4. O NOME DE DEUS
a) Qual a importância em se saber o nome do Eterno?
O Eterno criou o homem para glória Sua (Is 43.7). Durante toda a história de Israel Ele foi se
revelando progressivamente à humanidade, atribuindo a Si mesmo nomes que, ao
mesmo tempo que revelavam Seu poder, autoridade e bondade, mostravam que Ele é
Aquele que atende a todas as nossas necessidades. O Eterno atribuía a si o nome
que ia de encontro ao momento que o povo de Israel estava vivendo.
A primeira
coisa a ser analisada é: qual é o nome do Eterno? Muitos acham que isto não tem
importância. Alegam que a única coisa que importa é o que existe no nosso
coração com relação ao Eterno (para isto distorcem 1Sm 13.7).
Mas, se é
assim, então por que o Eterno:
1.
Não tem por
inocente quem toma Seu nome em vão (Êxodo 20:7)?
2.
Exige temor (reverência,
respeito) para com Seu nome (Deuteronômio
28:58-59)?
3.
Promete
livramento, intimidade e revelação a todo aquele que conhecer o Seu nome (Salmo
91:14-16)?
4.
Faz questão
que um memorial escrito diante Dele para aqueles que se lembram do Seu nome e O
temem (Malaquias 3:16)?
5.
Adverte Seu
povo a não se esquecer do seu nome? É bem verdade que tal esquecimento implica
em servir a outros deuses (Salmo 44:20-21) e viver as
alegrias e sonhos dos outros (Jeremias 23:25-27) (como se não fosse possível ter alegria nesta vida) ao invés de abraçar a vida que o Eterno deu. Mas
será apenas por isto?
Além disto, se
nome não é tão importante, então por que muitas pessoas abrem processos
milionários contra terceiros quando seu nome é caluniado ou difamado? E por que
os nomes dos ídolos do mundo (cantores, artistas, esportistas, etc.) têm seus nomes preservados na íntegra (incluindo
pronúncia) em toda cultura?
No Antigo
Testamento era praxe atribuir aos filhos um nome que revelava algo sobre a característica
deles (por ex.: Gn 25.25,26), a circunstância em que nasceram (Gn
35.17,18), aquilo que se espera deles (Gn 5.29), aquilo que eles significavam (por ex.:
Gn 29.32-35; 30.6,8,11,13,18,20,24; 41.51,52) e até em honra a seus deuses (Dn 1.7; 4.8). O Eterno também agiu assim (Gn 16.11;
17.5,15,19; 32.28; Mc 3.16,17; Lc 1.13,31; Is 8.3; Os 1.4,6,9).
Logo, é
importante também sabermos o nome do Eterno. Mesmo porque isto implica em testemunhar
a manifestação de tudo aquilo que o nome representa e temer o caráter que o
nome traz consigo.
·
“Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o SENHOR. E eu apareci a
Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o
SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido.” (Êx
6.2,3).
O nome do
Eterno é tão importante que vê-se em algumas situações o anjo se recusando a
dizer seu nome. Por exemplo:
· Quando Jacó lutou com o anjo em Peniel. O anjo simplesmente
o abençoou (Gênese 32:29);
· Quando Manoá, o pai de Sansão, perguntou ao anjo do
SENHOR qual era Seu nome, recebeu a seguinte resposta: “Por que perguntas assim
pelo meu nome, visto que é maravilhoso?"(Juizes 13:18).
E quanto à expressão: “Eu sou o Deus de teu pai, o
Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó” (Êx 3:6)? Se Deus usou estes 3 homens para identificar a si
mesmo, é porque por meio destes três Ele pôde revelar características especiais
Dele:
·
Por meio de
Abraão, o Altíssimo mostrou como Sua fé é capaz de superar até as mais elevadas
exigências da vida;
·
Por meio de
Isaque, o Eterno revela como Ele pode levar ao riso alguém que tinha perdido
toda a esperança de desfrutar do amor do Criador em si (Gn 21.6);
·
Por meio de
Jacó, o Eterno se mostra como Aquele que não desiste dos enganadores, mas luta
para que eles enxerguem a necessidade de serem abençoados (Gn
32.24-28).
Hoje o Eterno quer fazer Seu nome habitar na nossa
vida (tal como, no Antigo Testamento, Seu nome repousou sobre Israel – 1Rs
8.29). A ideia é que as pessoas, ao olharem para nós,
vejam o nome Dele (principalmente o nome com que Ele se revelou em
carne), ou seja, Sua capacidade de salvar aquele que Nele
confia, independente da circunstância (tal como na oração de Salomão
– 1Rs 8.43).
Para se ter
uma ideia da seriedade disto, quando o Eterno coloca Seu nome em alguém (não é
alguém usando Seu nome indevidamente, mas sendo escolhido por Ele), ai de quem tocar nesta pessoa:
·
“Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo
caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Guarda-te diante dele, e
ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque
o meu nome está nele.” (Êx 23.20,21);
·
“A ninguém permitiu que os oprimisse, e por amor deles repreendeu
reis, dizendo: não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não
façais mal.” (1Cr 16.21,22)
Em suma, o
nome do Eterno representa:
(1) Sua presença.
(2) Seu caráter
(3) Seu poder
(4) Sua autoridade.
b) Versículos que mostram a importância de saber o nome do Eterno
1 - O nome do Eterno é memorável e só pertence a Ele
1º
-
Êxodo 3:15 – “E Deus disse mais a Moisés:
Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de
Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome
eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.”
Quando o Eterno, em carne, disse “fazei isto em
memória de mim (Lc 22.19; 1Co 11.24,25), Seu desejo é que fizéssemos Seu nome lembrado
eternamente. Note como Ele não desejava ser reconhecido como um Deus novo, mas
sim como o Deus que iria dar continuidade à obra que Ele começou com Abraão,
Isaque e Jacó.
De igual modo, devemos reconhecer a verdadeira obra
do Eterno na vida destes três homens, a saber, o que eles viveram que tinha
relação com a vida que Ele viveu em carne, e não com a prosperidade material.
Temos que reconhecer o Eterno com base naquilo que Ele faz no coração do Seu
povo. Eis o motivo de Ele eleger um povo para Si;
2º
-
Salmos 83:18 - “Para que saibam que tu, a quem
só pertence o nome de SENHOR, és o Altíssimo sobre toda a terra.”
3º
-
Isaías 42:8 - “Eu sou o SENHOR; este
é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor
às imagens de escultura.”
O nome do Eterno deve pertencer apenas a Ele, ou
seja, jamais devemos nos iludir pensando em achar alguém como Ele. Ele não
divide Sua glória e louvor com ninguém. Jamais foi pretensão Dele que
honrássemos, amássemos, servíssemos, etc., a alguém isoladamente, mas apenas
uns aos outros, o que se cumpre quando nosso alvo é a bondade Dele manifesta na
Igreja.
4º
-
Jeremias 11:19 - “E eu era como um cordeiro,
como um boi que levam à matança; porque não sabia que maquinavam propósitos
contra mim, dizendo: Destruamos a árvore com o seu fruto, e cortemo-lo da terra
dos viventes, e não haja mais memória do seu nome.”
O nome é algo tão sério que os inimigos da Verdade
não queriam que nem mesmo o nome de Jeremias permanecesse na memória de algum
homem.
Sem contar que o desejo da nossa alma deve estar no
nome e na memória do Eterno.
5º
-
Isaías 26:8 - “Também no caminho dos teus
juízos, SENHOR, te esperamos; no teu nome e na tua memória está o
desejo da nossa alma.”
Em outras palavras, o desejo da alma de cada um deve
estar naquilo que o Eterno é, bem como na possibilidade de Ele fazer história em
sua vida. Afinal, só é possível ter memória do Eterno caso Ele tenha espaço
para operar em sua vida.
Em outras palavras, ter prazer na memória do Eterno
implica em praticar o significado (não o cerimonial) da santa ceia na vida de próximo, já que, só assim,
o Eterno terá condições de manifestar Sua virtude e poder, dando ao que crê
mais possibilidades de se lembrar Dele.
A questão não é apenas se lembrar do Eterno, mas
principalmente o modo pelo qual Ele deseja ser lembrado: como Aquele que
renunciou toda glória deste mundo para permanecer na fonte de toda a glória (Mt 4.8-10).
2 - O nome do Eterno deve ser único e conhecido
6º
-
Mateus 1:21 - “E dará à luz um filho e chamarás
o seu o nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”
7º
-
Lucas 2:21 - “E, quando os oito dias foram
cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo
anjo lhe fora posto antes de ser concebido.”
O nome do Eterno, em carne, não era algo banal como
na nossa sociedade. Havia um motivo para lhe ter sido dado este nome, a saber,
mostrar a todos o motivo de Ele ter vindo: salvar o povo de ser escravizado
pelo pecado e levado por ele conforme o curso deste mundo (Ef 2.1,2) rumo ao inferno.
Se nome não fosse importante, o Eterno não teria se
dado o trabalho de dar nome à Sua manifestação em carne. Tampouco Agur, filho
de Jaque, de Massá (Pv 30.1)
teria se dado ao trabalho de perguntar:
8º
-
Provérbios 30:4 - “Quem subiu ao céu e desceu?
Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem
estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é
o nome de seu filho, se é que o sabes?”
Sem contar o modo pelo qual os fiéis serão marcados
no período do apocalipse:
9º
-
Apocalipse 14:1 (AR1967) - “E olhei, e eis o Cordeiro em
pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam
na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai.”
O selo do Eterno (que impedirá os 144.000 de sofrerem
os danos dos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o
mar - Ap 7.3) é o nome Dele em Seu papel de
Deus e de homem. Isto porque, apenas quem assimilar o caráter do Eterno em Seu
estilo de vida poderá experimentar Seu poder livrando-o de um estilo de vida
dependente deste mundo e, obviamente, de tudo de ruim que virá sobre Ele.
Percebe como
é sério conhecer o real significado de tudo que o Eterno é e viveu? A maioria das pessoas ressaltam apenas a
bondade do Eterno, deixando de lado Sua justiça, pureza e santidade (tal como
nas religiões pagãs, onde o mal era só para os de fora).
Agora você compreeende o esforço por parte do Eterno
de estabelecer um dia em que:
10º
- Zacarias
14:9 - “E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o
SENHOR, e um será o seu nome.”?
No milênio, todos saberão o nome do Eterno:
11º
- Jeremias
16:21 - “Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei
conhecer a minha mão e o meu poder; e saberão que o meu nome é o
SENHOR.”
12º
- Apocalipse
22:4 – “E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.”
Após o Juízo Final, quando o papel de ser humano do
Eterno já não fizer mais necessário, haverá um único nome marcado nas testas
dos fiéis: o Dele.
Vem a questão: “mas uma vez que todo o mal já não
mais existirá, que importância tem isto? De que ou de quem estaremos sendo
protegidos?”.
Isto vem a mostrar que o nome do Eterno, na vida de
quem crê, vai muito além do livramento. Cada um manifestará algo particular do
Eterno em sua vida que o faz diferente de todos os demais e, principalmente,
dos ímpios. Não há como alguém ser do Eterno sem se identificar com aquilo que
Ele é ou faz (Jo 14.12).
Mesmo diante das evidências, todas as religiões
insistem no erro de esconder o verdadeiro caráter do deus a que servem. Tanta
coisa fazem pensando em exaltar o Eterno, mas esquecem que a maior glória é ser
reconhecido por aquilo que se é.
3 - Devemos guerrear (usando o amor como arma) no nome do Eterno
Senhor dos Exércitos não é apenas um nome, mas uma
das coisas que qualifica o Eterno, de modo que ninguém precisa temer que alguém
lhe faça algo que não seja com a permissão Dele. Considerando que tudo concorre
para o bem daqueles que amam ao Eterno (Rm 8.28), logo, se não desanimarmos, certamente, no final,
seremos mais beneficiados do que se o contratempo não tivesse acontecido.
Afinal, para os que crêem, Ele é:
·
Noivo;
·
Redentor
·
Deus de toda terra,
ou seja, aquele que a fez, sustenta e controla.
13º
- Isaías
54:5 - “Porque o teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos
é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o Deus
de toda a terra.”
Sem contar que é Ele que:
14º
- Amós
4:13 - “... forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual seja
o seu pensamento, o que faz da manhã trevas, e pisa os altos da terra; o SENHOR,
o Deus dos Exércitos, é o seu nome.”
Em outras palavras, uma vez que Ele nos ama e tem
total ciência e domínio de tudo, não há motivo para temermos, nem para supormos
que Ele nos abandonou. O que precisamos é enxergarmos as coisas do modo
correto.
Para exemplificar isto, veja o caso de Moisés:
15º
- Êxodo
15:3 – “O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome.”
Após ver a derrota do exército de faraó, Moisés
concluiu que o Eterno era como um homem de guerra. É verdade que a vingança
pertença a Ele (Sl 94.1; Na 1.2; Rm 12.19; Hb 10.30), o que significa que não precisamos intentar o mal
contra ninguém, pois nenhuma justiça ficará sem justa retribuição (o foco do
Eterno não está na desobediência dos ímpios, mas na nossa obediência (2Co 10.6).
A prova disto é que o julgamento começa pela casa do Eterno (1Pe 4.17)). Contudo, a verdadeira vingança consiste em fazer
Sua palavra vingar no coração de quem crer, de modo a derrotar Seu ego
corrompido.
Infelizmente, Israel não pensava deste modo:
16º
- 1Samuel
17:45 - “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com
lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos
Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.”
17º
- Salmos
44:5 - “Por ti venceremos os nossos inimigos; pelo teu nome
pisaremos os que se levantam contra nós.”
18º
- Salmos
118:10-12 - “Todas as nações me cercaram, mas no nome do SENHOR as despedaçarei.
Cercaram-me, e tornaram a cercar-me; mas no nome do SENHOR eu as despedaçarei.
Cercaram-me como abelhas; porém apagaram-se como o fogo de espinhos; pois no
nome do SENHOR as despedaçarei.”
Note como, o que o povo de Israel entendia como
bênção era a destruição de todos os que se lhes opunham. E o pior é que, hoje, muitos
consideram o próximo, a quem deveriam amar (Mc 12.31), como adversário (satanás) e invocam ao Eterno para que Ele os ajude a passar
como um trator por cima de todos eles, pisando-os e esmagando-os com sua
vontade egoísta (como gostam de promessas como Ml 4.3).
No entanto, sendo o Eterno o dono da guerra (1Sm 17.47), sempre que formos nos encontrar com alguém,
devemos nos posicionar como soldados (2Tm 2.3-5), considerando-o como um inimigo a ser amado (Mt 5.44 –
nos posicionando contra as suas iniquiades),
tendo em vista o banquete que o Eterno providenciou (Sl 23.5), e não as migalhas de um relacionamento hipócrita e
superficial.
Ao invés de nos prendermos nas afrontas, devemos
passar por cima das mesmas, procurando crescer em meio às divergências.
4 - O nome do Eterno é grande e admirável
19º
- Salmos
8:1 - “Ó SENHOR,
Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois
puseste a tua glória sobre os céus!”
20º
- Salmos
8:9 - “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome
sobre toda a terra!”
O nome do Eterno é tão grande que é neste nome que
os gentios esperam:
21º
- Malaquias
1:11 - “Mas desde o nascente do sol até ao poente é grande entre os
gentios o meu nome; e em todo o lugar se oferecerá ao meu nome incenso, e uma
oferta pura; porque o meu nome é grande entre os gentios, diz o
SENHOR dos Exércitos.”
22º
- Mateus
12:21 - “E no seu nome os gentios esperarão.”
Afinal:
23º
- Jeremias
10:6 - “Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande
o teu nome em poder.”
Sempre que o Eterno manifesta Seu poder, Seu nome é
engrandecido (Sl 126.2,3).
Infelizmente, a maioria não espera em Deus, afastando de Si a possibilidade de
Ele crescer aos olhos de todos (2Cr 16.9).
24º
- Miquéias
5:4 - “E ele permanecerá, e apascentará ao povo na força do SENHOR, na excelência
do nome do SENHOR seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será
engrandecido até aos fins da terra.”
Como o objetivo do Eterno, como homem, sempre foi
apascentar o povo na Sua força celestial e no poder que há em Seu caráter, quem
tenta vencer fazendo uso de métodos agressivos e opressivos, com certeza jamais
saberá o que realmente é vencer.
Aliás, o que o mundo entende por vitória é se
sobressair a alguém ou a alguma coisa. No entanto, vitória, segundo o Eterno, é
buscar que Seu o nome seja admirado em toda a terra (como se vê
em Ml 1.11,14). Aliás, isto tem haver com a
primeira ordem que o Eterno deu ao ser humano (Gn 1.28): é desejo Dele que toda a terra se encha da Sua
glória (Is 11.9; Hc 2.14).
O Reino do Eterno é caracterizado pelo poder Dele
atuando na vida de quem crê (1Co 2.4,5; 4.19,20). Seu poder provendo tudo para alguém (ao invés de
trabalhar para o mundo para ganhar uma vida miserável) é a prova que Ele reina sobre este (aliás,
isto é viver da fé – Hc 2.4; Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38), sendo isto o que engrandece o nome Dele.
25º
- Atos
19:17 - “E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus
como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era
engrandecido.”
Se o nome do Eterno, em carne, foi feito muito
excelente, como podemos nós ignorá-Lo?
26º
- Hebreus
1:4 - “Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais
excelente nome do que eles.”
27º
- Filipenses
2:9-10 - “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um
nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre
todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,”
Pense: um nome tão sublime como este que, de tão
grande, é digno de que todos se dobrem perante Ele, com certeza não deve ser
ignorado. Quer as pessoas gostem ou não, todos serão obrigados a se curvarem
diante de tudo que o Eterno é (tanto em presença (poder), quanto em
virtude).
5 - O Eterno faz questão de proclamar o Seu nome
28º
- Êxodo
33:19 - “Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante
de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia
de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.”
29º
- Êxodo
34:5 - “E o SENHOR desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele proclamou
o nome do SENHOR.”
30º
- Salmos
22:22 - “Então declararei o teu nome aos meus irmãos;
louvar-te-ei no meio da congregação.”
Se o nome do Eterno não fosse importante, então que
necessidade haveria de o Eterno se empenhar em fazê-lo conhecido a Moisés? Por
que o Eterno, como homem, fez questão de declarar Seu nome divino à Igreja?
Aliás, o grande motivo de o Eterno vir em carne é
justamente por ser Ele o único capaz de declarar Seu nome e o verdadeiro motivo
pelo qual Ele deseja ser louvado (elogiado).
Entenda: o que nossa carne chama de louvor, para o
Eterno é considerado abominação (daí Rm 8.7,8), imundície (Is 64.6). Daí o Eterno procurar a adoração que é em espírito
e em verdade (Jo 4.23,24).
Por outro lado, sendo Seu nome tão importante, então
por que Ele não o proclama a todos?
Vem a questão: como o Eterno proclamou Seu nome? “O
SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em
beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a
iniqüidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente;
que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos
até à terceira e quarta geração.” (Êx 34.6,7).
Ou seja, o Eterno é caracterizado pela misericórdia (conceder
Seu Favor aos transgressores – Mt 9.12,13),
piedade (compaixão no cumprimento de um dever) e paciência (não se trata de saber esperar o
momento certo, mas sim de ser capaz de tirar proveito de cada momento,
encarando-o como certo para se alcançar a plenitude da bênção que o Eterno
preparou para nós). É claro que ter
misericórdia ou piedade de uma pessoa, muitas vezes implica em dor e sofrimento
para outro. Daí o Eterno ter paciência, ou seja, dar tempo para que o fiel
possa amadurecer o necessário para enxergar a verdadeira bênção e fazer bom uso
dela; e também para que o indivíduo que necessita perder para ganharmos tenha
todas as provas de que necessita a fim de ter por bem o castigo que lhe
sobreveio (Lv 26.41,43).
6 - O nome do Eterno não pode ser banalizado
31º
- Êxodo
20:7 - “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque
o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.”
32º
- Deuteronômio
5:11 - “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque
o SENHOR não terá por inocente ao que tomar o seu nome em vão.”
Aquele que deseja adotar para si o nome do Eterno (Js
24.19,20), só deve fazê-lo se estiver
disposto a pagar o preço de ser discipulado por Ele (Lc
14.26-33). Do contrário, irá correr em
vão (Gl 2.2; 3.4; 4.11; Fp 2.16) e
levar outros a fazerem o mesmo, se tornando culpado diante do Eterno.
7 - O nome do Eterno não deve ser profanado. Ai de quem não santificá-lo
33º
- Levítico
19:12 - “Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanarás o nome
do teu Deus. Eu sou o SENHOR.”
Jamais alguém deve usar o nome do Eterno (seja se
dizendo servo Dele, jurando pelo nome Dele, etc.) pensando em conquistar a confiança dos homens ou lucrar algo deles. O
nome do Eterno não pode ser associado com nada que não esteja vinculado ao
Reino dos Céus.
34º
- Levítico
22:32 - “E não profanareis o meu santo nome, para que eu seja
santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o SENHOR que vos santifico;”
Se o nome do Eterno não fosse tão importante, por
que Ele daria tal mandamento a Israel e prometeria um dia em que o nome Dele
não mais seria profanado?
35º
- Ezequiel
39:7 - “E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu
povo Israel, e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e
os gentios saberão que eu sou o SENHOR, o Santo em Israel.”
Para que o Eterno seja buscado somente por aqueles
que entendem o privilégio que é servi-Lo em prol da verdade nas coisas
celestiais (Cl 3.1,2),
jamais devemos buscá-Lo apenas nas coisas desta vida (1Co 15.19).
Usar o nome do Eterno para algo que não esteja
estritamente ligado àquilo que Ele é significa blasfemar e profanar o nome mais
digno de levar as pessoas tremerem quando estão a fazer algo errado.
Para ilustrar isto, pense em quando alguém diz para
uma criança que tem um pai realmente amoroso (que corrige – Hb 12.5-8): “se você continuar fazendo isto, vou contar tudo
para teu pai”. Na mesma hora ela para. De igual modo, só a nossa presença deve
calar toda boca malfazeja e fazer corar de vergonha todo ímpio em virtude do
nome do Eterno na nossa vida (1Pe 2.12).
Do contrário não tem sentido a oração do Pai Nosso:
36º
- Mateus
6:9 – “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado
seja o teu nome;”
37º
- Lucas
11:2 - “E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos
céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita
a tua vontade, assim na terra, como no céu.”
Provamos que o nome do Eterno é santo e tremendo
quando nossa vida é uma oportunidade para o Eterno mostrar a todos Seu poder e
caráter operando juntos. A ideia é que todos possam associar o nome do Eterno
àquilo que há de mais nobre e eficaz.
38º
- Salmos
111:9 - “Redenção enviou ao seu povo; ordenou a sua aliança para sempre; santo
e tremendo é o seu nome.”
39º
- Isaías
57:15 - “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo
nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o
coração dos contritos.”
Atente para a comparação entre lugar alto e santo
com o contrito e abatido de espírito em cujo coração o Eterno habita. Logo, é
este tipo de indivíduo que representa o refúgio do fiel opresso (2Sm 22.3;
Sl 69.29; 144.2; Pv 29.25).
8 - Quem blasfemava o nome do Eterno era morto
40º
- Levítico
24:16 - “E aquele que blasfemar o nome do SENHOR, certamente
morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o
natural, blasfemando o nome do SENHOR, será morto.”
Quem ofendia ou injuriava o nome do Eterno era digno
de morte. Vem a questão: o que é blasfemar? Trata-se de mudar a identidade do
Eterno (colocar alguém no lugar Dele - Mt 12.31; 26.65).
O Sistema Babilônico é mestre neste tipo de coisa. E
o pior é que, infelizmente, a maioria se deixa influenciar de bom grado.
41º
- Apocalipse
13:1;6 - “E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que
tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre
as suas cabeças um nome de blasfêmia. E abriu a sua boca em blasfêmias contra
Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que
habitam no céu.”
Note como o fim dos tempos é caracterizado pela
blasfêmia contra:
·
o nome do Eterno
-> mudam o caráter Dele, colocando-o a serviço daqueles que frequentam suas
instituições religiosas;
·
o tabernáculo do
Eterno -> O sistema religioso troca a Igreja pelas instituições religiosas,
como se ali fosse ali o lugar para aprender sobre o Eterno e alcançar o céu.
·
os que habitam no
céu -> muitas instituições religiosas alegam serem elas as portadoras da
verdade, como se apenas eles fossem salvos. Colocam-se até acima dos anjos (tal como
se dá com os que acreditam em santos intercessores ou espíritos evoluídos).
O apego à operação do erro é tal (2Ts
2.9-12; 2Tm 4.3,4) que ninguém pensa
em se livrar do sistema. Pelo contrário: aderem a ele:
42º
- Apocalipse
16:9 - “E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram
o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram
para lhe darem glória.”
E não pense que isto é coisa apenas do fim dos
tempos. Desde a época de Tiago que o povo já vem blasfemando o nome do Eterno:
43º
- Tiago
2:7 - “Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre
vós foi invocado?”
Onde Tiago estava, por exemplo, os ricos eram mais
bem acolhidos, sendo que são justamente eles que deturpavam o caráter do
Eterno, explorando as pessoas e tentando resolver tudo pelos poderes deste
mundo (Tg 2.1-7).
Para que o nome do Eterno não seja blasfemado,
qualquer que o profere deve se apartar da iniquidade (2Tm 2.19), ou seja, de tudo que beneficia apenas uma das
partes envolvidas e se sujeitar ao jugo que o Eterno colocou:
44º
- 1Timóteo
6:1 - “Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores
por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não
sejam blasfemados.”
A sobrecarga e cansaço vem justamente àqueles que,
não se conformando com o que o Eterno proveu para eles, tentam construir seu
reino à parte. Não querem que o Eterno reine sobre eles através daqueles que
Ele colocou como autoridade sobre si (Lc 19.14).
9 - Ser chamado pelo nome do Eterno confere autoridade à pessoa
Veja o que acontece quando o nome do Eterno é
colocado sobre alguém, ou seja, quando Ele levanta alguém como Seu embaixador (ver 2Co
5.18-20).
45º
- Êxodo
23:21 – “Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira;
porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o meu nome está nele.”
Ai daquele que não lhe for submisso. De igual modo
se dá com quem ouve a voz do Eterno e dá espaço para Ele cumpri-la em sua vida.
46º
- Deuteronômio
28:9,10 - “O SENHOR te confirmará para si como povo santo, como te tem
jurado, quando guardares os mandamentos do SENHOR teu Deus, e andares nos seus
caminhos. E todos os povos da terra verão que é invocado sobre ti o
nome do SENHOR, e terão temor de ti.”
Infelizmente muitos, como Israel, não enxergam o
privilégio que isto representa:
47º
- Daniel
9:18-19 - “Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos,
e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu
nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em
nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor,
perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus
meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.”
Quando o Eterno nos confirma como membro do povo que
Ele separou para Si, qualquer coisa relacionada a nós repercute também no Seu
nome. Por um lado, isto é um privilégio, já que as pessoas passam a nos temer
em virtude de saberem que pertencemos a Ele. Daí o salmista dizer que o nome do
Eterno é proteção para que crê:
48º
- Salmos
20:1 - “O SENHOR te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacó
te proteja.”
Inclusive, esta é a segurança que temos de que as
orações serão ouvidas. Para ser mais exato: como Seu nome está sobre os que
creem, mesmo que Ele quisesse se esquecer deles, não poderia, pois teria que se
esquecer de Si mesmo.
Mais um motivo de o nome Dele não ser profanado.
Contudo, isto também implica em maior
responsabilidade, já que se procedermos mal o nome dele será blasfemado,
profanado. Tanto que, no que Israel não correspondeu ao privilégio que lhe foi
concedido (de pertencer ao povo do Eterno), Ele passou a chamar os gentios:
49º
- Isaías
65:1,2 - “Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles
que não me buscavam; a uma nação que não se chamava do meu nome
eu disse: Eis-me aqui. Eis-me aqui. Estendi as minhas mãos o dia todo a um povo
rebelde, que anda por caminho, que não é bom, após os seus pensamentos;”
De modo que, hoje, toda família nos céus e na terra
toma o nome do Eterno, como homem:
50º
- Efésios
3:15 - “Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,”
Infelizmente, a grande maioria continua a ignorar o
benefício que lhe foi concedido, bem como ao chamado do Eterno:
51º
- 2Crônicas
7:14 - “E se o meu
povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a
minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
Preferem continuar com a alma doente, sofrendo os
horrores de uma vida miserável.
10 - O Nome do Eterno deve ser temido
52º
- Deuteronômio
28:58-61 - “Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que
estão escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e
temível, O SENHOR TEU DEUS, então o SENHOR fará espantosas as tuas pragas,
e as pragas de tua descendência, grandes e permanentes pragas, e enfermidades
malignas e duradouras; e fará tornar sobre ti todos os males do Egito, de que
tu tiveste temor, e se apegarão a ti. Também o SENHOR fará vir sobre ti toda a
enfermidade e toda a praga, que não está escrita no livro desta lei, até que
sejas destruído.”
Por aqui já dá para ver o zelo que devemos ter para
com o Eterno. Mas não para aí. Veja duas promessas gloriosas para quem teme o
nome do Eterno:
53º
- Malaquias
3:16 - “Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram freqüentemente um ao
outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o
SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.”
54º
- Malaquias
4:2 - “Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e
cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.”
Não é em vão que o salmista pede:
55º
- Salmos
86:11-12 - “Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade; une o
meu coração ao temor do teu nome. Louvar-te-ei, Senhor Deus meu,
com todo o meu coração, e glorificarei o teu nome para sempre.”
Afinal, apenas quem teme ao Eterno é digno de
receber a atenção Dele:
56º
- Neemias
1:11 - “Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu
servo, e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e
faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era
eu copeiro do rei.”
Não é que Ele não queira ouvir a oração das demais
pessoas. Ele não pode dar algo que não tem haver com aquilo que Ele é. Mesmo
que Ele dê a bênção, o indivíduo ímpio não conseguirá enxergá-la (Jr 17.6), nem ter paz com ela (Is 48.22; 57.19-21).
Quem não teme o nome do Eterno, permanece agindo de
modo contrário à Sua Palavra, dando ocasião para os ímpios blasfemarem Seu nome
(Rm 2.24), trazendo prejuízo
para aqueles que são Dele. Daí a severidade das pragas e de o Eterno não
responder as orações dos que não temem o Seu nome.
Sem temer ao Eterno, ao invés de ver o sol da
justiça, a única coisa que poder-se-á ver neste mundo é injustiça e maldade, (Jr 17.6 -
contrariando Sl 33.5; 40.5. 103.2).
Obviamente, o resultado de tudo isto é ira no coração (Ap 11.18), que nada mais do que um reflexo da ira do Eterno
contra os incrédulos.
57º
- Apocalipse
11:18 – “E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos,
para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus
servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a
grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.”
E o pior é que, mesmo sofrendo, a grande maioria se
recusa a se arrepender das más obras (Ap 9.21; 16.9). Felizmente há sempre um remanescente fiel que dá
lugar para o temor do Eterno em suas vidas ao ver os ímpios serem punidos:
58º
- Isaías
59:18,19 - “Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição, furor
aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos; às ilhas dará ele a sua
recompensa. Então temerão o nome do SENHOR desde o poente, e a
sua glória desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas,
o Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira.”
11 - Os que amam o nome do Eterno devem fazer de Seu nome a Sua glória
59º
- 1
Crônicas 16:10 - “Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração
dos que buscam ao SENHOR.”
60º
- Salmos
5:11 - “Porém alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente,
porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.”
61º
- Salmos
119:132 - “Olha para mim, e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam
o teu nome.”
Quem realmente ama o nome do Eterno, ou seja, tudo
que Ele realmente é, deve fazer da Sua companhia e do Seu nome a sua glória, ou
seja, aquilo que lhe identifica. Para ser mais exato: tal indivíduo deve ser
conhecido por pertencer a Ele.
Afinal, apenas estes têm condições de serem agraciados
com a piedade do Eterno e com Seu modo correto de ver as coisas.
12 - O nome do Eterno deve ser louvado
62º
- 2
Samuel 22:50 - “Por isso, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios, e entoarei
louvores ao teu nome.”
63º
- 1
Crônicas 16:35 - “E dizei: Salva-nos, ó Deus da nossa salvação, e ajunta-nos, e
livra-nos das nações, para que louvemos o teu santo nome, e nos
gloriemos no teu louvor.”
64º
- Salmos
7:17-8:1 - “Eu louvarei ao SENHOR segundo a sua justiça, e cantarei
louvores ao nome do SENHOR altíssimo.”
65º
- Salmos
9:2 - “Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao
teu nome, ó Altíssimo.”
66º
- Salmos
18:49 - “Assim que, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios, e cantarei
louvores ao teu nome,”
67º
- Salmos
34:3 - “Engrandecei ao SENHOR comigo; e juntos exaltemos o seu
nome.”
68º
- Salmos
30:4 - “Cantai louvores ao Senhor, vós que sois seus santos, e louvai
o seu santo nome.”
69º
- Salmos
44:8 - “Em Deus nos gloriamos todo o dia, e louvamos o teu nome
eternamente. (Selá.)”
70º
- Salmos
66:2 - “Cantai a glória do seu nome; dai glória ao seu
louvor.”
71º
- Salmos
66:4 - “Todos os moradores da terra te adorarão e te cantarão; cantarão o
teu nome. (Selá.)”
72º
- Salmos
68:4 - “Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai
aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é SENHOR, e exultai
diante dele.”
73º
- Salmos
69:30 - “Louvarei o nome de Deus com um cântico, e
engrandecê-lo-ei com ação de graças.”
74º
- Salmos
113:1-3 - “Louvai ao SENHOR. Louvai, servos do SENHOR, louvai o
nome do SENHOR. Seja bendito o nome do SENHOR, desde agora
para sempre. Desde o nascimento do sol até ao ocaso, seja louvado o
nome do SENHOR.”
75º
- Salmos
145:1-2 – “Eu te exaltarei, ó Deus, rei meu, e bendirei o teu nome
pelos séculos dos séculos e para sempre. Cada dia te bendirei, e louvarei
o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre.”.
76º
- Isaías
25:1 - “Ó SENHOR, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o
teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade
e firmeza.”
77º
- Apocalipse
15:4 - “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu
nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se
prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.”
O motivo de se louvar o Eterno é engrandecer Seu
nome.
A primeira pergunta é: pelo quê devemos louvá-Lo?
·
Porque o Eterno nos
livra dos inimigos e nos exalta sobre eles (2Sm 22.49; Sl 18.48; 44.8; 66.2,4;
68.1; 69.30);
·
Porque Ele nos
salva, ajunta e livra (1Cr 16.35; Sl 30.4);
·
Por Sua justiça (Sl 7.17;
8.1);
·
Por todas as Suas
maravilhas (Sl 9.1);
·
Porque Ele nos
responde e nos livra dos temores (Sl 34.3);
·
Porque Ele é mais
alto até mesmo do que os céus (Sl 113.6), mas nem por isto deixa de ajudar os menos
favorecidos (Sl 113.7-9);
·
Por causa da Sua
benignidade, piedade, compaixão (Sl 145.8), misericordioso (Sl 145.9), justo (Sl 145.17), provedor (Sl 145.15,16,19);
·
Porque faz
maravilhas e Seus conselhos antigos são verdade e firmeza (nem Ele,
nem Sua palavra mudam - Is 25.1);
·
Porque só Ele é
santo, bem como o único que manifesta a verdadeira justiça (Ap 15.4).
Vem a pergunta: como conseguir um louvor que agrade
o Eterno, sendo que Ele não recebe testemunho nem glória (e, implicitamente,
louvor) de homens (Jo 5.34,41)? Infelizmente até hoje as pessoas não compreenderam
esta mensagem e tentam, como Israel, se gloriarem nos cerimoniais de culto que
usam em suas instituições religiosas para “louvar” ao Eterno.
Contudo, a única vida que realmente exalta ao Eterno
é aquela que Ele viveu em carne (ver Is 64.6). Logo, apenas quando fazemos da vontade do Eterno (Jo 4.34) na vida de cada um que é Dele o nosso alimento (Mt 26.26) e da vida que Ele viveu quando esteve ali a nossa
vida (ver 1Pe 2.21-24) é que somos uma
perfeita testemunha para que Sua glória se manifeste.
A prova disto vem no item seguinte:
13 - O nome do Eterno está na vida de quem Ele escolhe para Nele habitar
78º
- 1 Reis
8:29 - “Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta
casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali;
para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.”
79º
- 1 Reis
9:3 - “E o SENHOR lhe disse: Ouvi a tua oração, e a súplica que fizeste
perante mim; santifiquei a casa que edificaste, a fim de pôr ali o
meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os
dias.”
O Eterno separou o templo que Salomão ergueu para ser
usado exclusivamente por Ele, ou seja, para mostrar aos povos que todo aquele
esplendor não tinha valor algum para Ele. Tanto que Ele destruiu tudo (2Cr 7.20) quando Judá se apegou com apreço exagerado ao
templo, achando que a presença do mesmo lhes dava permissão para pecarem à
vontade, bastando apenas ir ali e oferecerem sacrifícios para voltarem a estar
em paz com o Eterno (Jr 7.3-11).
Infelizmente o povo não assimilou a mensagem. Quando
Zorobabel decidiu reconstruir o templo, o povo que tinha visto o que Salomão edificara
chorava (Ed 3.12,13),
em virtude de este parecer como nada aos olhos deles (Zc 4.10). No entanto, a glória do templo de Esdras haveria
de ser maior por ser o que haveria receber a visita do Eterno na pessoa de
Jesus (Ag 2.9).
Agora você entende a razão de o nome do Eterno estar
neste templo perpetuamente (2Cr 7.16)? Como o nome Dele estava sobre Israel (2Cr 6.6), o qual se apegara ao templo perpetuamente (ver Ed
3.12,13; Mc 13.1 – até hoje o maior sonho judaico é a reconstrução do templo), então por consequência o nome Dele estaria sobre
este templo maldito.
Até hoje o povo é ainda apegado a templos e rituais,
só que agora em nome de Jesus, achando que podem pecar à vontade, bastando
pedir perdão em nome de Jesus (1Jo 1.9) para ter os pecados lavados pelo sangue de Jesus (1Jo 1.7).
Resultado: transformam a graça de Deus em libertinagem
(Jd 4).
14 - Mesmo em meio a perseguições, o nome do Eterno deve ser invocado, de modo a ser anunciado a todos, para que possam ser redimidos dos pecados
80º
- 1
Crônicas 16:8 - “Louvai ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei
conhecidas as suas obras entre os povos.”
81º
- Isaías
12:4 - “E direis naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o
seu nome, fazei notório os seus feitos entre os povos, contai quão excelso
é o seu nome.”
O nome do Eterno precisa ser invocado (anunciado,
mencionado) a fim de que Suas obras possam
ser conhecidas por todos. Ao invés de cada um fazer valer o seu desejo uns
sobre os outros (ver Tg 4.1-2),
tal como fazem os pagãos, quem crê deve pedir ao Eterno, de modo que, ao invés
de receber apenas uma bênção, recebam algo que anuncia Seu caráter a todos.
Note como o
Eterno manteve o rei perverso justamente para que o nome Dele fosse anunciado.
82º
- Romanos
9:17 - “Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para
em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado
em toda a terra.”
Tudo gira em torno desta verdade.
Quem não invoca o Eterno em busca da vitória é
porque está indo contra a vontade Dele (At 5.38,39; 9.5; 26.14). Quer tanto que a mesma se cumpra a qualquer custo,
que prefere bajular os ímpios em troca de seus recursos a esperar pelo melhor
do Eterno em suas vidas:
83º
- Salmos
20:7 - “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos
menção do nome do SENHOR nosso Deus.”
Tal indivíduo será assolado por ondas e mais ondas
de furor (ver Sl 42.7).
84º
- Salmos
79:6 - “Derrama o teu furor sobre os gentios que não te conhecem, e sobre
os reinos que não invocam o teu nome.”
Não existe verdadeira vitória separada de tudo que o
Eterno é. Qualquer conquista só trará mais ocupações e preocupações.
Daí associar a salvação do Eterno com a invocação do
Seu nome:
85º
- Joel
2:32 - “E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR
será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como
disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.”
86º
- Romanos
10:13 - “Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será
salvo.”
87º
- Atos
2:21 - “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo.”
Veja a quem a carta aos coríntios se destina:
88º
- 1
Coríntios 1:2 - “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo
Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o
nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:”
E não é em vão que Paulo destacou isto. Ninguém
melhor que ele para enxergar o valor, o impacto que o nome do Eterno tinha.
Afinal, foi em decorrência da invocação a este nome que ele a tantos perseguiu:
89º
- Atos
9:14-16 - “E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a
todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai,
porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos
gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer
pelo meu nome.”
90º
- Atos
9:21 - “E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o
que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para
isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?”
Contudo, não importa o quão difícil seja uma
situação, jamais devemos negar quem o Eterno é. Só poderá ser guardado da
grande tribulação quem adotar o estilo de vida simples do Cordeiro de Deus (ver Mt
10.16).
91º
- Apocalipse
3:8 - “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta,
e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não
negaste o meu nome.”
Sem contar que a purificação dos pecados tem por
finalidade justamente estimular as pessoas a invocarem o nome do Eterno de modo
correto:
92º
- Zacarias
13:9 - “E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei,
como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará
o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O SENHOR é o
meu Deus.”
93º
- 2Timóteo
2:19 - “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor
conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se
da iniqüidade.”
Não tem como anunciar quem verdadeiramente é o
Eterno tentando defender os interesses de um em detrimento dos outros. Para manifestar
o caráter do Eterno, é necessário que o coração de dois ou três indivíduos se
unam para anunciarem o nome do Eterno.
94º
- Salmos
102:21 - “Para anunciarem o nome do SENHOR em Sião, e o seu
louvor em Jerusalém,”
Surge a dúvida: como anunciar o nome do Eterno? Invocando
o nome Dele. Afinal, é assim que alguém testifica a todos que pertence a Ele.
95º
- Atos
15:17 - “Para que o restante dos homens busque ao Senhor, e todos os
gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que
faz todas estas coisas,”
Enfim, quem deseja que o nome do Eterno seja
anunciado a partir de si, deve ter tal intimidade com Ele, a ponto de ter todas
as orações respondidas. O ego de tal pessoa será associado com o do Eterno:
“Guardai-os pois, e cumpri-os,
porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos
povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação
sábia e entendida. Pois, que nação há tão grande, que tenha deuses tão chegados
como o SENHOR nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?”
Em outras palavras, este indivíduo será conhecido em
função do que o Eterno lhe fez, deu ou usou.
15 - Devemos glorificar o nome Dele
96º
- 1
Crônicas 16:29 - “Tributai ao SENHOR a glória de seu nome; trazei
presentes, e vinde perante ele; adorai ao SENHOR na beleza da sua santidade.”
97º
- Salmos
29:2 – “Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o
SENHOR na beleza da santidade.”
Como alguém pode glorificar o nome do Eterno?
98º
- 2
Tessalonicenses 1:12 - “Por isso também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos
faça dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da
fé com poder; para que o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo seja em vós glorificado,
e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.”
Note que o nome do Eterno é glorificado quando Ele
nos faz dignos da Sua vocação e cumpre todo o Seu bom desejo e opera com poder
Sua obra cuja finalidade é aumentar a confiança Nele.
Vem a questão: como o Eterno espera que confiem
Nele? Não é simplesmente para atender os desejos materiais, mas sim para libertação
dos mesmos, de modo que sejam livres para glorificar o nome Dele. A ideia é que
confiança Nele para tudo a fim de não precisarem se sujeitar ao Sistema
Babilônico e, com isto, se tornarem escravos de homens (1Co 7.23).
No final, até aqueles que não se sujeitaram ao
Eterno serão usados para glorificar ao Eterno:
99º
- Isaías
24:15 - “Por isso glorificai ao SENHOR no oriente, e nas ilhas do
mar, ao nome do SENHOR Deus de Israel.”
100º
- Salmos
86:9 - “Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua
face, Senhor, e glorificarão o teu nome.”
Como isto se dará? Ao serem lançados no lago de fogo
e enxofre, após abertos os livros e comprovado que não havia possibilidade de
nenhum deles experimentar uma transformação de vida em seu interior (Ap
20.12,13), ficará manifesto que não há
realmente outro Deus que possa salvar.
Por isto é que o salmista pede:
101º
- Salmos
79:9 - “Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu
nome; e livra-nos, e perdoa os nossos pecados por amor do teu
nome.”
Ao invés de buscarem salvação com base nos recursos
deste mundo, que seja Ele o salvador em todas as áreas da vida (Os 1.7; Zc
4.6). Tudo que o Eterno, em carne, foi deve receber
lugar de destaque na vida de quem crê. Por isto o Eterno, em carne, ora:
102º
- João
12:28 - “Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu
que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”.
O Eterno, como Deus, vinha mostrando Sua glória a
todo instante através de Seu corpo físico e iria continuar se manifestando até
na ocasião em que Ele haveria de derramar Sua vida para nos salvar.
Note como o conceito de salvação do Eterno é bem
diferente do nosso. Enquanto nosso conceito de salvação se traduz em ser livre
dos problemas, o do Eterno implica em conceder ao fiel o desejo e os recursos
necessários (Fp 2.12,13) a
fim de que ele consiga entregar sua vida a fim de que outros possam também
crer.
Logo, ao invés de buscarmos ao Eterno
superficialmente, em busca de milagres egoístas, devemos o poder sobrenatural
que o Eterno quer derramar sobre nós tem em vista realizar os sinais, prodígios
e milagres necessários para que possamos atingir o coração dos que hão de crer
para a salvação.
Note como o Eterno, como homem, disse a alguns que
foram curados “a tua fé te salvou” (por exemplo: Lc 7.50; 8.48; 17.19;
18.42). Ou seja, o Eterno, como homem, só pôde
experimentar sair virtude de dentro Dele (Lc 8.46) por causa da fé destes indivíduos.
Resumindo: os milagres são para que os fiéis se
apeguem à provisão celestial do Eterno (Fp 4.19) (ao invés de buscar sanarem os
problemas nos recursos deste mundo) a
fim de que nada possa lhes impedir de amar.
16 - O nome do Eterno deve ser conhecido
103º
- João
17:26 - “E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei
conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles
esteja.”
Pense: que interesse o Eterno, como homem, teria
tanto interesse em manifestar Seu nome divino se isto não fosse importante?
Sendo Ele, em Sua humanidade, tão limitado e com tão pouco tempo, concorda que
Ele deveria se preocupar apenas com o que é importante? E não é para menos, já
que, apenas conhecendo o Eterno, como Deus, é que Seu amor paternal poderá
estar na vida de quem crê, fazendo que o fiel deseje ardentemente que tudo que
Ele foi em carne se manifeste em Sua vida (mesmo que isto implique em ser fraco,
injuriado, perseguido, atribulado (2Co 12.9,10; 2Co 4.10,11).
Esta é a finalidade da vida de Cristo no interior de
quem crê. Afinal, quem se cerca de mamom (Mt 6.24), não necessita do poder provedor e livrador do
Eterno. Por isto o salmista escreveu:
104º
- Salmos
91:14 - “Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei;
pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.”
105º
- Salmos
9:10 - “Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque
tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam.”
Somente
aqueles que conhecem dentro de si o nome do Eterno, ou seja, experimentaram
dentro de si Seu amor e bondade, é que serão capazes de confiar Nele. Se assim
não fosse, por que, então, você imagina que o Eterno coloca os que amam Seu
nome num alto retiro?
O refúgio da pessoa está onde ela consegue encontrar
provisão, proteção, descanso, etc. Apenas quem conhece intimamente o Eterno
consegue encontrar refúgio nas coisas celestiais.
Agora você entende o motivo pelo qual:
17 - O nome do Eterno é o emblema da nossa salvação
106º
- Salmos
124:8 - O nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez o céu
e a terra.”
107º
- Provérbios
18:10 - “Torre forte é o nome do SENHOR; a ela correrá o
justo, e estará em alto refúgio.”
O verdadeiro auxílio se dá quando os indivíduos nos
ajudam por verem neste gesto uma forma de contribuir para que tudo que o Eterno
é seja evidenciado por todos.
Só existe alegria quando é Ele quem nos salva:
108º
- Salmos
20:5 - “Nós nos alegraremos pela tua salvação, e em nome do nosso Deus
arvoraremos pendões; cumpra o SENHOR todas as tuas petições.”
Note como o emblema da Igreja é o nome do Eterno, a
saber, aquilo que Ele é. Só tem sentido falar em salvação quando tudo que Ele é
se evidencia através daquilo que pedimos (ajunte com 1Jo 5.14).
18 - O nome do Eterno merece confiança
109º
- Salmos
33:21 - “Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado
no seu santo nome.”
Só podemos nos alegrar no Eterno quando confiamos no
Seu nome, ou seja, naquilo que Ele realmente é (e não no que desejamos que Ele seja). Infelizmente, só os pobres e humildes (Tg 2.5) estarão livres para confiar no Eterno, fazendo Dele
e dos que Lhe pertencem a Sua alegria.
110º
- Sofonias
3:12 - “Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão
no nome do SENHOR”
Mas por que apenas eles? Acontece que os padrões
deste mundo são invertidos. Para os mundanos, a bênção é a longevidade carnal.
No entanto, a morte dos justos é preciosa aos olhos do Eterno (Sl 116.15). A verdadeira honra é ter o que oferecer ao Eterno,
de modo a servir de testemunho a todos que nada há na terra que se compare com
a riqueza celestial.
Contudo, que rico desejará confiar em tudo que Jesus
fez, a ponto de querer que tudo isto aconteça em sua vida? Só desejará viver o
mesmo tipo de obra (Jo 14.12)
quem não consegue mais encontrar prazer neste mundo.
19 - Tudo que o Eterno faz é por amor do nome Dele, por aquilo que Ele é em nós
111º
- Salmos
25:11 - “Por amor do teu nome, SENHOR, perdoa a minha
iniqüidade, pois é grande.”
Por que queremos perdão dos pecados? Porque, sem
isto, nos tornamos uma maldição ambulante, uma vergonha a tudo que Ele é, ou
simplesmente porque queremos ser abençoados e livres do inferno? Que sentido há
em ser guiado e encaminhado pelo Eterno, se não queremos nos apoiar e refugiar
Nele? Antes, preferimos fazer tudo do nosso jeito?
112º
- Salmos
31:3 - “Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; assim, por amor
do teu nome, guia-me e encaminha-me.”
Enfim, se a bênção que queremos não é por amor a
Ele, então é para honrar a quem? Ao pecado que habita dentro de nós (Rm
7.20,21).
20 - Devemos estar sempre prontos para receber o que o Eterno tem para nós em Seu nome
113º
- Salmos
52:9 - “Para sempre te louvarei, porque tu o fizeste, e esperarei no
teu nome, porque é bom diante de teus santos.”
114º
- Salmos
63:4 - “Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei
as minhas mãos.”
Como embaixadores do Eterno (2Co
5.18-20), todos devem bendizê-Lo levantando as mãos ou seja,
sempre prontos para receber aquilo que Ele quer que faça parte de seu caráter.
Nada de se desesperar a fim de ficar livre mais facilmente dos problemas. A
ideia é esperar em tudo que o Eterno é.
Em outras palavras, ao invés de tentar resolver tudo
pela força e violência (Zc 4.6), a ideia é confiar que o caráter do Eterno, que acontece na vida de quem
crê quando Ele produz Seu fruto no coração deste (Gl 5.22), é poderoso para sobressair em qualquer situação (2Tm 3.1,5).
Isto é bom na vida daqueles que são separados para
uso exclusivo Dele, pois lhes estimula a fé.
Mas, o que é esperar no nome do Eterno? Simplesmente
confiar que os indivíduos a serem usados por Ele para nos abençoar assim farão,
não porque se simpatizaram conosco, mas por amor a Ele, ou seja, para que
possam ter experiência com Ele através de nós.
Jamais devemos desanimar de levantar as mãos para
ajudar ao próximo em meio às lutas (Hb 12.11,12). Em todo lugar devemos ter intimidade com o Eterno (oração) em busca dos recursos necessários para melhor
auxiliar o próximo (1Tm 2.8).
Nossas mãos devem estar sempre erguidas no coração dos indivíduos, ou seja,
devemos ser conhecidos pela nossa disposição de ajudar (Sl 134.2).
21 - O nome do Eterno deve ser bendito
115º
- Salmos
72:19 - “E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e
encha-se toda a terra da sua glória. Amém e Amém.”
Bendizer ao Eterno não é ficar falando bem Dele para
os indivíduos. Antes, é servir como instrumento de Sua bondade, a ponto de
levar todos, em toda parte, a serem gratos por tudo aquilo que o Eterno é em
suas vidas.
116º
- Salmos
100:4 - “Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com
louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.”
Note como o objetivo de se dirigir ao Eterno é para
agradecê-Lo por tudo que Ele é. Em outras palavras, ao invés de buscar recursos
para ser bem sucedido no mundo, o objetivo de se buscar ao Eterno é pelo imenso
prazer que Ele deu aos que creem de experimentarem tudo que Ele é se movendo em
seu interior.
22 - A comunhão só é possível no nome do Eterno
117º
- Mateus
18:20 - “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome,
aí estou eu no meio deles.”
A Oholiau (grupo de fiéis convertidos) se reúne a fim de, juntos, manifestarem a
semelhança que há no Eterno e serem Seu representante naquilo que Ele deseja
operar.
Quem deseja fazer parte da Igreja deve fazê-lo
representando o Eterno, e não em prol da satisfação de desejos egoístas.
118º
- Jeremias
3:17 - “Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do SENHOR, e todas as
nações se ajuntarão a ela, em nome do SENHOR, em Jerusalém; e
nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno.”
Mesmo se tratando de indivíduos, ninguém deve se
aproximar de outrem, a menos que haja um sincero desejo de confirmar tudo que o
Eterno é na vida um do outro. Nada de cada um andar segundo o plano do seu
coração maligno.
Aliás, até quando pensarmos em receber (isto
inclui hospedar) alguém, só devemos
assim proceder se for em nome do Eterno:
119º
- Marcos
9:37 - “Qualquer que receber um destes meninos em meu nome,
a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, recebe, não a mim, mas ao que
me enviou.”
Devemos receber as pessoas, não para lucrar algo
delas, mas a fim de ser uma expressão viva de tudo que Ele é na vida delas, a
fim de que elas possam sentir o zelo do Eterno por elas através de nós.
23 - Só é bendito quem vem em nome do Eterno
120º
- Mateus
21:9 - “E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo:
Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor.
Hosana nas alturas!”.
121º
- Mateus
23:39 - “Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que
digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.”
122º
- Lucas
13:35 - “Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo
que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que
vem em nome do Senhor.”
Aonde quer que formos, não podemos nos esquecer que,
antes de tudo, estamos ali para representar o Eterno. Não é para tomarmos nada
de ninguém, mas sim para compartilhar o que o Eterno nos deu em prol de Seu
Favor (Mt 10.8).
Só é bendito quem vem como representante do Eterno.
Note como, de tão formosos que são estes pés (Is 52.7;
Rm 10.15), tais pessoas deveriam ser
estimadas:
123º
- 3 João
1:5-7 - “Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e
para com os estranhos, que em presença da igreja testificaram do teu amor;
aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás; porque pelo
seu Nome saíram, nada tomando dos gentios.”
Infelizmente, são poucos que querem o tipo de
salvação oferecida por Ele, a qual implica em continuamente servir de alimento
na vida do próximo, pronto para derramar sua vida em favor daquilo que o Eterno
deseja operar na vida dele (Jo 15.12,13).
Resultado: acontece exatamente o que o Eterno, como
homem, profetizou:
124º
- João
5:43 - “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se
outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.”
24 - As pessoas deveriam ser mergulhadas (sepultadas e nascidas de novo) nos ensinamentos do Eterno
125º
- Mateus
28:19 - “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”
126º
- Atos
8:16 - “(Porque sobre nenhum deles tinha ainda
descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus).”
127º
- Lucas
24:47 - “E em seu nome se pregasse o arrependimento e a
remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.”
128º
- Atos
2:38 - “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e
recebereis o dom do Espírito Santo;”
129º
- Atos
10:48 - “E mandou que fossem batizados em nome do SENHOR.
Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. ”
130º
- Atos
19:5 - “E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.”
131º
- Atos
4:17-18 - “Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para
que não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-lhes que
absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus.”
132º
- Atos
5:28 - “Dizendo: Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis
nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina, e
quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.”
Nos tempos do Novo Testamento, havia o costume de
mergulhar a pessoa na água. Hoje, devemos mergulhar as pessoas nos ensinamentos
do Eterno em nome do estilo de vida que Ele deseja implantar no nosso coração (por meio
da Sua Palavra – Tg 1.21), a saber,
consoante tudo que Ele viveu aqui. A ideia é ser completamente dependente Dele
e daquilo que Ele, como Deus, deseja dar (sem querer receber algo estranho a
Ele – ver Os 8.4).
Mesmo em uma sociedade onde é vergonhoso ser
verdadeiro, honesto, justo e bom, não podemos parar de ensinar o que Ele
ensinaria caso estivesse fisicamente no nosso meio.
Vem a questão: quem digno de ensinar, já que todos
conhecemos em parte (1Co 13.8,9)?
Imagine como se sentirá um escritor honesto quando descobre que publicou algo
errado no livro que escreveu. Todos os que pegarem o livro irão aprender tais
erros e até propagá-los, achando que está certo.
Isto nos ensina que o verdadeiro sentido do
mandamento de Mt 28.19 é: todos devem receber dentro de si o testemunho do
Eterno (1Jo 5.9-11) até
que este tome conta de todo o seu ser e, então, lhe capacite para ser
testemunha do Eterno (At 1.8).
25 - Tudo que fizermos (por exemplo orar, dar graças) deve ser em nome do Eterno (ver 1Co 10.31)
133º
- Atos
4:7 - “E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de
quem fizestes isto?
Tudo que alguém fizer ou der tem que ser, na vida de
quem recebe, uma experiência com o Eterno.
134º
- Colossenses
3:17 - “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.”
Para isto é preciso ofertar o dom tal como recebeu
do Eterno (1Pe 3.10,11).
Jamais alguém deve dar o que deseja ou o que o indivíduo espera receber, mas
sim o que o Eterno deseja dar, pois tudo que vem do alto (Tg
1.16,17) carrega consigo algo intrínseco a Ele (Sl 145.10).
135º
- Apocalipse
2:3 - “E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu
nome, e não te cansaste.”
Veja que todo trabalho tem que ser em prol do nome
do Eterno. Não se trata de mero ato de filantropia, mas em despertar no coração
daqueles que são ajudados a capacidade de fazer o mesmo.
Em outras palavras, sempre que fizermos alguma coisa
por alguém, devemos fazê-lo, não por obrigação, mas por amor (ver 2Co
9.6-9), com vistas a dar espaço para que o Eterno possa
manifestar Seu Favor no coração de tais indivíduos, em favor daqueles que estão
próximos a eles.
Jamais deve-se pensar que é perda de tempo servi-Lo (Gl 6.7-9;
Hb 6.10) (tal como chegou a pensar Isaías (Is
49.4), Asafe (Sl 73.1-16) e as pessoas na época de Malaquias (Ml 3.13-15)), chegando a cansar-se de servi-Lo. Afinal:
136º
- Marcos
9:41 - “Porquanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em
meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não
perderá o seu galardão.”
O Eterno não é injusto para se esquecer de tudo que
fizemos por amor do Seu nome (Hb 6.10). Contudo, é preciso ter uma exata compreensão do
que vem a ser o tão prometido galardão, para não incorrermos na injustiça de
dizer que o Eterno se esqueceu de nós (Is 49.14,15).
Sempre que fazemos exatamente aquilo que o Eterno
fez enquanto esteve aqui, em carne, fica manifesto que Ele é vivo e que, no
fundo, está a operar (ver Jo 14.12; At 4.13).
137º
- João
10:25 - “Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As
obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.”
Se entendermos como recompensa a presença contínua e
gloriosa do Eterno operando Seus sinais e maravilhas através daqueles que lhe
pertencem, então sempre teremos um coração grato capaz de ser tocado pelo bem.
138º
- Efésios
5:20 - “Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome
de nosso Senhor Jesus Cristo;”
Vem a questão: como mostrar gratidão ao Eterno? Se
dispondo sempre a conceder o Favor Dele a quem quer que Ele trouxer,
independente do momento, com tudo que temos e somos, a fim de confirmar a todos
que Ele morreu, mas ressuscitou (At 4.13) e está vivo para receber nossas orações:
139º
- Tiago
5:14 - “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem
sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;”
No entanto, é bom lembrar que a oração em prol de um
enfermo não tem como objetivo livrá-lo de um desconforto material, muito menos
provarmos algo para nós mesmos ou para os outros, tampouco para fazer
propaganda do Eterno, pois Ele não precisa disto. Devemos fazer algo por alguém
em nome do Eterno, ou seja, em obediência à Sua voz. O maior erro dos que creem
em Jesus é darem mais importância a obras do que em ouvir a voz do Eterno (ver Jr
23.18,22).
26 - Milagres são feitos apenas em nome do Eterno
140º
- Marcos
16:15-18 - “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão
os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma
coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e
os curarão.”
141º
- Atos
4:10 - “Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em
nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem
Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante
de vós.”
142º
- Atos
4:30 - “Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam
sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus.”
143º
- Atos
16:18 - “E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e
disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias
dela. E na mesma hora saiu.”
Milagres acontecem e demônios são expulsos quando o
Eterno faz o que deseja através de nós, em prol do Seu nome. Ou seja, a questão
é tudo que Ele realmente é, e não aquilo que aqueles que O buscam ou O servem
deseja que Ele seja (Rm 9.16).
Vem a questão: por que “em nome de Jesus”? Porque
apenas o Eterno, como homem, reúne em Si Sua palavra e poder, bem como o
cumprimento de ambos na vida do ser humano.
27 - Para ser salvo é preciso crer no nome que o Eterno assumiu quando esteve aqui
144º
- João
3:18 - “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”
145º
- Atos
3:16 - “E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a
este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença
de todos vós, esta perfeita saúde.”
146º
- 1 João
3:23 - “E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu
Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.”
147º
- 1 João
5:13 - “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do
Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais
no nome do Filho de Deus.”
A questão não é apenas crer em Jesus, mas, sim a
forma de crermos Nele. Todos creem em Jesus e falam bem Dele. Contudo, a
verdadeira fé que salva é quando confiamos Nele do modo que a Escritura Sagrada
diz (Jo 7.37,38).
Vem a questão: por que devemos ter fé no nome
de Jesus? Não seria mais correto crer Nele próprio? A ideia é permanecermos na
fé, mesmo quando não estamos conseguindo enxergá-Lo em nossas vidas e,
sobretudo, confiarmos que não é a abundância de bens que nos garante a
salvação, mas sim a provisão sobrenatural do Eterno quando vivemos tal como
Ele.
Mas afinal, o que é preciso para ter fé? Ouvir a voz
do Eterno. Afinal, como confiar em alguém antes de ouvir o que Ele tem para nos
dizer (ver Rm 10.17)?
A Escritura Sagrada apenas nos dá a base da fé. Contudo, ela jamais revelará
aquilo que o Eterno tem e que só compete àquele que crê.
28 - Só devemos pedir em nome do Eterno
148º
- João
14:13-14 - “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para
que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”
149º
- João
16:23-24 - “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos
digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em
meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.”
150º
- João
15:16 - “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto,
e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes
ao Pai ele vo-lo conceda.”
Quando pedirmos algo ao Eterno, considerando Ele
como nosso único Deus e tendo em vista Seu modo de vida em carne, Ele nos
concede.
Isto, no entanto, acontece a fim de que:
·
O Eterno, como Deus
seja, glorificado no corpo que Ele fez para Si;
·
A verdadeira
alegria se cumpra em cada um que Nele confia;
·
Quem crê possa
receber o nome que Ele lhe deu (até então o único nome que possui foi
o que seus pais lhe deram) e, deste
modo, seja capaz de dar fruto que permaneça;
Detalhe: note que o papel do Filho é temporário:
151º
- João
16:26,27 - “Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei
por vós ao Pai; pois
o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus”
Quando nos ligamos a tudo que o Eterno foi em carne,
nem precisa de Ele, como homem, rogar por nós, pois Ele próprio, em Seu papel
divino, já se ligou a nós. Mesmo porque não há como ir ao Eterno, em carne se
não for guiado pelo Eterno, em Seu papel divino (Jo 6.44,45).
29 - O Eterno só trata o espírito daquele que deseja ser justificado a fim de ser salvo de pecar
152º
- 1
Coríntios 6:11 - “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas
haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome
do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.”
Só existe uma razão para sermos lavados, santificados,
justificados e, obviamente, salvos pelo Eterno: para confirmar que, tudo que
Ele foi quando esteve aqui em carne, é possível ser vivido por qualquer ser
humano. Basta, para isto, que este sujeite seu coração à direção e poder do
Eterno neste estilo de vida.
O objetivo de sermos salvos não é trazer benefício a
alguém. O único nome importante, pelo qual devemos ser salvos, é o nome que o
Eterno recebeu como homem.
153º
- Atos
4:12 - “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum
outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”
Outra razão pela qual o Eterno fez questão de vir em
carne é porque, como o ser humano tem a tendência de idolatrar alguém da sua
espécie que é superior aos demais, nada mais apropriado que adorasse a Ele,
então.
Já que o ser humano quer alguém da sua espécie a
quem se apegar, Ele se fez humano para que, então, cada um pudesse ter o
privilégio de se entregar sem medo a alguém que pudesse preenchê-lo por
completo.
Se em Gn 1.26,27 o Eterno fez o ser humano à Sua
imagem e semelhança, agora, em Jesus, Ele se fez à imagem e semelhança do
homem.
Entende, agora, o motivo de sermos perdoados somente
pelo nome do Eterno em Sua humanidade?
154º
- Atos
10:43 - “A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele
crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.”
155º
- Atos
22:16 - “E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os
teus pecados, invocando o nome do Senhor.”
156º
- 1 João
2:12 - “Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados
os pecados.”
Apenas quando somos mergulhados (introduzidos) no arrependimento e nos convertemos ao Eterno, em
carne, passando a invocar Seu nome em prol de tudo que Ele é, é que recebemos a
remissão dos pecados e recebemos o Consolador:
157º
- João
14:26 - “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em
meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo
quanto vos tenho dito.”
Mas por que o Eterno, como Deus, só irá ministrar
Seu consolo no espírito de quem crê quando a pessoa aceitar em si tudo que Ele
viveu em carne? Simples! Como ser consolado alguém que não abraçou a vida de
Cristo, visto que tal indivíduo não tem do quê ser consolado (pois ou
estará vivendo em delícias) ou sofrendo
merecidamente as consequências de seus pecados (não tendo porquê ser consolado).
Além disto, como alguém pode ser consolado pelo
Eterno se não acredita no sucesso de tudo que Ele viveu em carne?
158º
- Atos
8:12 - “Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do
reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens
como mulheres.”.
Por que você acha que a pregação dos apóstolos e
evangelistas não era repleta de sabedoria humana (1Co 2.1-5)? Antes, se resumia em anunciar o Reino do Eterno e
o nome Dele, como homem?
159º
- Atos 9:27-28
- “Então Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos, e lhes
contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e como em Damasco falara
ousadamente no nome de Jesus.
E andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo,”
Se não crermos no poder e autoridade que há no Seu
nome, não é possível experimentarmos o novo nascimento. Quando uma autoridade
dá uma ordem, aquele que é enviado para executá-la tem a mesma autoridade que
aquele que o enviou. Quem crê em Jesus, deve confiar na influência que Seu nome
tem no mundo espiritual e, consequentemente, no mundo físico (não
esqueça, contudo, que as coisas acontecem do jeito Dele (ver Is 55.10,11; Rm
8.28)).
160º
- João
20:31 - “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
Não basta estar em companhia de Cristo. A vida do
fiel deve girar em torno no nome do Eterno em carne. Ou seja, é o nome Dele que
deve caracterizar cada um dos Seus relacionamentos. Para ser mais exato, tal
como alguém se dirige ao televisor para assistir algo, alguém só deve vir a nós
se seu interesse for conhecer melhor o Eterno.
E, mesmo diante das perseguições, não devemos temer.
Primeiro porque, ajudar as pessoas a reconhecerem a verdade não é motivo de
vergonha. Segundo, porque apenas o Eterno, em sua vida como homem, é realmente
capaz de expressar tudo que Ele é.
30 - A perseguição é por causa do nome de Jesus
O nome do Eterno é tão sério que toda a perseguição
em torno de Jesus se dá justamente porque Seu caráter fere os interesses
egoístas dos homens (ver At 16.20,21).
161º
- Lucas
21:12 - “Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos
perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à
presença de reis e presidentes, por amor do meu nome.”
Note, inclusive, que o motivo de os governantes
ímpios perseguirem os seguidores do Eterno é justamente por não conhecer quem
Ele é.
162º
- João
15:21 - “Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome,
porque não conhecem aquele que me enviou.”
Saulo de Tarso era um destes (que
cumpriu a profecia de Sl 2.1-3):
163º
- Atos
26:9 - “Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus
Nazareno devia eu praticar muitos atos;”
Contudo, mesmo que venhamos a padecer afrontas pelo
nome do Eterno, ao invés de murmurarmos, devemos considerar um privilégio.
164º
- Atos
5:40-41 - “E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos, e tendo-os
açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. Retiraram-se,
pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer
afronta pelo nome de Jesus.”
165º
- Atos
21:13 - “Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o
coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer
em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.”
Não é motivo de vergonha ser difamado pelas pessoas,
quando o motivo do agravo é nossa confiança no Eterno.
166º
- 1Pedro
4:16 - “mas se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique
a Deus neste nome.”
Pelo contrário: isto é sinal de que sobre nós
repousa o espírito da glória do Eterno (1Pe 4.14) e que, quando o Eterno vier, não seremos
envergonhado (1Jo 2.28). Antes,
Sua vinda nos será motivo de alegria e regozijo:
167º
- 1Pedro
4:13,14 - “Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de
Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois,
porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele,
sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.”
Tudo que precisamos fazer é não impedir que Sua
glória se manifeste em nós.
A questão não é confiar em Jesus naquilo que é bom
para nós neste mundo, mas sim confiar em Sua palavra e caráter, a ponto de
estar disposto a sofrer isto em sua vida (ver At 14.22; Fp 1.29; Cl 1.24; 2Tm
2.3-5; 4.3,4), tal como se deu com muitos no
passado (1Ts 1.6):
168º
- Atos
15:26 - “Homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de nosso
Senhor Jesus Cristo.”
Vale lembrar que, quem só age em conformidade com o
caráter e palavra do Eterno, contende com os ímpios (Pv 28.4).
169º
- João
17:11-12 - “E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou
para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para
que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em
teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu,
senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.”
Somos guardados do mundo no nome do Eterno como
Deus. Por que não ser guardado no nome de Jesus? Embora seja a simplicidade do
Eterno, como homem, que impede que o acusador das nossas vidas tenha lugar (1Pe 5.8), apenas os dons (ver Jo 4.10, 1Co 2.9), o poder do Eterno (Mc 12.24) e Sua onipresença (Fp 4.5) são poderosas o suficiente para incentivar o fiel a permanecer no amor
Dele ao invés de buscar no pecado a solução de seus problemas.
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