.24), trazendo prejuízo para aqueles que são Dele. Daí a severidade das pragas e de o Eterno não responder as orações dos que não temem o Seu nome.
Sem temer ao Eterno, ao invés de ver o sol da justiça, a única coisa que poder-se-á ver neste mundo é injustiça e maldade, (Jr 17.6 - contrariando Sl 33.5; 40.5. 103.2). Obviamente, o resultado de tudo isto é ira no coração (Ap 11.18), que nada mais do que um reflexo da ira do Eterno contra os incrédulos.

57º -     Apocalipse 11:18 “E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.”

E o pior é que, mesmo sofrendo, a grande maioria se recusa a se arrepender das más obras (Ap 9.21; 16.9). Felizmente há sempre um remanescente fiel que dá lugar para o temor do Eterno em suas vidas ao ver os ímpios serem punidos:

58º -     Isaías 59:18,19 - “Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição, furor aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos; às ilhas dará ele a sua recompensa. Então temerão o nome do SENHOR desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira.”

11 -  Os que amam o nome do Eterno devem fazer de Seu nome a Sua glória

59º -     1 Crônicas 16:10 - Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam ao SENHOR.”
60º -     Salmos 5:11 - “Porém alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.”
61º -     Salmos 119:132 - “Olha para mim, e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam o teu nome.”

Quem realmente ama o nome do Eterno, ou seja, tudo que Ele realmente é, deve fazer da Sua companhia e do Seu nome a sua glória, ou seja, aquilo que lhe identifica. Para ser mais exato: tal indivíduo deve ser conhecido por pertencer a Ele.
Afinal, apenas estes têm condições de serem agraciados com a piedade do Eterno e com Seu modo correto de ver as coisas.

12 -  O nome do Eterno deve ser louvado

62º -     2 Samuel 22:50 - “Por isso, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios, e entoarei louvores ao teu nome.”
63º -     1 Crônicas 16:35 - “E dizei: Salva-nos, ó Deus da nossa salvação, e ajunta-nos, e livra-nos das nações, para que louvemos o teu santo nome, e nos gloriemos no teu louvor.”
64º -     Salmos 7:17-8:1 - “Eu louvarei ao SENHOR segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR altíssimo.”
65º -     Salmos 9:2 - “Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.”
66º -     Salmos 18:49 - “Assim que, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios, e cantarei louvores ao teu nome,”
67º -     Salmos 34:3 - “Engrandecei ao SENHOR comigo; e juntos exaltemos o seu nome.”
68º -     Salmos 30:4 - “Cantai louvores ao Senhor, vós que sois seus santos, e louvai o seu santo nome.”
69º -     Salmos 44:8 - “Em Deus nos gloriamos todo o dia, e louvamos o teu nome eternamente. (Selá.)
70º -     Salmos 66:2 - Cantai a glória do seu nome; dai glória ao seu louvor.”
71º -     Salmos 66:4 - “Todos os moradores da terra te adorarão e te cantarão; cantarão o teu nome. (Selá.)
72º -     Salmos 68:4 - “Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é SENHOR, e exultai diante dele.”
73º -     Salmos 69:30 - Louvarei o nome de Deus com um cântico, e engrandecê-lo-ei com ação de graças.”
74º -     Salmos 113:1-3 - “Louvai ao SENHOR. Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR. Seja bendito o nome do SENHOR, desde agora para sempre. Desde o nascimento do sol até ao ocaso, seja louvado o nome do SENHOR.”
75º -     Salmos 145:1-2 “Eu te exaltarei, ó Deus, rei meu, e bendirei o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre. Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre.”.
76º -     Isaías 25:1 - “Ó SENHOR, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza.”
77º -     Apocalipse 15:4 - “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.”
O motivo de se louvar o Eterno é engrandecer Seu nome.
A primeira pergunta é: pelo quê devemos louvá-Lo?

·         Porque o Eterno nos livra dos inimigos e nos exalta sobre eles (2Sm 22.49; Sl 18.48; 44.8; 66.2,4; 68.1; 69.30);
·         Porque Ele nos salva, ajunta e livra (1Cr 16.35; Sl 30.4);
·         Por Sua justiça (Sl 7.17; 8.1);
·         Por todas as Suas maravilhas (Sl 9.1);
·         Porque Ele nos responde e nos livra dos temores (Sl 34.3);
·         Porque Ele é mais alto até mesmo do que os céus (Sl 113.6), mas nem por isto deixa de ajudar os menos favorecidos (Sl 113.7-9);
·         Por causa da Sua benignidade, piedade, compaixão (Sl 145.8), misericordioso (Sl 145.9), justo (Sl 145.17), provedor (Sl 145.15,16,19);
·         Porque faz maravilhas e Seus conselhos antigos são verdade e firmeza (nem Ele, nem Sua palavra mudam - Is 25.1);
·         Porque só Ele é santo, bem como o único que manifesta a verdadeira justiça (Ap 15.4).

Vem a pergunta: como conseguir um louvor que agrade o Eterno, sendo que Ele não recebe testemunho nem glória (e, implicitamente, louvor) de homens (Jo 5.34,41)? Infelizmente até hoje as pessoas não compreenderam esta mensagem e tentam, como Israel, se gloriarem nos cerimoniais de culto que usam em suas instituições religiosas para “louvar” ao Eterno.
Contudo, a única vida que realmente exalta ao Eterno é aquela que Ele viveu em carne (ver Is 64.6). Logo, apenas quando fazemos da vontade do Eterno (Jo 4.34) na vida de cada um que é Dele o nosso alimento (Mt 26.26) e da vida que Ele viveu quando esteve ali a nossa vida (ver 1Pe 2.21-24) é que somos uma perfeita testemunha para que Sua glória se manifeste.
A prova disto vem no item seguinte:

13 -  O nome do Eterno está na vida de quem Ele escolhe para Nele habitar

78º -     1 Reis 8:29 - “Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.”
79º -     1 Reis 9:3 - “E o SENHOR lhe disse: Ouvi a tua oração, e a súplica que fizeste perante mim; santifiquei a casa que edificaste, a fim de pôr ali o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias.”

O Eterno separou o templo que Salomão ergueu para ser usado exclusivamente por Ele, ou seja, para mostrar aos povos que todo aquele esplendor não tinha valor algum para Ele. Tanto que Ele destruiu tudo (2Cr 7.20) quando Judá se apegou com apreço exagerado ao templo, achando que a presença do mesmo lhes dava permissão para pecarem à vontade, bastando apenas ir ali e oferecerem sacrifícios para voltarem a estar em paz com o  Eterno (Jr 7.3-11).
Infelizmente o povo não assimilou a mensagem. Quando Zorobabel decidiu reconstruir o templo, o povo que tinha visto o que Salomão edificara chorava (Ed 3.12,13), em virtude de este parecer como nada aos olhos deles (Zc 4.10). No entanto, a glória do templo de Esdras haveria de ser maior por ser o que haveria receber a visita do Eterno na pessoa de Jesus (Ag 2.9).
Agora você entende a razão de o nome do Eterno estar neste templo perpetuamente (2Cr 7.16)? Como o nome Dele estava sobre Israel (2Cr 6.6), o qual se apegara ao templo perpetuamente (ver Ed 3.12,13; Mc 13.1 – até hoje o maior sonho judaico é a reconstrução do templo), então por consequência o nome Dele estaria sobre este templo maldito.
Até hoje o povo é ainda apegado a templos e rituais, só que agora em nome de Jesus, achando que podem pecar à vontade, bastando pedir perdão em nome de Jesus (1Jo 1.9) para ter os pecados lavados pelo sangue de Jesus (1Jo 1.7).
Resultado: transformam a graça de Deus em libertinagem (Jd 4).

14 -  Mesmo em meio a perseguições, o nome do Eterno deve ser invocado, de modo a ser anunciado a todos, para que possam ser redimidos dos pecados

80º -     1 Crônicas 16:8 - “Louvai ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidas as suas obras entre os povos.”
81º -     Isaías 12:4 - “E direis naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei notório os seus feitos entre os povos, contai quão excelso é o seu nome.”

O nome do Eterno precisa ser invocado (anunciado, mencionado) a fim de que Suas obras possam ser conhecidas por todos. Ao invés de cada um fazer valer o seu desejo uns sobre os outros (ver Tg 4.1-2), tal como fazem os pagãos, quem crê deve pedir ao Eterno, de modo que, ao invés de receber apenas uma bênção, recebam algo que anuncia Seu caráter a todos.
 Note como o Eterno manteve o rei perverso justamente para que o nome Dele fosse anunciado.

82º -     Romanos 9:17 - “Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.”

Tudo gira em torno desta verdade.
Quem não invoca o Eterno em busca da vitória é porque está indo contra a vontade Dele (At 5.38,39; 9.5; 26.14). Quer tanto que a mesma se cumpra a qualquer custo, que prefere bajular os ímpios em troca de seus recursos a esperar pelo melhor do Eterno em suas vidas:

83º -     Salmos 20:7 - “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus.”

Tal indivíduo será assolado por ondas e mais ondas de furor (ver Sl 42.7).

84º -     Salmos 79:6 - “Derrama o teu furor sobre os gentios que não te conhecem, e sobre os reinos que não invocam o teu nome.”

Não existe verdadeira vitória separada de tudo que o Eterno é. Qualquer conquista só trará mais ocupações e preocupações.
Daí associar a salvação do Eterno com a invocação do Seu nome:

85º -     Joel 2:32 - “E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.”
86º -     Romanos 10:13 - “Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.”
87º -     Atos 2:21 - “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”

Veja a quem a carta aos coríntios se destina:

88º -     1 Coríntios 1:2 - “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:”

E não é em vão que Paulo destacou isto. Ninguém melhor que ele para enxergar o valor, o impacto que o nome do Eterno tinha. Afinal, foi em decorrência da invocação a este nome que ele a tantos perseguiu:

89º -     Atos 9:14-16 - “E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.”
90º -     Atos 9:21 - “E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?”

Contudo, não importa o quão difícil seja uma situação, jamais devemos negar quem o Eterno é. Só poderá ser guardado da grande tribulação quem adotar o estilo de vida simples do Cordeiro de Deus (ver Mt 10.16).

91º -     Apocalipse 3:8 - “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.”

Sem contar que a purificação dos pecados tem por finalidade justamente estimular as pessoas a invocarem o nome do Eterno de modo correto:

92º -     Zacarias 13:9 - “E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O SENHOR é o meu Deus.”
93º -     2Timóteo 2:19 - “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.”

Não tem como anunciar quem verdadeiramente é o Eterno tentando defender os interesses de um em detrimento dos outros. Para manifestar o caráter do Eterno, é necessário que o coração de dois ou três indivíduos se unam para anunciarem o nome do Eterno.

94º -     Salmos 102:21 - “Para anunciarem o nome do SENHOR em Sião, e o seu louvor em Jerusalém,”

Surge a dúvida: como anunciar o nome do Eterno? Invocando o nome Dele. Afinal, é assim que alguém testifica a todos que pertence a Ele.

95º -     Atos 15:17 - “Para que o restante dos homens busque ao Senhor, e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas,”

Enfim, quem deseja que o nome do Eterno seja anunciado a partir de si, deve ter tal intimidade com Ele, a ponto de ter todas as orações respondidas. O ego de tal pessoa será associado com o do Eterno:

“Guardai-os pois, e cumpri-os, porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida. Pois, que nação há tão grande, que tenha deuses tão chegados como o SENHOR nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?”

Em outras palavras, este indivíduo será conhecido em função do que o Eterno lhe fez, deu ou usou.

15 -  Devemos glorificar o nome Dele

96º -     1 Crônicas 16:29 - “Tributai ao SENHOR a glória de seu nome; trazei presentes, e vinde perante ele; adorai ao SENHOR na beleza da sua santidade.”
97º -     Salmos 29:2 – “Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.”

Como alguém pode glorificar o nome do Eterno?

98º -     2 Tessalonicenses 1:12 - “Por isso também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder; para que o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.”

Note que o nome do Eterno é glorificado quando Ele nos faz dignos da Sua vocação e cumpre todo o Seu bom desejo e opera com poder Sua obra cuja finalidade é aumentar a confiança Nele.
Vem a questão: como o Eterno espera que confiem Nele? Não é simplesmente para atender os desejos materiais, mas sim para libertação dos mesmos, de modo que sejam livres para glorificar o nome Dele. A ideia é que confiança Nele para tudo a fim de não precisarem se sujeitar ao Sistema Babilônico e, com isto, se tornarem escravos de homens (1Co 7.23).
No final, até aqueles que não se sujeitaram ao Eterno serão usados para glorificar ao Eterno:

99º -     Isaías 24:15 - “Por isso glorificai ao SENHOR no oriente, e nas ilhas do mar, ao nome do SENHOR Deus de Israel.”
100º -  Salmos 86:9 - “Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome.”

Como isto se dará? Ao serem lançados no lago de fogo e enxofre, após abertos os livros e comprovado que não havia possibilidade de nenhum deles experimentar uma transformação de vida em seu interior (Ap 20.12,13), ficará manifesto que não há realmente outro Deus que possa salvar.
Por isto é que o salmista pede:

101º -  Salmos 79:9 - “Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; e livra-nos, e perdoa os nossos pecados por amor do teu nome.”

Ao invés de buscarem salvação com base nos recursos deste mundo, que seja Ele o salvador em todas as áreas da vida (Os 1.7; Zc 4.6). Tudo que o Eterno, em carne, foi deve receber lugar de destaque na vida de quem crê. Por isto o Eterno, em carne, ora:

102º -  João 12:28 - “Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”.

O Eterno, como Deus, vinha mostrando Sua glória a todo instante através de Seu corpo físico e iria continuar se manifestando até na ocasião em que Ele haveria de derramar Sua vida para nos salvar.
Note como o conceito de salvação do Eterno é bem diferente do nosso. Enquanto nosso conceito de salvação se traduz em ser livre dos problemas, o do Eterno implica em conceder ao fiel o desejo e os recursos necessários (Fp 2.12,13) a fim de que ele consiga entregar sua vida a fim de que outros possam também crer.
Logo, ao invés de buscarmos ao Eterno superficialmente, em busca de milagres egoístas, devemos o poder sobrenatural que o Eterno quer derramar sobre nós tem em vista realizar os sinais, prodígios e milagres necessários para que possamos atingir o coração dos que hão de crer para a salvação.
Note como o Eterno, como homem, disse a alguns que foram curados “a tua fé te salvou” (por exemplo: Lc 7.50; 8.48; 17.19; 18.42). Ou seja, o Eterno, como homem, só pôde experimentar sair virtude de dentro Dele (Lc 8.46) por causa da fé destes indivíduos.
Resumindo: os milagres são para que os fiéis se apeguem à provisão celestial do Eterno (Fp 4.19) (ao invés de buscar sanarem os problemas nos recursos deste mundo) a fim de que nada possa lhes impedir de amar.

16 -  O nome do Eterno deve ser conhecido

103º -  João 17:26 - “E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.”

Pense: que interesse o Eterno, como homem, teria tanto interesse em manifestar Seu nome divino se isto não fosse importante? Sendo Ele, em Sua humanidade, tão limitado e com tão pouco tempo, concorda que Ele deveria se preocupar apenas com o que é importante? E não é para menos, já que, apenas conhecendo o Eterno, como Deus, é que Seu amor paternal poderá estar na vida de quem crê, fazendo que o fiel deseje ardentemente que tudo que Ele foi em carne se manifeste em Sua vida (mesmo que isto implique em ser fraco, injuriado, perseguido, atribulado (2Co 12.9,10; 2Co 4.10,11).
Esta é a finalidade da vida de Cristo no interior de quem crê. Afinal, quem se cerca de mamom (Mt 6.24), não necessita do poder provedor e livrador do Eterno. Por isto o salmista escreveu:

104º -  Salmos 91:14 - “Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.”
105º -  Salmos 9:10 - “Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam.”

 Somente aqueles que conhecem dentro de si o nome do Eterno, ou seja, experimentaram dentro de si Seu amor e bondade, é que serão capazes de confiar Nele. Se assim não fosse, por que, então, você imagina que o Eterno coloca os que amam Seu nome num alto retiro?
O refúgio da pessoa está onde ela consegue encontrar provisão, proteção, descanso, etc. Apenas quem conhece intimamente o Eterno consegue encontrar refúgio nas coisas celestiais.
Agora você entende o motivo pelo qual:

17 -  O nome do Eterno é o emblema da nossa salvação

106º -  Salmos 124:8 - O nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez o céu e a terra.”
107º -  Provérbios 18:10 - Torre forte é o nome do SENHOR; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio.”

O verdadeiro auxílio se dá quando os indivíduos nos ajudam por verem neste gesto uma forma de contribuir para que tudo que o Eterno é seja evidenciado por todos.
Só existe alegria quando é Ele quem nos salva:

108º -  Salmos 20:5 - “Nós nos alegraremos pela tua salvação, e em nome do nosso Deus arvoraremos pendões; cumpra o SENHOR todas as tuas petições.”

Note como o emblema da Igreja é o nome do Eterno, a saber, aquilo que Ele é. Só tem sentido falar em salvação quando tudo que Ele é se evidencia através daquilo que pedimos (ajunte com 1Jo 5.14).

18 -  O nome do Eterno merece confiança

109º -  Salmos 33:21 - “Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado no seu santo nome.”

Só podemos nos alegrar no Eterno quando confiamos no Seu nome, ou seja, naquilo que Ele realmente é (e não no que desejamos que Ele seja). Infelizmente, só os pobres e humildes (Tg 2.5) estarão livres para confiar no Eterno, fazendo Dele e dos que Lhe pertencem a Sua alegria.

110º -  Sofonias 3:12 - “Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do SENHOR

Mas por que apenas eles? Acontece que os padrões deste mundo são invertidos. Para os mundanos, a bênção é a longevidade carnal. No entanto, a morte dos justos é preciosa aos olhos do Eterno (Sl 116.15). A verdadeira honra é ter o que oferecer ao Eterno, de modo a servir de testemunho a todos que nada há na terra que se compare com a riqueza celestial.
Contudo, que rico desejará confiar em tudo que Jesus fez, a ponto de querer que tudo isto aconteça em sua vida? Só desejará viver o mesmo tipo de obra (Jo 14.12) quem não consegue mais encontrar prazer neste mundo.

19 -  Tudo que o Eterno faz é por amor do nome Dele, por aquilo que Ele é em nós

111º -  Salmos 25:11 - Por amor do teu nome, SENHOR, perdoa a minha iniqüidade, pois é grande.”

Por que queremos perdão dos pecados? Porque, sem isto, nos tornamos uma maldição ambulante, uma vergonha a tudo que Ele é, ou simplesmente porque queremos ser abençoados e livres do inferno? Que sentido há em ser guiado e encaminhado pelo Eterno, se não queremos nos apoiar e refugiar Nele? Antes, preferimos fazer tudo do nosso jeito?

112º -  Salmos 31:3 - “Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; assim, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.”

Enfim, se a bênção que queremos não é por amor a Ele, então é para honrar a quem? Ao pecado que habita dentro de nós (Rm 7.20,21).

20 -  Devemos estar sempre prontos para receber o que o Eterno tem para nós em Seu nome

113º -  Salmos 52:9 - “Para sempre te louvarei, porque tu o fizeste, e esperarei no teu nome, porque é bom diante de teus santos.”
114º -  Salmos 63:4 - “Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos.”

Como embaixadores do Eterno (2Co 5.18-20), todos devem bendizê-Lo levantando as mãos ou seja, sempre prontos para receber aquilo que Ele quer que faça parte de seu caráter. Nada de se desesperar a fim de ficar livre mais facilmente dos problemas. A ideia é esperar em tudo que o Eterno é.
Em outras palavras, ao invés de tentar resolver tudo pela força e violência (Zc 4.6), a ideia é confiar que o caráter do Eterno, que acontece na vida de quem crê quando Ele produz Seu fruto no coração deste (Gl 5.22), é poderoso para sobressair em qualquer situação (2Tm 3.1,5).
Isto é bom na vida daqueles que são separados para uso exclusivo Dele, pois lhes estimula a fé.
Mas, o que é esperar no nome do Eterno? Simplesmente confiar que os indivíduos a serem usados por Ele para nos abençoar assim farão, não porque se simpatizaram conosco, mas por amor a Ele, ou seja, para que possam ter experiência com Ele através de nós.
Jamais devemos desanimar de levantar as mãos para ajudar ao próximo em meio às lutas (Hb 12.11,12). Em todo lugar devemos ter intimidade com o Eterno (oração) em busca dos recursos necessários para melhor auxiliar o próximo (1Tm 2.8). Nossas mãos devem estar sempre erguidas no coração dos indivíduos, ou seja, devemos ser conhecidos pela nossa disposição de ajudar (Sl 134.2).

21 -  O nome do Eterno deve ser bendito

115º -  Salmos 72:19 - “E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória. Amém e Amém.”

Bendizer ao Eterno não é ficar falando bem Dele para os indivíduos. Antes, é servir como instrumento de Sua bondade, a ponto de levar todos, em toda parte, a serem gratos por tudo aquilo que o Eterno é em suas vidas.

116º -  Salmos 100:4 - “Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.”

Note como o objetivo de se dirigir ao Eterno é para agradecê-Lo por tudo que Ele é. Em outras palavras, ao invés de buscar recursos para ser bem sucedido no mundo, o objetivo de se buscar ao Eterno é pelo imenso prazer que Ele deu aos que creem de experimentarem tudo que Ele é se movendo em seu interior.

22 -  A comunhão só é possível no nome do Eterno

117º -  Mateus 18:20 - “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”

A Oholiau (grupo de fiéis convertidos) se reúne a fim de, juntos, manifestarem a semelhança que há no Eterno e serem Seu representante naquilo que Ele deseja operar.
Quem deseja fazer parte da Igreja deve fazê-lo representando o Eterno, e não em prol da satisfação de desejos egoístas.

118º -  Jeremias 3:17 - “Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do SENHOR, e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do SENHOR, em Jerusalém; e nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno.”

Mesmo se tratando de indivíduos, ninguém deve se aproximar de outrem, a menos que haja um sincero desejo de confirmar tudo que o Eterno é na vida um do outro. Nada de cada um andar segundo o plano do seu coração maligno.
Aliás, até quando pensarmos em receber (isto inclui hospedar) alguém, só devemos assim proceder se for em nome do Eterno:

119º -  Marcos 9:37 - “Qualquer que receber um destes meninos em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, recebe, não a mim, mas ao que me enviou.”
Devemos receber as pessoas, não para lucrar algo delas, mas a fim de ser uma expressão viva de tudo que Ele é na vida delas, a fim de que elas possam sentir o zelo do Eterno por elas através de nós.

23 -  Só é bendito quem vem em nome do Eterno

120º -  Mateus 21:9 - “E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!”.
121º -  Mateus 23:39 - “Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.”
122º -  Lucas 13:35 - “Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.”

Aonde quer que formos, não podemos nos esquecer que, antes de tudo, estamos ali para representar o Eterno. Não é para tomarmos nada de ninguém, mas sim para compartilhar o que o Eterno nos deu em prol de Seu Favor (Mt 10.8).
Só é bendito quem vem como representante do Eterno.
Note como, de tão formosos que são estes pés (Is 52.7; Rm 10.15), tais pessoas deveriam ser estimadas:

123º -  3 João 1:5-7 - “Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos, que em presença da igreja testificaram do teu amor; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás; porque pelo seu Nome saíram, nada tomando dos gentios.”

Infelizmente, são poucos que querem o tipo de salvação oferecida por Ele, a qual implica em continuamente servir de alimento na vida do próximo, pronto para derramar sua vida em favor daquilo que o Eterno deseja operar na vida dele (Jo 15.12,13).
Resultado: acontece exatamente o que o Eterno, como homem, profetizou:

124º -  João 5:43 - “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.”

24 -  As pessoas deveriam ser mergulhadas (sepultadas e nascidas de novo) nos ensinamentos do Eterno

125º -  Mateus 28:19 - “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”
126º -  Atos 8:16 - (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus).”
127º -  Lucas 24:47 - “E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.”
128º -  Atos 2:38 - “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;”
129º -  Atos 10:48 - “E mandou que fossem batizados em nome do SENHOR. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. ”
130º -  Atos 19:5 - “E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.”
131º -  Atos 4:17-18 - “Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus.”
132º -  Atos 5:28 - “Dizendo: Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina, e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.”

Nos tempos do Novo Testamento, havia o costume de mergulhar a pessoa na água. Hoje, devemos mergulhar as pessoas nos ensinamentos do Eterno em nome do estilo de vida que Ele deseja implantar no nosso coração (por meio da Sua Palavra – Tg 1.21), a saber, consoante tudo que Ele viveu aqui. A ideia é ser completamente dependente Dele e daquilo que Ele, como Deus, deseja dar (sem querer receber algo estranho a Ele – ver Os 8.4).
Mesmo em uma sociedade onde é vergonhoso ser verdadeiro, honesto, justo e bom, não podemos parar de ensinar o que Ele ensinaria caso estivesse fisicamente no nosso meio.
Vem a questão: quem digno de ensinar, já que todos conhecemos em parte (1Co 13.8,9)? Imagine como se sentirá um escritor honesto quando descobre que publicou algo errado no livro que escreveu. Todos os que pegarem o livro irão aprender tais erros e até propagá-los, achando que está certo.
Isto nos ensina que o verdadeiro sentido do mandamento de Mt 28.19 é: todos devem receber dentro de si o testemunho do Eterno (1Jo 5.9-11) até que este tome conta de todo o seu ser e, então, lhe capacite para ser testemunha do Eterno (At 1.8).

25 -  Tudo que fizermos (por exemplo orar, dar graças) deve ser em nome do Eterno (ver 1Co 10.31)

133º -  Atos 4:7 - “E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?

Tudo que alguém fizer ou der tem que ser, na vida de quem recebe, uma experiência com o Eterno.

134º -  Colossenses 3:17 - “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.”

Para isto é preciso ofertar o dom tal como recebeu do Eterno (1Pe 3.10,11). Jamais alguém deve dar o que deseja ou o que o indivíduo espera receber, mas sim o que o Eterno deseja dar, pois tudo que vem do alto (Tg 1.16,17) carrega consigo algo intrínseco a Ele (Sl 145.10).

135º -  Apocalipse 2:3 - “E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.”

Veja que todo trabalho tem que ser em prol do nome do Eterno. Não se trata de mero ato de filantropia, mas em despertar no coração daqueles que são ajudados a capacidade de fazer o mesmo.
Em outras palavras, sempre que fizermos alguma coisa por alguém, devemos fazê-lo, não por obrigação, mas por amor (ver 2Co 9.6-9), com vistas a dar espaço para que o Eterno possa manifestar Seu Favor no coração de tais indivíduos, em favor daqueles que estão próximos a eles.
Jamais deve-se pensar que é perda de tempo servi-Lo (Gl 6.7-9; Hb 6.10) (tal como chegou a pensar Isaías (Is 49.4), Asafe (Sl 73.1-16) e as pessoas na época de Malaquias (Ml 3.13-15)), chegando a cansar-se de servi-Lo. Afinal:

136º -  Marcos 9:41 - “Porquanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão.”

O Eterno não é injusto para se esquecer de tudo que fizemos por amor do Seu nome (Hb 6.10). Contudo, é preciso ter uma exata compreensão do que vem a ser o tão prometido galardão, para não incorrermos na injustiça de dizer que o Eterno se esqueceu de nós (Is 49.14,15). 
Sempre que fazemos exatamente aquilo que o Eterno fez enquanto esteve aqui, em carne, fica manifesto que Ele é vivo e que, no fundo, está a operar (ver Jo 14.12; At 4.13).

137º -  João 10:25 - “Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.”

Se entendermos como recompensa a presença contínua e gloriosa do Eterno operando Seus sinais e maravilhas através daqueles que lhe pertencem, então sempre teremos um coração grato capaz de ser tocado pelo bem.

138º -  Efésios 5:20 - Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;”

Vem a questão: como mostrar gratidão ao Eterno? Se dispondo sempre a conceder o Favor Dele a quem quer que Ele trouxer, independente do momento, com tudo que temos e somos, a fim de confirmar a todos que Ele morreu, mas ressuscitou (At 4.13) e está vivo para receber nossas orações:

139º -  Tiago 5:14 - “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;”

No entanto, é bom lembrar que a oração em prol de um enfermo não tem como objetivo livrá-lo de um desconforto material, muito menos provarmos algo para nós mesmos ou para os outros, tampouco para fazer propaganda do Eterno, pois Ele não precisa disto. Devemos fazer algo por alguém em nome do Eterno, ou seja, em obediência à Sua voz. O maior erro dos que creem em Jesus é darem mais importância a obras do que em ouvir a voz do Eterno (ver Jr 23.18,22).

26 -  Milagres são feitos apenas em nome do Eterno

140º -  Marcos 16:15-18 - “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.”
141º -  Atos 4:10 - “Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.”
142º -  Atos 4:30 - “Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus.”
143º -  Atos 16:18 - “E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.”

Milagres acontecem e demônios são expulsos quando o Eterno faz o que deseja através de nós, em prol do Seu nome. Ou seja, a questão é tudo que Ele realmente é, e não aquilo que aqueles que O buscam ou O servem deseja que Ele seja (Rm 9.16).
Vem a questão: por que “em nome de Jesus”? Porque apenas o Eterno, como homem, reúne em Si Sua palavra e poder, bem como o cumprimento de ambos na vida do ser humano.

27 -  Para ser salvo é preciso crer no nome que o Eterno assumiu quando esteve aqui

144º -  João 3:18 - “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”
145º -  Atos 3:16 - “E pela no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.”
146º -  1 João 3:23 - “E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.”
147º -  1 João 5:13 - “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.”

A questão não é apenas crer em Jesus, mas, sim a forma de crermos Nele. Todos creem em Jesus e falam bem Dele. Contudo, a verdadeira fé que salva é quando confiamos Nele do modo que a Escritura Sagrada diz (Jo 7.37,38).
Vem a questão: por que devemos ter fé no nome de Jesus? Não seria mais correto crer Nele próprio? A ideia é permanecermos na fé, mesmo quando não estamos conseguindo enxergá-Lo em nossas vidas e, sobretudo, confiarmos que não é a abundância de bens que nos garante a salvação, mas sim a provisão sobrenatural do Eterno quando vivemos tal como Ele.
Mas afinal, o que é preciso para ter fé? Ouvir a voz do Eterno. Afinal, como confiar em alguém antes de ouvir o que Ele tem para nos dizer (ver Rm 10.17)? A Escritura Sagrada apenas nos dá a base da fé. Contudo, ela jamais revelará aquilo que o Eterno tem e que só compete àquele que crê.

28 -  Só devemos pedir em nome do Eterno

148º -  João 14:13-14 - “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”
149º -  João 16:23-24 - “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.”
150º -  João 15:16 - “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.”

Quando pedirmos algo ao Eterno, considerando Ele como nosso único Deus e tendo em vista Seu modo de vida em carne, Ele nos concede.
Isto, no entanto, acontece a fim de que:

·         O Eterno, como Deus seja, glorificado no corpo que Ele fez para Si;
·         A verdadeira alegria se cumpra em cada um que Nele confia;
·         Quem crê possa receber o nome que Ele lhe deu (até então o único nome que possui foi o que seus pais lhe deram) e, deste modo, seja capaz de dar fruto que permaneça;

Detalhe: note que o papel do Filho é temporário:

151º -  João 16:26,27 - “Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus”

Quando nos ligamos a tudo que o Eterno foi em carne, nem precisa de Ele, como homem, rogar por nós, pois Ele próprio, em Seu papel divino, já se ligou a nós. Mesmo porque não há como ir ao Eterno, em carne se não for guiado pelo Eterno, em Seu papel divino (Jo 6.44,45).

29 -  O Eterno só trata o espírito daquele que deseja ser justificado a fim de ser salvo de pecar

152º -  1 Coríntios 6:11 - “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.”

Só existe uma razão para sermos lavados, santificados, justificados e, obviamente, salvos pelo Eterno: para confirmar que, tudo que Ele foi quando esteve aqui em carne, é possível ser vivido por qualquer ser humano. Basta, para isto, que este sujeite seu coração à direção e poder do Eterno neste estilo de vida.
O objetivo de sermos salvos não é trazer benefício a alguém. O único nome importante, pelo qual devemos ser salvos, é o nome que o Eterno recebeu como homem.

153º -  Atos 4:12 - “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”

Outra razão pela qual o Eterno fez questão de vir em carne é porque, como o ser humano tem a tendência de idolatrar alguém da sua espécie que é superior aos demais, nada mais apropriado que adorasse a Ele, então.
Já que o ser humano quer alguém da sua espécie a quem se apegar, Ele se fez humano para que, então, cada um pudesse ter o privilégio de se entregar sem medo a alguém que pudesse preenchê-lo por completo.
Se em Gn 1.26,27 o Eterno fez o ser humano à Sua imagem e semelhança, agora, em Jesus, Ele se fez à imagem e semelhança do homem.
Entende, agora, o motivo de sermos perdoados somente pelo nome do Eterno em Sua humanidade?

154º -  Atos 10:43 - “A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.”
155º -  Atos 22:16 - “E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.”
156º -  1 João 2:12 - “Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados.”

Apenas quando somos mergulhados (introduzidos) no arrependimento e nos convertemos ao Eterno, em carne, passando a invocar Seu nome em prol de tudo que Ele é, é que recebemos a remissão dos pecados e recebemos o Consolador:

157º -  João 14:26 - “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”

Mas por que o Eterno, como Deus, só irá ministrar Seu consolo no espírito de quem crê quando a pessoa aceitar em si tudo que Ele viveu em carne? Simples! Como ser consolado alguém que não abraçou a vida de Cristo, visto que tal indivíduo não tem do quê ser consolado (pois ou estará vivendo em delícias) ou sofrendo merecidamente as consequências de seus pecados (não tendo porquê ser consolado).
Além disto, como alguém pode ser consolado pelo Eterno se não acredita no sucesso de tudo que Ele viveu em carne?

158º -  Atos 8:12 - “Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.”.

Por que você acha que a pregação dos apóstolos e evangelistas não era repleta de sabedoria humana (1Co 2.1-5)? Antes, se resumia em anunciar o Reino do Eterno e o nome Dele, como homem?

159º -  Atos 9:27-28 - “Então Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus.  E andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo,”

Se não crermos no poder e autoridade que há no Seu nome, não é possível experimentarmos o novo nascimento. Quando uma autoridade dá uma ordem, aquele que é enviado para executá-la tem a mesma autoridade que aquele que o enviou. Quem crê em Jesus, deve confiar na influência que Seu nome tem no mundo espiritual e, consequentemente, no mundo físico (não esqueça, contudo, que as coisas acontecem do jeito Dele (ver Is 55.10,11; Rm 8.28)).

160º -  João 20:31 - “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”

Não basta estar em companhia de Cristo. A vida do fiel deve girar em torno no nome do Eterno em carne. Ou seja, é o nome Dele que deve caracterizar cada um dos Seus relacionamentos. Para ser mais exato, tal como alguém se dirige ao televisor para assistir algo, alguém só deve vir a nós se seu interesse for conhecer melhor o Eterno.
E, mesmo diante das perseguições, não devemos temer. Primeiro porque, ajudar as pessoas a reconhecerem a verdade não é motivo de vergonha. Segundo, porque apenas o Eterno, em sua vida como homem, é realmente capaz de expressar tudo que Ele é. 

30 -  A perseguição é por causa do nome de Jesus

O nome do Eterno é tão sério que toda a perseguição em torno de Jesus se dá justamente porque Seu caráter fere os interesses egoístas dos homens (ver At 16.20,21).

161º -  Lucas 21:12 - “Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome.”

Note, inclusive, que o motivo de os governantes ímpios perseguirem os seguidores do Eterno é justamente por não conhecer quem Ele é.

162º -  João 15:21 - “Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.”

Saulo de Tarso era um destes (que cumpriu a profecia de Sl 2.1-3):

163º -  Atos 26:9 - “Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos;”

Contudo, mesmo que venhamos a padecer afrontas pelo nome do Eterno, ao invés de murmurarmos, devemos considerar um privilégio.

164º -  Atos 5:40-41 - “E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos, e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.”
165º -  Atos 21:13 - “Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.”

Não é motivo de vergonha ser difamado pelas pessoas, quando o motivo do agravo é nossa confiança no Eterno.

166º -  1Pedro 4:16 - “mas se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus neste nome.”

Pelo contrário: isto é sinal de que sobre nós repousa o espírito da glória do Eterno (1Pe 4.14) e que, quando o Eterno vier, não seremos envergonhado (1Jo 2.28). Antes, Sua vinda nos será motivo de alegria e regozijo:

167º -  1Pedro 4:13,14 - “Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.”

Tudo que precisamos fazer é não impedir que Sua glória se manifeste em nós.
A questão não é confiar em Jesus naquilo que é bom para nós neste mundo, mas sim confiar em Sua palavra e caráter, a ponto de estar disposto a sofrer isto em sua vida (ver At 14.22; Fp 1.29; Cl 1.24; 2Tm 2.3-5; 4.3,4), tal como se deu com muitos no passado (1Ts 1.6):

168º -  Atos 15:26 - “Homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”

Vale lembrar que, quem só age em conformidade com o caráter e palavra do Eterno, contende com os ímpios (Pv 28.4).

169º -  João 17:11-12 - “E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.”
Somos guardados do mundo no nome do Eterno como Deus. Por que não ser guardado no nome de Jesus? Embora seja a simplicidade do Eterno, como homem, que impede que o acusador das nossas vidas tenha lugar (1Pe 5.8), apenas os dons (ver Jo 4.10, 1Co 2.9), o poder do Eterno (Mc 12.24) e Sua onipresença (Fp 4.5) são poderosas o suficiente para incentivar o fiel a permanecer no amor Dele ao invés de buscar no pecado a solução de seus problemas.

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